A Cruz e o Crescente

A Cruz e o Crescente Richard Fletcher




Resenhas - A Cruz e o Crescente


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Gabriel Dummer 04/05/2020

Cristianismo vs. Islamismo
Um livro muito interessante. Com uma leitura realmente enriquecedora e agradável, sem julgamentos morais ou generalizações fáceis, o livro contém uma concisa narrativa que investiga as relações entre o islã e o cristianismo na idade média.
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Ana 19/04/2012

Islamismo X Cristianismo
http://omundoatravesdoslivros.blogspot.com.br/2011/08/cruz-e-o-crescente-richard-fletcher.html

Em a Cruz e o Crescente, o autor faz uma viagem pelo mundo islamico e cristão desde a passagem de Maomé pela terra. Nuances e fatos históricos ao longo da complexa caminhada destas duas religiões, suas influências na formação de cidades, povos e costumes. A caminhada, algumas vezes de tolerância, outras de indiferença e muitas de violência na convivência entre estes dois movimentos religiosos.
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juliocesar.pedrosa 11/02/2015

Ótimo livro. Além de mostrar como cristãos e muçulmanos viam-se uns aos outros no passado, revela também que o islamismo, em seu princípio, não era visto pelos cristãos como outra religião, mas apenas como outra das muitas heresias cristãs que surgiam na época. Entre estas duas fés há mais pontos em comum do que se imagina.
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Jacques.Bourlegat 12/11/2017

A cruz e o crescente
A Cruz e o Crescente - a convivência entre muçulmanos e cristãos das Cruzadas à Refoma Protestante - foi escrito por Richard Fletcher. A proposta do autor é narrar as interações entre os muçulmanos e os cristãos, da península ibérica às fronteiras do império bizantino no leste, durante um período que vai das cruzadas até a reforma protestante.

O contato entre as duas culturas foi constante na história desde o surgimento do islã (por volta de 622 quando Maomé estabeleceu o seu regime político e religioso na cidade de Medina). Nesse período constatou-se o que a humanidade podia fazer de pior em nome de Deus: horror e sangue marcaram esses eventos de ambos os lados.

Porém, do convívio das duas fés, provenientes de duas culturas opostas - ocidente versus oriente- que originou muitas desavenças, também resultou uma interação positiva.

Do crescente fértil, passando pelo norte da África até o sul da Europa a coabitação teve momentos em que serviu aos interesses dos dois povos. Muitas vezes, os conquistadores mantinham os grupos de administradores dos reinos conquistados, por uma mera questão de facilidade na gestão dos bens e arrecadação de tributos locais, independentemente de sua fé ou origem étnica. Algumas vezes também, os povos conquistados podiam escolher a conversão ou continuar a cultuar seus deuses e a praticar seus cultos sem serem molestados. Assim, deixando a religião em segundo plano, abria-se um espaço para o conhecimento mútuo das tradições e culturas.

Entre a Cruz e o Crescente ilustra perfeitamente que todos os povos têm a ganhar na troca de experiências culturais, técnicas de engenharia, de agricultura, de cálculos matemáticos, conhecimentos astronômicos, assim como procedimentos administrativos mais eficientes, por exemplo, que ainda moldam o nosso mundo moderno.

A leitura do livro pode parecer um pouco pesada, pois cita muitos lugares, datas e personagens históricos. Por outro lado, é um livro bem fino com menos de 200 páginas. Com certeza destinado a um público um pouco mais específico que deseja encontrar mais detalhes desse período ou também um público interessado por história de modo geral. Devo dizer que é uma viagem enriquecedora para quem gosta de voltar no tempo através dos livros: dos templários aos mamelucos, do rei Ricardo coração de Leão a Saladino, o grande líder muçulmano, entre outros eventos e personagens que entrecruzam-se até a Reforma Protestante.

Em um contexto pós 11 de setembro e vários outros atentados terroristas de radicais fundamentalistas islâmicos, devemos nos interrogar quais as causas de toda essa intolerância e extremismo. Precisamos buscar na história o conhecimento necessário para que não sejam confundidos a cultura islâmica e o penitente muçulmano, com o soldado fanático, arcaico, manipulado muitas vezes por razões políticas. Não devemos deixar amalgamar-se por ignorância a cultura islâmica ao fanatismo religioso. Nem bonzinhos, nem malvados, o autor não retrata de modo maniqueísta os acontecimentos históricos. As motivações que o autor descreve de ambas as partes são simplesmente o que o ser humano é capaz de realizar tanto em bem quanto em mal, de acordo com quem está no poder ou quais as ideologias que pretendem defender. Conquistar territórios ou ampliar o domínio da fé: de qualquer forma nada de divino em atitudes bárbaras que os homens inventaram para justificá-las.

site: http://interlibris.tk/
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