A Câmara Clara

A Câmara Clara Roland Barthes




Resenhas - A Câmara Clara


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GiSB 07/04/2024

Filosofando sobre fotografia
Roland Barthes, um filósofo um tanto quanto desconhecido de meu ethos, fora da minha realidade, mas, enquanto autor desse ensaio filosófico sobre a fotografia, surpreendeu-me principalmente com conceitos por ele pensados para explicar aquilo que se vê nas fotos, em sua maioria retratos, exemplificadas no livro.

Insípido e seco no início, o livro se mostrou palatavel a posteriori.

Um exercício de raciocínio aplicado à linguagem fotográfica. Vale a pena ler.
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Lizandra 19/03/2024

Mudou minha perspectiva sobre a fotografia!
Que leitura prazerosa! Achei muito interessante como o filósofo aborda a fotografia! Fala do fotógrafo, de quem é fotografado, e o mais mencionado, quem observa a foto. Roland quebra alguns paradigmas em relação a fotografia que era entoada na época. Como, na maioria das vezes, só olhamos pro que a fotografia mostras mas não a vemos! Que vemos o que é mostrado (como relógios, sapatos, bancos, etc) mas não paramos para analisar o que nos chama a atenção de fato (como o olhar triste, a época do colar, por que um está sentado e outro em pé, que é o que ele chama de Puctum). Muito interessante também a parte dele afirmando sobre a foto ser diferente da pintura, que era muito utilizada na época, por ser uma forma de provar que aquilo realmente aconteceu, fiquei pensando no que ele falaria em relação a isso sobre as imagens geradas por inteligência artificial nos dias de hoje! Outro contra ponto à época é que ele diz que as foros demoravam muito para serem vistas e não gostava disso, imagino que ele iria gostar bastante da era digital. Ele usou desse livro como um estudo para buscar a essência de sua mãe, que havia falecido a pouco tempo, através da fotografia. E encontra várias versões dela. Gosto também como ele borda a questão de que a foto é um pedaço da história é que podemos imaginar o que aconteceu depois dela ou até antes. A única coisa que eu não gostei muito foi o excesso de parênteses usado para ele colocar uma opinião dele no meio do texto, foi tantas que teve uma hora que eu cheguei a pular os parênteses para poder conseguir compreender o texto. No mais, achei uma leitura revigorante para os amantes da fotografia ou não.
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Bruno.Povoa 11/03/2024

Como ler uma fotografia
Ou melhor como sentir uma fotografia, o autor apresenta uma série de conceitos como studium e punctum, a respeito da objetividade e subjetividade das imagens tiradas, mas o que mais toca em seu livro é como ele descreve o sentimento do que é apresentada.
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Albino 18/01/2024

Barthes, é suspiro
Ler esse livro do Bathes, as vezes pode parecer sem sentido, mas por outro lado é uma luvada de suspiro, de poesia de olhar o etéreo. Reler A Câmara Clara, depois de alguns anos, por algum motivo, me afastei da fotogrfia é relembrar cada enquadramento, o fotograma, o momento, e lembrar de cada um dos cliques e reviver o que se foi ou ler o que acha que se foi.

Não é um livro para todos, mas todos que leem Barthes se encantaram com suas reflexões.
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Luana.Torres 26/12/2023

Me interesso muito pela fotografia (de forma amadora). Fotos sempre estiveram presentes em minha vida e é um dos meus meios favoritos de registrar momentos, acontecimentos, afetos, o cotidiano... Ler as ideias de Barthes sobre a fotografia foi extremamente interessante e me permitiu refletir sobre aspectos da fotografia que nunca tinha me demorado. Se você gosta do tema, vale a leitura
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KinoplexGuilha 13/11/2023

Barthes obrigada
Primeiramente livro de arte escrito em primeira pessoa é infinitamente superior. O jeito no qual Barthes narra o seu amor pela fotografia até chegar no momento em que, na minha humilde opinião é o momento mais valioso da leitura, quando ele narra reconhecer perfeitamente sua própria mãe impressa em uma das fotografias, enfim glorioso.
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Esdrasss 15/09/2023

A Câmara Clara
"Fotografia é um belo certificado de presença..."

???
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Paulo 31/07/2023

Roland Barthes foi um semiólogo, crítico literário, professor etc. francês extremamente renomado, uma enorme referência nas áreas em que atuava. "A Câmara Clara" é considerada uma obra clássica e essencial de teoria da fotografia, Roland não era, contudo, fotógrafo, como ele deixa claro no início da obra, que acabou sendo sua última publicação em vida (escrito em 1979, publicado em 80), pouco antes de morrer dos ferimentos do atropelamento por uma van de lavanderia um mês antes. "Câmara" é, portanto, uma obra de teoria, não de técnica nem de história.

Aqui, Barthes reflete e opina sobre o significado da fotografia, seu porquê, um pouco de sua origem, pondera sobre os impactos e impressões (minhas palavras) ou a falta deles nas fotografias, unitariamente, ou seja, tenta entender e explicar o quê e quanto numa fotografia pode causar alguma impressão notável enquanto que em outras não causa quase nada. Barthes reflete e compartilha tudo isso não apenas sob uma ótica psicológica/social no sentido de avaliar o que sentimos quando vemos uma "boa" fotografia, muito menos ele foca em apontar a fotografia para a arte e para a cultura. A maior parte do texto é um pensamento filosófico e poético e até ontológico, quando, por exemplo, diz que o noema (conceito filosófico difícil de entender, seguem algumas definições: idéia; percepção; objeto ou conteúdo de um pensamento [...]) da fotografia é "isso foi": o que está na foto é o passado, e Barthes relaciona isso à morte; a fotografia, ou o objeto nela, é um fantasma, é a morte, é o passado, visto que aquilo foi, e não será mais, e isso é grande parte da ponderação do livro. É curioso hoje que Barthes chamou (mais ou menos em outras palavras) a fotografia de realidade inegável (adendo: a fotografia, segundo ele, é a ambiguidade passado/realidade), curioso porque ele não considerou - talvez não tivesse como considerar na época - a adulteração das imagens, coisa muito comum já há décadas, sob o nome fotomontagem, em que há, no máximo, alguma autenticidade na fotografia (adulterada).

Interessantíssimo também quando Barthes tenta entender e explicar as mencionadas impressões etc. que uma fotografia pode causar e dá nome a elas: a grosso modo: "studium" é quando se analisa uma foto, se estuda ela, em algum grau interessado nela, tentando entender, ou qualquer coisa do tipo, os elementos etc. nela contidos; "punctum" é um "ponto", um algo talvez à princípio indefinido que PUNGE, há algo demasiado impressionante (usando outras palavras) numa fotografia que de imediato causa um impacto.

Por fim, não é uma leitura fácil, embora o livro seja curto, porque Barthes, gênio das linguagens e das letras, teoriza "muito filosoficamente" e muito subjetivamente, há momentos em que ele parece contraditório, outros em que eu discordei, vários outros em que ele era incompreensível e muitos nos quais ele parece metafórico e subjetivo demais mais para uma relativização do que para uma teoria, embora o subtítulo da obra seja "nota sobre a fotografia" e ele não tenha chamado o texto de teoria (acho). Mas é uma obra extremamente interessante que traz reflexões únicas sobre a fotografia, na sua essência - reiterando: não como arte.

A bela edição que li é da coleção "Clássicos de Ouro" da Nova Fronteira. O texto é acrescido de algumas das fotografias mencionadas e "analisadas" por Barthes, mas achei que elas poderiam ter sido melhor dispostas para melhor acompanhar o texto numa coesão didática, também tive a impressão de que faltaram algumas fotografias, talvez por parte do próprio autor ou das primeiras publicações do livro. Outra coisa que senti falta, e aqui também fica a dúvida se isso seria mais papel do autor ou das editoras resolver, foram as explicações ausentes de alguns fatos e eventos mencionados no texto, como por exemplo alguns estudos e testes (como o Efeito Kuleshov), entre outras coisas, como se fosse esperado que o leitor tivesse algum conhecimento prévio de algo trivial.
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najuliass 24/07/2023

?O que a fotografia reproduz ao infinito só ocorreu uma vez: ela repete mecanicamente o que nunca mais poderá repetir existencialmente.?
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Beatriz3345 09/07/2023

A arte da fotografia
O livro aborda a arte presente em fotografias dispersas ao longo da narrativa, questionando-se sobre a definição do que seria o ponto artístico de cada foto. O eu-lírico também retrata, em partes, a motivação que levaria o fotógrafo a capturar determinadas imagens/cenas. Em alguns trechos, discorre-se sobre a fotografia como arte, comparando-a com a pintura, teatro, cinema. Uma leitura rápida e envolvente, que nos traz questionamentos.
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Karol ou Ka 19/06/2023

Confuso
Não é de todo ruim, mas é chato demais. Os livros da minha faculdade não costumam ser chatos assim, mas esse foi uma tortura para ler. Senti dor de cabeça lendo e fiquei mais perdida que cego em tiroteio. Nunca mais
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Kadh0 31/05/2023

A Câmara Clara - Roland Barthes
A CÂMARA CLARA, trata-se de um livro que reflete a fotografia e suas dimensões pessoais, emocionais e filosóficas.

A obra de Roland Barthes nos convida a refletir sobre o poder da imagem fotográfica e a importância de sua interpretação subjetiva.

Barthes explora a natureza da fotografia como um meio de expressão e como uma forma de arte.

Ele discute o poder evocativo da fotografia e sua capacidade de capturar momentos significativos e de despertar memórias e emoções.

O livro é uma mistura de reflexões teórica, análise crítica e narrativa autobiográfica, na qual Barthes examina suas próprias experiências com a fotografia e como ela influencia sua percepção do mundo.

Uma das ideias do livro é a noção de “Punctum”, termo cunhado por Barthes para descrever o detalhe especifico de uma fotografia que o afeta pessoalmente, que o toca ou o emociona de forma única.

Ele Argumenta que o “punctum” é subjetivo e varia de pessoa para pessoa, e é essa característica que torna a fotografia uma forma de arte tão poderosa.

“A Câmara Clara” é considerada uma obra importante no campo da teoria da fotografia e influenciou muitos estudiosos e artistas visuais.

Ela oferece uma perspectiva singular sobre a fotografia e seu impacto na vida cotidiana, na memória e na forma como percebemos o mundo ao nosso redor.

Essas lições e reflexões nos ajudam a compreender a natureza multifacetada da fotografia, sua influência em nossa percepção do mundo e sua capacidade de evocar emoções e conexões humanas.
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claraaaa5 04/04/2023

Interessante
A capa do livro já chamou muita atenção, mas o conteúdo dentro do livro chama mais ainda, o narrador te puxa atenção de uma forma que você quer ler mais ainda, do jeito que você se interessa bastante para o conteúdo
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spoiler visualizar
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Tábata 27/12/2022

Apesar da idade, a obra de Barthes traz uma visão muito interessante, ainda que por vezes inocente ou exagerada, sobre a fotografia. Seus apontamentos sobre as questões técnicas, de atenção e de sentidos permanecem atuais e auxiliam a pensar cada foto para além de um simples enquadramento ou iluminação corretos, e também a compreender porquê algumas são tão marcantes. Além disso, é curioso visualizar no texto a sensação provocada por essa arte antes de sua onipresença ser normalizada pelas câmeras em celulares e outros dispositivos.
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