A câmara clara

A câmara clara Roland Barthes




Resenhas - A Câmara Clara


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Messias 03/12/2022

Uma importante obra para se pensar a fotografia como campo de pesquisa. Em alguns momentos entra em uma reflexão muito subjetiva. Ainda assim, excelentes contribuições para refletir sobre a fotografia, especialmente relevantes na época do excesso de imagens que vivemos.
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Marcelo217 25/10/2022

Desabafo pessoal disfarçado de ensaio
Um livro estranho de ser devido à sua composição; Apesar de trazer sua visão pessoal sobre a fotografia e sua composição social, a forma como é disposto (em notas numeradas) não fazem sentido nenhum.

Um ponto positivo é a visão bem trabalhada do autor que vai da percepção do processo de tirar fotos, o ato de observá-las (Operator/Spectator, Punctum) bem como essa prática tem função específica sob a ótica dele.

Além das informações serem um tanto repetitivas, ele sempre acaba voltando o assunto para as fotografias de sua mãe (acredito inclusive que esse livro foi arranjado ao redor desse fato). Fora isso, o livro dá margem para refletir mesmo que de uma forma mais superficial sobre o impacto da fotografia teve ao redor de Barthes.
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. ⪠16/10/2022

incrível como o desespero pré-prova curou minha ressaca literaria, li em mais ou menos 3 horas e descobri que fotógrafos são agentes do particular absoluto e da morte,, que viagem ? valeu por esse profa tete
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Le 06/09/2022

Sugestivo
Barthes é elegante e desmembra a fotografia desde seus primórdios com tanta devoção e obsessão . Um moderno.
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Gi 31/08/2022

Isso não é uma resenha
Não gosto de avaliar livros que estão relacionados com algum tipo de estudo meu, então a nota desse não condiz com a minha opinião 100%. Simplesmente angustiante poder compartilhar com o autor a dor de um luto arrastado e bem vivido por meio de uma foto, a ideia do jardim de inverno formada na minha cabeça (inclusive na minha discussão com meu professor a gente comentou que tínhamos a certeza de que a imagem estava ali presente). Poderia fazer mil comentários sobre subjetividade da foto e independência da individualidade, mas não acho que esse livro, por ser o puro retrato do pensamento do autor, merece uma resenha (até pq eu, se escrevesse nos meus momentos de delírio, não gostaria de ter uma resenha imposta nos meus pensamentos). Gostei de ver em uma aplicação o delírio que bachelard fala e a teoria de não conhecer de fato aquele que a gente pensa que conhece
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Tati 22/05/2022

Um olhar diferente sobre a fotografia
Achei muito bacana esse texto de Barthes.
Apesar de me sentir perdida em alguns momentos no pensamento do autor, ele traz algumas reflexões interessantes, por exemplo: o papel do fotógrafo, o que a imagem representa, a fotografia como o retrato da morte, a incidência do ?studium? e do ?punctum?.
Em resumo é um estudo sobre a fotografia e seus desdobramentos
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Leandro506 22/03/2022

Fiquei curioso para ler esse livro no qual o autor Rubem Alves aponta algumas vezes em seus livros. Confesso que o autor aprofunda tanto que fui preciso muitas vezes reler e refletir sobre o que o mesmo quis dizer. De certa forma possibilita boas emersões a respeito de fotografias.
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Nadine Hoffmann 27/07/2021

Passatempo
Livro breve bom comentários sobre fotografia. Excelente pra quem quer começar a entender um pouco mais sobre esse mundo.
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Áquila 23/06/2021

Fotografia como discurso?
Nesse texto de divulgação o autor discute a fotografia enquanto linguagem, utilizando vários exemplos reproduzidos no livro e parte de uma fotografia íntima, de sua mãe, que nunca chega a nos mostrar.
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Guilherme.Monteiro 12/04/2021

Um olhar emotivo sobre a fotografia
Confesso que em algumas horas eu me perdi nos pensamentos românticos de Barthes. Mas é inegável o seu profundo envolvimento sentimental, que ele descreve muito bem e nos entrega uma contemplação através das emoções, principalmente a mórbida, do que se faz a fotografia, ou melhor, do que se fez. Uma viagem que amplia bastante nosso olhar pela fotografia, e que vale a pena ser lido.
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Bea 16/03/2021

Ótimo pra quem gosta do assunto
Sinceramente, só li esse livro por causa da faculdade (curso Cinema). Foi uma leitura extremamente cansativa, mas penso que poderia ser diferente se eu tivesse tido mais tempo para ler/não ter obrigação de ler.
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jonesygirl 06/03/2021

vamos lá... passei MUITO tempo lendo esse livro, de verdade, foram muitos meses pra finalizar essa leitura. eu prefiro demorar um pouco quando vou ler esse tipo de livro, em que você meio que estuda toda a leitura. demorei bastante tempo no início pra embalar na leitura, eu estava achando uma escrita meio que difícil. depois de um tempo peguei no embalo do autor e fui desfrutando bem a história e viajando pelas imagens selecionadas. aprendi bastante sobre a fotografia nesse livro, coisas que eu antes não imaginava.
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Rafael.Assumpcao 22/02/2021

A melhor investigação sobre a Fotografia, feita por um não-fotógrafo
Roland Barthes foi muitas coisas – escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo – mas fotógrafo não estava entre elas.

No entanto, sua capacidade de análise semiótica e sua personalidade investigativa lhe permitiram nos conduzir numa viagem íntima e quase poética sobre a Fotografia. Não a fotografia enquanto técnica, mas em sua forma mais cognitiva, humanizada e vernacular.

No link a seguir eu faço uma resenha completa sobre o livro.

site: https://www.redumbrella.me/post/a-melhor-investigacao-sobre-a-fotografia-feita-por-um-nao-fotografo
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Carla.Maciel 18/02/2021

A câmara clara: nota sobre a fotógrafia/ Roland Barthes (7.ed.)- Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018 (clássicos de ouro) La Chambre Claire: note Sur la plotographie.
Como o próprio subtítulo informa a obra, é feita de notas sobre a fotógrafia, diferente da maioria das obras que abordam o tema, a premissa é falar de fotografia do ponto de vista de alguém que foi fotografado que consome esse tipo de imagem. Não tendo uma pretensão técnica nem histórica.
Roland Barthes é um linguista, crítico literário e filósofo, mesmo assim sua escrita é clara, com uma beleza poética, o autor fala de sua experiência com a fotógrafia em quarenta e oito capítulos, curtos e fáceis de ler, divididos em duas partes.
As definições do filósofo são sobre as fotografias que a população num geral tem acesso as fotos familiares, as fotos históricas, e as de revistas livros (entre outros materiais impressos), podendo servir de bom grado a fotógrafia artística.
Palavras chave para a compreensão do pensamento fotográfico do autor são duas palavras de origem latina, STUDIUM e PUNCTUM.
STUDIUM: sendo interesse, mas um interesse moderado sem um emtregar-se a coisa pela qual o interesse foi despertado. Uma leve curiosidade, um olhar para a foto e pensar " oh! Que bonita" ou " Que horrível'. Aqui temos a constatação da existência da fotografia mas, assim que paro de olhar nada me vem a mente.
O PUNCTUM: nas palavras do autor é "como uma flecha, e vêm me transpassar " , a pungêcia de uma foto que vai permanecer em nosso pensamento, que de uma forma ou outra vai mudar o modo como vemos outras fotografias. Ela punge por sua beleza ou feiúra ou mesmo pelo que diz. Encontrar uma foto dessa é o tipo de encontro do qual não se sai empune. As vezes é somente um detalhe da foto que tem o punctum.
É reconfortante ter uma definição para nossos sentimentos fotograficos pois temos fotos em que sabemos que a luz está estourada, que o enquadramento está precário e mesmo assim são as fotos que nós pungem, enquanto as vezes fotos com uma técnica perfeita não nós dizem muita coisa.
Poucos livros falam da fotografia como uma paixão, e a câmera clara é um peles. Temos outros termos que definem a experiência de uma pessoa comum com a fotógrafia são eles, SPECTATOR o que todos somos espectadores da fotografia, nosso mundo é abarrotado de imagens e uma grande quantidade é de reproduções fotográficas. O OPERATOR (mais conhecido como fotógrafo) também se torna um spectator por observar sua produção e de seus semelhantes, o SPECTRUM ( aquele que é fotografado) assim que para de posar transmita -se em spectator.
Como Barthes posou para inúmeros retratos o autor percebeu que ao posar deixamos de ser somente nos mesmos, nós dividimos em três entes : o que somos (e a vergonha de que isso seja revelado na fotografia) , o que queremos ser( parecer mais nobre, mais magro, o que queremos ver na fotografia) , e ,o que de fato a fotógrafia vai mostrar, em suma não somos mais donos de nós mesmos somos objetos prestes a ser fotografados. Devaneando um pouco se ao invés de um retrato pintado, Dorian Grey tivesse posado para um retrato fotografado, não teríamos história ele teria percebido defeitos em si que a fotógrafia não pode esconder.
O livro deve ser leitura de cabeceira para interessados no assunto, a leitura de um capítulo por dia e a reflexão antes de devorar o livro todo de uma vez,( o que é relativamente fácil a obra só conta com 107 página) me parece mais proveitosa.
Recomendo também fragmentos de um discurso amoroso, porque um francês, filósofo, que não escreve recita merece ser lido.
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Patrícia 05/10/2020

Toda fotografia é um certificado de presença.
Um livro que nos remete a reflexões sobre a fotografia a partir de uma abordagem filosófica e crítica bem interessante. Texto de linguagem culta e rebuscada. Embora considerado antigo, me fez pensar muito na fotografia nos dias atuais, na forma como a vida é retratada nas redes sociais e no que efetivamente é a fotografia, o que ela representa, o que ela apresenta e o que ela diz. Não espere um livro que ensine sobre técnicas ou conceitos, mas sim uma belíssima e complexa reflexão. Certamente precisarei lê-lo novamente para ampliar o olhar. Recomendo bastante!
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