A câmara clara

A câmara clara Roland Barthes




Resenhas - A Câmara Clara


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Guilherme.Monteiro 12/04/2021

Um olhar emotivo sobre a fotografia
Confesso que em algumas horas eu me perdi nos pensamentos românticos de Barthes. Mas é inegável o seu profundo envolvimento sentimental, que ele descreve muito bem e nos entrega uma contemplação através das emoções, principalmente a mórbida, do que se faz a fotografia, ou melhor, do que se fez. Uma viagem que amplia bastante nosso olhar pela fotografia, e que vale a pena ser lido.
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Marcelo217 25/10/2022

Desabafo pessoal disfarçado de ensaio
Um livro estranho de ser devido à sua composição; Apesar de trazer sua visão pessoal sobre a fotografia e sua composição social, a forma como é disposto (em notas numeradas) não fazem sentido nenhum.

Um ponto positivo é a visão bem trabalhada do autor que vai da percepção do processo de tirar fotos, o ato de observá-las (Operator/Spectator, Punctum) bem como essa prática tem função específica sob a ótica dele.

Além das informações serem um tanto repetitivas, ele sempre acaba voltando o assunto para as fotografias de sua mãe (acredito inclusive que esse livro foi arranjado ao redor desse fato). Fora isso, o livro dá margem para refletir mesmo que de uma forma mais superficial sobre o impacto da fotografia teve ao redor de Barthes.
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Angel 02/05/2010

Uma poética sobre... A foto!
Este livro assinado por Roland Barthes é um caso específico na questão poesia/filosofia. Assim como em outro livro de sua autoria, O império dos signos, o escritor deixa de ser um filósofo sério e matemático, para abrir lugar a suas emoções mais finas e humanas.

Porém, para muitos, este livro pode ser uma pequena decepção pois pouco fala do que é de fato uma fotografia boa/ruim, eterna/momentânea. Estes fatos duais são eventualmente retomados, mas com meros objetivos líricos.

No meu caso, li com muito carinho todas as linhas. Quando fala de sua mãe, e quer achar nas fotografias realmente o que era ela, ele relata muito do que acontece comigo, procurando o real da foto mesmo sendo uma superfície 2D impressa.

Como amante de fotografia e literatura, recomendo este livro.
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Bea 16/03/2021

Ótimo pra quem gosta do assunto
Sinceramente, só li esse livro por causa da faculdade (curso Cinema). Foi uma leitura extremamente cansativa, mas penso que poderia ser diferente se eu tivesse tido mais tempo para ler/não ter obrigação de ler.
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Le 06/09/2022

Sugestivo
Barthes é elegante e desmembra a fotografia desde seus primórdios com tanta devoção e obsessão . Um moderno.
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Kadh0 31/05/2023

A Câmara Clara - Roland Barthes
A CÂMARA CLARA, trata-se de um livro que reflete a fotografia e suas dimensões pessoais, emocionais e filosóficas.

A obra de Roland Barthes nos convida a refletir sobre o poder da imagem fotográfica e a importância de sua interpretação subjetiva.

Barthes explora a natureza da fotografia como um meio de expressão e como uma forma de arte.

Ele discute o poder evocativo da fotografia e sua capacidade de capturar momentos significativos e de despertar memórias e emoções.

O livro é uma mistura de reflexões teórica, análise crítica e narrativa autobiográfica, na qual Barthes examina suas próprias experiências com a fotografia e como ela influencia sua percepção do mundo.

Uma das ideias do livro é a noção de “Punctum”, termo cunhado por Barthes para descrever o detalhe especifico de uma fotografia que o afeta pessoalmente, que o toca ou o emociona de forma única.

Ele Argumenta que o “punctum” é subjetivo e varia de pessoa para pessoa, e é essa característica que torna a fotografia uma forma de arte tão poderosa.

“A Câmara Clara” é considerada uma obra importante no campo da teoria da fotografia e influenciou muitos estudiosos e artistas visuais.

Ela oferece uma perspectiva singular sobre a fotografia e seu impacto na vida cotidiana, na memória e na forma como percebemos o mundo ao nosso redor.

Essas lições e reflexões nos ajudam a compreender a natureza multifacetada da fotografia, sua influência em nossa percepção do mundo e sua capacidade de evocar emoções e conexões humanas.
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Patrícia 05/10/2020

Toda fotografia é um certificado de presença.
Um livro que nos remete a reflexões sobre a fotografia a partir de uma abordagem filosófica e crítica bem interessante. Texto de linguagem culta e rebuscada. Embora considerado antigo, me fez pensar muito na fotografia nos dias atuais, na forma como a vida é retratada nas redes sociais e no que efetivamente é a fotografia, o que ela representa, o que ela apresenta e o que ela diz. Não espere um livro que ensine sobre técnicas ou conceitos, mas sim uma belíssima e complexa reflexão. Certamente precisarei lê-lo novamente para ampliar o olhar. Recomendo bastante!
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Tábata 27/12/2022

Apesar da idade, a obra de Barthes traz uma visão muito interessante, ainda que por vezes inocente ou exagerada, sobre a fotografia. Seus apontamentos sobre as questões técnicas, de atenção e de sentidos permanecem atuais e auxiliam a pensar cada foto para além de um simples enquadramento ou iluminação corretos, e também a compreender porquê algumas são tão marcantes. Além disso, é curioso visualizar no texto a sensação provocada por essa arte antes de sua onipresença ser normalizada pelas câmeras em celulares e outros dispositivos.
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Leandro506 22/03/2022

Fiquei curioso para ler esse livro no qual o autor Rubem Alves aponta algumas vezes em seus livros. Confesso que o autor aprofunda tanto que fui preciso muitas vezes reler e refletir sobre o que o mesmo quis dizer. De certa forma possibilita boas emersões a respeito de fotografias.
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Adriana Scarpin 01/05/2020

Meu lance com Barthes vai além da minha profunda paixão por Semiótica, mais do que sobre o que ele escreve, meu prazer em sua leitura está no como ele escreve.
Exalando cultura, Barthes é um dos mais deliciosos teóricos da palavra justamente por saber usá-la com maestria e estou dando cinco estrelas para este livro em que ele destrincha a arte fotográfica de forma afetiva, não porque concordo inteiramente com ele, longe disso, mas porque é um deleite absorver cada frase.
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Renata1004 18/08/2020

Descreve o Lado Paradoxal da Fotografia
Inicialmente o autor Roland Barthes, discorre o porquê de abordar sobre a fotografia. Após uma rápida pesquisa sobre o autor. Percebi que este tema tem uma relação intrínseca a corrente de pensamento filosófico do mesmo: o Estruturalismo.

Basicamente essa corrente conceitual pretende explicar as estruturas inerentes às relações humanas, e como tais são percebidas e sentidas pelos indivíduos. E escrever sobre a fotografia, foi uma maneira prática do autor explicar suas afirmações sobre o processo de significação, da qual a corrente do Estruturalismo, objetiva. O mesmo faz diversas comparações com a fotografia e pintura, e relaciona suas diferentes formas de representar a pessoa ilustrada, ou o referente.

Nas primeiras páginas, Roland cita as divisões classificáveis da fotografia: empíricas Profissionais/Amadoras, retóricas Paisagens/Objetos/Retratos/Nus, ou estéticas Realismo/Pictorialismo. Em seguida o mesmo apresenta três ideias ou intenções, que a fotografia possui: fazer, suportar, e olhar. O mesmo explicita o que compõe uma fotografia, e quais os elementos relacionados a ela, os quais são: o Operator - Fotógrafo. O Spectator - todos nós: que vemos jornais, livros, álbuns, coleções de fotos. E aquele (a), que é fotografado, ou seja, o referente, pessoa, que é denominado de eídolon, ou Spectrum da fotografia, que significa espetáculo. Nos capítulos posteriores o autor discorre a respeito deste conceito, o Spectrum, e os outros termos citados inicialmente pelo mesmo. Sendo que no conceito do Spectrum, o mesmo demonstra a partir de fotografias, seu senso crítico sobre os referentes ou, signos, nos mais diversos tipos de fotografias, abrangendo análise da semiótica, e da conotação, a partir da qual o mesmo utiliza para argumentar sobre os processos de significação da fotografia em si, da ideia e intenção dos tipos de fotos; explicando a linguagem, que a fotografia utiliza, para exercer no Spectator. Ou seja em nós que visualizamos, a atenção ou o espetáculo, do qual ele discorre ao longo do ensaio.

Paralelamente a isso, o autor explica em vários momentos sobre a estranheza que a fotografia ocasiona no Spectator, visto que câmara registra um momento, e o eterniza, porém o Spectrum, que vemos, não será eternamente aquilo que vemos, mas sim, alguém que irá morrer, ou que já morreu, ou que mudou, ou seja, registra alguém que é efêmero, e que não representa nada mais substancial que isso, apenas um corpo, uma pessoa. E portanto, em sua perspectiva, a fotografia muitas vezes é superficial, a não ser que apresente uma ideia universal, uma ideia assertiva do que determinada foto intenciona dizer. Ou seja, a mesma não deve apresentar uma compreensão dual, sua intenção, signo, deve ser claro e óbvio ao Spectator. Esses aspectos do ensaio, foram os que mais me recordo. Mesmo que pelo fato de apresentar conceitos, e linguagem demasiada filosófica, o que dificultou um pouco meu envolvimento com a narrativa.

Mas o ensaio garante uma boa leitura. Mesmo que de difícil compreensão, é uma obra que tira o leitor da zona de conforto e agrega conhecimento, a respeito do substancialismo da fotografia, sua linguagem e os tipos de foto, e como tais quando estamos na posição de Spectrum, nos objetifica. Além de mostrar a monotonia desta arte que captura e eterniza o que é tão passageiro. O autor por sua vez tem uma escrita bastante poética e metonímica.

Roland Barthes publicou seu livro, A Câmara Clara, em 1980. O autor foi escritor, filósofo e crítico literário.
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Priscila 30/03/2011

Sobre "A Câmara Clara"
Em seu último livro, Roland Barthes se propôs a ser um "mediador" da Fotografia, formulando traços fundamentais a partir de "movimentos pessoais", o que resultou em um livro ora subjetivo (pois traz sua visão sobre determinados pontos), ora objetivo (pois oferece nomenclaturas técnicas).

No início da obra, Barthes descreve seu espanto diante das primeiras fotografias e, ao longo do livro, divide com o leitor imagens que julgou belas, intrigantes, mágicas. Em determinado capítulo, classifica a Fotografia em empírica, retórica ou estética, porém afirma que "essa classificação é sem relação com a sua essência". Traz ainda as denominações: Operator (para o fotógrafo), Spectator (para quem vê a foto) e Spectrum (para quem é fotografado). Para ele, a Fotografia consistia em um entrecruzamento de dois processos: um químico e outro físico e cada imagem trazia em si um "Studium" (intenção geral da foto) e um "Punctum" (detalhe que atrai, choca).

Apesar de levantar aspectos e classificações técnicas, Barthes escreveu um livro essencialmente pessoal, pois: "Eu só me interessava pela Fotografia por 'sentimento'; eu queria aprofundá-la, não como uma questão (um tema), mas como uma ferida: vejo, sinto, portanto noto, olho e penso".
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Messias 03/12/2022

Uma importante obra para se pensar a fotografia como campo de pesquisa. Em alguns momentos entra em uma reflexão muito subjetiva. Ainda assim, excelentes contribuições para refletir sobre a fotografia, especialmente relevantes na época do excesso de imagens que vivemos.
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Gi 31/08/2022

Isso não é uma resenha
Não gosto de avaliar livros que estão relacionados com algum tipo de estudo meu, então a nota desse não condiz com a minha opinião 100%. Simplesmente angustiante poder compartilhar com o autor a dor de um luto arrastado e bem vivido por meio de uma foto, a ideia do jardim de inverno formada na minha cabeça (inclusive na minha discussão com meu professor a gente comentou que tínhamos a certeza de que a imagem estava ali presente). Poderia fazer mil comentários sobre subjetividade da foto e independência da individualidade, mas não acho que esse livro, por ser o puro retrato do pensamento do autor, merece uma resenha (até pq eu, se escrevesse nos meus momentos de delírio, não gostaria de ter uma resenha imposta nos meus pensamentos). Gostei de ver em uma aplicação o delírio que bachelard fala e a teoria de não conhecer de fato aquele que a gente pensa que conhece
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Lizandra 19/03/2024

Mudou minha perspectiva sobre a fotografia!
Que leitura prazerosa! Achei muito interessante como o filósofo aborda a fotografia! Fala do fotógrafo, de quem é fotografado, e o mais mencionado, quem observa a foto. Roland quebra alguns paradigmas em relação a fotografia que era entoada na época. Como, na maioria das vezes, só olhamos pro que a fotografia mostras mas não a vemos! Que vemos o que é mostrado (como relógios, sapatos, bancos, etc) mas não paramos para analisar o que nos chama a atenção de fato (como o olhar triste, a época do colar, por que um está sentado e outro em pé, que é o que ele chama de Puctum). Muito interessante também a parte dele afirmando sobre a foto ser diferente da pintura, que era muito utilizada na época, por ser uma forma de provar que aquilo realmente aconteceu, fiquei pensando no que ele falaria em relação a isso sobre as imagens geradas por inteligência artificial nos dias de hoje! Outro contra ponto à época é que ele diz que as foros demoravam muito para serem vistas e não gostava disso, imagino que ele iria gostar bastante da era digital. Ele usou desse livro como um estudo para buscar a essência de sua mãe, que havia falecido a pouco tempo, através da fotografia. E encontra várias versões dela. Gosto também como ele borda a questão de que a foto é um pedaço da história é que podemos imaginar o que aconteceu depois dela ou até antes. A única coisa que eu não gostei muito foi o excesso de parênteses usado para ele colocar uma opinião dele no meio do texto, foi tantas que teve uma hora que eu cheguei a pular os parênteses para poder conseguir compreender o texto. No mais, achei uma leitura revigorante para os amantes da fotografia ou não.
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