Resenhas - Os Três Mosqueteiros

Carlos.Eduardo 01/09/2022

Quatro heróis imperfeitos
A primeira vez que li "Os três mosqueteiros" foi em uma edição resumida para crianças. A propósito Talvez tenha sido o primeiro livro que li sozinho. A lembrança que eu tinha da história era a dos contos de capa espada, com heróis ilibados e galantes.

Que divertido contraste foi ler a versão completa da história e perceber que os heróis da trama são cinzas. Todos com seus vícios, desejos e contradições. Do inexperiente jovem d'Artagnan, ao resignado e sisudo Athos. Todos os quatro protagonistas apresentam um caráter puramente humano. E isso torna os personagens ainda mais divertidos.

A trama também não deixa a desejar. Há uma reconstrução histórica muito bem feita por Alexandre Dumas. Os diálogos rápidos, sagazes e cheios de tiradas bem humoradas deixam a leitura mais leve. Não obstante, as descrições de lugares, pessoas e eventos são feitas com tamanha perícia e com a quantidade necessária de detalhes, o que deixa a leitura bastante dinâmica.

Em suma, "os três mosqueteiros" é um livro gostoso de ler. Que cativa na primeira luta de espadas, na primeira bebedeira dos amigos, na primeira expedição aventureira do grupo. Ansioso para ler a continuação.

Paloma.Ferreira 28/08/2022

Este clássico cheio de aventuras vai prender a sua atenção logo nas primeiras páginas. A tradução da zahar, como sempre impecável, ajuda a manter um ritmo compassado de leitura. Os 4 amigos, escudeiros, trazem muitas histórias e estórias para este enredo: romance, lutas, situação política, questões psicológicas, físicas e etc.

Lukinhas_470 27/08/2022

Diversão do começo ao fim
Obrigado Alexandre Dumas e D' Artagnan, Porthos, Aramis e Athos, por essa aventura, misturando os conflitos e diversão.

Ari Phanie 27/08/2022

"Lutemos como mulher, minha força reside na minha fraqueza."


Eu conhecia Os Três Mosqueteiros desde a infância por causa das inúmeras adaptações que surgiram ao longo do tempo. Mas da obra literária que deu origem a todas elas só fui conhecer há poucos anos atrás. Apesar de gostar de ler livros que viram séries ou filmes, essa estava entre aquelas obras que eu não tinha nenhum interesse em ler. Mas depois da minha experiência com o incrível O Conde de Monte Cristo decidi ler Os Três Mosqueteiros e outros livros do Dumas também. Achei que seria muito difícil eu desgostar. Mas eis que tinha Athos, Porthos, Aramis e d’Artangnan no caminho.

O livro começou muito legal e tudo, tinha uma vibe de que ia entregar muita ação e aventura (e até entregou alguma), mas em 100 páginas tudo que o ocorreu mesmo foi uns homens de ego delicado que ficavam putinhos por qualquer esbarrão no ombro e iam duelar. Booooring zzzzz! Mas veio a recuperação, e o cenário de intrigas e mistério me ganhou. Só que eu não estava esperando não gostar dos mosqueteiros. E a razão é simples: eles não prestam. Eles só sabem enganar a mulherada, se achar superiores a todo mundo, maltratar a criadagem e arrumar briga com Deus e o mundo. Eles acham que seguem um código de honra perfeito, mas na verdade, são só bons assassinos que condenam e matam a seu bel-prazer. O único que demonstra alguma sensibilidade e empatia é d’Artangnan, mas eu tive outros problemas com ele. Já Athos, que é o meu preferido em várias adaptações acabou sendo o que eu menos gostei dos quatro. Uma decepção. Felizmente, o livro não gira ao redor apenas desses personagens. As personagens femininas acabaram fazendo a diferença para mim. Acho que a única coisa que critiquei quanto ao Conde de Monte Cristo foi a falta de uma personagem feminina de relevância, felizmente esse não é o caso em Os Três Mosqueteiros. Aqui temos duas, a sra. Bonacieux e a misteriosa Milady. Eu adoro a Constance Bonacieux em várias adaptações, inclusive na série da BBC, e gostei muito dela no livro, mas eu teria adorado que ela tivesse mais espaço na história. Assim como eu teria adorado que Milady também tivesse mais espaço, infelizmente essa última só aparece MESMO lá para as últimas 200 páginas, e apesar de pouco tempo na história, a mulher consegue ser mais relevante que alguns dos mosqueteiros. Sério! A Milady é a grande vilã da história, você n consegue gostar dela, mas a bicha é esperta, manipuladora e perspicaz. Não vou dizer q n foi interessante ler sobre uma personagem feminina cruel, o que passa longe dos tipos habituais usados na literatura do período, mas a Milady n era a única vilã da história, no entanto ela foi a única que pagou por seus crimes. O mandante saiu ileso, e ainda pareceu conquistar os mosqueteiros no final. E o outro criminoso que agia junto com a Milady ainda virou amigo do d'Artagnan, ora que legal, né!? Homens se unindo e as mulheres se f*dendo, nada mais realista que isso.

Além desse final decepcionante, mtos momentos foram monótonos, não me dava ânimo para ler quando focava nos mosqueteiros e no final das contas não foi a leitura que eu estava esperando. É um grande clássico, alguns momentos foram muitos legais, como as coisas relacionadas ao duque de Buckingham e à rainha, e tudo relacionado às duas mulheres principais da trama, mas a história não foi boa o suficiente para me conquistar. Eu gosto mais dos mosqueiros das telas de tv e cinema. Desculpa aí, querido Dumas.

Cah 24/08/2022

Estava com muita expectativa
Eu conhecia mais ou menos a história dos 3 mosqueteiros e sou viciada num filme que tem. Então quando encontrei o livro, comprei sem pensar duas vezes... Mas confesso que o D'Artagnan me decepcionou muito e cara, ele é o principal no livro. Então foi uma leitura muito desgastante no final.

Mas não foi tão ruim assim também, né?

Fernanda2407 16/08/2022

Dumas com certeza está entre meus escritores preferidos.
Os Três Mosqueteiros traz leveza na narrativa e uma vontade incessante de continuar a leitura.
É preciso levar em consideração que a obra foi escrita no século XIX e em forma de folhetim. Logo, os diálogos se dão de forma mais floreada, o que pode causar certa estranheza para quem lê livros mais atuais.
De toda forma, o livro traz uma aventura formidável. Esse é o tipo de livro que nunca vai sair de moda.

Pietra 15/08/2022

Os três mosqueteiros
D ? Artagnan quer realizar o sonho de ser um mosqueteiro , ele larga sua cidade natal para ir para a França . Ele é um jovem muito esquentado e arranja MUITOS problemas e duelos , passando por grandes aventuras junto com Porthos , Athos e Aramis , a amizade que eles construíram foi um ponto positivo do livro . O enredo é bom , mas um pouco corrido de mais , tem uma super vilã que passa a impressão de ser imbatível ( até de mais ) acredito que forçaram muito a personagem , colocando ela como invencível e sempre se safando do seus cotidianos assassinatos . O final foi um pouco estranho , mas em geral o livro é muito bom e tem pontos muito positivos , também mostra muito do modo de vida de 1600 . Recomendo.

Marcela204 02/08/2022

Os 3 que na verdade são 4 ?
Livro maravilhoso, favoritado e é isso kkkk
Achei que a escrita fosse ser complicada e densa, mas fiquei aliviada de perceber que é super tranquila. E passou longe de descrições cansativas de batalhas, amém Senhor!

Os personagens são o equilíbrio de sérios e divertidos, havia momentos que parava e começava a rir das coisas que faziam.

Adorei que as tramas vão se conectando e no final só deu Milady. Aliás que mulher demônio!

"-Adeus, condessa.
-Minhas recomendações ao cardeal - disse Milady
-As minhas a Satã - replicou Rochefort."

Isso já diz tudo sobre essa ilustre pessoa, mas o pior é que não dá nem pra odiá-la ?

Em suma, é uma ótima leitura, termino com grande carinho pelos personagens e feliz por finalmente dar essa chance ao autor e não sair decepcionada ??

Azeitona66 02/08/2022

Eletrizante
Fazia tempo que eu não lia um livro tão rápido. Apesar da sua escrita um pouco difícil, é um livro muito fluido, e a história te prende do início ao fim. Vários acontecimentos, um atrás do outro que te deixam vidrado na leitura. Dumas consegue construir personagens de uma maneira magistral, fazendo com que a gente ame e odeie os personagens (Athos tem meu coração inclusive, e Milady é uma das melhores vilãs que já li.)
Enfim, muito bom livro, recomendo a leitura desse clássico.

Michela Wakami 02/08/2022

Uma grande aventura.
Eu amei essa leitura, do início ao final, pois a história é muito envolvente.
Não tem como não vibrar, sofrer e não querer largar o livro.
Temos uma vilã, que é argilosa é cruel e linda, que passa rasteira até no diabo.
Uma personagem que não vai passar desapercebida de nenhuma maneira, muito pelo contrário, você vai querer saber até aonde ela será capaz de chegar, para alcançar os seus objetivos e se terá a punição merecida.
Os quatro amigos, nos deixa de coração quentinho, através da força e lealdade que eles dispõe uns para com os outros.

Apesar de ter amado muito esse livro, não sei se lerei as outras continuações, pois esse livro já me satisfez, o seu final é fechadinho e não vejo a necessidade de lê-los.
Mas quem sabe, num futuro distante.

Termino esse primeiro livro, amando esses quatro guerreiros, que conquistaram meu coração.
Até um dia, Aramis, D'Artagnan, Porthos e Athos.

Samuel.Reis 01/08/2022

Amor, capa e espada.
A cerca desta resenha, devo informar que me encontro a mercê das emoções mediante a leitura da qual acabo de terminar, vou discorrer sobre alguns pontos importantes que foram agregados a mim.

Um dos pontos mais belos da histórias é o amor em suas diversas formas.
O primeiro que quero salientar vem em forma de amizade, sendo entre D'artagnam, Portos, Athos e Aramis, onde devotam suas vidas uns aos outros em todas circunstâncias, de modo que aparentam ser apenas um só corpo, e daí vem a linda frase que toda humanidade já conhece "um por todos e todos por um ", seriam ainda completos na vida se lessem todo o amor por trás dessas palavras. 
Lendo a vida desses personagens eu pude comparar a minha vida com o meu redor, percebendo que nunca tive amizades tão puras e sinceras, onde o outro é tão importante quanto a si mesmo, mas fez-me perceber quanto menos se espera é aí que aparece e não temos controle sobre essas coisas. E tudo isso me lembrou o final de uma poesia de nossa querida Clarisse: "Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."

O segundo vem do amor romântico que circunda toda a história do começo ao fim, de um modo que nos instiga a saber e querer mais. E nessa questão ao invés de discorrer sobre os personagens, devo dar as palavras a incrível escrita de Dumas, que por descrever esses amores, ganhos e perdas, colocou sua vida nas histórias e os sentimentos dos personagens se tornam nossos, todas as relações parecem ter vida, e por talvez não ter tido a oportunidade de viver um amor assim, tomei as histórias para mim.
Para você que quer se envolver com personagens, esse livro foi feito para você.

O terceiro dedico exclusivamente a Milady, que não posso descrever sem dar-lhe sua história, mas deixo apenas uma pergunta quanto a isso, o quanto custa amar apenas a si mesmo?


Além disso, é o livro mais completo em relação às aventuras vividas pelos personagens que já li. Quando vão a algum lugar, nós quase que literalmente vamos juntos, visitamos toda a França, Inglaterra, e cada passo dado é prazeroso.
Poderia continuar com algumas reflexões referente aos personagens, mas deixo a você, que absorva com surpresa todos os momentos vividos por eles.
Agradeço imensamente por estar até aqui em um texto dos meus devaneios, e quem sabe por ironia do destino nos tornemos amigos como estes foram!

Gabs 30/07/2022

Sendo bem direta, é um livro que quando pega ritmo fica eletrizante e na reta final você não larga até terminar, mas tem certas partes que me deixaram com tédio.

O livro não deixa de ser muito bom. Eu amei a construção de personagens, PRINCIPALMENTE DOS VILÕES. Me deixa surpresa saber que um livro escrito no século 19, mas que se passa no século 17, tem como maior vilã e ameaça uma mulher. Eu achei inesperado o papel tão importante que uma mulher desempenhou numa época tão machista. (Não passando pano pra ela, lógico, tô dizendo que me admirei com a "fuga do óbvio" em um livro de 1800 e poucos, escrito por um homem).

A trama do livro vai sendo dita aos poucos. Não se pode dar uma sinopse exata sem acabar soltando alguns spoilers, pq a história é construída junto com o livro. Você vai juntando as peças e bum, tem uma trama a ser resolvida. Com vários problemas de várias outras "subtramas" que apareceram antes da história principal.

É um livro muito bom, eu recomendo pra quem gosta de clássicos.

Vanessa.Mariano 27/07/2022

Um clássico... Dumas é sempre incrível de se ler , ainda que meu favorito ainda tenha sido o Conde de Monte Cristo,mas os 3 mosqueteiros tem uma narrativa envolvente , cheio de tramas , amores e aventuras , fala sobre tudo da lealdade e amizade dos 3 mosqueteiros e um jovem aspirante .

Piromal 26/07/2022

Sinceramente, foi bem mais do que eu esperava, a leitura é envolvente, tramas interessantes, personagens cativantes, e aventuras inesquecíveis.

Thalezito 25/07/2022

Um por todos e todos por um!
Os Três Mosqueteiros não é apenas um simples romance de capa e espada, ele é um livro de aventura e intriga, de amizade e traição, de amor e lealdade.

É um livro dinâmico e eletrizante, que te prende do começo ao fim, mas não peca pela superficialidade, pelo contrário, a amizade e lealdade que os mosqueteiros têm um pelo outro é inspirador e profundo.

Um livro excelente e muito divertido de se ler.