Paula 10/06/2023
Livro incrível, mas sofri.
Comecei a ler o livro pela edição da Nova Fronteira. Me incomodei com a tradução, achei o texto truncado, não vi muita leveza, mas achei que, como era uma tradução do francês, talvez eu que não tivesse o costume e portanto eu deveria dar mais um tempo. Nessa brincadeira eu tentei, tentei, insisti em ler, mas nuns 40% eu entrei numa ressaca e passei quase duas semanas sem tocar no livro. Depois voltei a insistir, tentei mais vezes, mas eu lia 50 páginas num dia e passava outros cinco dias sem ler nada. Até que num dia chuvoso eu esqueci o meu livro na minha mesa de trabalho em pleno feriadão. Como eu não queria comprar um e-book pra continuar lendo (motivo: sou pobre), recorri ao app BibliOn (Biblioteca Digital Gratuita de São Paulo), mas lá só tinha outras edições, não a minha, então peguei emprestada a edição de bolso da Zahar, e meu Deus! Que alívio! Não conseguia mais parar de ler, é outra tradução! Eu já estava detestando o livro, mas só foi mudar a edição que percebi o quão gigante ele é.
O Conde de Monte Cristo ainda é o meu preferido de Dumas, mas esse também é incrível. Espero poder lê-lo novamente num futuro distante em uma edição legal (pode ser até a da Zahar de novo, pouco me importa, não sendo essa da Nova Fronteira, já é lucro) e ter uma experiência melhor que essa que eu tive agora.