O Livro do Amigo e do Amado

O Livro do Amigo e do Amado Raimundo Lúlio




Resenhas - O Livro do Amigo e do Amado


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Raimundo Lúlio 15/06/2011

Resenha especializada
O tema do amor é fascinante, pois sobre ele pode-se falar sob diversas perspectivas e de múltiplos modos. Dele falam os poetas, os filósofos, mas também os místicos. Por isso, é evidente que um primeiro sentido do amor lembra a relação erótica entre amante e amado. Mas essa relação se desdobra e se distingue quando se fala não somente do amor como um vínculo entre o ser humano e a divindade. Essas duas dimensões estão estreitamente entrelaçadas na história da cultura ocidental. Mas especialmente na obra de Ramon Llull, ou Raimundo Lúlio (1232-1316), O Livro do Amigo e do Amado o que se destaca é a força do amor místico, o vínculo dos vínculos, que se estabelece entre o eremita e Deus. Não se trata, portanto, da descrição da natureza e da potência de Eros (amor), mas sim da caracterização do amor como ágape, o amor intelectual do amigo (Blanquerna) para com o seu amado (Deus). O texto de Lúlio se insere na importante tradição dos tratados sobre o amor cujo início pode ser localizado não somente no Cântico dos Cânticos de Salomão, mas também no Banquete de Platão e cuja aceitação chega ao auge na Renascença especialmente com o Banquete, de Dante Alighieri, o Sobre o Amor, de Marsílio Ficino, os Diálogos de Amor, de Leon Hebreu e os Furores Heróicos, de Giordano Bruno.
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Patrick 21/03/2016

fraco
Um livro com uma contemplaçao de almas fracas, a servidao de um escravo feliz ao nada. livro para pessimos espiritos escrabizados por uma ideia.
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delicadas.leituras 17/10/2017

Lull é um escritor de temas teológicos e filosóficos, nascido em 1232 na Espanha, nos presenteia com este "tratado sobre o amor", seu personagem, o eremita Blanquerna é um místico católico que vive inteiramente para Deus, em oração, em sua vida reclusa ele é convidado a escrever um livro sobre a vida ermitã contemplativa, assim ele compõe O Livro do Amigo (que é ele próprio, um cristão fiel) e do Amado (que é Deus), inspirado nos religiosos sarracenos.
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