A cabana do Pai Tomás

A cabana do Pai Tomás Harriet Beecher Stowe




Resenhas - A Cabana do Pai Tomás


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Cristiane Roveda 18/11/2018

Descolar o olhar temperal é fundamental para ler e compreender a escrita da autora.
Deve ser lido como documento histórico e não como marco de resistência à escravidão. Por colocar a liberdade nas mãos de deus, os homens são excluídos de suas responsabilidades.
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Maria Aparecida 18/11/2018

Li esse livro na minha infância. Me marcou muito, é um livro maravilhoso.
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David.Albuquerque 17/07/2018

Liberdade e Fraternidade: os caminhos da civilização nos EUA segundo Harriet B. Stowe

Em "A cabana do pai Tomás", Harriet Beecher Stowe narra o sofrimento e as injustiças contra negros escravizados nos Estados Unidos dos anos 1850, em plena luta abolicionista. A história de dor, luta e libertação busca conquistar o reconhecimento dos negros como seres humanos, que tem - nas palavras de Harriet - "alma e raciocínio". O escravismo os reduz a animais ou a coisas, sem consideração a sua subjetividade, a seus sentimentos ou a sua dignidade, e, como tal, é, para Harriet, uma perversidade completa. Harriet aponta para a necessidade de construir uma civilização em que os negros assumam papéis fundamentais, como qualquer cidadão.

Na visão de Harriet B. Stowe, apesar de selvagens e pagãos, os negros não devem ser açoitados ou escravizados, mas educados, civilizados, e o caminho natural para isso é - na sua visão - o ensino da verdadeira doutrina cristã, que ensina o amor ao próximo e pode "salvar suas almas". Para Harriet, não é a violência, mas a educação cristã o método civilizatório legítimo e eficaz na construção de uma nação fraterna.

Tomás é a expressão viva - contrariando os preconceitos da época - de que os negros podem ser educados e levados a praticar o evangelho, mas que, se o sistema escravista permanecer, aqueles que se aproximam do exemplo de Cristo continuarão a ser torturados, humilhados e assassinados, tal como Cristo o foi. Nem a mais básica instituição cristã, a família, perdura no terreno onde o escravismo domina, pois irmãos, pais, filhos, mães etc. são vendidos e separados no mercado de escravos. Escravismo e cristianismo são, para Harriet, mutuamente excludentes. O fim do escravismo é, portanto, condição para a construção de uma nação cristã, verdadeiramente livre e fraterna nos Estados Unidos.

Apesar da exaltação dos valores cristãos, "A Cabana do Pai Tomás" não se reduz a uma peça de publicidade religiosa; trata-se de um belo romance histórico, eivado de uma evidente intencionalidade sociopolítica de Harriet Beecher Stowe em defesa da abolição.
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Luc 11/07/2018

Podem matar seu corpo físico, mas sua alma aos homens não pertence
O personagem principal do livro Tomás ao decorrer da história nos apresenta uma força e fé imensurável, e como seus ideais cristãos jamais se perderam ou estiveram próximos do mesmo, independente da situação que o mesmo estivesse, seja ela favorável ou desfavorável. O livro explora muito bem esse lado religioso do personagem, como descrito algumas vezes, uma pessoa diferente das outras, ou um negro escravo diferente dos outros. Abordando um tema delicado que foi o período de escravidão dos EUA pré guerra civil ele trás as mais diferentes visões desse período, e cada leitor poderá ter um posicionamento diferente sobre esse fato da história, visto que durante o livro ele percorre entre os acontecimentos da vida do escravo Tomás e outros escravos (vale apontar aqui uma outra personagem importante, Elisa e sua família), e que no fim todos queriam somente um objetivo em comum que era a liberdade.
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Poesia na Alma 01/02/2018

A Cabana do Pai Tomás causou fortes repercussões
Escrito pela norte-americana Harriet B. Stowe, em junho de 1851 em formato de folhetim e em 1852 em formato de livro, A Cabana do Pai Tomás ganha versão capa dura pela Amarilys Editora​ . Considerado um dos pivôs da Guerra Civil Americana e da abolição dos escravos no país, o livro chegou a ser um best-seller da época, vendendo milhares de exemplares.

http://www.poesianaalma.com.br/2018/02/resenha-cabana-do-pai-tomas.html
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Samara 31/01/2018

Abnegação forçada
Resenha por fazer
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Sally.Rosalin 25/12/2017

A Cabana do Pai Tomás - Harriet B. Stowe
A Cabana do Pai Tomás é um clássico norte-americano que só agora tive a oportunidade de ler. Acredito piamente que ele pode ser sugerido como leitura para os alunos que começarem a estudar a Guerra Civil (Guerra da Secessão), processo abolicionista e afins. Claro que nos passa a ideia de um escravo sempre passivo e pacífico, sem contar que ele era totalmente cristão (religião imposta pelo escravizador), o que não me faz acreditar em toda essa influência que dizem que essa obra teve para libertação dos escravos ("Foi a senhora que, com seu livro, causou essa grande guerra" Esta consideração do então presidente Abraham Lincoln ao encontrar-se com Harriet Beecher Stowe). Fora essas análises, podemos ver a luta pela liberdade (fuga para o Canadá), o auxílio dos quaker´s, o debate entre o Sul e o Norte sobre a escravidão (levando em conta que foi um livro escrito às portas da Guerra Civil - lançado em março/1852 -, logo o assunto estava em pauta) e etc. Pai Tomás em particular é um escravo admirado, generoso, obediente, temente a Deus e teve seu destino dirigido pela escravidão.

site: https://sallybarroso.blogspot.com.br/2017/12/a-cabana-do-pai-tomas-harriet-b-stowe.html
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naldho 09/10/2017

Apesar de ser escrito em forma de romance, esse livro é um tratado sobre a escravatura e sobre religião. Contado com uma mistura de emoção e realidade, mostra os dois lados da história, a do oprimido e a do opressor. Leitura recomendada,principalmente nesta época,que apesar de longe dos tempos em que se passa a narrativa, joga uma luz sobre as nossas atitudes e vicissitudes dos tempos modernos.
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Silvio Almeida 04/09/2017

Um dos maiores clássicos históricos de todos os tempos
O livro retrata o cotidiano no século XIX do período escravagista nos EUA em que havia uma divisão entre o sul escravagista e o norte abolicionista. Diz-se inclusive que o Presidente norte-americano Abraham Lincoln atribuiu ao livro a inspiração para a Guerra Civil norte-americana.

O ponto alto do livro são os personagens com características muito bem definidas dentro do contexto da obra. É impossível não se identificar ou até mesmo ver alguém que você conheça com perfil emocional muito parecido com os personagens do livro.

Apesar de ser uma obra que tem a fé bíblica como pano de fundo, personagens infantis muito marcantes e adultos com os quais nos afeiçoamos, o livro contém descrição de cenas e diálogos fortes devido ao seu objetivo de retratar os horrores da escravidão. Por este motivo, creio que o livro seja recomendado para leitura conjunta com crianças que já tem uma certa maturidade (9~10 anos) para absorver a realidade cruel desta história.

Outra grande virtude desta magnífica obra é retratar os dilemas e a aplicação prática da fé bíblica aos quais estamos sujeitos.

Para os mais emotivos como eu, o livro é realmente impactante e traz cenas que nos fazem ir as lágrimas.

É uma pena que uma obra de tão grande envergadura tenha caído no esquecimento, pois este livro é com certeza um dos maiores clássicos históricos de todos os tempos que agradará jovens, adultos e crianças. Li suas 200 páginas em apenas um domingo com tempo para pausas e fazer outras atividades.

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Ana Mc Bairros 19/04/2017

Eu li - A Cabana do Pai Tomás
Tudo começa com uma reunião entre dois homens na fazenda do senhor Shelby, em Kentucky (EUA). Um desses homens é o próprio senhor Shelby, que possui uma determinada quantidade de dinheiro e status, mas não o suficiente para pagar suas dívidas com o senhor Haley, um mercador de escravos e o outro homem da reunião. Os dois discutem a respeito da tal dívida, e Haley insiste que deverá ceder o seu melhor escravo e mais outro para sanar a dívida com ele. Shelby não gosta da ideia, pois Tomás é o melhor funcionário que alguém poderia ter, era dedicado, responsável, e muito inteligente. Porém, como está completamente falido, acaba aceitando a proposta, com a condição de não vender Pai Tomás antes de um ano para que ele possa recomprá-lo .

Haley também persuadiu o fazendeiro a ceder uma criança, o único filho da escrava Elisa. Esta entretanto fica muito preocupada e resolve fugir com o garoto para o Canadá, visto que alguns dias antes seu marido George Harris também havia fugido devido aos maus tratos que sofria.

O mercador de escravos fica furioso com a fuga, e mais do que depressa sai à procura deles. Os escravos entretanto conseguem fugir e se abrigar na casa de uma família de quakers. E depois de tanta procura desiste de encontrá-la.

Enquanto isso, Pai Tomás está a bordo de uma embarcação, visto que não tinha fugido. Essa era uma qualidade rara dos escravos, ele era resiliente e fiel aos seus "donos". Pois assim estava Pai Tomás, quando conheceu a doce menina Evangelina. A garotinha se encanta tanto com a atenção e carisma do velho escravo que pede insistentemente para que seu pai, o senhor Saint-Clare o compre.

O senhor Haley esquece do pedido do senhor Shelby e vende Tomás ao senhor Saint-Clare. Ele passa então a ser o chofer da família Saint-Clare e escravo particular de Evangeline, para brincar e entreter ela sempre que fosse solicitado.

Na nova fazenda Pai Tomás era bem tratado, assim como na fazenda de seu antigo dono, porém a saudade da família o deixava triste. Evangeline percebendo essa tristeza pede ao pai que liberte o escravo assim que possível, ainda mais depois de sentir que ela não teria muito tempo de vida, e uma de suas maiores alegrias era saber que o homem será livre.

Depois que Evangeline morre, o senhor Saint-Clare começa a organizar os papéis para dar a alforria de Tomás, mas o que não se esperava era que ele também acabasse morrendo. Tomás agora pertencia à cruel senhora Saint-Clare, que mais do que depressa vende todos os escravos para o mercado de escravos de Nova Orleans.

Tomás é comprado em um leilão pelo fazendeiro de algodão mais terrível e desumano que podia existir, e seus castigos e maldades deixam em dúvida quanto ao seu destino.

Segundo Abraham Lincoln (presidente dos EUA de 1861 a 1965) Harriet Stowe é "a jovem que provocou a guerra civil". Isso porque a emocionante história de Pai Tomás comoveu tanto o povo americano, as ideias libertárias foram aos poucos sendo despertadas nas pessoas e logo o país entrou em guerra civil, onde houve a reunificação dos Estados Unidos e libertação dos escravos.

Impossível não se emocionar com os dramas e sofrimentos vividos por Tomás, Elisa, George e o pequeno Harry, cada qual com seu modo de enfrentar os problemas e de buscar a tão sonhada liberdade. Enquanto Elisa e George confiam em suas habilidades e forças para fugir e lutar, Pai Tomás confia em sua fé inabalável em Deus, e acreditando que tudo tem um propósito estabelecido por Ele.

Me peguei várias vezes com lágrimas nos olhos enquanto lia, pois retrata uma história real de muitas pessoas que sofreram coisas até piores em suas vidas no período tão obscuro que foi a escravidão. A leitura veio para tocar bastante e fazer refletir para valores e comportamentos bastante presentes na nossa realidade, porque, infelizmente, ainda existe racismo.

Essa edição da Ediouro possui uma linguagem bem simples e fluída. Por ser uma obra clássica até pesquisei se não era adaptada e reduzida, mas a maioria das edições que encontrei possuem poucas páginas também. Então é de fato uma leitura bem prática, tendo em vista a época de publicação.

Recomendo muito a leitura para quem gosta de leituras polêmicas e tocantes, que fazem pensar tanto sobre o passado quanto o presente. Se tornou uma das minhas histórias favoritas do ano e da vida.

site: http://vicioseliteratura.blogspot.com.br/2017/04/eu-li-cabana-do-pai-tomas.html
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Diêgo Bravo 02/02/2017

Apenas bom
A história é otima, e até certa parte do livro tudo acontecede forma agradável ao leitor. Mas no final do livro as coisas começam a acontecer rápido demais dando uma impressão que faltou história, faltou páginas. Por ser uma versão reduzida acabou prejudicando a qualidade, espero ler em breve a versão nornal.
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Ray 20/07/2016

Os Horrores da Escravidão
Escrito em 1852, uma história que retrata bem as amarguras da escravidão. Apesar da linguagem um tanto rebuscada, o livro é empolgante, daqueles que faz a gente repensar nossos valores.
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Mônica 13/04/2016

A Cabana do Pai Tomás
Emocionante, uma verdadeira lição de fé e coragem, uma luz no meio das trevas que reinavam na Terra.
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Rafaela 24/09/2014

O livro é bastante religioso, a ponto de medir o caráter dos personagens de acordo com sua fé, mas a autora é muito boa, escreve sobre a escravidão sem rodeios construindo uma historia tão envolvente que você acaba ignorando toda a panfletagem religiosa. O seu valor histórico já vale a leitura, o livro foi lançado em plena escravatura norte-americana, fez muito sucesso e é considerado uma contribuição para a abolição da escravidão.
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