Adulterado

Adulterado Antonio Prata




Resenhas - Adulterado


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Carol 09/08/2021

Nunca vou deixar de me impressionar com a capacidade de escrever desse cara. Sabe quando você está pensando na vida e chega a alguma conclusão bacana e tem vontade de deixar isso por escrito? Bom, cada crônica dele é como um desses momentos, é como se ele deixasse por escrito tudo aquilo que às vezes a gente pensa enquanto tá dirigindo, ou tomando banho, ou lavando uma louça.
A coletânea é para um público feminino mas os assuntos variam bastante. Algumas crônicas se destacam mais que outras mas no geral eu sempre acabo me divertindo muito lendo os textos dele
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Laura 06/05/2020

Antonio Prata acrescentava tanto pra Capricho, esse livro é a materialização disso
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Rick 29/04/2014

'Até o vizinho chamar a polícia.".
“Mais Coca-Cola! Mais pipoca! Mais batata frita! Mais peitos!”

E com essa frase inspiradora começo mais uma resenha. Em seu livro, Adulterado, Antônio Prata reúne crônicas próprias que em diversos momentos nos fazem rir e pensar, mas não apenas isso, em tentativas mirabolantes o mesmo consegue prender os leitores e a quem mais se refere em seus textos, as leitoras, até o fim com audaciosas situações e comentários que se refletem na sua própria vida e pensamentos cotidianos em sua experiência de vida.

Com um estilo de linguagem diversificado que demonstra o que estava se passando na sua mente, ou melhor, tenta expressar os seus pensamentos na melhor das formas para que tanto leitores de longa data como aqueles que começaram agora esteja se ambientando a este novo aspecto. Embora meu tempo de leitura tenha sido curto neste livro, posso dizer com toda a certeza, que é um livro que vale a pena ler. Um livro que nos faz lembrar-se de algumas passagens alegres, outras nem tanto, um livro que em certo momento (Capítulo 17) deixa a formalidade de lado e atrai o leitor a continuar nele.

Sinopse: A primeira vez e os foras, a relação com os pais e com os amigos, as dificuldades na escola, o início da idade adulta, Deus, a escolha da faculdade, as pequenas e grandes conquistas, o amor, os complexos, as drogas e o rock'n roll. Por mais variadas que sejam os temas das crônicas aqui reunidas, estão sempre presentes o humor, a beleza no olhar e a sensibilidade que colocam Antonio Prata entre os grandes cronistas em atividade no país. São textos que fazem rir e pensar (não necessariamente nessa ordem) e, quem sabe, podem ser de alguma ajuda nesse "longo caminho que vai dos doze, treze anos, até finalmente sairmos de casa e podermos ouvir (e tocar) a música que a gente quiser, no volume que bem entender - ou, pelo menos, até o vizinho chamar a polícia".

Título: Adulterado
Autor: Antônio Prata
Editora: Moderna
Páginas: 146
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Tathy 12/03/2014

Para conferir a resenha completa com links ativos e imagens, acesso o blog Tantas Coisas: www.tathycarvalho.com

Adulterado é uma reunião de 55 crônicas que foram escritas para a revista Capricho enquanto Antonio Prata era colunista da mesma.

Antes de mais nada, preciso dizer que, quem me apresentou Antonio Prata foi a Patricia Pirota do Ainda MininaMá. Antes dela comentar sobre ele em seus tão viciantes vídeos, eu nem sabia de sua existência. E bastou ela mencionar sua paternidade pra eu já ficar doidinha querendo ler algo dele, já que sempre amei os textos de seu pai, Mario Prata.

Assim que o meu exemplar chegou, parei o que estava lendo pra apreciar o livro (folhear, acariciar, cheirar, essas coisas…) e não resisti e li a apresentação e a primeira crônica que dá nome ao livro. E vou confessar que tive ali, durante aqueles minutos, os melhores momentos da minha semana. Deixei um pouquinho de lado para terminar o livro que eu já havia começado e pude finalmente voltar pra ele e dar toda a minha atenção. E que leitura mais deliciosa! Eu sempre amei crônicas – desde Danuza, Luis Fernando Veríssimo, Mario Prata e Ana Miranda – mas há tempos não lia nada neste gênero. Não sei bem o motivo, acabei deixando de lado sem nenhuma razão aparente e agora estou toda boba como se tivesse lido pela primeira vez.
É claro que recomeçar com Antonio Prata é uma vantagem no quesito “nunca-mais-te-abandonarei”. Eu fiquei com um pé atrás quando li CAPRICHO em letras garrafais na minha cabeça. Achei que poderia ser algo muito juvenil pro meu gosto, mas confiei na dica da Pati e não me arrependi nem por um segundo. Antonio escreve como poucos e escreve de um modo tão fácil de ser lido que se eu pudesse obrigar as pessoas a o lerem também, juro que obrigava. Só pra entenderem o que eu digo, sem que eu precise usar essas palavras que parecem tão sem sentido…

De modo geral, Antonio usa as crônicas para dividir com as garotas (leitoras da Capricho) essa fase do “tornar-se adulto”. Como ele mesmo define, ele “tentou ser um espião, informando as leitoras sobre o mundo que, mais cedo ou mais tarde, as esperava do lado de lá do ensino fundamental”

Se eu pudesse escolher uma única palavra pra descrever Antonio Prata e Adulterado, seria provavelmente sutileza. Ele fala de morte, de masturbação, de literatura, de amor, de sexo, de AIDS e tudo de uma forma tão bonita, tão…intima que dá gosto de ver. Já comentei antes que sei quando um autor mexe comigo, quando durante a leitura fico imaginando onde ele estava no momento em que escreveu X coisa ou o que ele pensava durante esse processo… com Adulterado também foi assim. Sabe aquela pessoa que você passa a gostar tanto (mesmo por coisas pequenas) e quer ser amiga? Então…

Das 55 crônicas + apresentação + biografia (essas duas últimas tão bem escritas que merecem ser citadas) eu vou destacar abaixo as que mais gostei e tentar fazer um breve resumo.

Adulterado – Antonio se apresenta aos leitores e conta o momento em que percebeu que havia se tornado adulto.
Só mais um pouquinho… – Crônica que expressa o terror que é acordar cedo. Identifiquei-me totalmente!
Dasblix-se – Um pouquinho sobre sexo e seus tabus. Mas da maneira mais sutil e certeira que já vi.
Pais Lelés – Para aqueles que têm pais doidos, mansos e adoráveis… e para os que tiveram a infelicidade de ter pais que deveriam ter sido reprovado em algum tipo de teste logo na maternidade.
=s d comunikssaum – Crônica hilária e escrita toda com essa “lihngua da internet” mas que conta um pouquinho o prazer que é escrever corretamente.
O que eu vou ser quando crescer? – Um retrato daquela fase onde queremos ser tudo e acabamos não sendo nada do que imaginávamos.
Livre-se – Indicações literárias deliciosas :) Provavelmente minha crônica mais querida, já que o assunto durante todo o texto são os livros!
Pela estrada afora – Sobre a solidão. Sua ou do desconhecido na rua.
O fracasso ao alcance de todos – E sobre como as vezes, é essencial fracassar.
Sobre a morte e os papéis higiênicos – Nesta, Antonio Prata conta da vergonha que lhe domina ao ter que comprar papel higiênico. Como se todos o olhassem e soubesse o que ele vai fazer. E como se o que ele faz fosse vergonhoso ou exclusivo dele. Mais uma que me identifiquei… #semcomentários
Socorro, sou fofo! – Antonio Prata é fofo! Reflete isso em seus textos. E assim como tantos de nós, sempre sofreu por ser fofo e não o gostosão. Por ser o amigo e não o mais desejado…
Eu juro – Sobre a dor insuportável de conviver em nosso próprio corpo. De querer desistir…
Campeonatinhos – Crônica que retrata uma mania particular do autor, de ficar fazendo joguinhos ou como ele chama, campeonatinhos “se eu jogar a pedra e ela cair depois daquela faixa eu posso comer sorvete”. Sabe como é? Coisa que sou mestra em fazer, rs Ei Antonio, casa comigo?
Jornalistas e Escritoras – Sobre a arte de escrever, sobre qual faculdade fazer e quais ações realizar pra isso.


Quote que amei:

"Quando penso num mundo justo imagino um lugar sem despertadores."

site: http://www.tathycarvalho.com/adulterado-antonio-prata/
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