O direito à preguiça

O direito à preguiça Paul Lafargue
Paul Lafargue
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Paul Lafargue




Resenhas - Direito à Preguiça


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Leo Carrer 06/08/2012

Ócio Criativo
O trabalho, como é escasso nos dias de hoje, deveria ser racionalizado. Em primeiro lugar, a produção deveria ser compartilhada com todos igualmente. Em segundo lugar, o trabalho também deveria ser compartilhado. Como? Fazendo com que a jornada de trabalho seja de 3 horas diárias, e somente durante os 6 primeiros meses do ano. No restante do tempo o trabalhador teria o tempo livre para a prática da preguiça, o que lhe permitiria um acesso à cultura e ao lazer, que hoje são regalias da elite que não trabalha, pois tem quem o faça por ela.

Leia na íntegra: http://antitelejornal2.blogspot.com.br/2012/03/o-direito-preguica.html
Arine 17/05/2017minha estante
mas nos outros 6 meses viveríamos comendo o q?


Ronaldo 28/12/2019minha estante
A moça que comentou a baboseira acima deveria ler o livro antes de perguntar besteira.




Malanovicz 02/05/2012

"O Direito à Preguiça" conta, ou denuncia, que, no início da Revolução Industrial, disseminou-se a opressão e a crueldade imposta aos operários de fábricas, que trabalhavam sob péssimas condições durante mais de doze horas por dia. Além das mortes prematuras e da superprodução de bens, esse modo de produção desenfreada gerou poluição, desgastes econômicos e políticos e o caos da época que a História nos conta.

O "Direito à Preguiça" é uma proposta que ajudaria a economia a se desenvolver juntamente com as pessoas. Hoje em dia, estudos acadêmicos e pesquisas práticas indicam que a redução das jornadas de trabalho mantém a produtividade e melhora a qualidade de vida dos trabalhadores. Além disso, libera tempo para que o antes apenas trabalhador torne-se também consumidor de produtos e serviços relacionados ao lazer, turismo, cultura, o que torna também a economia mais diversificada, com oportunidades de variedade de serviços e de fruição dos serviços por todos. Como exemplo, eu mesma trabalho como Analista de Sistemas em um banco de desenvolvimento. Meu emprego é de seis horas diárias, 30 horas semanais. Essa carga horária permite que eu me dedique ao ensino e pesquisa, leitura, idiomas, fotografia, minhas outras atividades produtivas, consumidoras e muito mais prazerosas!

Hoje em dia, muitas tarefas repetitivas, "burras", que não exigem o uso do cérebro humano, são realizadas por pessoas pobres, sejam compatriotas rejeitados, sejam imigrantes, sejam chineses ou taiwaneses semi-escravos. Para mudar essa realidade, é indispensável a educação, uma formação de qualidade, seja de nível técnico, seja de nível superior, com acesso a todas as camadas da população. Com isso e com a automatização cada vez mais presente nas indústrias, nos serviços e mesmo nas atividades domésticas, prevejo que, como já profetizado por pensadores, sociólogos, analistas de tecnologia, futurólogos, como Alvin Tofler, a utilização de máquinas para os serviços repetitivos domésticos e industriais vai liberar - ou mesmo induzir - os humanos para a realização profissional com o pleno emprego de suas faculdades criativas ao exercer atividades de trabalho e prestação de serviços que realmente lhes sejam prazerosas. Bah, seria maravilhoso ter uma "Rose" (a robô-doméstica do seriado "Os Jetsons") como secretária em casa!

26.02.2008
Maurinho.Ramos 22/02/2019minha estante
Qual seria a edição mais indicada, a mais atual, de 2003?




jhagmolina 08/02/2022

Uma visão já brilhante no século XIX
Este livro de Paul Lafargue, genro de Marx, é depois do Manifesto Comunista de Marx e Engels um dos melhores e mais lidos textos ligados ao pensamento revolucionário.
Vale à pena a leitura!!!
Fafhy 19/02/2022minha estante
Esse livro é incrível!




Rafael.Schier 24/12/2022

Resumo do livro:
Ora bolas,
não me amole
Com esse papo
De emprego

Não está vendo?
Não estou nessa!
O que eu quero
É sossego

(Tim Maia - Sossego)
Odara Rufino 24/03/2023minha estante
Sintetizou tudo! haha




Caian - Sonne 30/09/2010

A introdução da Marilena Chauí é o que fascina neste livro. Uma das melhores introduções que já ví tanto deste livro quanto dentre todos outros.
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Jocélia 01/02/2017

Escrita histórica, filosófica,crítica, trágica e cômica...rsrsrs.
Temos o direito à preguiça, que nos permite resgatar o bom e velho sentido de viver.
''“A paixão cega, perversa e homicida do trabalho transforma a máquina libertadora em instrumento de sujeição dos homens livres: a sua produtividade empobrece-os.”
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Erika Toretto 19/10/2020

Militou sem prometer
O livro é curto, mas muito interessante. Dá ferramentas para algumas reflexões.
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lucas wilson 12/11/2020

eat the rich :)
Lafargue mostra como o processo de uma nova evangelização protestante, que glorificava o trabalho e a miséria e demonizava os momentos de prazer, somada com economistas e figuras de poder que, pós revolução industrial, incentivavam o trabalho árduo para o "progresso da nação" fizeram o proletariado se condenar à uma escravidão remunerada. turnos de mais de doze horas eram a regra e a única opção. era necessário trabalhar, mesmo que em péssimas condições, para poder sobreviver. o tempo do operário era completamente consumido, e junto disso, sua alma também apodrecia. onde há tempo de pensar em revolução quando sua mente se ocupa em sobreviver? como evoluir seu pensamento se suas horas são roubadas pelos mais afortunados? o direito à preguiça prega que o ócio é o que nos promove humanidade. a ideia de "amor ao trabalho" deveria ser abolida e a que exaltação dos prazeres mundanos seja nossa prioridade. vivamos como os gregos. apesar de utópico, eu concordo com os princípios hedonistas supremos de lafargue. o trabalho ainda tira a humanidade de muitos. felizmente não estamos mais no século 19, com cargas de trabalho inumanas e crianças dentro de fabricas, mas acredito que a escravidão do proletariado ainda exista de outra forma. quantos ainda dependem sua total sobrevivência no salário do mês? quanto tempo ocioso tem alguém que trabalha oito horas por dia e passa quatro horas dentro do transporte publico? e a filosofia da meritocracia parece ganhar mais força a cada dia, pregando que o esforço e a dedicação é a resposta para sair da miséria. "venda mais o seu tempo para eles, quem sabe um dia você faz parte do clube" é o que tentam dizer. o lado religioso continua pregando o trabalho duro, "trabalhe e terá sua recompensa no pós vida" dizem as igrejas que pedem parte do pouco salário que seus fieis ganham para terem uma recompensa divina. roubam tempo e dinheiro.

"Mas como pedir a um proletariado corrompida pela moral capitalista uma resolução viril? Tal como Cristo, a triste personificação da escravatura antiga, os homens, as mulheres, as crianças do Proletariado sobem penosamente há um século que o duro calvário da dor: desde há um século que o trabalho forçado quebra os seus ossos, magoa as suas carnes, dá cabo dos seus nervos; desde há um século que a fome torce as suas entranhas e alucina os seus cérebros!... Ó Preguiça, tem piedade da nossa longa miséria! Ó Preguiça, mãe das artes e das nobres virtudes, sê o bálsamo das angústias humanas!"


e quando argumentam contra os governos socialistas e comunistas, e a grande "ameaça vermelha" fazendo os parecer resultados de um cruzamento de anticristo com belzebu, quando dizem que querem evitar o governo de mortes e sofrimento que uma politica assim causaria, que lutam com todas as forças para preservar o valor nacional e o orgulho capitalista. mas nunca vem na mente que a miséria que assola milhões é resultado do que tanto lutam em preservar. eu sempre penso que o bill gates poderia acabar com a fome no mundo e ele ainda continuaria bilionário. e eu também sempre penso no tanto de desperdício alimentício e monetário é causado por aqueles que simplesmente tem demais. de onde eu estou, eu consigo ver as duas coisas. a miséria e a riqueza absurda. eu reconheço o desespero que muitos tem que passar pra sobreviver e reconheço o privilegio que eu tenho de ter uma situação estável. mas simplesmente não consigo parar de ter raiva pela situação e pela minha própria impotência de mudar isso. não acredito que um dia o sofrimento humano cessará, mas tenho esperanças que pelo menos o direito à preguiça venha a ser universal.
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Thayse 15/01/2021

Ótimo
Primeiras reflexões que despertaram mais ainda a vontade de me aprofundar no socialismo.
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herbert.goncalves 31/01/2021

essa busca desenfreada pelo progresso e por “ser útil” a todo tempo é o que deixa a sociedade doente
que a gente aprenda a defender o nosso direito à preguiça. se refletrirmos bem todas as grandes descobertas matemáticas, físicas, artísticas etc... foram feitas por pessoas que tinham a oportunidade de ter tempo para dedicar voluntariamente a isso, ócio. VIVA A PREGUIÇA!!!

site: https://filmow.com/usuario/herbert_
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Mariana 19/04/2021

"o trabalho só se tornará um condimento de prazer da preguiça (...), quando for prudentemente regulamentado e limitado a um máximo de 3h por dia"

pra entender, leia "O Direito à Preguiça" hehe
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jhagmolina 28/01/2022

Um livro fascinante
Este livro de Paul Lafargue, genro de Marx, é depois do Manifesto Comunista de Marx e Engels um dos melhores e mais lidos textos ligados ao pensamento revolucionário.
Vale à pena a leitura!!!
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Luís Gustavo 10/02/2022

Tranquilo de ler e edição cheia de notas!
Essa edição da Veneta está com muitas notas do editor, que auxiliam na leitura do texto. Além disso, tem um prefácio que dá boas bases para o texto principal.
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Juliane 12/05/2022

mt bom
li pra uma unidade curricular da universidade e achei que seria uma das várias leituras cansativas e com termos acadêmicos, mas na verdade foi uma leitura super tranquila. em alguns momentos foi sim cansativo, mas ao todo foi muito bom! ótimo pra refletir sobre o trabalho antigo e atual, como várias coisas não mudaram e, de certa forma, até pioraram no sistema capitalista moderno, visto que o salário mínimo mal da pra uma alimentação adequada, fazendo com que o trabalhador venda sua força de trabalho barateada e não tenha o mínimo de lazer.

a preguiça é sim um direito, mas infelizmente só pro burguês.
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"Aonde você vai Sam?" 23/05/2022

Seu trabalho não é uma droga, É, literalmente, uma droga!
Aparentemente só existem dois tipos de trabalho: a escravidão e a prostituição.
Pois o trabalho é uma droga, vicia, causa dependência e decadência, adoece e mata seus usuários.

A indolência dos trabalhadores é, mais uma vez, o que consuma a desgraça e a degenerescência da "raça piolhosa dos homens"!

Felizmente a reabilitação, embora pouco provável, ainda se apresenta muito possível pela Sagrada Preguiça que, há muito, já vem comendo pelas beiradas.

Infelizmente, pela própria natureza,
d e v a g a r . . .
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