O direito à preguiça

O direito à preguiça Paul Lafargue
Paul Lafargue
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Resenhas - Direito à Preguiça


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Juliane 12/05/2022

mt bom
li pra uma unidade curricular da universidade e achei que seria uma das várias leituras cansativas e com termos acadêmicos, mas na verdade foi uma leitura super tranquila. em alguns momentos foi sim cansativo, mas ao todo foi muito bom! ótimo pra refletir sobre o trabalho antigo e atual, como várias coisas não mudaram e, de certa forma, até pioraram no sistema capitalista moderno, visto que o salário mínimo mal da pra uma alimentação adequada, fazendo com que o trabalhador venda sua força de trabalho barateada e não tenha o mínimo de lazer.

a preguiça é sim um direito, mas infelizmente só pro burguês.
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_5illgabriel_ 03/01/2023

Para entender como uma sociedade socialista deve ser
Se você quer saber como uma sociedade baseada no socialismo funcionaria, como os trabalhadores poderiam ajudar a produção social a partir da redução da carga horária ou até o que eles fariam no tempo livre, essa com certeza deveria ser uma de suas leituras. O autor é claro, direto e cita bons exemplo, proporcionando uma leitura nada maçante. Recomendo!
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Félix 26/08/2022

O futuro do trabalho
Decidi que leria esse livro quando vi uma notícia sobre a redução da jornada de trabalho em algumas empresas na Europa, fiquei pensando naquilo durante uns três dias até que lembrei desse livro, achei um epub e fui ler. Dei logo de cara com a introdução maravilhosa da Suzana Albornoz, super fluído e compreensível.
Lafargue escreveu esse manifesto a mais de um século, e veja só, parece que progredimos muito pouco em algumas questões. A gente luta pelos nossos direitos todos os dias, é difícil vencer essa luta e conquistar novas vitórias pois temos sempre que ficar de olho no que já conquistamos para não perder, e é tudo frustrante demais. Vivemos em uma sociedade que não conhece seus direitos e seus deveres, é difícil ter tempo pra estudar, pra entender que tem algo muito errado acontecendo no mundo, e esse livro me fez refletir bastante sobre tudo isso, e não foi fácil. Ter um pouco de noção das coisas não é fácil, o mundo se torna um peso muito grande e a gente se sente perdido e impotente, sem saber que tem muita gente se sentindo igual.
Esse livro deveria ser mais lido, debatido, precisamos pensar no futuro do trabalho, no nosso futuro, somos a classe trabalhadora, se não lutarmos pelo que é nosso ninguém vai. Pensar na redução da jornada de trabalho é assustador, parece uma realidade distante, mas o que mais me assusta é: o que vamos fazer quando tivermos mais tempo? Pois o pouco tempo que temos são gasto nas coisas erradas, são horas e horas perdidas em redes sociais com as coisas mais banais possíveis. A tecnologia me assusta ao mesmo tempo que me fascina, cada dia que passa mais difícil fica lutar contra as propagandas capitalistas, somos bombardeados diariamente. Tá na hora de pensar sobre as coisas que consumimos, e o quanto elas nos consomem, antes que não sobre nada.
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herbert.goncalves 31/01/2021

essa busca desenfreada pelo progresso e por “ser útil” a todo tempo é o que deixa a sociedade doente
que a gente aprenda a defender o nosso direito à preguiça. se refletrirmos bem todas as grandes descobertas matemáticas, físicas, artísticas etc... foram feitas por pessoas que tinham a oportunidade de ter tempo para dedicar voluntariamente a isso, ócio. VIVA A PREGUIÇA!!!

site: https://filmow.com/usuario/herbert_
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lucas wilson 12/11/2020

eat the rich :)
Lafargue mostra como o processo de uma nova evangelização protestante, que glorificava o trabalho e a miséria e demonizava os momentos de prazer, somada com economistas e figuras de poder que, pós revolução industrial, incentivavam o trabalho árduo para o "progresso da nação" fizeram o proletariado se condenar à uma escravidão remunerada. turnos de mais de doze horas eram a regra e a única opção. era necessário trabalhar, mesmo que em péssimas condições, para poder sobreviver. o tempo do operário era completamente consumido, e junto disso, sua alma também apodrecia. onde há tempo de pensar em revolução quando sua mente se ocupa em sobreviver? como evoluir seu pensamento se suas horas são roubadas pelos mais afortunados? o direito à preguiça prega que o ócio é o que nos promove humanidade. a ideia de "amor ao trabalho" deveria ser abolida e a que exaltação dos prazeres mundanos seja nossa prioridade. vivamos como os gregos. apesar de utópico, eu concordo com os princípios hedonistas supremos de lafargue. o trabalho ainda tira a humanidade de muitos. felizmente não estamos mais no século 19, com cargas de trabalho inumanas e crianças dentro de fabricas, mas acredito que a escravidão do proletariado ainda exista de outra forma. quantos ainda dependem sua total sobrevivência no salário do mês? quanto tempo ocioso tem alguém que trabalha oito horas por dia e passa quatro horas dentro do transporte publico? e a filosofia da meritocracia parece ganhar mais força a cada dia, pregando que o esforço e a dedicação é a resposta para sair da miséria. "venda mais o seu tempo para eles, quem sabe um dia você faz parte do clube" é o que tentam dizer. o lado religioso continua pregando o trabalho duro, "trabalhe e terá sua recompensa no pós vida" dizem as igrejas que pedem parte do pouco salário que seus fieis ganham para terem uma recompensa divina. roubam tempo e dinheiro.

"Mas como pedir a um proletariado corrompida pela moral capitalista uma resolução viril? Tal como Cristo, a triste personificação da escravatura antiga, os homens, as mulheres, as crianças do Proletariado sobem penosamente há um século que o duro calvário da dor: desde há um século que o trabalho forçado quebra os seus ossos, magoa as suas carnes, dá cabo dos seus nervos; desde há um século que a fome torce as suas entranhas e alucina os seus cérebros!... Ó Preguiça, tem piedade da nossa longa miséria! Ó Preguiça, mãe das artes e das nobres virtudes, sê o bálsamo das angústias humanas!"


e quando argumentam contra os governos socialistas e comunistas, e a grande "ameaça vermelha" fazendo os parecer resultados de um cruzamento de anticristo com belzebu, quando dizem que querem evitar o governo de mortes e sofrimento que uma politica assim causaria, que lutam com todas as forças para preservar o valor nacional e o orgulho capitalista. mas nunca vem na mente que a miséria que assola milhões é resultado do que tanto lutam em preservar. eu sempre penso que o bill gates poderia acabar com a fome no mundo e ele ainda continuaria bilionário. e eu também sempre penso no tanto de desperdício alimentício e monetário é causado por aqueles que simplesmente tem demais. de onde eu estou, eu consigo ver as duas coisas. a miséria e a riqueza absurda. eu reconheço o desespero que muitos tem que passar pra sobreviver e reconheço o privilegio que eu tenho de ter uma situação estável. mas simplesmente não consigo parar de ter raiva pela situação e pela minha própria impotência de mudar isso. não acredito que um dia o sofrimento humano cessará, mas tenho esperanças que pelo menos o direito à preguiça venha a ser universal.
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Thayse 15/01/2021

Ótimo
Primeiras reflexões que despertaram mais ainda a vontade de me aprofundar no socialismo.
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jhagmolina 08/02/2022

Uma visão já brilhante no século XIX
Este livro de Paul Lafargue, genro de Marx, é depois do Manifesto Comunista de Marx e Engels um dos melhores e mais lidos textos ligados ao pensamento revolucionário.
Vale à pena a leitura!!!
Fafhy 19/02/2022minha estante
Esse livro é incrível!




Malanovicz 02/05/2012

"O Direito à Preguiça" conta, ou denuncia, que, no início da Revolução Industrial, disseminou-se a opressão e a crueldade imposta aos operários de fábricas, que trabalhavam sob péssimas condições durante mais de doze horas por dia. Além das mortes prematuras e da superprodução de bens, esse modo de produção desenfreada gerou poluição, desgastes econômicos e políticos e o caos da época que a História nos conta.

O "Direito à Preguiça" é uma proposta que ajudaria a economia a se desenvolver juntamente com as pessoas. Hoje em dia, estudos acadêmicos e pesquisas práticas indicam que a redução das jornadas de trabalho mantém a produtividade e melhora a qualidade de vida dos trabalhadores. Além disso, libera tempo para que o antes apenas trabalhador torne-se também consumidor de produtos e serviços relacionados ao lazer, turismo, cultura, o que torna também a economia mais diversificada, com oportunidades de variedade de serviços e de fruição dos serviços por todos. Como exemplo, eu mesma trabalho como Analista de Sistemas em um banco de desenvolvimento. Meu emprego é de seis horas diárias, 30 horas semanais. Essa carga horária permite que eu me dedique ao ensino e pesquisa, leitura, idiomas, fotografia, minhas outras atividades produtivas, consumidoras e muito mais prazerosas!

Hoje em dia, muitas tarefas repetitivas, "burras", que não exigem o uso do cérebro humano, são realizadas por pessoas pobres, sejam compatriotas rejeitados, sejam imigrantes, sejam chineses ou taiwaneses semi-escravos. Para mudar essa realidade, é indispensável a educação, uma formação de qualidade, seja de nível técnico, seja de nível superior, com acesso a todas as camadas da população. Com isso e com a automatização cada vez mais presente nas indústrias, nos serviços e mesmo nas atividades domésticas, prevejo que, como já profetizado por pensadores, sociólogos, analistas de tecnologia, futurólogos, como Alvin Tofler, a utilização de máquinas para os serviços repetitivos domésticos e industriais vai liberar - ou mesmo induzir - os humanos para a realização profissional com o pleno emprego de suas faculdades criativas ao exercer atividades de trabalho e prestação de serviços que realmente lhes sejam prazerosas. Bah, seria maravilhoso ter uma "Rose" (a robô-doméstica do seriado "Os Jetsons") como secretária em casa!

26.02.2008
Maurinho.Ramos 22/02/2019minha estante
Qual seria a edição mais indicada, a mais atual, de 2003?




Erika Toretto 19/10/2020

Militou sem prometer
O livro é curto, mas muito interessante. Dá ferramentas para algumas reflexões.
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jhagmolina 28/01/2022

Um livro fascinante
Este livro de Paul Lafargue, genro de Marx, é depois do Manifesto Comunista de Marx e Engels um dos melhores e mais lidos textos ligados ao pensamento revolucionário.
Vale à pena a leitura!!!
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Lari Bardoso 05/12/2023

Depois que eu li esse livro, muita coisa fez sentido para mim e eu me pego pensando nele muito mais que gostaria.

Não é algo ruim pensar nele, ele é totalmente esclarecedor e é um respiro no meio da sociedade incansável e que não dorme perante a influência neoliberal.

A gente pode sim descansar, pode não, deve. Eu tenho direito de ser ?preguiçosa? e não posso me culpar por isso, embora eu sei que não é nada fácil.

Mas, de qualquer forma, é um respiro ler esse livro e sentir que tá tudo bem não querer trabalhar incansavelmente para pagar as contas e não viver, vivendo para trabalhar, e não cair na falácia que a culpa é única e individual de não ter dinheiro suficiente, ou não se sustentar, porque trabalhar que nem condenado e nunca ter dinheiro suficiente diz mais sobre o sistema do que o esforço de cada um? Ainda que o esforço seja valorizado quando traz resultado (resultado = dinheiro) e quando não traz, imediatamente a culpa é individual, mas quando traz, ?aqui na empresa todos são iguais, patrão e funcionário? ou ?todos se apoiam aqui na empresa, somos como uma família?, enfim.

Dei 4,5 estrelas por querer que ele fosse maior.

É um livro ótimo e eu passaria horas falando dele.
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Rafael.Schier 24/12/2022

Resumo do livro:
Ora bolas,
não me amole
Com esse papo
De emprego

Não está vendo?
Não estou nessa!
O que eu quero
É sossego

(Tim Maia - Sossego)
Odara Rufino 24/03/2023minha estante
Sintetizou tudo! haha




Jean.Piovesan 04/04/2023

Crítica ao trabalho, sempre atual
Lafargue crítica o trabalho assalariado e os pobres coitados que deram o direito do trabalho como causa revolucionario
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Mariana 19/04/2021

"o trabalho só se tornará um condimento de prazer da preguiça (...), quando for prudentemente regulamentado e limitado a um máximo de 3h por dia"

pra entender, leia "O Direito à Preguiça" hehe
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"Aonde você vai Sam?" 23/05/2022

Seu trabalho não é uma droga, É, literalmente, uma droga!
Aparentemente só existem dois tipos de trabalho: a escravidão e a prostituição.
Pois o trabalho é uma droga, vicia, causa dependência e decadência, adoece e mata seus usuários.

A indolência dos trabalhadores é, mais uma vez, o que consuma a desgraça e a degenerescência da "raça piolhosa dos homens"!

Felizmente a reabilitação, embora pouco provável, ainda se apresenta muito possível pela Sagrada Preguiça que, há muito, já vem comendo pelas beiradas.

Infelizmente, pela própria natureza,
d e v a g a r . . .
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