No Início Não Havia Bob

No Início Não Havia Bob Meg Rosoff




Resenhas - No Início Não Havia Bob


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De Olivato - @olivatobooks 10/06/2016

Me surpreendeu negativamente
Eu estava tão ansioso pra ler esse livro, caramba, eu ia ao shopping sair com o squad e via ele na livraria e desejava tanto, achava que ia ser um livro fantástico, o tema é tão bom e novo, nunca tinha lido nada desse jeito e decidi comprar... E essa foi à história de como eu fui trouxa, eu não consegui gostar do personagem, ele é machista e não tem nenhuma qualidade que dava pra levar em consideração para perdoar ele – gostaria de saber se a escritora realmente acha que todos os adolescentes são assim –, os outros personagens também não me agradavam muito, todo mundo tão egoísta e a história em si se desenvolveu de um jeito tão ruim que fico pensando se eu li errado pra não gostar tanto assim.
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Resumindo, ele é um cara que quer tanto ficar com uma menina – não, ele não a ama, ele só acha ela atraente e sente que o próximo desafio da sua existência milenar é ficar com ela e no decorrer da história, descobrimos que ela não é o primeiro joguinho de conquista dele.
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Como um cara assim se tornou o todo poderoso Deus e Criador da Terra? Simples, foi em uma aposta, isso mesmo, uma aposta... Era pra ser engraçado, mas é patético. Além de tudo, ainda designam um acompanhante pra ensinar Bob a ser um Deus melhor, mas tudo o que ele consegue pensar é transar, transar, transar... Ou eu fui um adolescente errado ou tive algum problema no meu desenvolvimento, porque temos sim hormônios, mas chega a ser idiota o quão obcecado ele.
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Era só isso, não recomendo, foi minha maior decepção literária desse ano, respeito se alguém gostou, mas não desce pra mim.

site: https://www.instagram.com/p/BGeeJ-LRMtF/
Monique 29/01/2018minha estante
já to chegando na pagina 100 e ainda nao vi a graça


Lua 05/11/2020minha estante
foi o pior livro que peguei pra ler nesse ano.
o livro é tão ruim que o abandonei na metade.




Carol 13/05/2020

Foi só ladeira abaixo.
"E se Deus fosse um adolescente?"

A premissa da história é boa e poderia ter funcionado, se não fossem os inúmeros problemas com este livro.
Para começar, Bob foi criado de uma maneira que torna quase impossível sentir qualquer vestígio de simpatia pelo protagonista. Talvez tenha sido proposital, é difícil saber se foi uma escolha consciente da autora que Bob fosse um completo I-M-B-E-C-I-L (muito mais até do que a sinopse faz ele parecer ser). A imaturidade e o egoísmo dele tentam ser explicados pelo fato de se tratar de um adolescente, mas eu gostaria de saber que tipos de jovens a Meg tomou como base exatamente para criar o personagem.
Além disso, o livro tem vários erros de tradução (ou que eu imagino que tenham sido de tradução). Algumas palavras ou vícios de linguagem soavam um pouco estranhos quando passados para o português, mas talvez tenham funcionado bem no idioma original. É claro que a culpa não foi só da tradução e da edição - que, aliás, senti que foram um pouco negligenciadas -, a escrita da autora também parece em falta de muitas coisas.
Ainda soma-se a isso tudo o fato de que não há bem uma "história" no livro. A impressão que tive foi que, por uma boa parte do livro, a escritora estava só "enchendo linguiça". A sinopse acaba resumindo muito bem a narrativa. Bob, um adolescente que recebe um planeta que sua mãe ganhou em um jogo de pôquer, vulgo a Terra, e se apaixona por uma garota mortal. Ah, e ele acaba causando várias catástrofes no planeta nesse meio tempo. Eu esperava que pelo menos o relacionamento dele com a Lucy fosse ser mais desenvolvido, mas me enganei.
A construção de personagens também foi fraca. A instabilidade e falta de coerência em suas ações deu ao livro um aspecto meio "escritor iniciante que ainda está aprendendo a construir uma trama", o que não é necessariamente um problema porque muita gente começa assim. Contudo, ao que parece, esse não é o primeiro livro da Meg Rosoff - o que aumenta o sentimento de que talvez ela não tenha planejado este livro tanto quanto deveria.
O livro tinha um potencial incrível, até mesmo pelas várias críticas que poderiam ter sido feitas acerca da visão humana sobre Deus e como as religiões se comportam nesse processo (okay, a escritora até tentou fazer isso e algumas sacadas foram bem interessantes, mas o desenvolvimento bem mediano da história - para não dizer pobre - acabaram ofuscando as críticas).
É engraçado notar que o personagem que acabou conseguindo algum grau de simpatia minha foi o Eck, o bichinho de estimação do protagonista. Estelle e o Sr. B poderiam ter sido desenvolvidos de uma forma melhor e, sinceramente, Bob me fez revirar os olhos por boa parte do livro (e Lucy pela parte que faltou).
Um livro que tinha muito para dar certo e acabou não dando. Não recomendaria para ninguém, mas se ainda assim tiver curiosidade, leia por sua própria conta e risco. Na melhor das hipóteses, é um livro interessante se você é escritor e quer aprender o que NÃO fazer com a sua história. No restante, respeito a opinião de quem possa ter gostado.
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Yasmin 17/09/2015

Caótico, poderia ter sido perfeito se não faltasse história.
Ano passado li meu primeiro livro de Meg Rosoff e gostei bastante. Desde que a Galera lançou o primeiro livro da autora que fiquei interessada por isso apesar de ter detestado a troca no estilo das capas quando No Início Não Havia Bob apareceu entre os lançamentos quis logo conferir. Ainda odeio a mudança que fizeram no estilo da capa, desnecessário dizer que se você não ler o nome da autora de cara vai pensar que é um livro da Jennifer E. Smith, e agora depois da leitura ainda não entendi o que Meg quis dizer com esse livro. É uma histórica peculiar para dizer o mínimo. Conheçam.

A sinopse já diz basicamente o que é a história. Em um cenário onde planetas são delegados a pessoas como um certo tipo de emprego e o universo é dividido em quadrantes controlados por vários "deuses" a Terra, um planeta longe do centro do universo, e que ninguém quase queria, é ganha em uma aposta de pôquer e sem tempo para isso a mulher passa o planeta para seu filho, Bob, um garoto preguiçoso e permanentemente excitado. Só por aí você já começa a duvidar do livro. Bob então cria tudo o que conhecemos tendo como assistente o Sr. B, que acha a Terra uma bela tragédia. Bob estava com pressa e criou tudo em sete dias, esqueceu de controlar a idade criando seres que morrem, o que é uma piada para todo mundo que trabalha em outros planetas, esqueceu de estipular comida para seus animais levando-os a comer uns aos outros, fez piada com o modo com que vários seres procriam e para piorar povoou o planeta com seres semelhantes a ele, seus humanos são problemáticos, preguiçosos, com brilhantismo esporádicos e uma tendência incrível para se autodestruírem. Concluindo a catástrofe que é o planeta ele deixou o clima ligado ao seu temperamento O Sr. B tenta controlar tudo, mas de tempos em tempo Bob cria caos incontroláveis, já debochou de todas as formas de suas criações, se apaixonou por diversas mortais deixando um rastro de destruição em todas as vezes. De um filho que foi cruelmente assassinado a uma jovem francesa que foi enforcada por heresia, o Sr. B está no limite quando Bob conhece Lucy e ele já prevê a tragédia. Encantado com Lucy ele começa a cortejá-la, o clima é granizo pela manhã, neve à tarde, 48º C de noite e enchentes na manhã seguinte. Temendo pela destruição do planeta o Sr. B não vê a hora de se livrar de Bob. Enquanto isso Lucy trabalha no zoológico acompanhando de perto o caos do clima.

Essa é a premissa do livro. Tenho quase certeza de que a intenção do livro é apenas debochar da Deus. Sério, Meg Rosoff tinha uma premissa e tanto nas mãos e não fez nada. Sinto muito que gosto bastante do livro anterior dela e vi muita gente elogiando a autora, mas não acredito que ela escreveu um livro que se resume a adolescente com tesão, com poderes demais que persegue uma nova paquera a leva para cama e pronto, fim. As descrições são pontuais, seus comentários sobre o planeta, sobre animais, flora e outros fatos históricos são interessantes, alguns bem engraçados, mas fica apenas nisso. Na parte dos personagens o livro é um trem desgovernado sem rumo.

O que temos? Sr. B, o cara que controla tudo, mas não tem poder nenhum e aguenta muita grosseria de Bob que tem o poder de criar o que quiser, de se transformar e muito mais. Lucy, uma garota de 21 anos, solteirona pelo que todo mundo fala, virgem e que trabalha no zoológico e ama animais. Luke, um rapaz mal-humorado que não gosta de Lucy. Mona, a mãe de Bob, jogadora inveterada de pôquer intergaláctico e que bebe demais. Estelle, a inteligente e impassível filha de Emoto Hed, um homem poderoso que controla grande parte do universo e Eck, uma criaturinha adorável que é o animal de estimação de Bob. Misturando-os ao cenário temos um desperdício imenso de personagens. Adoraria uma história de verdade com esse cenário, Estelle, Eck e todos os outros exceto Mona e Bob. Um tremendo desperdício uma personagem como Estelle nessa história.

Leitura que demora a fluir, nos primeiros capítulos a curiosidade é o suficiente para levar o leitor em frente, mas à medida que passamos da metade do livro percebemos que Meg Rosoff esqueceu de colocar história em seu cenário, pelo menos uma que faça jus pelo menos ao tempo do leitor para dizer o mínimo. O universo onde a história está? Ótimo, 5 estrelas, criativo e instigante. A história contida nele? Bob se apaixonando correndo atrás de Lucy e isso não termina em nada mesmo? Péssimo, ridículo, frustrante.

A edição da Galera (...)
Termine de ler o último parágrafo em:

site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2015/08/resenha-no-inicio-nao-havia-bob.html
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Ahprontolavem 09/01/2019

Decepcionante.
Possuí uma premissa que chama a atenção por demonstrar ser algo novo porém não consegui sentir empatia com a maioria dos personagens mesmo e, ao meu ver, eles não são desenvolvidos da melhor maneira para história.
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Brunna 14/07/2015

Nunca li nada remotamente parecido com No Início não Havia Bob.
Mona, deusa de uma galáxia distante, ganha a Terra em um jogo de pôquer e decide colocá-la sob os cuidados do filho mimado, preguiçoso e que tem os hormônios em constante euforia - Bob. O garoto, que é um típico adolescente, simplesmente cria tudo em 6 dias e a partir daí joga toda e qualquer responsabilidade para cima de seu assistente, o frustado Sr. B.
Quem faz todo trabalho pesado da Terra é o Sr. B, enquanto Bob recebe todo o crédito. Isso é tão injusto! O garoto só sabe dormir e correr atrás de garotas humanas. Aliás, a escolhida da vez é Lucy, uma moça adorável que trabalha em um zoológico e sonha com o amor perfeito. É claro que isso não vai dar nada certo. Bob não sabe interagir nem com os seres imortais iguais a ele, imagine com os mortais que foram criados à sua imagem e semelhança.
Entre desavenças com pessoas intolerantes, gananciosas e mesquinhas, os sentimentos de Bob vão bagunçando todo o planeta, afinal, este é afetado pelas emoções do criador. E vai sobrar para quem resolver tudo? O Sr. B, óbvio. Mas os poderes dele são bem limitados. Como conter o poder de Deus?
Nunca li nada remotamente parecido com No Início não Havia Bob. Comecei a leitura sem expectativas, não sabia nem mesmo o que esperar de uma obra com essa premissa de Deus adolescente apaixonado. Então, quando as primeiras páginas mostraram uma narrativa em terceira pessoa bastante poética, com muita personalidade, fiquei logo animada. Mas essa sensação não perdurou por muito tempo.
O primeiro detalhe que começou a me incomodar foi o que eu chamo de mudança de foco. Deixa eu tentar explicar: a narrativa é em terceira pessoa, mas ela não se concentra em um único personagem. Os acontecimentos, pensamentos e íntimas emoções são contados pelo ponto de vista de diversos personagens. Em um momento, a narração é feita com foco em Bob, dizendo onde ele está, o que está fazendo e sentindo, mas, do nada, sem nenhuma indicação para o leitor se preparar, ela simplesmente muda para o Sr. B, por exemplo, onde quer que este esteja, passando a dar toda a atenção da narrativa para ele. Isso me deixava bastante confusa, pois a mudança acontecia muito rápido e eu não conseguia acompanhar.
A constante aparição de novos personagens também me deixou bem desorientada, até porque, logo que eles surgiam, não era feita uma apresentação de cada um, explicando quem eles eram e qual a ligação deles com os demais e com a história em si. Além do fato de ser mais personagens para a narração conseguir dar foco.
Um pouco mais perto do desfecho, uma história paralela parece ganhar mais importância que a suposta principal. O drama que envolve um animal raro que é apostado e será comido ganha mais espaço que todo o resto. O que aconteceu? O rumo foi alterado assim do nada por quê?
Nem sei o que dizer sobre o final, a não ser: não tem final! Só alguns detalhes ganharam solução, foram amarradinhos (de maneiras bem sem noção, diga-se de passagem); outros simplesmente foram deixados de lado, sequer foram mencionados novamente. Juro que cheguei a pensar que esse era o primeiro livro de uma série, mas após pesquisar um pouco, descobri que é livro único mesmo.
Preciso destacar a originalidade, criatividade e ousadia da autora. Quando se toca em qualquer coisa relacionada a religião, é preciso ter coragem, e isso com certeza Rosoff teve, ainda mais porque ela descaracterizou radicalmente a figura de Deus. Há até um tanto de consistência no pensamento da escritora, pois certamente muitos pensam: "Deus se importa mesmo? Cadê ele?". Ponto também para os personagens bem distintos que foram criados, ainda que não profundamente desenvolvidos (com exceção de dois ou três).
Eu me pergunto: qual era a intenção da autora ao escrever No Início não Havia Bob? Queria fazer os leitores refletirem? Queria chocar? Causar debates? Ou somente criar uma história bem inovadora? Se for algum desejo parecido com esses, então okay, conseguiu. Mas uma pena que tudo isso se perdeu em meio a um enredo que não envolve o leitor, muito pelo contrário, causa antipatia por conta de evidentes deslizes.

site: www.myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br/2015/07/resenha-no-inicio-nao-havia-bob.html
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Mi 24/07/2015

E se Deus fosse um adolescente? É ler para crer!
Imaginem o seguinte cenário: o mundo atual sendo regido por um Deus adolescente com os hormônios a flor da pele e o senso de responsabilidade zero. Imaginaram? Agora preciso compartilhar com vocês essa divertida leitura que tive recentemente! Não superando as minhas expectativas mas se mantendo divertido do início ao fim, No início não havia Bob conseguiu me arrancar boas risadas e até mesmo alguns momentos de indignação com algumas cenas.

Filho da Deusa Mona, Bob é um adolescente aloprado, no auge da descoberta do 'quem sou eu' e da formação de seu caráter, que ganha o controle da Terra - proveniente de um jogo de poker - de presente de sua mãe, assumindo o cargo de Deus. Sem experiência, sem comprometimento e sem idade suficiente para assumir tal função, o que podemos esperar? Merda. Só merda. Merda atrás de merda. Começando pela criação do mundo: seis dias pra criar tudo quanto é tipo de criatura aloprada e um dia para descansar. De antemão digo: eita menino preguiçoso e mesquinho! Todo o trabalho sujo é deixado nas mãos do 'Sr. B', o assistente de Bob.

A história engata a primeira marcha e não para mais quando Bob resolve se apaixonar por Lucy, uma humana que trabalha em um Jardim Zoológico e se torna a personificação do mais belo e perfeito para ele. Mas onde já se viu um ser celeste como Deus se apaixonar por uma humana?

Confira a resenha completa no blog!

site: http://www.garotaagridoce.com/2015/07/24/no-inicio-nao-havia-bob-meg-rosoff/
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Fernanda 05/10/2015

Resenha: N início não havia Bob
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/10/resenha-no-inicio-nao-havia-bob-meg.html
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Gabriela 19/11/2015

Brincando de Deus

"E se Deus fosse um adolescente?" Esta frase escrita no alto da capa do livro já dá a ideia deste romance juvenil.
O Bob do título é o adolescente que "ganhou" de sua mãe, uma jogadora compulsiva que recebeu como prêmio em um jogo de pôquer, o planeta Terra para cuidar e através de um conselho celestial, passou a tarefa para seu filho imaturo e despreparado Bob. Para ajudá-lo nessa tarefa, o mesmo conselho seleciona um senhor mais maduro, responsável e experiente chamado sr. B para ser uma espécie de secretário de Deus.
Bob em seu papel de Deus até que tem ideias criativas no início de sua jornada: criou o céu e a terra, os animais e uma espécie que poderia ser sua imagem e semelhança, o ser humano. Mas como todo adolescente, ele não está preocupado com o futuro e responsabilidades. O que ele gosta mesmo é de comer fast food, dormir e correr atrás de novas conquistas amorosas e quando ele se apaixona várias catástrofes começam a acontecer na Terra criando muitos problemas e dores de cabeça para o sr. B resolver.
Quando Bob se apaixona perdida e obssessivamente por Lucy, uma linda menina que trabalha como assistente do zoológico da cidade, uma enchente toma conta da superfície da Terra, fazendo com que o sr. B se desespere prevendo a grande dor de cabeça que terá para salvar a humanidade dos desejos de Bob.
"No início não havia Bob" tem uma história bacana, que trata de maneira leve sobre vários aspectos das relações humanas, seja ela qual for, de fé e esperanças e de sobretudo do amor entre as criaturas.
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Rotina Agridoce 22/12/2015

Resenha de No Início Não Havia Bob
Existe uma excelente razão para o estado do mundo atual, todo o sofrimento e caos, mas os filósofos que passaram a vida procurando a resposta não vão gostar. Deus, o criador supremo e todo-poderoso, o onipresente, onisciente e onipotente, o atributo moral da graça, da justiça e perfeição, não passa de ser um adolescente lascivo, egoísta, preguiçoso e egocêntrico.

Conheça Bob, o próprio Deus que criou os céus e a terra em que vivemos. Acontece que este é o nosso Criador, que, sem dúvida, ganhou sua responsabilidade pelo nosso planeta por um motivo: um jogo de poker. Sua mãe, a deusa Mona após ganhar a Terra num jogo de pôquer, e sem saber o que fazer, deu o planeta ao seu filho mimado. Este cria tudo em seis dias, e logo fica entediado, e larga tudo nas mãos de seu assistente, o Sr. B, que com razão, fica chateado que Bob leva o crédito pelos trabalhos que ele faz.

Leia o restante no blog, acesse:

site: http://www.lostgirlygirl.com/2015/08/resenha-579-no-inicio-nao-havia-bob-meg.html
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ViagensdePapel 07/01/2016

Mona acabou de ganhar a Terra em um jogo de pôquer e sem saber o que fazer, acaba dando-a a seu irresponsável e mimado filho Bob, que, com preguiça, cria tudo em seis dias e sem se importar com o que criou, logo depois deixa tudo sob a responsabilidade de seu assistente, o Sr. B - que aliás, fica revoltado com o fato de que Bob leva todo o crédito pelo trabalho que ele tem.

Sendo extremamente chato, egoísta e cheio de vontades - como todo adolescente - Bob não se dá com quase ninguém, e quando se apaixona por Lucy se vê em uma sinuca de bico, tentando de tudo para conquistá-la, mas sem sucesso. E, como todo adolescente que se importa mais consigo mesmo do que com o resto do mundo, o fato de Lucy rejeitá-lo é o maior de seus problemas e ele age como se fosse o fim do mundo - talvez literalmente, considerando que suas mudanças de humor afetam sua criação.

Enquanto Bob vai atrás de sua obsessão amorosa sem se importar com mais nada, Sr. B fica pra trás para consertar suas burradas e tentar limpar toda a sujeira que o mimado garoto faz, mas, indignado ele simplesmente cansa de Bob. Cansa de fazer o trabalho dele e mal ser notado. Bob que se f#@$! E até seu animal de estimação passa por uma crise após Mona ter perdido no pôquer e ter dado ele como pagamento.

Em resumo, o mundo está um caos e seu criador só quer saber de "entrar nas calças" da bonita Lucy, que sonha com um homem que vai amá-la pelo que é, não por sua aparência - que, convenhamos não é nada como Bob, que - mais uma vez, como todo adolescente - está com os hormônios à flor da pele e está mais interessado em sexo.


Continue lendo a resenha aqui:


site: http://www.viagensdepapel.com/2015/07/no-inicio-nao-havia-bob-de-meg-rosoff.html
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Nanda 08/04/2016

Confesso que fiquei muito em dúvida entre solicitar ou não este livro. Em parte por conta do primeiro contato que tive com a escrita da autora não ter sido positivo, em parte porque não sabia como me portar com relação à história em si. Felizmente, a primeira impressão que tive da autora não se manteve e está foi uma leitura muito proveitosa.

Tive que me despir das minhas crenças, caso contrário eu ia considerar toda a ficção uma terrível blasfêmia. De forma sarcástica e um tanto filosófica, Meg nos apresenta a Deus, ou Bob, um adolescente preguiçoso e arrogante, um tanto tarado, e que não se preocupada com absolutamente nada além de si mesmo.

Logo de início é possível notar a forte crítica que a narrativa tem com relação às religiões, ou melhor dizendo, as pessoas dentro dessas religiões. De modo geral, a autora critica a postura dos humanos, o seu egocentrismo e atitudes ruins, tudo isso correlacionando a Bob, que os criou à sua imagem e semelhança.

A busca de Bob por sua paixão terrestre, na forma de Lucy, mostra como nos deixamos levar por paixões e esquecemos de todo o resto. Ao passo de que apresenta a ingenuidade e a plena confiança em alguém, como ocorre com Lucy. Eu demorei um tempo para me afeiçoar a ela, pois me parecia uma daquelas personagens que tá tudo ótimo sempre, faça chuva ou sol, ela vai continuar sorridente. Felizmente, conforme a trama foi avançando, a autora mostrou a evolução da personagem.

Um dos personagens secundários mais importantes, porém não tão explorados foi o Sr. B. Faltou destaque para o braço direito de Deus, faltou mostrar a sua importância e, acima de tudo, em como ele se esforçava pra consertar as cagadas de Bob. Durante toda a leitura isso me incomodou, mas gostei da forma como a autora concluiu sua parte na história.

Mesmo tendo gostado da narrativa, esse livro não tem potencial para entrar nos favoritos. Ele conseguiu tirar minha má impressão da escrita de Meg, mas em algumas partes a trama foi arrastada e em outras, corrida. Isso fez com que eu não conseguisse criar uma conexão forte com o livro. Acredito que nem todos irão compreender a história e irão gostar dela. É um livro que eu indico, porém vá avisado para não levar a sério o que está escrito, caso contrário, você irá querer queimá-lo.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2015/10/resenha-no-inicio-nao-havia-bob-meg.html
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