Casino Royale

Casino Royale Ian Fleming




Resenhas - Casino Royale


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Carlos Mateus 10/10/2021

Apesar da pouco ação o enredo é muito envolvente.
Cassino Royale é o primeiro livro de Ian Fleming em que narra as aventuras de James Bond.

A história começa com M, chefe do serviço secreto britânico, recebendo um telegrama do chefe da seção S. O telegrama do chefe da S tem como assunto um projeto para derrotar Le Chiffre, tesoureiro de um sindicato comunista, e informações sobre os empreendimentos do antagonista do livro.
No telegrama é recomendado que a missão seja oferecida ao melhor jogador do serviço secreto, pois o objetivo era falir Le Chiffre em um jogo de cartas, o bacará.

Bond então é encarregado da missão e entãoé enviado para Royale, ele é informado que receberá auxílio de dois agentes. Vésper, do serviço secreto britânico, e de Mathis, da Deuxième (creio que seja o serviço secreto francês). Mais tarde Bond acaba conhecendo Felix Leiter, que descobrimos ser um agente da CIA. Esses três personagens vão ajudar Bond na missão de derrotar Le Chiffre, principalmente Leiter.

Críticas:

A primeira é o uso excessivo de expressões em francês. Algumas são palavrinhas que você até entende por conta do contexto da frase, e outras já são frase inteiras em francês (eu ficava sem entender nada nessas partes)

Segunda, o ponto forte do livro, onde tudo acontece acabou sendo cedo e rápido de mais enquanto os últimos capítulos foram muitos longos e enrolado.

Terceiro, esse é o menos relevante, mas talvez possa incomodar alguns, que é a falta de introdução de alguns personagens. O autor só joga eles no enredo e continua a história de um jeito como eles já tivessem sido apresentado em em um livro anterior.

Os pontos fortes do livro:

A escrita do autor é bem envolvente, você fica preso na leitura e quando ver já leu quase metade do livro em um dia.
Ian Fleming também soube descrever muito bem as lugarem e cenas em que a trama é narrada, não é aquela descrição monótona. O autor faz você se sentir dentro da história.
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Spy Books Brasil 06/07/2023

Livro lento e cheio de preconceitos
Desde a criação do Spy Books Brasil, eu prometia resenhar um livro de James Bond, provavelmente o mais famoso entre todos os espiões da literatura e do cinema.

Por mais inacreditável que seja, eu nunca tinha lido nada escrito por Ian Fleming, embora tivesse assistido a vários dos fantásticos filmes da franquia 007.

Bem, essa falha está finalmente corrigida. Para trazer James Bond para o blog, eu decidi iniciar por Cassino Royale, o primeiro livro de Fleming, onde ele cria seu super agente secreto. Devo confessar que me decepcionei um pouco, mas tudo a seu tempo.

Antes de chegar nas críticas, vamos conhecer a trama.

A trama – O agente soviético Le Chiffre está em apuros porque perdeu parte considerável do dinheiro da MWB (como Fleming rebatiza a KGB). Temendo ser eliminado pela SMERSH, grupo de assassinos da MWB, ele vai tentar recuperar o dinheiro numa mesa de baccarat no cassino Royale. Cientes da situação, o MI6 e o Deuxième Bureau (serviço secreto francês) enxergam uma oportunidade de neutralizar o agente inimigo derrotando-o na mesa de Baccarat.

Para cumprir a missão, o diretor do MI6, identificado simplesmente como M, envia um de seus oficiais de ponta, o agente James Bond, também conhecido por seu código no serviço: 007.

Bond terá de provar que nem só de sorte se faz um vencedor no carteado, mas não tem ideia real das forças que estarão atuando contra ele.

As personagens – A grande estrela do livro, claro, é James Bond. Ele é vendido como um assassino frio e cruel, um sujeito durão que não mede esforços para cumprir sua missão. Ele ganhou recentemente o duplo zero por ter completado duas missões anteriores de assassinato. Arrogante, autosuficiente e extremamente machista, Bond é o tipo de oficial que prefere trabalhar sozinho para não ter de se preocupar com eventuais parceiros em apuros.

Para desgosto dele, porém, M envia uma agente mulher para ser sua parceira na missão. Vesper Lynd é uma jovem morena descrita com lindíssima, que terá como missão estabelecer os contatos de Bond com Londres e com o agente de ligação no serviço secreto francês. Tirando as descrições machistas sobre os atributos físicos, pouco se sabe a respeito de Vesper.

O grande vilão é Le Chiffre, figura enigmática que apareceu ao fim da Segunda Guerra Mundial como refugiado de campo de concentração, alegando perda de memória para não revelar sua identidade. Como ninguém sabe seu nome verdadeiro, ele próprio adotou o nome Le Chiffre, que em francês quer dizer "O Número", alegando que se tornou apenas um número no passaporte que foi concedido pelas autoridades francesas (304-596).

Na França, Le Chiffre se tornou uma espécie de associado do serviço secreto soviético, dominando o Sindicato dos Trabalhadores da Alsácia, que é um reduto comunista. Nessa condição, ele recebe dinheiro do MWD e acabou de fazer um mau investimento com os recursos soviéticos. Para tentar recuperar o dinheiro, decidiu apostar numa mesa de baccarat no cassino Royale, situado na fictícia cidade de Royale-les-Eaux, no norte da França.

Ritmo e preconceito - O primeiro motivo para o meu desapontamento com o livro vem do ritmo lento. Como eu me acostumei a ver James Bond em filmes de ritmo alucinante, é estranho descobrir que o primeiro livro da série gasta vários capítulos iniciais descrevendo regras de jogos como baccarat e roleta.

Eu entendo que Ian Fleming fosse apaixonado por baccarat, por isso escolheu esse jogo para a mesa em que Le Chiffre vai tentar recuperar seu dinheiro. O problema que ele criou para si mesmo, com essa escolha, foi ter de explicar a eventuais leitores que jamais pisaram num cassino como as regras do jogo funcionam. Os capítulos destinados à essas "aulas" de Baccarat são arrastados e quebram bastante o ritmo.

Além dessa questão do ritmo, outra coisa que me incomodou foi o enorme preconceito contra mulheres abertamente declarado na trama. Ok, a história foi escrita em 1953 por um sujeito que nasceu em 1908, mas mesmo assim o preconceito é excessivo. Numa passagem, logo após saber que terá de trabalhar com um mulher, Bond chega a declarar:

"As mulheres eram para recreação. Em um trabalho, elas atrapalhavam e embaçavam as coisas com sexo e sentimentos feridos e toda a bagagem emocional que carregavam.”

O grande espião da literatura de espionagem também se comporta o tempo todo como um tarado. A partir do momento em que conhece Vesper, passa a pensar apenas em maneiras de seduzi-la e levá-la para a cama.

Adiante no livro, num momento em que precisa atuar para ajudar Vesper numa situação de emergência (sem spoilers), Bond se sai com esta:

"Era exatamente isso que ele temia. Essas mulheres tagarelas achavam que podiam fazer o trabalho de um homem. Por que diabos elas não podiam ficar em casa, cuidando de suas panelas e frigideiras, ocupadas com seus vestidos e fofocas, e deixavam o trabalho dos homens para os homens?"

Como eu li o livro em sua versão original, a tradução desses dois trechos é minha. Não posso garantir que tenha permanecido exatamente assim na versão em português mas, mesmo que tenha sido atenuado, ainda assim é um absurdo.

Para continuar lendo a resenha, acesse o Spy Books Brasil, o meu blog sobre literatura de espionagem. Lá, além da resenha completa, você vai ler a crítica do filme Casino Royale, muito melhor do que o livro, um perfil de Ian Fleming e a história do verdadeiro James Bond – sim, ele existiu! Acesse: spybooksbrasil.wordpress.com.

site: spybooksbrasil.wordpress.com
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Jean 09/06/2023

Bem legal
Leitura rápida e divertida. A história é cativante tem momentos de muita emoção, mistério, traição, e claro, muita espionagem.
Mas realmente não tem muita ação, em umas partes é meio marcha lenta, demora demais e se perde em detalhe que não tem a menor importância pro enredo geral, etc.
A figura do 007 é bem construída como o impecável, esperto, inteligente, atraente, etc. Ainda tenho vontade de ler pelo menos mais uma obra da série pra ver se vai me pegar mesmo.
O final (sem spoilers) pra mim foi broxante e sem sentido. Mas até o capítulo final a história foi bem construída.
Pra mim a sorte incômoda é o machismo excessivo, o jeito como trata as mulheres (pela época que foi escrito, o pensamento era esse mesmo, mas mesmo assim, tem horas que é demais)
Se isso não te incomodar demais, eu recomendo esse livro se vc quer uma leitura leve e interessante
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Gilberto148 08/03/2024

Bond mentality
Pra quem não sabe é o primeiro livro de Ian Fleming da série James Bond. Sua escrita é repleta de suspense, reviravoltas e digna de um bom tema de romance com Vesper. O filme de 2006 é mt bem fiel ao filme e o único até então da franquia 007 que concorreu ao Oscar. Livro agradável!!?
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Ramon 14/04/2024

...
"O Diabo não teve profetas para escrever os Dez Mandamentos [...]"

"Tinha por hábito sempre apostar de acordo com os resultados anteriores. Só começava a apostar contra o padrão prévio depois que aparecia um zero"
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