Lucas 15/01/2016Endgame: A Chave do Céu (http://claqueteliteraria.blogspot.com.br/)Endgame: O Chamado, primeiro volume da série, entrou para a minha de lista de livros preferidos. Quando fiquei sabendo que o lançamento do segundo volume estava próximo, não consegui controlar a ansiedade para saber a continuação dessa distopia tão legal. Mas aquele "temor" da qualidade cair sempre está presente e, ainda bem, não foi o caso de Endgame: Chave do Céu. Foi uma experiência excelente, que só poderia ter sido melhor se minha memória fosse um pouco mais eficiente (vocês irão entender).
Em Endgame: A Chave do Céu, começamos exatamente de onde o primeiro livro terminou. Jogadores morreram, mas ainda existem nove lutanto por sua linhagem e evitando a rápida destruição do Planeta. Agora que a primeira chave foi encontrada, o jogo mudou. Antes eram apenas jovens em busca de uma chave, lutando apenas entre si, sem o conhecimento de outras pessoas sobre o que eles estavam fazendo. Mas agora as coisas estão diferentes. Além de lutarem entre si, a CIA tem conhecimento sobre o Endgame, o que não tornará as coisas mais fáceis.
Diferente do primeiro livro, os personagens estão bem mais focados e maduros depois de perceberem que o Endgame realmente é real e completamente letal caso eles se permitam falhar. Depois de todo o sangue derramado, o discernimento de cada um é afetado, permitindo a vingança adentrar em alguns corações dos que não estão focados o suficiente, causando uma sede de extermínio.
O livro continua da mesma forma: pontos de vista de personagens. Cada capítulo é sob o ponto de vista de cada um dos personagens (ou sob mais de um quando eles estão no mesmo lugar). Uma novidade é o ponto de vista de alguns personagens da CIA, que agora estão no meio do Endgame, como dito anteriormente.
Acredito que a sacada dos autores de envolver a polícia internacional nas páginas do livro foi incrível. As cenas de ação são ainda maiores e, por incrível que pareça, o livro consegue ser um pouco mais violento do que o outro, causando uma atmosfera ainda mais real. Se você tem estômago fraco, aqui está o meu aviso sobre a violência contida na série Endgame.
A minha experiência poderia ter sido ainda melhor se a minha memória fosse mais eficiente, como disse anteriormente. São vários acontecimentos, vários personagens, isso desde o primeiro livro, então são várias coisas para assimiliar e lembrar. No começo do livro, minha memória estava muito fraca, pois fazia um pouco de tempo que havia lido o primeiro volume, e não lembrava de quase nada. Mas, ao decorrer das páginas, a memória foi voltando, não especificadamente, mas foi o suficiente para o entendimento da obra, tanto que acabei devorando as mais de 500 páginas e praticamente dois dias.
A edição da Intrínseca segue o mesmo padrão do primeiro livro. A capa tem um efeito metálico vermelho e o símbolo do Endgame, ao ter algo refletido sobre ele, torna-se dourado, assim como o título. Vale lembrar que no meio das páginas, ainda possuímos o enigma real criado pelo autor, valendo dinheiro de verdade, mais especificadamente 500 mil dólares, composto por várias imagens, símbolos e frases. A interação com o leitor ainda continua e terminará somente no fim do enigma, que estará no terceiro e último livro da trilogia.
Não há mais o que falar sobre Endgame: A Chave do Céu. Você tem altas expectativas e os autores James Frey e Nils Johnson-Shelton conseguem ir além delas. Só uma coisa que acho que foi sacanagem foi acabar o livro daquele jeito sem existir o último livro ainda, agora sofrerei até pelo menos o fim do ano que vem e olhe lá, porque ainda não há previsão de lançamento. Endgame é uma trilogia que, infelizmente, não tem a fama que deveria ter, por conta da ótima qualidade, mas ainda acredito que isso possa mudar. Recomendo para qualquer um que adore um boa distopia, cheia de ação e disputa sem "ligar" muito para a violência envolvida.
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