As Suplicantes

As Suplicantes Ésquilo




Resenhas - As Suplicantes


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Vittor Az 15/04/2022

Trechos universais
"pois o povo gosta de criticar os seus chefes"

"É-se sempre levado a tomar o partido dos mais fracos"

"só o tempo revela o que vale um grupo de desconhecidos"

"Todas as línguas estão sempre prontas a dizer mal dos estrangeiros e facilmente se inclinam a sujá-las com insinuações"

"tende em mais alta conta a modéstia do que a vida"
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tiagonbraz 21/03/2021

Incompleto - mas uma bela demonstração da democracia grega
"Ergue os olhos para aquele que vela, lá em cima, e que protege os inditosos mortais que, dirigindo-se aos seus semelhantes, deles não obtêm a justiça que a lei lhes promete. A cólera de Zeus Suplicante atinge os que ficam insensíveis aos rogos dos infelizes."

As Suplicantes era parte de uma tetralogia - junto com Os Egípcios, As Danaides e Amimone. Infelizmente, destas, apenas As Suplicantes chegou aos nossos dias. Devido a isso, a leitura se torna incompleta e deixa o leitor esperando a conclusão da história. Na internet é possível encontrar o pano de fundo e como a história das Danaides se conclui - não deixe de pesquisar a história de Io e seus descendentes, antes de lê-lo (deixe para ler a história das Danaides após a leitura). Se não, fica difícil entender muitas das referências.
Lara 21/03/2021minha estante
"Muito bom nota 0"


Lara 21/03/2021minha estante
Me acordou vários dias pra um livro nota 3


tiagonbraz 21/03/2021minha estante
KKKKKKKKKK


Lara 21/03/2021minha estante
Espero que tu esteja arrependido nesse momento




relamounier 05/09/2016

As suplicantes - Para proteger um ser humano, até a guerra pode ser justificável.
A peça narra a chegada de um grupo de mulheres fugidas do Egito à Atenas. Essas mulheres suplicam abrigo à cidade pois foram forçadas a se exilar em razão da recusa de se casarem com os noivos que lhe foram escolhidos. Tal recusa, em sua terra, seria punida com o assassinato.
As fugitivas, que tinham cor, religião e costumes diversos dos atenienses, relatam a sua desventura ao Rei Pelasgos e lhe pedem abrigo.
O Rei entende que se decidisse por abrigar as suplicantes, haveria guerra quando os egípcios decidissem buscá-las. Todavia, reconhecia também a existência de um dever sagrado de hospitalidade perante os deuses, o de abrigar os desventurados que pediam refúgio. Assim, existia, por um lado, o dever sagrado de hospitalidade e, por outro, o de evitar a guerra.
Ante o conflito de deveres e direitos, Pelasgos, em exercício democrático, remete a decisão do dilema à pólis:

"Difícil é decidir. Não me tomes por juiz.
Já disse antes: sem o povo não cumpriria
Isso, nem se pudesse, para que o povo
se houvesse infortúnio, nunca me diga:
'ao honrar advindas, destruísse o país.'"

Como é clássico das peças gregas que chegaram aos nossos dias, a democracia e os valores gregos são exaltados e, especificamente em "As suplicantes", ainda que os estrangeiros não fossem considerados cidadãos na Atenas antiga, podemos vislumbrar uma primeira discussão daquilo que viemos posteriormente chamar de 'dignidade da pessoa humana', afinal para proteger um ser humano, até a guerra pode ser justificável.
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