Mosquitolândia

Mosquitolândia David Arnold




Resenhas - Mosquitolândia


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Bia St James 19/04/2024

Eu não sei exatamente oq eu sinto sobre esse livro
Eu gostei, mas ao mesmo tempo eu tbm n gostei
Ele te faz refletir mt, isso é certo
Mas é tanta coisa aleatória q acontece, mas faz sentido (???)
E vc se apega ao personagens ao mesmo tempo q n entende eles
É confuso
Mas é um livro de pessoas estranhas e peculiares p vc se identificar
Ou enlouquecer de vez sla
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Beatriz L 16/03/2024

Uma coisa só tem validade depois que é dita em voz alta
Você já teve a sensação de ter perdido algo importante, só para descobrir que nunca existiu, para começo de conversa?

Câmbio e desligo,
Mary Iris Malone
Regis 16/03/2024minha estante
Já ouvi falar tanto desse livro e sempre esqueço de acrescentá-lo à lista. Farei sso agora mesmo. ?


Beatriz L 16/03/2024minha estante
Vale super a pena, é um livro maravilhoso




Lady Reader 13/03/2024

"Meu nome é Mary Iris Malone, e não estou nada bem."
Quem não está bem sou eu, lendo esse livro, achando que era uma comédia e se tornou um livro totalmente profundo, dramático e inusitado!
Totalmente intenso, para dizer o mínimo, cheio de reflexões sobre os mais diversos assuntos. Representatividade e inclusão totalmente presentes e admiráveis, inclusive. Mas tudo totalmente inesperado, do início ao fim.
Parece que não gostei, mas estou com um conflito de sentimentos. Gostei não gostando, se é que isso faz sentido. Mas para minha própria surpresa, recomendo!
???? apenas porque além de tudo escrito acima, o livro foi inteiramente um tanto confuso.
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justlikeapills 06/03/2024

Adoro um ?roadbook? e a evolução dos personagens e historia conforme a viagem acontece e foi exatamente assim com esse livro. Me apeguei a história e aos personagens e amei todas as lições que a leitura nos entrega com o desenvolver da historia ?
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Bruelds 25/02/2024

Uma coisa só tem validade depois que é dita em voz alta
A primeira coisa que passou na minha cabeça quando segurei esse livro pela primeira vez foi: que livro bobo.
Não no pior dos sentidos, achei que seria um livro fofo, daqueles que a gente pode indicar pros pré-adolescentes e etc. eu acreditei que seria, foi a primeira pisca que achei ter encontrado quando li o nome. Mosquitolândia.
O livro me surpreendeu a cada página, começando pela capa.
Posso começar dizendo que não é um livro bobo daqueles que eu indicaria para uma pré-adolescente, mas o livro me tocou em diversos aspectos desde os primeiros capítulos.
Quando comecei a ler eu acreditei estar lendo cartas de Mim Malone para sua tia (segundo erro), Mim Malone é uma adolescente que precisa lidar com mil emoções e com a vida num geral, ela sai em busca da mãe, mas acaba se tornando uma jornada para si.
O livro aborda questões sobre medicalização, depressão, esquizofrenia, amizade, autoestima, medo e amor num geral, nem sempre tudo é bem trabalhado já que estou lendo apenas a perspectiva de Malone sobre esses assuntos, mas a leitura é muito gostosa e pelo menos eu não conseguia parar, até porque essa leitura tinha um propósito específico para mim.
A coisa que mais me chamou atenção foi a importância que os personagens colocam na escrita enquanto maneira de validar os sentimentos e as coisas, e até mesmo falar essas coisas em voz alta. Porque é exatamente o que tenho feito comigo e as minhas próprias coisas e emoções (coisas da terapia). A importância de se conhecer, saber quem você é e as coisas que quer e principalmente as coisas que não quer.
Uma vez quando entrevistei um professor de ensino médio sobre as vivências dele com os adolescentes em tempo integral, a gente conversou bastante sobre as emoções e o quanto algumas delas são potencializadas naquele ambiente. O mesmo percebi em Mary, ela tinha muita coisa mal elaborada nela e enquanto a leitura fluía fui percebendo algumas coisas com relação a madrasta e o pai e mesmo assim entendendo a maneira como Mim Malone percebia o mundo a sua volta porque existiu toda uma construção ao redor dela e nela que contribuiu para isso.
Em uma das falas dela no início do livro ela fala: ?Ouvi mais ou menos o que disseram, pensei mais ou menos no assunto, processei mais ou menos a informação...?. Então já dava para ter uma noção da maneira como ela chegava as conclusões e posicionamentos que tinha, um dos maiores erros obviamente.
E meu deus, minha relação com ela não foi nada fácil, eu gostava e entendia, mas, muitas vezes tive raiva e vontade de tacar o livro nela e pedir para ela ser menos chata e hostil pela maneira como ela descrevia algumas pessoas e coisas.
Dos personagens que me apeguei, Arlene foi uma querida e eu a amei no pouco tempo em que foi citada. E Walt, meu deus, que personagem sensível e precioso para mim.
- O que você está fazendo, tipo, no mundo?
Dos personagens que mais odiei o Homem Do Poncho ocupou o número um e todo o gatilho gerado me fez precisar de tempo para assimilar as coisas que aconteceram naquele capítulo.
Gosto da relação que Mim Malone tem com a mãe, embora em diversos aspectos ache no mínimo preocupante pela fantasia excessiva de perfeição que ela emprega a ela, a ponto dela nem sequer se reconhecer enquanto pessoa sem a mãe, a vida dela é vista pelos olhos da mãe, pelos desejos, anseios e medos da mãe. E acho que a jornada de Malone na procura pela mãe serviu para que ela se responde: quem é Mary Iris Malone de verdade? Longe das vontades do pai, da madrasta e das idealizações dela em ser a ?pessoa? da mãe.
Fica claro a cada página o quanto ela estava cansada de ficar sozinha e até assustada com esse mundo enorme, mas com coragem de ir atrás do que realmente importava para ela.
Não quero me prolongar muito falando sobre Becker, mas ele foi adorável e a relação que eles vinham construindo no livro é fofa.
Malone mesmo faz uma reflexão consigo mesma sobre o como apesar de estar lidando com algumas coisas, algumas coisas que ela escolheu passar sozinha, ela sempre teve pessoas presentes por perto, querendo estar perto e se importando.
Essa foi a primeira vez que risquei um livro tanto com percepções, pensamentos, quanto com frases que gostei e achei interessante para passar para outra pessoa. (Espero que a senhorita leia).
No fim, acho que ela começou a perceber que não dá simplesmente para enquadrar todo mundo em vilão ou herói, no fim o pai tinha medo e a madrasta estava tentando deixar as coisas boas o suficiente para eles, mostrar que se importava com Mary mesmo não sendo a mãe dela.
A vida raramente é como você imagina e muitas vezes o riso acompanha lágrimas.
Em suma, fiquei fascinada com a leitura, embasbacada com o fato de o diário ter sido escrito para a irmã de Mary e radiante de felicidade com o capítulo 38, páginas 316, 317,320, 337 (sensível), sendo as que ais me emocionaram as páginas: 340, 341, 342 e 343nem de longe vou conseguir expressar agora tudo que senti enquanto estive lendo isso, mas foi importante demais para mim. E meus desejos sinceros são para que você também consiga (se) olhar por uma outra perspectiva e que você consiga dizer as coisas em voz alta (com ou sem a leitura desse livro). amei.
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SanMoraes. 01/01/2024

Sobre não julgar um livro pela capa?
Eu não estava esperando a quantidade de golpes que esse livro me deu. Despretensiosamente?
Simplesmente perfeito
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Lgia.Moreno 28/12/2023

Não tenho ideia de título
Mim Malone passa por períodos difíceis, e o jeito como ela vê o mundo é interessante.
O estilo de escrita é parecido com Percy Jackson, e eu adorei do início ao fim.
Eu só queria saber O QUE TINHA NAQUELA CAIXA!!! Custava explicar?
Fora isso foi muito bom.
"Às vezes, estar com alguém é meio subestimado [...]
- Você foi até lá. E isso significa mais do que você imagina."
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Arieli6 30/11/2023

Tão leve e doce...
10/10, esse é com certeza um dos melhores do ano !!! O livro fala sobre os dilemas pessoais da protagonista Mim, que precisa lidar com o divórcio dos país, problemas de saúde e psicológicos, assédio sexual e problemas com a família.

Toda a viagem da protagonista, e como ela lida com as adversidades é tão fantástico, ela torna o livro tão pessoal o que faz com que a leitura nós faz entrar no livro.
A escrita é muito fluída e imersiva, o livro tem seus momentos cômicos e dramáticos, o perfeito equilíbrio.
Gostaria de ressaltar também as diversas referências à cultura pop, especialmente ao filme de " Senhor dos anéis " ( meu filme favorito).

Recomendo o livro !!!! Leiam essa obra !!!!!
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Yana.Venancio 16/11/2023

As vezes as coisas só tem validade quando ditas em voz alta
Eu não sabia que precisava tanto dessa leitura até me encontrar completamente apaixonada por ela. Esse livro foi a indicação de uma grande amiga para o clube do livro e que bom que ela praticamente nos obrigou a ler seu livro favorito!
Mary Ísis Malone, assim como a grande maioria dos adolescentes, está perdida em meio aos pensamentos conflituosos que essa época traz pra vida. É engraçado pensar que no auge dos meus 26 anos me identifiquei grandemente com as escolhas e vivências de uma adolescente, mas eu penso que seja isso nós jovens adultos milenials temos um ?que? de encontrar o nosso rumo assim como os adolescentes.
A experiência de Mim é devastadoramente profunda, ela encontra na amizade aquilo que lhe faltava: o pertencimento a um lugar que lhe foi arrancado com a separação de seus pais.
Nessas páginas a protagonista passa por todas as experiências possíveis desde a felicidade de uma nova amizade até a perda dela. Nestas páginas vamos encontrar temas extremamente pesados como abuso sexual, morte, depressão, psicose e suicídio, mas, sem retirar a devida importância dada aos temas e me perdoem se soar clichê, esses são ofuscados pelas experiências de coragem, amor, felicidade e companheirismo também encontrada nas páginas deste livro. Então, é isso! Termino está resenha no estilo Mary Ísis Malone: Meu nome é Yana Venancio Faria e eu, assim como a Mim, estou enfrentando a minha mosquitolandia particular.
Câmbio desligo.
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Nay M. 31/10/2023

MARY ISIS MALONE E SUA COLEÇÃO DE ESQUISITICES
Mosquitolândia foi uma bela surpresa. Não esperava me encantar com esse livro. Mim é uma adolescente de 16 anos que após o divórcio dos seus pais ser ver de obrigada a mudar-se junto com o pai e a madrasta para o Misissipi e se separar da sua mãe. E também é obrigada a tomar medicamentos. Mas após algumas descobertas, ela agora está em um ônibus rumo a Cleveland para encontrar a sua mãe. É claro que essa aventura promete ser interessante e ela vai encontrar algumas pessoas incríveis pelo caminho e outras nem tanto.

Arnold nos entrega uma história com muitas reflexões ao longo de suas páginas. É impossível não se identificar em algum momento com essa garota tão cheia de dúvidas, magoa e tentando se encontrar. Mim embarca em uma jornada para encontrar sua mãe e descobrir o que realmente está acontecendo com ela, mas ao logo do caminho ela termina por se encontrar.

Mim é sagaz, esperta, sarcástica e é interessante acompanhar as considerações e reflexões que ela escreve ao longo do livro em suas cartas. Essa é outro ponto alto para mim durante a leitura, essas cartas serão muito importantes para a trama. Assim como Walt e Beck, dois amigos que ela vai levar consigo durante essa viagem cheia de reviravoltas. Mas assim como eu amei a Mim, eu também me irritei bastante com algumas atitudes. Precisei ficar lembrando a todo instante que ela era uma adolescente e que todos passamos por essa fase de drama e de achar que nossa vida está toda errada.

Mosquitolândia é um livro para ler com calma. Apesar de ser uma leitura juvenil, é um livro denso, que vai abordar sobre relação parental, suicídio, transtornos mentais e assedio sexual. A escrita do David é fluída, mas preciso chamar atenção para algumas frases preconceituosas que encontrei. É um livro de uma década atrás, mas ainda sim me incomodaram. Enfim, não foi um livro que me marcou profundamente, mas com certeza me deixou com algumas boas reflexões.

Câmbio e desligo.
Nay Machado
Inegavelmente louca.
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Dirtyusedcondom 22/10/2023

O eclipse... Realmente cega?
Sobre a mensagem:

O livro retrata a depressão como gatilho da personalidade dos personagens e em como toda a trama se desenvolve. Todos eles estão sujeitos a enfrentar a depressão direta ou indiretamente, mostrando como não apenas quem é acometido pela doença é afetado, mas pessoas próximas do indivíduo também. Aqui vemos diversas formas de lidar com isso: desistindo, negando, fugindo, e o que melhor representa Mim, lutando.
Alguns conceitos que são destrinchados na história podem parecer clichês, tal como eu poderia brincar: "Mosquitolândia são os amigos que fazemos pelo caminho", mas sempre são bonitos de lembrar e não custa nada reforçar. A sua casa pode não ser seu lar, e os amigos podem ser seu norte pra saber aonde quer chegar.
Tal como o eclipse em que a lua ofusca a luz do sol, a depressão te faz esquecer das pequenas coisas que fazem da vida algo tão precioso, mas assim como o eclipse, ela pode passar. (Obs: mas a cegueira literal da Mim causada por ele, não. kkkk)

Sobre o livro:

Minha única reclamação passível de ser destacada aqui é o péssimo desenvolvimento dos personagens secundários. Eu não poderia me importar menos com o Walt e com o Beck, que tiveram papel ínfimo na trama e só foram estereótipos da própria personalidade - me fazendo questionar a importância excessiva deles pra Mim. Além disso, se o foco ficou todo pra ela, ela poderia ser menos narcisista e gordofóbica. O livro está longe de ser perfeito, mas é bonzinho vai.
heloisa.nas 22/10/2023minha estante
Ta longe de ser perfeito, mas ta liberado amar por ter lido na época em que só tinha acesso a John Green ne




Mila F. @delivroemlivro_ 06/10/2023

Uma experiência que não me empolgou, será que li errado?
Mosquitolândia é escrito pelo norte-americano David Arnold. este é o primeiro livro do escritor que leio, inclusive tive muita curiosidade em ler, mesmo sendo um livro de 2015, porque lembro que na época vi comentários bem positivos a respeito do volume. Agora que li só posso dizer que o a leitura foi bem frustrante e não correspondeu às minhas expectativas, embora consiga ver pontos bem positivos. A leitura não funcionou para mim.

Sem dúvida, Mosquitolândia, é um livro bem juvenil, mesmo trazendo um tema pesado, como problemas mentais, no entanto a leitura não me pegou e, confesso que só continuei até o fim porque minha experiência foi com o audiobook (com a velocidade rápida), em simultâneo com o e-book. De qualquer maneira, vamos ao veredito explicado.

Mary Iris Malone, ou Mim (as iniciais de seu nome), não está muito bem desde que seu pai se separou de sua mãe e está com outra mulher. Mim mora com o pai e a madrasta, pois sua mãe está doente e precisa se cuidar, porém seu desejo era morar com sua mãe e por isso decide ir em busca de sua mãe SOZINHA, isto é fugindo casa de seu pai e indo até sua mãe sem nenhum adulto responsável acompanhando a jornada.

Mim, pega escondido dinheiro de sua madrasta e viaja para encontrar sua mãe, no entanto, entre aventuras e desventuras, tanto conhecemos mais da personagem, como ela vai se conhecendo mais a partir do contato que acaba tendo com outros personagens que vão aparecendo na jornada de Road Trip.

Como já mencionei, o volume é bastante aclamado, mas não acredito que seja um livro que agrade a todos, pois é um livro bem jovem, com muitos acontecimentos bizarros e absurdos, que não fazem o menor sentido, porém que será explicado conforme a narrativa vai acontecendo, ou seja, o enredo foi construído para ser assim mesmo.

Com uma narrativa fora do padrão e uma narrativa pouco convencional, para mim, a experiência não foi boa, sendo uma história que facilmente irei esquecer em pouco tempo, não obstante, devo admitir que o tema de saúde mental, problemas emocionais, traumas e históricos familiares de problemas psicológicos foi interessante, mas a performance é que ficou bastante confusa para mim, ou então li esse livro no momento errado.

Espero que, caso você tenha curiosidade em ler Mosquitolândia não se sinta desmotivado a lê-lo, tendo em vista que a sua experiência de leitura não precisa ser semelhante a minha, afinal um livro toca cada leitor de forma bastante diferente e só podemos saber como um livro irá nos impactar quando nos jogamos na leitura.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Vann.Deodato 26/08/2023

Mim, Walt, Beck eu te amo! ??
Que grande surpresa tive com este livro.

Eu tenho Mosquitolândia há muito tempo. Já tentei ler por muitas vezes, mas nunca havia conseguido. Desta vez, foi uma delícia conseguir terminá-lo.

Mary Iris Malone ? Mim, como gosta de ser chamada ? não está nada bem. O pai decidiu deixar a mãe para casar com uma garçonete. Uns meses após o casamento, Mim ouve o diretor de sua escola conversando com Kathy, sua madrasta e seu pai, sobre sua mãe que está muito doente. Sem pensar duas vezes, Mim pega um ônibus com destino a casa de sua mãe. No caminho, encontra pessoas boas e ruins que ela jamais imaginaria conhecer.

Este é um livro cheio de sentimentos. Tanto sentimentos bons como ruins. Cheia de frases de impacto que refleti e marquei no livro. Minha é uma menina que foi diagnosticada com esquizofrenia, mas que no decorrer do livro você tem suspeitas se ela é realmente esquizofrênica ou não, ou só tem quadros de crise de pânico. Ela é uma menina de 16 anos que tem um sarcasmo inteligente e é uma das personagens mais humanas que já li. Cheia de defeitos e qualidades, muitas vezes me vi na Mim.

Queria ter lido muito mais sobre o Walt. Gostaria até que tivesse um livro só sobre ele. A relação dela com o Walt e o Beck foi muito surpreendente. Não foi algo que o autor forçou e nem aconteceu logo no início.

Amei o livro do início ao fim. Sinceramente, não vi nenhum defeito nele. Amei as cartas para a Isabel, a relação com os meninos, e o final que eu suspeitava ser outra coisa. Leiam e se apaixonem como eu.
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luamagnetica 03/06/2023

Como explicar que um livro que pra mim foi mediano me fez chorar do início ao fim? Para contextualizar melhor, eu sou chorona sim mas seletivamente... E, mesmo achando o livro fraco muitas vezes, as vezes ele era certeiro em me atingir.

No geral, também foi uma leitura loooonguissima, durou muito mais do que eu esperava pela quantidade de páginas e não me prendeu o suficiente para me instigar a ler um pouco todo dia.

Tenho uma relação dilemática com a protagonista que é bem aquela adolescente em sua fase mais insuportável, sendo super dramático, se achando o centro do universo e extremamente 'edgy'. Claro que a vida dela é difícil e dolorosa, não tenho dúvidas disso. E também já passei por essa fase para lembrar que nos sentimos um pouco assim, sim.

Mas justamente por já ter vivido isso e observado pessoas ao meu redor vivendo isso, sei que não é exatamente dessa maneira descrita. O autor passa uma imagem extremamente caricata dessa fase, o que não só é irrealista e injusto como nos causa raiva e aversão pela personagem. O livro todo acaba deixando essa impressão de querer ser muito rebelde, muito jovem, muito cool.. e não é tudo isso. Não chega nem perto.

E acredito que de tantos insights na mente da protagonista o livro pode ser dividido entre o mundo externo e interno dela... O mundo externo é no geral muito bom, cheio de ação, caos e aventuras (mesmo que numa escrita defasada que deixa tudo bem irrealista). Agora, o mundo interno da protagonista foi bem indigesto para ler por ser bem - chato - mesmo. Algumas poucas vezes esses insights me pegavam de jeito, dai as lágrimas, mas em sua maioria eram bem... rasos e toscos e queriam ser revolucionários mas nem chegavam perto disso.

Por fim, acredito que o tempo-espaço que lemos um livro é um fator chave para nossa experiência com ele. A perspectiva única e em constante mudança que temos é a base da nossa leitura. Hoje esse livro como um todo não mudou meu mundo. Mas, deixo aqui a única parte que me revolucionou de verdade, pois colidiu com o momento que eu vivia. (e te amo walt)

"Então fico flutuando em silêncio, observando os toques finais desse luar perfeito, e, em um momento de revelação divina, percebo que desvios não são desprovidos de propósito. São uma passagem segura para um destino, evitando armadilhas pelo caminho. (...) Flutuar no lago com Walt com certeza é um desvio. E talvez eu nunca saiba de que armadilhas escapei, mas posso dizer sem pestanejar: uma alma sincera é quase impossível de encontrar, e, se Walt é meu desvio, eu aceito de bom grado."
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Irena Wieliczka 21/05/2023

Mosquitolândia
Um dos livros que está na minha lista de releitura (só não tive tempo e coragem ainda!).

Lembro que gostei muito quando eu li, me identifiquei bastante com a capa e com a história. Depois, conversando com um amigo meu, descobri que ele também tinha lido e também tinha gostado e esse livro ganhou um significado ainda maior.

Essa é uma daquelas histórias impossíveis de parar de ler e uma leitura que é a cara das férias de inverno, com aquele solzinho forte, o vento gelado e sem nenhuma nuvem no céu. Perfeito para ler em um parque e se emocionar!

Preciso reler logo.
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