A Língua de Eulália

A Língua de Eulália Marcos Bagno




Resenhas - A Língua de Eulália


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Helen Ramos 29/06/2020

Falar diferente não é falar errado
Marcos Bagno nos traz uma leitura imprescindível para uma melhor compreensão da sociolinguística. Segundo o autor, a língua que uma pessoa fala, a língua que ela aprendeu com sua família e com sua comunidade, a língua que ela usa para falar consigo mesma, para pensar, para expressar seus sentimentos, suas crenças e emoções, faz parte da identidade dessa pessoa, é como se a língua fosse a pessoa mesma e negar valor ao modo como a pessoa fala seria quase o mesmo que negar valor ao que a pessoa é.
Bagno escreve sobre um tema ligado à universidade, aos linguistas, de uma forma que possibilita o entendimento e atenção até mesmo de pessoas não familiarizados com o assunto. O indivíduo comum tem o direito de saber mais sobre sua própria língua e, em A língua de Eulália, o autor criou uma forma extremamente funcional de simplificar a informação científica.
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Ingrid_mayara 20/07/2017

Resenha do livro A Língua de Eulália: Novela Sociolinguística
A Língua de Eulália é – como o próprio subtítulo especifica – uma novela (pois conta uma história curta) sociolinguística (pois trata sobre língua+sociedade) escrita pelo prof. Marcos Bagno, publicada pela primeira vez em 1997.

Narrada em terceira pessoa, a história começa quando as amigas Vera, Emília e Sílvia vão passar as férias de inverno na casa de Irene, que é uma professora aposentada. Irene mora com uma senhora chamada Eulália, a quem ensinou a ler e escrever.
Após o almoço, as amigas comentam com Irene sobre a quantidade de “erros” na fala de Eulália – que nesse momento não está em casa – e Irene defende a amiga com argumentos acerca das variedades linguísticas inerentes à língua portuguesa. As amigas, apesar de serem universitárias e professoras, menosprezam a forma de falar de Eulália por não ser o português padronizado. Em seguida, Irene aproveita o assunto – preconceito linguístico – para convidá-las para algumas aulas com o pretexto de socializar as ideias de um livro que está escrevendo.
Durante as aulas, Irene conta de forma descontraída alguns aspectos da língua portuguesa que, por meio de diversas situações (sociais, temporais e geográficas) pode variar, visto que é uma língua “viva” e por isso está em constante evolução, tanto na escrita como na fala. Irene utiliza diversos argumentos plausíveis para levar as amigas à compreensão de que a fala não deve ser necessariamente considerada “certa” ou “errada” sem considerar a situação em que é empregada.

No livro, Marcos Bagno utiliza uma linguagem simples e fluida para nos fazer refletir sobre o ensino-aprendizagem da língua portuguesa nas escolas e a importância de combatermos todo e qualquer preconceito no que se refere principalmente a questões sociais.

A Língua de Eulália é um livro bastante didático, mas infelizmente eu acabei tendo contato com a sociolinguística por meio de outros livros (mais teóricos e complexos) e sinceramente eu desejaria tê-lo lido há alguns anos, ainda no Ensino Médio. O enredo não me surpreendeu por aproveitar-se de alguns estereótipos que me incomodaram um pouco, porém, não posso deixar de citar a genialidade da obra, e que se possível fosse, eu agradeceria ao autor pessoalmente por tê-la escrito.

Recomendo esse livro a todas as pessoas influenciadoras de conteúdo (youtubers, palestrantes etc.), sobretudo aos docentes e aspirantes à carreira acadêmica, com a esperança de que as variantes linguísticas sejam mais valorizadas.

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
Thaís 20/07/2017minha estante
Quero ler!


Ingrid_mayara 20/07/2017minha estante
Leia sim! Demorei anos para encontrar esse livro, mas finalmente o consegui e usarei como uma arma (após a leitura vc vai entender) rsrsrs


Zaira Verena 09/01/2018minha estante
Tenho em casa e não sabia que era interessante. Graças a sua indicação irei ler. =)




Sérgio Filho 13/05/2010

“A que fala bonito”
Segundo o dicionário houaiss da língua portuguesa, Eulália significa “modo agradável de falar”. O que dizer então de uma personagem de mesmo nome que pronuncia “probrema”, “fósfro”, “ingrês”, dentre outros vocábulos que nos ouvidos de gramáticos e professores tradicionalistas causam intensas dores?
Aí está a grande sacada do lingüista Marcos Bagno, doutor em filologia e língua portuguesa pela USP. É a partir da fala da personagem Eulália que a lingüista Irene, alter-ego do próprio Bagno, explica de maneira racional e lógica um português rejeitado e bombardeado pelos defensores da eugenia da língua.
Com propostas de um ensino com bases estritamente científicas e com forte teor crítico, Bagno nos mostra do que são capazes os falantes da nossa língua, desconstruindo mitos e derrubando preconceitos. Explica por exemplo que “ingrês”, “frauta” e “pranta” – palavras taxadas como erradas pela gramática normativa – são na verdade arcaísmos existentes no português clássico de Camões em seu épico Os Lusíadas, ou ainda que “preguntar”, está muito mais próximo de sua origem latina precuntare que o “correto” perguntar.
Em uma linguagem simples a narrativa de A língua de Eulália flui como a mais natural variedade da nossa língua.
Sergio.Ferreira 17/05/2017minha estante
Não apenas por ser de nome igual ao meu, mas, pela sua bela e sabias palavras, quanto ao que o livro trata realmente, pois, na linguística e agora sem a acentuação gráfica chamada trema, o que se constitui em erro é o fato de a comunicação não ser concluída. e também há de se lembrar que as duas categoria do estudo chamada diacronia que estuda as modificações das palavras no tempo.
Então parabenizo por seu comentário feliz.


Sergio.Ferreira 17/05/2017minha estante
Não apenas por ser de nome igual ao meu, mas, pela sua bela e sabias palavras, quanto ao que o livro trata realmente, pois, na linguística e agora sem a acentuação gráfica chamada trema, o que se constitui em erro é o fato de a comunicação não ser concluída. e também há de se lembrar que as duas categoria do estudo chamada diacronia que estuda as modificações das palavras no tempo.
Então parabenizo por seu comentário feliz.
Dica, se não leu, leia o livro do próprio escritor chamado Preconceito Linguístico, muito bom pela crítica do mesmo cunho da discussão abraços!




alexpizziolo 04/01/2021

Impressionante
O livro foi me ganhando aos poucos. Eu já sabia do que se tratava, mas como estou iniciando na área de Letras eu não fazia ideia da maioria das coisas que o livro cita e, portanto, foi um aprendizado tremendo em cada página. Que maneira deliciosa de apresentar conceitos inovadores e com uma linguagem super acessível! Gosto muito de como o autor nós enche de exemplos, de maneira que não fiquem dúvidas com relação ao que ele quer exprimir.

Eu entendo que é um texto "acadêmico" revestido de uma linguagem acessível e uma estrutura de novela, mas senti falta da presença da Eulália do título na própria história. Eu sei que é tudo um artifício para as lições serem passadas, mas acho que poderia rolar um protagonismo maior dessa personagem que representa o PNP tão citado no livro.

A história em si também fica um tanto repetitiva e as interações entre as personagens não muito inovadoras, mas no final do livro eu acabei me emocionando. Acho que é um tema necessário de ser debatido por toda sociedade e o livro faz jus apresentando-o de maneira muito eficiente.
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Isabel 23/06/2012

Lixo
Prepotente e mal escrito. Venda sem ler.
AIDYL MYRELLA PADILHA 22/04/2016minha estante
Isabel lamentável que vc tenha chegado a essa conclusão porque esse livro é mais voltado pra o profissional de letras que estuda a fala da língua portuguesa em suas diversas formas seja ela padrão , formal ou informal, se vc tentou ler esse livro no senso comum ele pode ter sido desagradável mas para quem o lê no senso crítico com o estudo da fala sabe como esse livro pois tenta colocar na prática tudo o que se lê nos livros teóricos . Boa sorte em suas próximas escolhas literárias .


gabriel 12/04/2021minha estante
Que crítica bem qualificada! Mesmo assim vou ler, apesar dos fortes argumentos contrários.




Eduardo 30/09/2012

Deveria ter assistido o filme do Pelé...
Segundo uma amiga, Bagno é muito radical na defesa do seu "Português-Brasileiro" e isto fica claro neste livro com uma história tão enfadonha e surreal: três jovens passam as férias na casa de uma tia delas, doutora em Letras, que passou a dar aulas para elas à noite usando-as como cobaias para um livro que pretende escrever sobre a questão da língua portuguesa no Brasil. Difícil de acreditar que três universitárias - uma de Psicologia, outra de Letras (a sobrinha da professora Irene) e uma Pedagogia (que me parece ser retratada como a mais burrica só reforçando o estigma que se tem a respeito das pedagogas...) - tenham o anseio e o orgasmo linguístico (se a língua fosse usada de outra forma...) em aprender as diferenças do PP (Português Padrão) e PNP (Português Não-Padrão) em pleno período de férias...

Em princípio pode se entender que o nome do livro está correlacionado com o uso do PNP feito pela Eulália, empregada da professora Irene, na trama. Contudo o que me chamou a atenção é que a fala de Eulália apareceu em 3 páginas (a primeira só na página 73) e usando o PP...

O radicalismo de Bagno em querer legitimar o uso da língua em situações como "Vende-se casas" ou "Eu quero este livro pra mim ler" beira ao absurdo. Não me estranharia vê-lo defender o uso de "concerteza", "mais no lugar de mais", "poriço", "tauves" ou "agente no lugar de a gente" como consequências da mutabilidade da língua.

"Concerteza" era pra "mim" ter assistido ao filme do Pelé que ler este livro...
Lari :) 21/08/2013minha estante
Gostei muito da resenha, comecei a ler agora e já acho o autor um tanto radical demais. Não julgo ser errado o uso do português coloquial no cotidiano, e em situações mais informais. Porém a normal culta é imprescindível. Se cada um começar a falar seu dialeto sem preocupação nenhuma em estudar e saber a gramática daqui a pouco ninguém mais se entende. Se algo pode ser tudo, no caso a língua, ela acaba no fim das contas virando nada. O português deve ser preservado sim, para que as pessoas possam utilizar das duas formas sem maiores dificuldades.




Ruannita 11/04/2021

Novela Sociolinguística
"A língua de Eulália" é uma obra que é referência quando se trata de variação linguística. O livro aborda alguns mitos e fenômenos linguísticos que ocorrem na principalmente na língua falada (alguns fenômenos da fonética do português brasileiro) e claro aborda também sobre preconceito linguístico de modo não academicista tornando uma leitura acessível e agradável.
gabriel 12/04/2021minha estante
Adicionei à minha lista de leituras!




Nica 10/11/2011

Crítica
O livro “A Língua de Eulália” apresenta uma abordagem interessante, fácil e bastante esclarecedora sobre a língua portuguesa, através de um pensamento lingüístico livre de preconceitos e idéias absolutas como “o que é certo” ou “o que é errado”.
Por meio de suas lições, Irene mostra às meninas situações muito comuns no português, assim como em outras línguas. Tais situações, outrora estigmatizadas, são “desmistificadas” por Irene, que sempre oferece exemplos, situações e explicações que ajudam a modificar o comportamento e a abordagem das meninas com relação à nossa língua.
A “professora” Irene, com isso, destrói a antiga polarização dos falantes. Antes, havia o grupo dos que sabiam falar bem / certo e os que falavam mal / errado. Ela prega uma simples variação da língua e o fim de tais rótulos atribuídos a essas variantes.
Dessa maneira, ela abre um mundo de possibilidades para as meninas: a cada lição, elas estão mais ativas, perspicazes e interessadas. Parece que, pela primeira vez, elas estariam realmente vendo a língua portuguesa “como ela é”. Do mesmo modo, ela questiona e desafia o conhecimento gramatical utilizado amplamente nas escolas, que ainda privilegiam um português muito distante daquele com o qual temos contato várias vezes durante o dia.
Tais lições trazem para o conhecimento das meninas novos conceitos como assimilação ou redução. Tendo apreendido tais conceitos e com o horizonte expandido graças a essa nova abordagem do idioma, as meninas começam a fazer suas próprias inferências e deduções. Cada vez que aprendem mais, maior o “arsenal” delas se torna e mais capazes de entender e compreender a língua ela são.
É um processo: cada passo apresenta um novo desafio, que junto com Irene, as meninas tentam redimensioná-lo e relativizá-lo, dando a eles uma nova óptica e retirando destes o peso do “errado”. As propostas de Irene são condizentes com a realidade lingüística da maior parte do Brasil e são sempre dotadas de exemplificações bem ilustrativas e comentários pertinentes.
O grande atrativo do livro “A Língua de Eulália” é mostrar a lingüística como algo “vivo” e sempre presente no dia-a-dia; ele também a mostra como algo muito mais simples e não-preconceituoso do que a gramática normativa das escolas. O fato de as alunas serem crianças reforça essa “crítica” ao ensino escolar da língua como uma simples “decoreba” e um campo extremamente limitado e preso onde quem não está nele não é certo. Outro ponto positivo são as lições em si: cada uma traz um aspecto diferente para se discutir e elas realmente atingem seu objetivo: faz da linguagem um material mais flexível e retira de tal ou tal discurso o estigma de “inferior” ou “errado”.
Por fim, deve-se ressaltar o aspecto “diversão”. Tanto as meninas quanto Irene realmente brincam com a língua: ao mesmo tempo em que aprendem, elas se divertem. Isso mais uma vez ressalta o quão simples pode ser entender um pouco mais sobre a nossa língua. Aprender, para elas, é mais do que um simples jogo de fala e escuta: é, acima de tudo, sobre instigar a mente, apresentar questões e arriscar novas e interessantes abordagens dos “problemas” propostos; tudo isso feito de modo muito consciente, informativo, paciente, investigativo e divertido.
Portanto, “A Língua de Eulália” serve como um ótimo exemplo de como a aprendizagem da língua portuguesa pode ser potencializada através de uma visão simplista, porém realista e em harmonia com a realidade lingüística presente no Brasil.
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Bru 15/04/2023

A língua de Eulália
Bagno excepcional!! Leitura obrigatória para quem está cursando letras!! O autor soube ser explicativo e didático de uma forma muito leve. O livro é recheado de exemplos e curiosidades sobre a língua portuguesa. Diversos comparativos são feitos com outros idiomas e existem tbm elementos visuais que facilitam a compreensão da grande problemática traga aqui, que é a questão do preconceito linguístico.

Apesar de mais pro final ficar mais repetitivo, acho que foi feito por conta de um paralelo em sala de aula, pq em aula realmente a diversas repetições e paráfrases para passar a matéria de diversas formas e ela ser compreensível para todos.

O final do livro ainda vem com exercícios que foram feitos com as personagens, o assunto tratado deveria ser conhecido por todos, o preconceito linguístico muito recorrente, e diversas coisas que são um preconceito eu nem tinha notado que era, o livro.foi muito explicativo e soube evidências as problemáticas muito bem!!
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Ana Warner 01/06/2022

.
Esse livro é ótimo para aprender sobre as variedades linguísticas e eu só li porque a escola pediu kkkkkk, mas é interessante

Eu só avaliei para fazer a resenha, então ignora a avaliação
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Ana Monique Souza 17/12/2022

Leitura fundamental
Leitura gostosa e fácil. Desmistifica o uso da língua portuguesa sem tom professoral. Recomendo para todos.
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Mimiu.Dias 17/02/2021

Mais outra indicação do meu professor de Produção e Recepção de Texto em que foi perfeita. De um modo interativo(com diálogos), o autor explica varias situações do português, que começou quando uma das meninas fala que Eulália fala errado. E que sim, foi a que mais me chamou atenção. Eu tenho toc com palavras erradas, e espero melhorar um pouco isso, já que minha mente captou a informação que não existe foram correta de falar ou escrever, e que a variação linguística do Brasil é imensa, tanto no quesito variação da língua portuguesa quanto à existência das mais de 500 línguas indígenas e a dos emigrantes. E também dá algumas percepções sobre a PNP (linguagem não padrão) e suas diversas formas existentes de falar tanto no Brasil quanto em Portugal, séculos atrás, ou até pouco tempo (início dos anos 2000).
Marcelinha 19/02/2021minha estante
ótima resenha ??




Depósito Literário 30/09/2020

RESENHA - A LÍNGUA DE EULÁLIA
Na novela, três jovens direcionam-se a Atibaia na expectativa de usufruírem das férias na residência da professora Irene. Vera, Sílvia e Emília têm a sua chegada permeada por comportamentos a serem desvendados e discutidos ao longo da obra. O julgamento das demais culturas e a correção das formas de expressão alheias revelam o início do debate acerca do linguisticamente “certo” ou “errado”. No centro da análise, representando inúmeras vozes espalhadas pelo país, Eulália, de origem humilde, exemplifica a variação linguística e inspira o desenvolvimento da pesquisa empenhada por Irene.

Embora usualmente tratadas como sinônimos, as palavras “educar” e “ensinar” possuem origens diversas e relacionam-se a ações variadas: enquanto a segunda trata da implantação de fatores externos, a primeira refere-se à externalização do ser. Nessa lógica, o indivíduo não condiz a um quadro em branco aguardando preenchimento, mas a um sujeito composto por bagagens culturais e sociais. Faz-se necessária, mediante tal lógica, a liberdade de expressar as diversas particularidades por meio da linguagem, a certeza da igualdade entre falantes e a fraternidade associada ao acolhimento das formas não padrões como mecanismos válidos de comunicação.

A iniciativa de abordar questões complexas ao longo de uma novela ilustrada por representações gráficas e por um enredo altamente contextualizado constrói um livro acessível aos mais variados públicos. Além disso, a escolha das personagens/alunas de Irene permite a interação entre diferentes conhecimentos capazes de enriquecer o debate, tendo em vista serem acadêmicas de cursos contíguos, são eles: Letras, Psicologia e Pedagogia.

Imaginava que um livro sobre Linguística pudesse ser tão acessível?

site: https://www.instagram.com/depositoliterarioblog/
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Baratela 30/05/2021

Língua de Eulália
Ótima indicação, todos os brasileiros deveriam ler esse livro. A linguagem é super fácil de entender, o livro cumpre com a sua proposta.
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luisa.metz 12/05/2022

Para a faculdade
é a sociolinguística sempre tendo algo para nos ensinar.
livro perfeito para quem quer compreender mais sobre a formação das línguas portuguesas e a explicação de certos pressupostos.
lembrete: não se fala errado, só se fala diferente!
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