Resenhas - Tempo de Recomeçar

Mara 22/07/2023

Como podia ela dizer sim?

Kansas, América do Norte, 1879

Pessoas como Ellie Parrish não recebiam propostas de casamento de alguém como o dr. Caleb Chaney. Ainda que essa proposta fosse a resposta às suas preces, um homem tão decente e gentil como Caleb não merecia uma mulher cujo passado era uma mentira.

Caleb Chaney podia ver que Ellie Parrish era uma mulher com uma alma atormentada. Porém, também podia ver uma mulher com um coração grande o bastante para amar seu bebê como se o tivesse gerado e capaz de ensinar o próprio Caleb a amar outra vez.

Ellie era uma moça muito sofrida, que encontrou o Caleb, que homem maravilhoso! Ele era tudo que alguém como ela, jamais imaginou que iria conseguir...
A mãe dele, no inicio foi descrita como esnobe rs mas depois a autora se arrependeu e a colocou como a melhor sogra do mundo!
O final, foi bom, mas deixou uma reticencia, que não combinou com a historia, podia ter tido um epilogo...

Elaine 07/02/2023

A história e comovente e linda. Eu nao imaginava que Ellen seria uma mulher tão sofrida, que guardava segredos do seu passado cheio de traumas, mas com uma grande capacidade de dar a volta por cima e nunca desistir de lutar por si e por seus irmãos. Já Dr Caleb Chaney é um viúvo com um bebê, bonito e com grande coração. Com uma narrative que aborda temas plêmicos, mas com levesa e simpliscidade, com um final feliz.

Laura 02/11/2021

Quando peguei esse livro para ler eu não imaginava que a protagonista Ellie Parrish seria um mulher tão sofrida. Sério! A coitada passou na fila de sofrimento umas três vez.
Eu quase abandonei o livro, mas a abençoada curiosidade de leitor falou mais auto, segui em frente, e valeu a pena.
A história foi boa, a autora abordou temas polêmicos com uma narrativa leve e simples, mas que não deixava margem a duvida.
O mocinho, Dr Caleb Chaney, era praticamente um santo e apesar do romance entre eles crescer devagar, foi bonito quando finalmente estavam nos braços um do outro.
Porém a parte que mais gostei foi a do vilão sendo devidamente punido (não posso dizer mais, se não é spoiler) ele teve o que merecia.

Samara 31/01/2017

Tempo de recomeçar
Resenha por fazer

Pandora 30/03/2013

Antes de mais nada, eu vou confessar uma coisa a respeito dos romances históricos: eu tenho problemas com eles.

Me incomoda de muitas formas o anacronismo das histórias, as autoras e autores atribuem a personagens que viveram no século XVI, XVII, XVII e XIX comportamentos de pessoas do século XX com uma facilidade irritante. Isso sem contar as caracterizações rasas de matar ou de morrer, parece que as autoras e autores não fazem nenhuma pesquisa para escrever os livros.

Poxa!!! Custava ler um livrinho de história, assim no minimo introdutório? Escrever ficção histórica sem estudar o passado é o mesmo que escrever ficção cientifica sem conhecer as modernas tecnologias e as suas potencialidades. #ProntoConfessei

Mas, apesar de toda essa minha chatice com romances históricos, vez ou outra eu encontro um romance com o qual desenvolvo uma relação afetiva significativa e "Tempo de Recomeçar" da Cheryl St. John é um desses romances. A história se passa em uma cidade do interior dos EUA e em qualquer lugar do passado americano, provavelmente em meados do século XIX e conta como um médico cheio de ideias novas em busca de reconhecimento profissional, e uma mãe para seu filho, que acaba encontrando o verdadeiro amor. Parece uma história comum, mas não é.

A Cheryl St. John é uma verdadeira artista da arte da narrativa, ela consegue, com leveza, dentro de um romance feito para entreter e sem ser insuportavelmente didática, tratar de vários temas polêmicos em seu texto. A Ellie Parrish, protagonista da história é uma moça marcada por um vida sofrida, cheia de traumas pesados, a mãe era uma prostituta, ela teve que criar os irmãos, foi violada quando criança... É um conjunto de desgraças ambulante, mas com uma grande capacidade de dar a volta por cima e nunca desistir de lutar por si e por seus irmãos.

E o médico Caleb, um dos meus mocinhos preferidos, é maravilhoso! Não sei se homens como ele existem, mas se não existem deveriam existir, aliás, ele é um herói que todo homem pode ser se quiser ou for educado para isso. Não é um magnata do petróleo, um rei de um reino distante ou um marajá turco, ele é apenas um médico que sabe ser compreensivo, conversa, conquista não pela força, mas por persuasão o amor de Ellie. O Dr. Caleb tem um discurso extremamente libertário, em um momento ele até mesmo diz que se a Ellie tiver controle sobre seu corpo poderá aproveitar melhor as vantagens do casamento.

Em tempos nos quais a liberdade feminina ainda é tabu, muitos querem dizer o que as mulheres podem ou não fazer com seu corpo, a igreja católica ainda se pronuncia contra método anti-concepcionais e militantes "pró-vida" lutam contra o direito que toda mulher deve ter de decidir seguir ou não com uma gravidez indesejada a Cheryl St. John em um romance de banca da um banho de consciência de seu papel social ao construir um personagem tão correto e decente.

Com uma narrativa simples, uma história com final feliz, discutindo temas como violência sexual, necessidade da mulher controlar seu corpo, família e saúde eu perdoou todos os anacronismos da Cheryl St. John e me declaro fã.

Originalmente postado em: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/03/resenha-do-livro-tempo-de-recomecar-de.html

Saleitura 30/03/2013

Antes de mais nada, eu vou confessar uma coisa a respeito dos romances históricos: eu tenho problemas com eles. Me incomoda de muitas formas o anacronismo das histórias, as autoras e autores atribuem a personagens que viveram no século XVI, XVII, XVII e XIX comportamentos de pessoas do século XX com uma facilidade irritante.

Isso sem contar as caracterizações rasas de matar ou de morrer, parece que as autoras e autores não fazem nenhuma pesquisa para escrever os livros. Poxa, custava ler um livrinho de história, assim no minimo introdutório? Escrever ficção histórica sem estudar o passado é o mesmo que escrever ficção cientifica sem conhecer as modernas tecnologias e as suas potencialidades. #ProntoConfessei

Mas, apesar de toda essa minha chatice com romances históricos, vez ou outra eu encontro um romance com o qual desenvolvo uma relação afetiva significativa e "Tempo de Recomeçar" da Cheryl St. John é um desses romances. A história se passa em uma cidade do interior dos EUA e em qualquer lugar do passado americano, provavelmente em meados do século XIX e conta como um médico cheio de ideias novas em busca de reconhecimento profissional e uma mãe para seu filho que acaba encontrando o verdadeiro amor. Parece uma história comum, mas não é.

A Cheryl St. John é uma verdadeira artista da arte da narrativa, ela consegue, com leveza, dentro de um romance feito para entreter e sem ser insuportavelmente didática, tratar de vários temas polêmicos em seu texto. A Ellie Parrish, protagonista da história é uma moça marcada por um vida sofrida, cheia de traumas pesados, a mãe era uma prostituta, ela teve que criar os irmãos, foi violada quando criança... É um conjunto de desgraças ambulante, mas com uma grande capacidade de dar a volta por cima e nunca desistir de lutar por si e por seus irmãos.

E o medico Caleb, um dos meus mocinhos preferidos, é maravilhoso! Não sei se homens como ele existem, mas se não existem deveriam existir, aliás, ele é um herói que todo homem pode ser se quiser ou for educado para isso. Não é um magnata do petróleo, um rei de um reino distante ou um marajá turco, ele é apenas um médico que sabe ser compreensivo, conversa, conquista não pela força, mas por persuasão o amor de Ellie. O Dr. Caleb tem um discurso extremamente libertário, em um momento ele até mesmo diz que se a Ellie tiver controle sobre seu corpo poderá aproveitar melhor as vantagens do casamento.

Em tempos nos quais a liberdade feminina ainda é tabu, muitos querem dizer o que as mulheres podem ou não fazer com seu corpo, a igreja católica ainda se pronuncia contra método anti-concepcionais e militantes "pró-vida" lutam contra o direito que toda mulher deve ter de decidir ou não seguir com uma gravidez indesejada a Cheryl St. John em um romance de banca da um banho de consciência de seu papel social ao construir um personagem tão correto e decente.

Com uma narrativa simples, uma história com final feliz, discutindo temas como violência sexual, necessidade da mulher controlar seu corpo, família e saúde eu perdoou todos os anacronismos da Cheryl St. John e me declaro fã.

resenha por Pandora
http://www.skoob.com.br/estante/livro/26849980

Postagem Saleta de Leitura
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/03/resenha-do-livro-tempo-de-recomecar-de.html

Jois Duarte 07/12/2011

Caleb é viúvo e tem um filho pequeno. Também é o médico da cidade e conhece Ellie quando ela é levada ao seu consultório depois de sofrer um acidente na estação de term. Como na cidade a grande maioria é humilde, Caleb não se importa que as pessoas paguem as consultas com galinhas, porcos, grãos e etc, e Ellie vendo seu grande esforço pra manter o escritório e cuidar do filho se oferece para ajudá-lo nos cuidados com a criança. Com o passar do tempo, Caleb percebe o amor que Ellie nutre por seu filho e a julga um presente caído dos céus... a pede em casamento.

Com o pedido de casamento, Ellie sente que todas as suas preces foram atendidas, pois assim pode reaver a guarda dos irmãos que foram levados pelo juizado de menores pra uma fazenda onde são tratados como escravos pelo pai adotivo... mas em meio a tudo isso há traumas: traumas de Ellie, dos irmãos, Caleb...

Caleb é lindo! O livro é lindo!

Mari 12/04/2011

Esse livro consegue ser ao mesmo tempo muito triste e muito lindo. Ellie e seus dois irmãos sempre tiveram uma vida miserável. Filhos de uma prostituta alcoólatra, viviam em extrema pobreza, passando fome, frio, sofrendo abusos e humilhações. Com a morte da mãe, eles foram separados e agora o sonho de Ellie é conseguir trazer seus irmãos para viver com ela, pois foram colocados pelo Juizado de Menores sob a guarda de um fazendeiro violento e cruel.
A sorte de Ellie só começa a mudar quando ela sofre um acidente e quebra o braço, conhecendo então o Dr. Caleb Chaney, viúvo e pai de um bebezinho. Gente, esse homem é perfeito. Além de bonitão, o homem é a bondade e a paciência em pessoa. Casa com a mocinha, adota os irmãos dela e se esforça um monte para apagar da vida dos três todo o sofrimento pelo qual eles passaram.
Só que ainda assim a mocinha não tem sossego, já que Ellie tenta esconder seu passado do marido, achando que quando ele descobrir certos segredos que a atormentam, vai expulsar ela e os irmãos de casa, e mais problemas surgem quando um fantasma do passado reaparece para infernizar Ellie.
Algumas partes são bem fortes e pesadas, em especial as que contam como foi a vida de Ellie, e outras são bem comoventes, como por exemplo, a surpresa de um dos meninos quando vê que a despensa da casa de Caleb tem comida de sobra e o medo do irmão menor quando derruba uma cadeira e fica esperando a reação violenta do médico, já que estava acostumado a apanhar. É uma história muito bonita, de amor, esperança, confiança e superação, que vale a pena ler.

Faby Dallas 07/11/2010

Resenha
Para ler a resenha deste super livro.

Acesse.

http://adororomancesdearacaju.blogspot.com/2010/11/saiu-da-pilha-65.html

Lariane 28/12/2009

ESabe, eu gosto de ler livros com mocinhos e mocinhas mais reais, não digo aqueles/as que sofrem ao extremo, mas sim personagens mais condizentes com a realidade.


Abaixo deve haver algum spoiller, por isso, tome cuidado:


A mocinha, Ellie, viveu uma vida miserável a mãe a deixou ser estuprada, ela teve um bebê e teve que dar. Ok. Ela podia ter ficado com o bebê, mas como? Ela não tinha nada e ainda tinha os irmãos para criar e ainda era uma criança. Pesado, não é?


O nosso mocinho o Caleb é tão fofo. Ele é um típico cowboy ao meu ver - os amo, primeiro por ser forte em sua imagem, mas sensíveis com suas mulheres e segundo por amar de um jeito tão especial. E esse foi o fato que ajudou ele a conquistar e salvar a Ellie de seu passado.


Resumindo, o livro é LINDO. Uma ótima pedida para um feriado que nem hoje.

Nana 20/12/2009

JESUS Q HISTORIA TRISTE A MOCINHA SOFREU,MAIS SOFREU ATE ESTRUPADA ELA FOI E ELA TEM DOIS IRMÃOS Q COMERAM O PÃO TBM POR CAUSA DA MÃE BEBADA E PROSTITUTA MAAS APARECE O MOCINHO ELE É UM SANTO ISSO SIM O HOMEM BOM MEU DEUS CASOU COM A MOCINHA ADOTOU OS IRMÃOS DELA E TEVE UMA PACIENCIA ENORME ACONTECE MAIS UNS DRAMAS LA MAS NO FINAL DA TD CERTO AINDA BEM

ClaudiaS 07/10/2009

Lindinho
Essa história é linda!!

O modo de escrever da autora me lembrou a CArolyn Davidson.
O médico/mocinho da história eu TDB generoso, carinhoso, enfim um cara fantástico. Tipo o Beau da Carolyn Davidson.

ele casa com a mocinha e vai buscar os irmãos dela e ainda os adota...um tchuco.

Recomendo.