O Bobo da Rainha

O Bobo da Rainha Philippa Gregory




Resenhas - O Bobo da Rainha


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Talita 01/04/2016

O bobo da rainha
Desde que eu vi A Outra, que conta a história real de duas irmãs, Maria e Ana Bolena (vividas por Scarlett Johansson e Natalie Portman), que se envolvem com o rei Henrique VIII, fiquei meio viciada em qualquer coisa que falasse dessa história de traição e morte em família. A Outra é baseado em um dos livros da série Tudor, de Philippa Gregory. Comecei a ver resenhas aqui e ali e notei que os livros eram bem conhecidos e adorados. Partindo daí, no meu vício, antes mesmo de ler um só livro e de conhecer a autora, resolvi comprar a série toda. Algo muuuuito sensato.

Só que eu cheguei meio tarde. Vários estavam esgotados nas livrarias ou custavam caríssimo, por isso tive que começar uma peregrinação aqui pelos sebos de Curitiba. Sempre que eu podia eu parava em algum sebo pelo centro da cidade e procurava por Philippa Gregory. Aos poucos eu consegui completar a série Tudor, e até acabei estendendo a maluquice para outros livros da autora.

Eu não sei se eram as capas e as edições lindas, ou algo na biografia da Philippa Gregory - afinal, ela é conhecida como a rainha da ficção histórica britânica, tem programa de rádio, televisão e é PhD em literatura do século XVIII - , mas eu tinha certeza de que iria adorar cada minuto das leituras. Para minha sorte, eu realmente saboreei cada segundo dedicado ao primeiro o livro que encarei: A Irmã de Ana Bolena. Foram 626 páginas lidas em uma semana, e teria sido muito mais rápido se eu não tivesse poupado o livro para saboreá-lo melhor.

Depois disso, resolvi ler a série na ordem em que os livros foram publicados originalmente, por isso escolhi este O Bobo da Rainha. Ele tinha muita responsabilidade, precisava ser tão bom quanto o primeiro. Talvez isso tenha atrapalhado, e O Bobo da Rainha não foi uma experiência tão marcante, mas ainda assim passou muito longe de ser ruim. O clima ainda é o mesmo de A Irmã de Ana Bolena, e com personagens que existiram de fato, mas não apareceu uma personagem tão memorável quanto a Ana Bolena do primeiro livro.

Em O Bobo da Rainha, a protagonista (fictícia) é Hannah, uma jovem judia que vive com o pai na Inglaterra do século XVI. Henrique VIII morreu há pouco tempo. O trono pertence a seu único filho homem, o rei Eduardo VI, que tem quinze anos e é bem adoentado. Hannah precisa esconder sua religião, e vive aterrorizada com a ideia de ser queimada viva, o que aconteceu com a mãe dela na Espanha e a fez fugir para a Inglaterra. Seu empenho em não ser percebida pelos outros é tão grande - principalmente por ela ter o dom da visão, algo que a permite prever certos acontecimentos - que ela faz questão de se vestir como um menino.

Por isso, quando ela é desmascarada por Robert Dudley, um membro importante da corte, ela é chantageada e segue as ordens dele para não chamar mais atenção. Sua missão é a seguinte: disfarçada de bobo do rei, mais tarde bobo da rainha, deve tornar-se uma espiã. Assim ela acaba envolvida em todas as intrigas de uma corte em que cada um tenta salvar a própria pele da melhor maneira possível. Hannah conviverá com personagens históricas como a rainha Mary e a princesa Elizabeth, as outras filhas do rei Henrique VIII, depois da morte do jovem e doente Eduardo VI. Contar mais do que isso é estragar a leitura de quem ainda não começou o livro. Mesmo que seja difícil soltar um spoiler de uma trama que está mais do que consolidada historicamente, o desfecho de Hannah ainda é um mistério interessante para qualquer um que saiba de cor a trajetória dos Tudor.

Hannah pode não ter existido na história da Inglaterra, mas Philippa Gregory conseguiu situar tão bem a personagem que a impressão de que eu vou encontrá-la nos livros de história é grande. Como adoro ficção histórica, compro totalmente essa ideia de ver personagens reais numa história romantizada. Depois que termino o livro ainda fico um bom tempo pensando em personagens, conjecturando sobre a vida que essas figuras levavam em épocas e lugares tão diferentes dos meus. Acho que não estou sozinha nisso. Sinto que esse deve ser um dos segredos do sucesso da Philippa Gregory. O Bobo da Rainha vale muito a pena, e não é obrigatória a leitura do primeiro livro para se aproveitar esse, mas se você ainda não conhece Gregory, a minha sugestão é começar do começo.

site: https://ninguemdeixababydelado.wordpress.com/2016/04/02/o-bobo-da-rainha/
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Léia Viana 14/08/2015

Uma rainha, uma princesa, um bobo santo e um lorde galã.
Três mulheres, um lorde metido a galão e a coroa da Inglaterra, em um cenário que cheirava a conspiração e traição, dão continuidade a era Tudor. Nesta obra, Philippa Gregory traz informações básicas, e de extrema importância, de três personagens históricos importantes da monarquia inglesa.

Maria Tudor, a rainha Mary I, era uma mulher muito religiosa, sua fé, a verdadeira fé como ela nomeava, era usada para perseguir hereges, queimando-os e torturando-os, por não compartilhar da sua mesma fé, fazendo de seu reinado uma era sangrenta, reinada por uma rainha que beirava a loucura. Tive muita pena do povo e de sua rainha. As rejeições, as traições e os golpes que sofreu durante sua vida, me entristeceram, mas não me impediram de sentir raiva por ter usado de forma equivocada a religião contra o povo.

A princesa Elizabeth também não me agradou, achei-a frívola, manipuladora, fria, fazia apenas o que tinha vontade, importando-se pouco com quem estava a sua volta, especialmente sua irmã. Doía-me ler o quão negligente a princesa Elizabeth era com sua irmã. O que apenas lhe importava era quando a coroa da Inglaterra enfim ficaria em sua cabeça, mesmo que para isso custasse à vida de sua irmã, a rainha Mary I.

Hannah é uma das personagens fictícias desta obra, veio para a Inglaterra fugindo da Inquisição depois que sua mãe foi queimada como uma herege na Espanha. Ela tinha tudo para se tornar a minha personagem favorita na história, especialmente por ser judia, tenho fascinação pela história do povo judeu, e como Philippa criou esse personagem para poder narrar o horror sofrido por esse povo, pelos hereges e o que foi a inquisição, achei que teria uma personagem forte e ética, entretanto, achei-a “duas caras”, uma “leve e trás”.

E temos um galã na corte dos Tudor: Robert Dudley, o lorde galã, fiel à princesa Elizabeth, era o típico homem que despertava o interesse de qualquer mulher, e que estava sempre pronto para conspirar em favor a princesa.

Sou fascinada pela narrativa de Philippa Gregory, pela construção, a partir de fatos históricos, em relatos ficcionais da era Tudor. É entretenimento, mas é entretenimento dos bons. Minha única ressalva foi que achei um tanto quanto clichê, a parte do romance de Hannah Green e Daniel Carpenter, não sou das leitoras que detestam clichês, muito pelo contrário, mesmo sabendo o que esta por vir, um clichê, dependendo da história é bem aceitável, mas em se tratando de Philippa e de sua narrativa espetacular, não me caiu bem, o que fez com que eu não curtisse tanto esse livro como curti os anteriores. Também não apreciei muito o fato de Hannah ter a Visão, ser o bobo santo da corte, achei isso um pouco forçado, para a época, no enredo da história. Fiquei confusa com isso, pois se a Inglaterra estava com uma rainha que pregava a fé na igreja católica, como poderia manter em sua corte alguém que tinha o dom de prever alguma coisa? Seria isso também uma heresia? Por que não? Enfim, essa parte da história também não me amimou muito. Fiquei confusa sem saber o que pensar a respeito.

Mesmo com essas ressalvas, adorei a leitura e tenho Philippa como uma das melhores escritoras que já li.

Leitura recomendada!
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Dani 07/07/2015

Que show de narrativa!
Um belo romance histórico sobre a Rainha Mary, filha de Henrique VIII, sua ascensão ao trono e todo o período que nele permaneceu, com direito a informações a respeito da inquisição, e das intrigas e conspirações para tirá-la do poder... Tudo isso narrado no ponto de vista de uma menina judia. Livro muitíssimo bem escrito e cativante!
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Ida 01/05/2015

O bobo da Rainha
Este foi mais um grande livro da Philippa Gregory sobre a Dinastia Tudor, no início achei um pouco entediante e fiquei pensando quando iria começar a melhorar um pouco, mais daí a leitura fluiu e o seu desenrolar até o final foi bem interessante.

A dinastia Tudor por si só já é muito instigante, seus acontecimentos permeiam nossos pensamentos até hoje, com certeza foi uma corte que marcou história em todos os sentidos, e é uma das mais lembradas, fato este que podemos constatar pelos diversos livros, séries televisivas e filmes que são lançados até os dias de hoje.

Philippa Gregory neste livro, trás grandes reviravoltas na corte da Rainha Mary, uma corte recheada de tramas, paixões, conspirações, perseguições, ela narra com muita propriedade detalhes característicos de uma corte hostil que era a corte da Dinastia Tudor.

Uma narrativa que vale a pena ser lida, neste livro ainda, podemos acompanhar as descrições do período em que a inquisição perseguia os “hereges”, foi para mim também uma aula de história..rs! Livro muito interessante e recomendado!
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Ed 12/03/2015

O bobo da rainha
No século XVI Hannah uma jovem q tem 014 anos, é judia e juntamente com seu pai para se refugiar da inquisição espanhola, foge para Londres, e abrem uma livraria, onde conhece o influente Lord Robert Dudley - ele percebe q ela é vidente( tem o dom de prevê o futuro), e a leva p a corte do rei Edwardo para ser seu bobo santo. Mas embora contratada pelo rei, a seu serviço, manda - a como espiã da
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Pri 25/01/2015

Genial
A autora consegue criar um pano de fundo perfeito pra época sombria da Inglaterra dentro da história de Hanna green.
Hanna é judia e sua mãe foi queimada pela inquisição. Vive fugindo com seu pai e a família de seu noivo prometido, Daniel.
Para ficar em proteção , Hanna sem veste como um menino e acaba sendo "contratada" para ser o bo
Pri 26/01/2015minha estante
* se veste como menino e acaba se tornando o bobo da rainha por possuir o dom da vidência.
Como sempre, não me surpreende que Phillippa gregory nos prenda na leitura com personagens cativantes e uma narração fictícia emocionante dentro do cenário da Inglaterra caótica com conflitos religiosos e , uma outra leitora observou bem que na história, conseguimos nos "simpatizar" com uma rainha Mary sofrida e humanizada.. É incrível




Janaina Edwiges 19/07/2014

O Bobo da Rainha

Ao longo da história, Mary Tudor, filha de Henrique VIII e sua primeira esposa Catarina de Aragão, ficou conhecida por muitos como "Maria, a rainha sanguinária", em razão da perseguição e execução de muitos protestantes. Sou fascinada pela história da rainha Catarina e fiquei extremamente curiosa para saber como Philippa iria retratar a história de sua filha e confesso que este livro conseguiu me surpreender de uma maneira bela e positiva.

A autora foge do senso comum e humaniza a rainha Mary. Com o casamento do pai com Ana Bolena, ela foi considerada filha ilegítima e afastada da mãe na infância, o que a traumatizou profundamente. Sem nunca abdicar da sua fé católica, quando se tornou rainha da Inglaterra, precisou enfrentar inúmeras conspirações que tentaram retirar sua coroa, muitas delas feitas pela própria irmã Elizabeth. Mary ainda precisou lidar com a dor de não conseguir gerar um herdeiro ao trono e o abandono do próprio marido.

Para narrar essa história envolvente, Philippa criou um personagem fictício, Hannah Green, uma garota judia, que fugiu com seu pai da inquisição espanhola após sua mãe ser queimada como herege. Com o dom da visão e dona de uma personalidade forte, Hannah será o bobo da rainha, se envolvendo nas histórias de intriga, paixão, amor e traição na corte dos Tudor.

O Bobo da Rainha pode não ser um dos melhores livros da série, mas é mais uma excelente obra desta autora espetacular, que cria com maestria seus personagens e nos proporciona uma leitura agradável do início ao fim.

Super recomendado!!
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Eduardo 03/05/2014

Desafio Literário Skoob 2014 - Março - Livro Escrito Por Mulher
Eu sempre amei história, principalmente a história da Inglaterra e mais ainda a dinastia dos Tudors. Me viciei na série de televisão e depois comecei a ler a série da Philippa Gregory. O que foi um desafio, pois a autora "romanceia" a história, até aí nenhum problema, mas considerando que romances em geral não são meu forte, fiquei um pouco com o pé atrás antes de começar a série.
Então em um belo dia decidi comprar todos os livros e ler um por mês e até o terceiro volume nada foi tão desafiador para mim, pois já tinha o conhecimento geral sobre o reinado de Henrique VIII. Mas agora com este livro vinha com algo mais inédito para mim - já sabia antes como era todo o reinado de Mary e seus conflitos com o país e sua irmã - mas só isso mesmo, não tinha conhecimento dos detalhes - sendo ou não verídico - P. Gregory tratou de me mostrar cada um neste livro.
Começando com algo que gostei muito da autora ter colocado neste volume é a criação de um personagem fictício como narrador. Assim a autora tem muito mais liberdade de poder mexer na História sem atrapalhar com algo que os personagens reais fizeram ou não. Além disso, também serviu para termos uma branda ideia sobre as irmãs Tudors consideradas bastardas pelo próprio pai e vivenciar mais de perto todo o drama da vida de cada uma.
Os personagens continuam impecavelmente bem escritos e todo o trabalho e pesquisa histórica são muito bem retratados pela autora - é tão bem feito que eu fico com receoso de falar alguma coisa negativa sobre a obra.
Um dos personagens que mais me fascinaram foi Hannah, de começo não simpatizei muito com ela e para quem leu o livro sabe o motivo, mas com o passar do tempo, ela vai nos conquistando aos poucos e terminando o livro ela acabou se tornando a minha protagonista favorita da série (até agora...), todo o romance entre Hannah e seu prometido (Daniel) parece bem clichê de inicio - mas como já disse - Philippa tem um jeito de retratar cada personagem para nos conquistar aos poucos e foi isso que aconteceu com o romance dos dois.
Fora isso ainda temos as irmãs Tudors que nos geram bastante dúvidas ao longo da história - Em quem vamos confiar ? qual é a melhor e qual merece ficar no trono? Quem tem razão e etc. E acabei terminando o livro ainda dividido e isso é bom, pois a autora nos oferece diversos argumentos prós e contras, tudo para não escolhermos ou decidirmos qual é a MELHOR e sim continuar nesse jogo de indecisão e acreditem isso é ótimo.
Finalizando, O Bobo da Rainha não é o meu favorito da série, mas assim como os outros livros ele faz sua parte e é um livro que merece toda a sua atenção devido o tão bem ele foi escrito e bem moldado e isso a autora está de parabéns!

P.S: Apenas uma reclamação: toda a revisão e tradução do livro está totalmente mal feito, não sei em outras edições, mas na minha é possível encontrar erros horríveis. A Record devia dar mais atenção à isso, pois atrapalha bastante na leitura.
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Thay Moreira 17/08/2013

O Bobo da Rainha
Desde o primeiro ano do Ensino Médio eu já adorava a história da Dinastia Tudor, na Inglaterra. Tanto que fiz um trabalho gigante sobre a Elizabeth I, com direito a filmes sobre ela e algumas pesquisas. Se eu me interessasse por história, minha monografia seria sobre ela e sua família. Philippa Gregory deve ter uma paixão por essa família como eu, porque tem uma série com vários romances relacionados a eles. Mas alguém me diz se é ficção? É ficção, certo?

Porque estou dizendo isso: a história é contada como Hannah Green, filha de um livreiro e com o dom da Visão (premonição). Um dia ela vê na rua John Dee, Robert Dudley (o homem mais lindo que ela já viu; palavras dela) e um terceiro homem de branco, mas só depois foi descobrir que o terceiro não estava lá de verdade, que era na verdade um anjo que só ela viu. E assim o Sr. Dee e Lorde Robert se interessaram por ela, até fazerem dela o bobo santo do Rei Eduardo e espiã da família Dudley; nessa função, ela precisava vigiar Mary, a provável herdeira ao trono depois de Eduardo.

Mary é uma católica fervorosa no meio de uma Inglaterra protestante. Foi a primeira filha de Henrique VI, antes dele trocar sua mãe Catarina por Ana Bolena, obrigada a se declarar bastarda após o nascimento de Elizabeth. Foi criada a distância e humilhada por todos, mas está apenas esperando para ganhar seu trono. Hannah se sente ligada a Mary, como uma boa amiga, e se vê divida entre defender Mary ou continuar fiel ao seu senhor Dudley. Além disso, ainda tem Elizabeth, protestante, mas desde o início se mostrando ser... bem...

A vilã da história.

Isso me confundiu muito. Eu comecei a vê-la como vilã lá pela metade do livro, mas ao mesmo tempo, como Hannah escrevia, é meio difícil considerá-la totalmente vilã porque você começa a gostar dela e desejar que ela realmente ganhe o trono. Ao mesmo tempo, fiquei em conflito porque ela não se parecia em NADA com a Elizabeth que aprendemos na escola. Na verdade, se Mary não fosse católica, seria exatamente como todos descrevem Elizabeth.

E esse é o tesouro do livro. É uma história maravilhosa mesmo, cheia de intrigas e sem muito mistério, mas envolvente. O início talvez seja um pouco chato de ler, mas logo o ritmo acelera e a sensação é que você fica um pouco tenso junto de Hannah. E, como sou uma romântica, preciso confessar que foi a primeira vez em que eu torço para um casamento arranjado. Não gostei muito do Dudley, e adorava as cenas da Hannah com o Daniel, seu noivo. Simplesmente adorei os dois. Mesmo não sendo o foco da história, eu sempre queria ler mais sobre os dois.

Portanto, se você curte um bom romance histórico, posso recomendar O Bobo da Rainha. Felizmente você não precisa ler as outras histórias para entender esse. Mas esse é o bom do romance histórico: raramente precisa.
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Vanessa.Pitsch 16/03/2013

O Bobo da Rainha
Narrativa deliciosa que acompanha toda história da dinastia Tudor na Inglaterra de 1500 e alguma coisa.
Novela misturada à fatos históricos prendem a atenção como poucas narrativas. Este, conta sobre o reinado da Rainha Mary, filha de Catarina e primeira herdeira legítima de Henrique VIII. Um período bastante conhecido na história, onde a Rainha mandava executar todos que pudessem cometes alguma ato de heresia ou traição à seus olhos.
Dizem que o drink "Bloody Mary" é uma alusão à essa Rainha e seu reinado tão sangrento.
Recomendo!
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Fer Kaczynski 02/03/2013

A Rainha Sangrenta
"Philippa Gregory é a dama do romance histórico"- Kate Mosse, autora de ‘Labirinto’

Tenho que concordar com a autora Kate Mosse, já estou na leitura do quarto livro da série Tudor, me rendo a essa afirmação, li outros romances históricos mas os dessa autora são os melhores realmente.
O bobo da rainha trata do período em que o reino da Inglaterra era disputado entre Mary e Elizabeth, logo após a morte do rei Eduardo, que ficou pouco tempo no trono devido a morte precoce.
Quem narra essa história, é Hannah, o bobo da rainha que dá nome ao livro, criada desde criança para ser o bobo da corte, mas com um dom especial, ela tem a Visão, prevê o futuro e isso a mantém segura dentro da corte e acaba virando amiga e confidente das duas irmãs, Mary e Elizabeth sendo por elas tratada como espiã uma da outra durante o reinado de Mary.

(...)A coroação da minha senhora, Lady Mary, foi marcada pela primeiro dia de outubro, e toda corte, toda a cidade de Londres, todo o país, passara grande parte do verão se preparando para a celebração que colocaria a filha de Henrique, finalmente, no trono(...)

Mary Tudor, filha de Henrique Vlll e Catarina de Aragão, traumatizada em sua infância pelo abandono de seu pai, foi uma mulher muito culta, corajosa, apaixonada pelo marido e por seu povo, mas ao mesmo tempo uma fanática religiosa, tornou esse período um dos mais sangrentos da história da Inglaterra devido ao uso dos métodos da Inquisição Espanhola, fez questão de retomar o catolicismo que seu pai tirara quando separou-se de sua mãe, período em que criou a Igreja Anglicana e o protestantismo era a religião oficial até Mary assumir o trono, isso deu-lhe fama de sanguinária, gerando o apelido de Maria Sangrenta(Bloody Mary), por perseguir e mandar exterminar cerca de 300 protestantes impondo sua religião a todo custo em seu país.
Elizabeth, sua meia – irmã, filha de Henrique Vlll e de Ana Bolena, era vista por Mary com inveja principalmente porque seu pai a obrigou a cuidar dela enquanto bebê como se fosse babá ou criada, não a tratando como princesa legítima como era tratada Elizabeth na época. Porém apesar de tudo a amava muito, mas a diferença religiosa, por Elizabeth ser protestante, acabou por desuni-las, e o fato dela conspirar contra Mary para assumir o trono, tornou-as quase inimigas.

(...)A hostilidade à rainha acentuava-se a cada dia que Elizabeth andava pela corte com a cabeça ereta, e o nariz para cima, toda vez que evitava a estátua de Nossa Senhora na capela, toda vez que abandonava o rosário e, em vez dele, usava um livro de orações em miniatura preso em uma corrente em sua cintura.(...)

Este é um livro que vale muito a pena para se compreender melhor esse período nebuloso da história, em que expor seus conhecimentos e vivenciar sua fé, já era correr o risco de ser torturado e queimado nas fogueiras da Inquisição.

Mais resenhas em:
http://livrosdeelite.blogspot.com.br/
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Ana 19/11/2012



Hannah, uma jovem que possui o dom da vidência, ingressa na traiçoeira corte dos Tudor para espionar a princesa Mary, primeira filha de Henrique VIII, a pedido do ambicioso Robert Dudley. Dividida entre a paixão por Dudley e o seu dever, Hannah encontra em Mary uma mulher ardorosamente católica, cujo maior objetivo é restaurar a verdadeira fé do povo. Ao mesmo tempo, sua meia-irmã, a futura rainha Elizabeth, observa seus erros e reza por sua morte. Conforme a rivalidade entre as princesas se desenrola em um palco de conflitos e paixões, Hannah deve encontrar um caminho para atravessar uma época na qual professar a religião errada representava uma sentença mortal.

O Bobo da Rainha - Os Tudors, Livro 4 - Philippa Gregory
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Karol 30/09/2011

Resenha para Livros em Série.com.br
”Philippa Gregory é a dama do romance histórico”- Kate Mosse, autora de ‘Labirinto’.

Esse é o modo que posso começar essa resenha sem jogar em cima de vocês, logo de cara, todo o meu fanatismo por essa mulher. Agora que provei que não é só de minha mera opinião a genialidade dessa autora, posso continuar: Não importa quantos autores sobre o mesmo assunto eu seja capaz de ler, nenhum chega aos pés de Philippa. Desde o primeiro livro dessa série, ela vem mostrando ter um conhecimento absurdo sobre a Dinastia Tudor e uma criatividade incrível para transformar fatos históricos em grandes e profundos conflitos amorosos ou políticos.

No livro ‘O bobo da rainha’ não é diferente. Philippa nos dá informações básicas, e de extrema importância, de três personagens importantes da história inglesa: Maria Tudor, a rainha religiosa fanática, maluca, sangrenta e completamente apaixonada por sua nação e por seu marido; Elizabeth uma princesa a frente do seu tempo que, como a sua mãe, fazia o que tinha vontade, forte e admirada ; e Robert Dudley, o lorde galã, fiel à Elizabeth, um tipo de homem que desperta o interesse de qualquer mulher.

Além desses personagens ‘reais’ do livro, Philippa foi brilhante ao criar personagens fictícios que são tão diferentes, tão intrigantes e tão cheios de problemas que, poderiam confundir qualquer um de nós como personagens verdadeiros.

A narradora dessa história é Hannah, uma garota judia espanhola que fugiu com seu pai da Inquisição depois que sua mãe foi queimada como uma herege. Seu pai é dono de uma livraria e faz cópias de todos os tipos de livros, a sua maioria, tidos como proibidos assim que Maria Tudor sobe ao trono da Inglaterra. Hannah é uma garota forte, independente e muito culta. Assim que a sua peregrinação começa, ela é obrigada a se vestir como um garoto para despistar e acaba tomando isso como um refúgio para não crescer, virar mulher e ter que se casar com o seu pretendente judeu, Daniel. Hannah acha que ela pode se virar sozinha e que ser mulher de alguém e ter de obedecer à um marido não combinam com ela.

Além de ter essa personalidade forte, Hannah tem o dom da Visão. Logo no começo do livro ela conhece Robert Dudley e John Dee, dois estudiosos que vão comprar livros com o seu pai, e se impressiona com a figura de um anjo que entra com os dois na livraria. Ao saber dos dons da garota, Robert à chama para servi-lo no palácio, sendo o bobo santo do Rei Eduardo, filho de Henrique VIII e Jane Seymor, que tem 15 anos e está muito doente. Assim que Eduardo morre, Hannah é enviada à Maria Tudor, a rainha meio espanhola, tirana, que a adota como uma filha e por quem Hannah tem muito carinho e, ao mesmo tempo, medo já que de todos, ela escondia sua verdadeira origem.

Hannah é um bobo fiel à Rainha, uma garota cheia de amor pelo seu patrão Robert Dudley e tem uma admiração enorme pela princesa Elizabeth. Todos esses sentimentos são misturados com o medo de ser queimada com a sua mãe e a colocam em situações difíceis onde ela se vê, ao mesmo tempo, ajudando e traindo seus amados.

Fora essa trama toda de Hannah com os membros reais, existe o problema com seu noivo, Daniel que, na minha opinião, é um dos personagens mais queridos fora o bobo bufão amigo de Hannah, Will. Daniel é estudante de medicina, judeu e é completamente apaixonado por Hannah apesar dela o tratar mal muitas vezes. Ele é o verdadeiro príncipe encantado da história, sempre disposto a salvar sua amada mesmo que ela não queira. Mas, se você acha isso muito chato e sabe que tal perfeição de homem não existe, espere até ver o que Daniel apronta quando Hannah finalmente se entrega ao seu amor!

O livro não é o melhor da série, mas é muito melhor do que muito livro que existe por ai. Os personagens são críveis e, como Philippa sempre faz, uma hora você os odeia e outra hora os ama. São personagens humanos vivendo situações verdadeiras de um passado assustador da Europa.

Essa resenha faz parte do: http://www.livrosemserie.com.br
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Pekena Val 15/09/2011

Perfeito!!!!!
Emocionante,Empolgante, tudo de bom esse livro!!!!
É incrivel como vamos do amor ao ódio de alguns personagens , hora vem a pena, hora vem a raiva...
Um livro q nos leva a pensar q todos temos defeitos e qualidades e mesmos os grandes erram e feio quando pensam estarem acertando!!!!
Hanna é um personagem forte, inteligente e bem amadurecida p a idade que tem e a duas grandes mulheres da históra , a Rainha Elizabeth e Mary nos levam a n saber quem odiamos e quem admiramos!
Hanna é uma menina q p fugir da inquisição se veste de menino e como tem o dom da visão é levada a corte inglesa como bobo da rainha e narra uma história magnífica!!!!
Imperdível a leitura
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