O Bobo da Rainha

O Bobo da Rainha Philippa Gregory




Resenhas - O Bobo da Rainha


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Evy 17/03/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - Tema: Romance Épico / Mês: Março (Livro 2)
Primeiramente tenho que confessar que desde que assisti o filme A Outra com Natalie Portman e comecei a acompanhar The Tudors no Liv (na época People&Arts), me apaixonei perdidamente pelas histórias de intriga, paixão, traição, amor e ódio da corte Tudor. Foi então que descobri Philippa Gregory e seus incríveis livros sobre esse período tão conturbado da história da Inglaterra.

Neste livro fabuloso, Philippa nos presenteia com a história da Rainha Mary, filha de Henrique VIII e Catarina de Aragão. A corajosa, determinada, nobre e generosa Rainha Catarina que foi tirada do trono, trocada por Ana Bolena e esquecida numa casa rural qualquer até a morte, sozinha e sem poder ver sua única filha, em nome de uma paixão que desestruturou a vida do Rei para sempre. As consequencias dessa paixão alcançaram até mesmo Mary, que foi obrigada a se declarar bastarda, negar sua fé verdadeira e cuidar de Elizabeth, filha de Ana Bolena e Henrique, como sua dama mais inferior.

Mary nunca foi feliz. Teve alguns anos de sua infância feliz ao lado de uma mãe extremamente amorosa e um pai orgulhoso que lhe deu algumas regalias exclusivas apenas do Príncipe de Gales (filho do Rei, herdeiro do Trono) apenas até Ana Bolena entrar na vida de Henrique e Elizabeth nascer para lhe trazer um mundo de trevas. Ainda assim, Mary a amou. Amou aquele bebê que lhe trouxe a desgraça e mesmo depois de anos e vários episódios da demonstração clara de que o amor não era recíprico, continuou amando-a como sua verdadeira irmã. Sua única família viva.

O livro na verdade se inicia com o Rei Eduardo ainda vivo, filho de Henrique e sua terceira esposa, Jane Seymour. Eduardo sempre fora uma criança doente e aos 15 anos já estava à beira da morte. Mary era sua verdadeira herdeira, porém o conselheiro de Eduardo consegue coagi-lo a criar um testamento onde a esposa de seu primeiro filho, sobrinha do Rei Henrique, fosse a regente do trono, enquanto Mary e Elizabeth seriam colocadas na Torre e levadas à morte. Assim que descobre a morte de seu irmão, Mary se auto proclama Rainha da Inglaterra e luta por sua herança e a de Elizabeth. E desde então, tudo que faz é lutar pela Inglaterra e por aquilo que lhe pertence assim como a sua irmã, que será sua sucessora.

O caminho de Mary desde cedo traçado pelas sombras, não muda muito. Seu mundo é sempre rodeado por intrigas e conspirações que parecem vir até mesmo de sua querida irmã Elizabeth que quer ascender ao trono. O único momento de todo seu reinado em que Mary parece realmente feliz é quando se casa com o Príncipe Felipe da Espanha, por quem se apaixona perdidamente e por quem seu coração será despedaçado mais uma vez.

Philippa foi simplesmente perfeita no desenrolar dessa história, no período tão curto da ascenção e queda da Rainha Mary. A história é narrada por Hannah, uma garota judia que é levada à corte por um dos que conspiram contra a Rainha Mary para ser o seu Bobo Sagrado. Hannah tinha o que chamavam de A Visão. As vezes previa acontecimentos futuros e prevê diversos fatos importantes da vida da Rainha Mary e da Princesa Elizabeth. Até mesmo a história paralela de Hannah e seu noivo prometido Daniel, é maravilhosamente explorada por Philippa e prende a atenção assim como os demais fatos da história.

Antes de ler esse livro, achava que a história de Catarina de Aragão era a mais trágica e triste de todos os longos anos da corte Tudor no poder, mas me enganei. Mary seguiu o caminho da mãe e teve uma vida solitária, triste, rodeada por inimigos, tendo que lutar dia a dia por seu reino e sua vida. E teve um final tão triste quanto sua mãe: morreu sozinha, abandonada por seu marido numa corte fantasmagórica, esquecida e sem herdeiros.

O que achei interessante é que também fica nítido no texto as divergências em relação à religião. Mary, assim como sua mãe, era extremamente católica. Enquanto Elizabeth, assim como seu pai, era protestante. No fim de seu reinado, enlouquecida pela dor do abandono do marido e das tristezas de uma vida sempre solitária e sempre rodeada de inimigos, Mary decide que a Inglaterra deverá voltar a ser uma terra católica, que tudo o que acontece de ruim em sua vida e na vida da Inglaterra é culpa da nova religão imposta por Ana Bolena a Henrique e então começa a punir os "hereges" com a inquisição, queimando-os em praça pública.

Engraçado que por ter assistido os filmes sobre a Rainha Elizabeth I, eu iniciei essa leitura dando-lhe minha preferência. Ainda não conhecia a história de Mary, mas já admirava Elizabeth. Com o avanço da história, tive dúvidas quanto a minha admiração. Fiquei incrivelmente penalizada pelo sofrimento de Mary e tive raiva de Elizabeth em muitos momentos, mas a dor e o sofrimento não isentam Mary do terror que impôs ao seu povo, queimando inocentes na fogueira. No fim, me peguei sem saber se sequer admirava qualquer uma das duas. Embora Mary tenha me lembrado muito de Catarina e por esta sim, tenho uma admiração profunda.

O livro é simplesmente sensacional. Com certeza irá para a lista de favoritos e Philippa conseguiu se superar nesta narrativa inebriante e impecável!

Leitura super recomendada!
Erika 17/03/2011minha estante
Falar que uma resenha da Lyani é boa chega a ser redundante! Essa está excelente, fiquei muito interessada na leitura do livro.


Li 20/03/2011minha estante
Acho que os melhores livros sobre personalidades conhecidas, mas de um ponto de vista mais fictício, são os apresentados por uma terceira pessoa observadora!
Este livro deve ser maravilhoso, se eu já estava com vontade de conhecer, agora ainda mais!
ótima resenha, Ly!!


Mayara 08/05/2011minha estante
"Engraçado que por ter assistido os filmes sobre a Rainha Elizabeth I, eu iniciei essa leitura dando-lhe minha preferência. Ainda não conhecia a história de Mary, mas já admirava Elizabeth. Com o avanço da história, tive dúvidas quanto a minha admiração. Fiquei incrivelmente penalizada pelo sofrimento de Mary e tive raiva de Elizabeth em muitos momentos, mas a dor e o sofrimento não isentam Mary do terror que impôs ao seu povo, queimando inocentes na fogueira. No fim, me peguei sem saber se sequer admirava qualquer uma das duas. Embora Mary tenha me lembrado muito de Catarina e por esta sim, tenho uma admiração profunda."
Você disse o que eu penso.

Ler a sua resenha me fez sentir vontade de reler este livro maravilhoso.


Karine74 10/12/2013minha estante
Só um detalhe, Henrique VIII, pai de Elizabeth e Mary, não era protestante. Quem favorecia o protestantismo de Lutero era a Ana Bolena. Henrique VIII era na verdade um oportunista, apesar de ser católico se aproveitou da confusão para fundar sua própria igreja (da qual ele era o líder absoluto).




uyara 04/11/2009

um bom livro
Foi interessante acompanhar a protagonista, Hanna Verde, amadurecendo. Seu crescimento não é apenas cronológico, mas emocional. Ela começa como uma menininha medrosa, se torna uma espiã dividida, uma amiga leal, uma esposa rebelde e uma mulher independente, mas sua petulância, no final do livro, me fez sentir orgulhosa.

Historicamente, acho que a escritora escolheu mal sua narradora. Hannah é fictícia e, durante uma parte do livro, ela está distante da corte, na cidade de Calais, casada. Achei que Phillippa perdeu um pouco o foco histórico. A única desculpa que me ocorre é que esta parte da corte Tudor talvez seja um pouco obscura, mas não sou perita em história da Inglaterra, então...

No geral, o livro é muito bom e vale a pena ser lido. Não tão bom quanto "A irmã de Ana Bolena", mas mesmo assim, muito bom!
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Vanessa.Pitsch 06/05/2021

O bobo da rainha
Philippa não decepciona em seus livros, mas essa, ficou um pouco aquém do que esperava. Talvez por ter vindo depois de outro (A irmã de Anna Bolena) tão bom, parece que esse tem um ritmo mais lento. De qualquer forma, super recomendável!
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Raquel 22/04/2021

Após o início da inquisição espanhola, Hannah Verde viu a mãe ser condenada a fogueira. Então, ela e o pai mudam-se para a Inglaterra protestante na esperança de recomeçar.
Ambos com novos sobrenomes, para esconder a verdadeira origem, estabelecem residência na nova pátria. Logo Hannah atrai a atenção de poderosos, graças a um dom de prever o futuro.
Pouco tempo depois, Hannah está servindo na corte como bobo Santo do rei. Porém, o rei com a saúde debilitada morre. Mary (filha de Catarina de Aragão) católica, assume o trono com o propósito de devolver a verdadeira religião à Inglaterra a qualquer custo.
Assim, Hannah está em perigo mais uma vez.

Esse foi o livro mais enfadonho que li da autora. Não gostei de Hannah e seu joguinho de espiã. Também, não achei justificável a separação dela, lá no final. Pra mim, não foi convincente.

Mas, no final de tudo, ela recobra a consciência e faz algo de bom.
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carolmureb 11/12/2022

A rainha deste livro é Maria, filha de Catarina de Aragão e Henrique VIII. Chamada de Maria, a católica ou a louca, sua vida é reflexo do sofrimento vivido por sua mãe. O título da obra refere-se à narradora que é também um personagem. Em determinados momentos, a herança Bolena irrita pela postura e ambição de Elizabeth. Mas é preciso lembrar o contexto no qual essas mulheres viveram e o que tiveram que fazer para sobreviver. Leitura muito boa.
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Flávia HBS 11/10/2020

Bobo e vidente
Uma história interessantíssima sobre Maria I, a sanguinária, que teve um destino parecido ao da mãe, disputando trono e marido com Elizabeth filha de Ana Bolena. Um dos reinados mais violentos, a católica Mary foi uma grande infeliz em todos os sentidos. Grande livro.
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Aline 28/11/2021

Um resumo de fatos históricos de um período esquecido! ?
Continuando a maravilhosa série Tudor de Phillipa Gregory (será que eu gostarei tanto assim de todos os livros?! ?), o Bobo da Rainha é o sexto livro da série (quando lida em ordem cronológica).

[Confesso que comprei e li este livro em 2012, de forma totalmente despretensiosa. Eu só gostava de História, nada do mais do que isso. Queria ler algo sobre a época Tudor, Henrique VIII, Ana Bolena e a Rainha Elizabeth ? Me lembro que, embora tenha gostado do livro, ele não me entregou o que eu queria na época - na época!]

Este é o primeiro livro que não fala sobre Henrique VIII e suas esposas (os anteriores giram ao redor desta temática). Ele se situa em um período esquecido na história, os anos entre a morte de Henrique VIII e o início do reinado de Elizabeth. Confesso que, antes do livro, tentei achar algumas informações sobre esta época e encontrei poucas coisas, a maioria relacionada à caça aos hereges.

Talvez por isto, por ter sido um período conturbado e efêmero, a autora tenha optado por focar este livro numa garota, judia. Hannah, uma garota espanhola que está na Inglaterra com seu pai para fugir da Inquisição (já que sua mãe havia sido queimada na fogueira ?) é a narradora.

Ela possui a Visão (algumas noções proféticas que nem ela entende muito bem) e logo é chamada a servir na corte do Rei Eduardo (único filho homem de Henrique VIII), que morre ainda jovem. No meio de muita confusão e conspirações, Hannah passa a servir à Rainha Mary (filha de Henrique VIII e Catarina de Aragão). Mas também conhece e serve, de certa forma, à Elizabeth (irmã da rainha, filha de Henrique VIII e Ana Bolena).

Grande parte do livro é focado na imagem da Rainha Mary e como Hannah a percebe. Afinal, é uma mulher que acende ao trono com 40 anos, que esperou a vida toda por aquele momento. O povo quis o seu reinado e a amou! Entretanto, católica fervorosa, ela "implanta" a caça aos hereges na Inglaterra e as fogueiras como forma de expiar os pecados de seu pai e seu irmão (que renunciaram ao catolicismo). Casa-se com um príncipe espanhol e não concebe um filho. Seu marido acaba rejeitando-a. Por fim, morre de amor e tristeza, como a mãe.

É também apresentada, embora não seja o tema central do livro, a famosa Rainha Elizabeth. Mas  aqui ela é mostrada como uma mulher extremamente calculista, cujo maior desejo é se tornar rainha. Extremamente desejável, ela é retratada como o expoente da sedução, capaz de seduzir até mesmo o marido da irmã para se proteger.

A forma como a autora apresenta fatos históricos e os entrelaça no romance é surpreendente! No meio de tudo isso temos a evolução pessoal de Hannah, que inicia o livro como uma criança, que se vestia de menino para se proteger. Ao longo de tudo, Hannah descobre o amor, a importância da lealdade e fidelidade (e seus perigos).

Enfim... ainda que seja um romance, há ali um ótimo resumo de fatos históricos (como a retomada de Calais pela França), ocorridos em um período não muito comentado na História.
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Paula 17/12/2010

Imperdível
Leitura obrigatória pra quem gosta de romance historico e ama a era Tudors.
O livro fala sobre o período de transição entre o rei Henrique VIII, após sua morte, e a grande rainha Elisabeth, mostrando o reinado da "coitada" Princesa Mary ( essa mulher sofreu!!!).
Fala sobre fatos esquecidos, não ditos, como a inveja, o ciúme que a Mary sente da Elisabeth, a disputa pelo trono, a transição da religião (protestante/ católica/protestante), a dupla traição da Princesa Mary ( Ana Bolena e após a filha Elisabeth), entre outras coisas.
Tudo isso sob o ponto de vista da amiga leal, Hannah, que também vive uma historia de amor em paralelo.
Vale muito a pena ler.
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Domino 25/07/2020

Adorei a leitura foi u. Dos livros que maia mexeu comigo em termos de coracao
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menieder 06/10/2009

Passada na conturbada época em que a Inglaterra não possuia um rei forte e o protestantismo era muito novo, fala da luta interna entre as religiões e conta a história, do ponto de vista de Hannah, de como Elizabeth se torna rainha.
Depois de filmes como Elizabeth e Elizabeth - a era de ouro, não havia nenhum lugar onde a rainha fosse tratada como menos que brilhante, corajosa e leal. Philippa conta uma história diferente - e conta exatemente porque só assim ela se fez e se manteu como rainha.
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Súh 13/08/2022

Ah Hannah vou sentir saudade
A menina que era o bobo da Rainha e todo o desenrolar da história da Inglaterra, li cada página simplesmente apaixonada por tudo. Esse livro é uma preciosidade que merece ser lido por todos!
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Lissy B. 01/05/2010

Um Ótimo livro.
Esse foi o meu primeiro livro que li da escritora Philippa Gregory, e achei muito bom, porque não é um daqueles tipos de livros que só falam mal do tempo de vida como era antigamente, e com esse livro podemos saber como se viva na corte de antigamente, os desafios que as pessoas enfrentavam antigamente, etc.

O que me mais me chamou a atenção foi a personagem principal, Hannah, que é um tipo diferente de personagem: Ela é uma menina que se veste de menino, e que tem o poder da premonição, o que pode ser tanto quanto não vantajoso pra ela. Quando entra na corte do rei Edward ela demonstra não ser como as meninas de antigamente, ela sempre se dá valor, algo que as mulheres de antigamente não tinham.

A história em si é muito boa e explicativa, porque nos explica como era a verdadeira personalidade das pessoas que sempre pensavamos que fossemos, como por exemplo a Rainha Mary, que era uma mulher cega pelo amor não correspondido, mas que no fundo nunca queria ser uma má pessoa para o povo. E a princesa Elizabeth, que mesmo com suas dificuldades enfrenta-os como uma forte mulher, e por ai vai.

Esse foi um dos melhores livros que já li da Phillipa Gregory, a "dama do romance histórico" e espero que vocês gostem também!
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Roseli Camargo 31/08/2010

Fabuloso..... pensei em como Philippa trabalharia esse livro pois a história da rainha Mary era meio curta e um tanto quanto escondida, pelo menos até onde eu sabia. Pra variar mais um livro de Philippa escrito com maestria e mesmo em momentos que achei que não haveria mais algo interessante ela conseguiu prender a atenção como ninguém. Partindo agora para a história de Elizabeth.
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Evy 11/03/2011minha estante
Eu estou amando a leitura! :)




Karol 30/09/2011

Resenha para Livros em Série.com.br
”Philippa Gregory é a dama do romance histórico”- Kate Mosse, autora de ‘Labirinto’.

Esse é o modo que posso começar essa resenha sem jogar em cima de vocês, logo de cara, todo o meu fanatismo por essa mulher. Agora que provei que não é só de minha mera opinião a genialidade dessa autora, posso continuar: Não importa quantos autores sobre o mesmo assunto eu seja capaz de ler, nenhum chega aos pés de Philippa. Desde o primeiro livro dessa série, ela vem mostrando ter um conhecimento absurdo sobre a Dinastia Tudor e uma criatividade incrível para transformar fatos históricos em grandes e profundos conflitos amorosos ou políticos.

No livro ‘O bobo da rainha’ não é diferente. Philippa nos dá informações básicas, e de extrema importância, de três personagens importantes da história inglesa: Maria Tudor, a rainha religiosa fanática, maluca, sangrenta e completamente apaixonada por sua nação e por seu marido; Elizabeth uma princesa a frente do seu tempo que, como a sua mãe, fazia o que tinha vontade, forte e admirada ; e Robert Dudley, o lorde galã, fiel à Elizabeth, um tipo de homem que desperta o interesse de qualquer mulher.

Além desses personagens ‘reais’ do livro, Philippa foi brilhante ao criar personagens fictícios que são tão diferentes, tão intrigantes e tão cheios de problemas que, poderiam confundir qualquer um de nós como personagens verdadeiros.

A narradora dessa história é Hannah, uma garota judia espanhola que fugiu com seu pai da Inquisição depois que sua mãe foi queimada como uma herege. Seu pai é dono de uma livraria e faz cópias de todos os tipos de livros, a sua maioria, tidos como proibidos assim que Maria Tudor sobe ao trono da Inglaterra. Hannah é uma garota forte, independente e muito culta. Assim que a sua peregrinação começa, ela é obrigada a se vestir como um garoto para despistar e acaba tomando isso como um refúgio para não crescer, virar mulher e ter que se casar com o seu pretendente judeu, Daniel. Hannah acha que ela pode se virar sozinha e que ser mulher de alguém e ter de obedecer à um marido não combinam com ela.

Além de ter essa personalidade forte, Hannah tem o dom da Visão. Logo no começo do livro ela conhece Robert Dudley e John Dee, dois estudiosos que vão comprar livros com o seu pai, e se impressiona com a figura de um anjo que entra com os dois na livraria. Ao saber dos dons da garota, Robert à chama para servi-lo no palácio, sendo o bobo santo do Rei Eduardo, filho de Henrique VIII e Jane Seymor, que tem 15 anos e está muito doente. Assim que Eduardo morre, Hannah é enviada à Maria Tudor, a rainha meio espanhola, tirana, que a adota como uma filha e por quem Hannah tem muito carinho e, ao mesmo tempo, medo já que de todos, ela escondia sua verdadeira origem.

Hannah é um bobo fiel à Rainha, uma garota cheia de amor pelo seu patrão Robert Dudley e tem uma admiração enorme pela princesa Elizabeth. Todos esses sentimentos são misturados com o medo de ser queimada com a sua mãe e a colocam em situações difíceis onde ela se vê, ao mesmo tempo, ajudando e traindo seus amados.

Fora essa trama toda de Hannah com os membros reais, existe o problema com seu noivo, Daniel que, na minha opinião, é um dos personagens mais queridos fora o bobo bufão amigo de Hannah, Will. Daniel é estudante de medicina, judeu e é completamente apaixonado por Hannah apesar dela o tratar mal muitas vezes. Ele é o verdadeiro príncipe encantado da história, sempre disposto a salvar sua amada mesmo que ela não queira. Mas, se você acha isso muito chato e sabe que tal perfeição de homem não existe, espere até ver o que Daniel apronta quando Hannah finalmente se entrega ao seu amor!

O livro não é o melhor da série, mas é muito melhor do que muito livro que existe por ai. Os personagens são críveis e, como Philippa sempre faz, uma hora você os odeia e outra hora os ama. São personagens humanos vivendo situações verdadeiras de um passado assustador da Europa.

Essa resenha faz parte do: http://www.livrosemserie.com.br
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Pekena Val 15/09/2011

Perfeito!!!!!
Emocionante,Empolgante, tudo de bom esse livro!!!!
É incrivel como vamos do amor ao ódio de alguns personagens , hora vem a pena, hora vem a raiva...
Um livro q nos leva a pensar q todos temos defeitos e qualidades e mesmos os grandes erram e feio quando pensam estarem acertando!!!!
Hanna é um personagem forte, inteligente e bem amadurecida p a idade que tem e a duas grandes mulheres da históra , a Rainha Elizabeth e Mary nos levam a n saber quem odiamos e quem admiramos!
Hanna é uma menina q p fugir da inquisição se veste de menino e como tem o dom da visão é levada a corte inglesa como bobo da rainha e narra uma história magnífica!!!!
Imperdível a leitura
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