No mar

No mar Toine Heijmans




Resenhas - No Mar


50 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Lorayne.Stinguel 30/05/2020

Nada menos que emocionante
Passei o livro inteiro com o coração disparado, sentindo o desespero do personagem, porque não li a sinopse e achei que se tratava de uma história real kkkkkkk
Cheio de surpresas! Vale a leitura!
Patsy Z 30/05/2020minha estante
Gostei muito quando eu li :)




Jeff 27/08/2021

Reflexivo
Uma história sobre o autoconhecimento e nos faz refletir sobre se realmente nos conhecemos e estamos dispostos a fazer esta descoberta. No mar nos traz a viagem de um homem pela águas mas tambem para dentro de si.
Recomendo.
comentários(0)comente



ricardo marçal 08/12/2020

As referências conscientes do narrador principal a Moby Dick flutuam na superfície do texto, deixando-nos em estado de alerta, embora às vezes quase resvale ao modo de O Velho e o Mar. À medida que mergulhamos, já não se sabe se se vê com clareza, ou o que se vê, ou o que se quer ver; as fissuras se projetam da alma do personagem para as noites insones de esforços ante a insegurança das águas e do vento. Tal realidade fugidia, não admitida, é eletrizada pela presença-ausência da criança, estranhamente clarividente em sua fragilidade, mobilizando o narrador relutante. O autor conduz os ápices de tensão com a mesma habilidade com que entremostra estados emocionais hesitantes, num fluxo de consciência que revela apenas involuntariamente a trama.
comentários(0)comente



Rildo.Becker 27/01/2024

A leitura é legal, mas um pouco cansativa...
No Mar conta com uma narrativa de Donald. Um homem que tem uma vida um tanto frustrada e também não é um bom exemplo de pai.

Ele sai para velejar por 3 meses e na penúltima parada, devido a um acordo com a sua esposa, ele encontra com sua filha de 7 anos para velejar com ela até a última parada. (Achei isso estranho durante a leitura, mas o pior vinha depois).

É um pouco cansativa a leitura, mas é legal se imaginar com o personagem num pequeno barco, no meio do mar. A narrativa fica mais instigante quando Donald começa a ter alguns problemas no mar.

A ilusão que tive foi com o final, que fez todo sentido quando eu cheguei lá. Afinal, um homem (como ele) no mar por 3 meses sozinho não pode ter um bom resultado.

No mais, a leitura é válida se você curte livros com finais inesperados. Ele deixa o leitor bem aflito em alguns momentos, dá mais vontade de ler as páginas seguintes.
comentários(0)comente



Beatriz.Lopes 09/04/2023

Uma história sobre ilusão própria
Emocionante história cheia de reviravoltas no mar. Contada por um narrador nada confiável, ficamos a conhecer a aventura da sua viagem com a filha através do seu diário de bordo. Para além disso, o autor vai fazendo críticas à sociedade de consumo e à insatisfação do homem moderno perante o mundo capitalista e corporativo. Ao mesmo tempo revela os medos e angústias de um narrador que sabiamente leva o leitor a uma inquietação constante. Só no final do livro pode voltar a respirar normalmente!
comentários(0)comente



LuccySwan 09/07/2023

Reflexões e Existencialismo
“Sobrevive-se graças à rotina. Quando algo não vai bem, é melhor saber exatamente onde cada coisa está. Sem rotina, os pensamentos tropeçam um nos outros. Pensa-se em tudo ao mesmo tempo.”, de No Mar, Toine Heijmans.
comentários(0)comente



04/12/2016

Adorei o livro No Mar.
Comecei a ler e me parecia mais um livro de aventura.
Conforme o narrador foi descrevendo a sua vida a gente começa a ficar em dúvida se ele está buscando aventura ou se é simplesmente uma fuga de tudo.
"Nas primeiras horas no mar a gente pensa no outro lado , mas quando o outro lado está à vista, você já não quer mais chegar lá".
Acho que considerar No Mar como um livro de aventura é a mesma coisa que entender Crime e Castigo como um simples livro policial.
O que me pegou nesse livro foi a forma sensível e poética com que ele mostra a premente necessidade de todo homem de se valorizar como marido e como pai. A gente navega primeiramente por águas tranquilas, depois vem as tormentas internas e externas.
Interessante a diagramação da Cosac. Os textos começam em diferentes alturas em cada página dando um sentido de ondas ou marés. Bem legal.
comentários(0)comente



Bárbara 31/03/2021

Livro curto, história impactante
Mais de seis meses depois da leitura e me peguei recordando essa história... as cenas vêm como se eu tivesse assistido a um filme. A narrativa é simpliscista, meio árida, sem floreios ou enfeites, mas o suspense, o horror nas situações que o personagem esteve, o fato de que poderia acontecer com qualquer um... Que livro incrível!
comentários(0)comente



Tiago 21/07/2021

A editora Cosac Naify 2015 fechou as portas, deixando milhares de órfãos de seus livros, que faziam parte de um catálogo que não queria preocupar-se completamente com as “estrelas” - obras e autores que vendiam comercialmente, o que poderia salvar a editora.

“Ela (a editora) vivia a vida de livros. Ela não vivia a vida editorial.”, diz Charles Cosac, em entrevista concedida à revista Piauí após o anúncio do fechamento da editora. Talvez por isso, alguns títulos publicados pela Cosac nunca mais tenham recebido reedição por outras editoras. E sabe-se lá se algum dia irão. É o caso, suspeito, de No Mar, o romance pontiagudo do holandês Toine Heijmans.

Donald decide tirar três meses de férias do trabalho como funcionário de uma empresa para fazer uma viagem sabática. Essa viagem será feita de barco, velejando pelo mar. Decide levar a filha Maria consigo, mesmo que sua mulher seja contra. No mar os pensamentos de Donald vão mergulhando em torno de sua vida - o litoral que o cerca. Com um mapa em mãos, onde anota a cada hora em seu diário de bordo a localização, Donald repensa também os rumos da vida. Sua filha, que está sempre presente, serve de âncora num mundo onde os sentidos parecem falhar.

Durante três meses eu tinha buscado tranquilidade no mar. Mas não consegui realmente encontrar calma. As pessoas com quem cruzei no caminho me faziam lembrar do pessoal do escritório. Todo porto e toda ilha estavam cheios de gente. Não tinha como escapar. Além disso, cada milha que eu velejava me levava para mais perto do mundo do qual eu fugira. E assim me sentia ficando cada vez mais pesado, até que vi Maria. Minha filha, que me amava.

Esse é um livro que vai nos guiando como se estivéssemos a bordo de um barco num mar que por muito tempo está tranquilo, mas que de repente muda o clima. Por trás do que Donald pensa, e que o leitor vai acompanhando, há a base frágil sobre a qual sua vida está sustentada.

“Maria é uma criança forte. Foram poucas as vezes que a vi com medo. De qualquer forma, ela não conhece o medo adulto, que esmaga os miolos da gente. Medo de criança é diferente. É fácil de espantar. Como uma lâmpada que você acende e apaga: você canta uma musiquinha ou inventa uma história, aí ela ri e logo dorme.

Medo mesmo a gente só sente mais tarde.”

Toine Heijmans consegue com sua narrativa criar um clima de intensa reviravolta. O faz nos servindo nas primeiras páginas os aspectos dos personagens, de modo que suas questões, tão caras ao sujeito moderno que encontra sentido no trabalho, se tornem íntimas do leitor. Depois de pegos pelo anzol, um acontecimento acelera o coração de quem lê, faz suar frio as mãos e as páginas vão sendo devoradas.

Há um toque kafkiano na história. Em algum lugar li que A Metamorfose'' é o primeiro romance que trata da loucura do trabalho, dos efeitos danosos do trabalho capitalista para o homem moderno. É em relação à saída para o trabalho que Gregor Samsa vê-se metamorfoseado em um grande inseto. Em No Mar, a metamorfose não é em inseto, mas na loucura na qual o protagonista se afoga.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mateus 09/05/2022

Mas não era ruim? kkkk
Fui somente com a bela intensão de ler alguma coisinha pequena pra compensar minha trágica rotina de leituras. Não esperava muita coisa desse livro, tinha expectativa nenhuma, da sinopse só sabia que um homem se perdia ou coisa parecida no mar e que tinha alguma coisa veraz e, jurava até dado momento da história que era real.

Primeiro livro que usei a expressão " pensei que esse livro era ruim", pq caminhava pra esse veredito, até um pouco mais da metade.
Até a metade pensava que iria ser somente uma crônica de viagem, que só fala da viagem ?. Porquê nada tinha de interessante, de destaque, era só " o mar isso, o mar aquilo, o vento, mais vento, onda", é claro que não dá pra fugir muito disso, mas  tem formas melhores de lidar tbm. O que faz da história até esse ponto, extremamente masaante.

Um pouco depois da metade, a gente entra num clímax, que não esperava (muito se deve do fato que que eu não esperava nada, em nenhum momento kkkk), então foi uma surpresa boa.

Ali pensei que o desenrolar seria somente isso, um pai em busca da filha e essa busca, mais do mesmo, nada de inovador, mas tava ali me deixando levar.
Daí pra frente a história capotou em 360°, eu tive que parar de ler, tomar uma ar, pq caralhoo que plot em cima de plot, na moral é muito gostoso ir de uma livro de fim de tarde normalzinho de ruim, pra um que consiga te surpreender e surpreender, te dá um tapa e diz " calma filhão, pensou que era só isso ? Agr que o show tá começando ?
É claro, muito se deve ao fato de eu não ter criado expectativas nehumas, não me questionar muito, de me deixar levar, mas tbm tem o merecimento do livrinho, pq já fiz isso com outros livros e msm assim a experiência foi péssima.

Enfim, leia sem nenhum comprometimento que garanto que a satisfação vai ser uma delícia.
comentários(0)comente



Ellen - @anotacoesliterarias 22/07/2020

Angustiante
No mar conta a história de Donald que insatisfeito com a sua vida tira um trimestre sabático para realizar o sonho de velejar. Três meses em alto mar, só ele e seus pensamentos.

"Um barco pode zarpar, mas no fim tem que retornar a um porto. O mundo é assim. Os únicos barcos que permanecem no mar são os que naufragaram."

Mas, a última travessia da viagem de volta para casa, que vai da Dinamarca a Holanda ele quer fazer na companhia da sua filha Maria de 7 anos. No início a esposa se opõe, mas depois acaba cedendo, afinal ele só quer fazer um programa de pai e filha e compartilhar com ela sua paixão pelo mar e são só 48 horas, o que pode dá errado?

No início da travessia acompanhamos seus pensamentos e devaneio em relação sua vida profissional e pessoal. E toda insatisfação com sua existência.

Quando chega o momento de encontrar a filha, Donald está animado e cheio de expectativas e a chegada da Maria põe fim a sua solidão e trás alegria. Ele assume o papel de pai capitão e ensina pra filha tudo sobre a vida marítima, diário de bordo, mapas. E, tudo ia bem, até Maria desaparecer numa noite de tempestade.

"Grito por ajuda, ainda que não tenha ninguém para escutar. Grito para ouvir a mim mesmo."

Donald entra em pânico e o leitor também, não tem como não se envolver com a sua busca, a leitura se torna angustiante diante da indecisão do protagonista, de pedir ajuda ou fazer a busca sozinha, as mensagens da esposa chegando e ele sem saber o que responder. Que aflição. Só fui respirar aliviada quando virei a última página do livro.

No mar é um livro curto, que dá pra ler em um dia. Tem uma narrativa que vai das águas tranquilas a ondas turbulentas e um narrador não confiável, durante a leitura questionei algumas das suas atitudes, mas logo em seguida tudo parecia possível. Foi uma leitura angustiante, mas que me trouxe algumas reflexões e que no final não deixa de ser uma metáfora sobre a vida, quem num momento de insatisfação já não quis ir para bem longe ou no meu caso, diante de um problema tem dificuldade de pedir ajuda e acha que pode resolver tudo sozinho.

"cada milha que eu velejava me levava para mais perto do mundo do qual eu fugira."

Edição linda da finada Cosac Naify, os capítulos vão se alternando como se fosse as ondas do mar, alguns de iniciam no fim da página, outros no meio e no topo da página.


Livro 5/10 do projeto #1livroacada7dias
comentários(0)comente



Cláudio Dantas 21/07/2018

A frase "Não sei o que pensar, só sentir" se encaixa perfeitamente no meu estado de espírito após terminar a leitura desse livro. Uma história tão simples que me causou muito impacto apenas pela forma com que foi contada. Esse é aquele tipo de livro que te faz formular trocentas teorias sobre o que pode ter acontecido, mas nenhuma delas é totalmente conclusiva.

O cenário por si só, onde a história se passa, já é angustiante: o mar. E o autor ainda consegue torná-lo mais sufocante e assustador. Tudo isso por causa da estrutura narrativa que ele escolheu para escrevê-lo. Só lendo para saber do que estou falando. E que final arrepiante. Literalmente arrepiante. E sinceramente não sei o que pensar...

Uma leitura que na minha cabeça tinha tudo pra ser despretensiosa mexeu comigo de uma forma que eu não esperava. Recomendadíssimo.
comentários(0)comente



jota 07/05/2017

O pai da pequena sereia...
No Mar começa bem, como um livro de aventuras: há várias menções a Moby Dick, de Herman Melville e o próprio barco do navegador se chama Ishmael. Toine Heijmans, autor holandês, também faz referências à história de Ariel, a pequena sereia, um conhecido conto do dinamarquês H. C. Andersen. O livro parece conter dados autobiográficos romanceados (conforme li no Estadão) e também se reporta a uma história real (o desaparecimento de um navegador britânico chamado Donald). Aventura, suspense ou fantasia, no entanto, não vão ser exatamente a tônica deste romance.

Donald, o navegador, sua filha de sete anos, Maria, e a esposa Hagar (esta sempre em terra firme, com os pés no chão) na verdade são os personagens de uma narrativa sobre paternidade e tudo mais que este conceito pode envolver. Então, a partir de certo momento (próximo da metade do livro, penso), o que parecia uma aventura no mar e suas alegrias - e vários perigos também - , cede lugar a uma história desenvolvida basicamente num plano psicológico, reforçado quando a menina desaparece no barco. Desaparece mesmo?

A parti daí e igualmente por conta da sinopse, que contém spoilers (quarentão em crise pessoal; narrador nada confiável), você mais ou menos imagina ou consegue adivinhar o que pode ou vai suceder de fato nas páginas seguintes, até o final. No Mar então perde um tanto do interesse do leitor que, confesso, em pouquíssimos momentos foi grande no meu caso. A vantagem é que este é um livro curto, mas que pode chamar mais nossa atenção por seu projeto gráfico (afinal é um livro da finada Cosac Naify) do que propriamente pela narrativa que traz.

Holandês por holandês, melhor ler O Jantar, de Herman Koch, que também trata de pais e filhos.

Lido entre 28/04 e 03/05/2017.
comentários(0)comente



Jeniffer 29/08/2020

Leitura rapida, fluida, com prosa leve e momentos de tensão eletrizantes.
comentários(0)comente



50 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR