Gênesis

Gênesis Bernard Beckett




Resenhas - Gênesis


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Marvin 27/03/2014

O que significa realmente ser humano?
Nunca havia ouvido falar do livro, nem do autor. Foi uma coincidência ter encontrado este livro, junto com outros que estavam na promoção, meio escondido. Confesso que a capa me chamou mais a atenção do que a resenha que tem no verso.

Imaginei que seria mais um livro distópico, mais uma protagonista indefesa, mais uma chance de salvar a humanidade. Como eu estava errado. A dinâmica do livro me surpreendeu. A história me surpreendeu, e a forma como eu comecei a olhar tudo depois de terminar o livro até agora me surpreende.

Gênesis é um livro diferente. E o final também é diferente. Ainda não sei se consegui digerir o rumo que a historia tomou, mas fico feliz que o final tenha sido algo tão diferente. Um livro diferente merecia um final tão surpreendente. Gênesis foi um livro que me achou, e que me surpreendeu, e que me deixou feliz.

Usei a palavra surpreendente muitas vezes porque realmente me surpreendi, e espero que você também ao lê-lo.
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Jaquelline.S. 07/07/2021

Tedioso
Achei a história bem chatinha. Diálogos difíceis de acompanhar, algumas partes a tradução não estava das melhores, aí ficava difícil entender o contexto.
Mas o final foi bacana, surpreendente, só por ele que dei 2 estrelas.
Kamilla 12/07/2021minha estante
?




Aysla.Monise 06/02/2014

Incrível, intrigante, estarrecedor.
Gênesis é um ”livro de um dia só”, seja para lê-lo em sua confortável cama ou no ônibus a caminho de algum lugar. Minha opinião: leia em sua casa. O livro pode parecer complexo para alguns e até com um final um pouco confuso para outros, mas este não é o motivo. Ele simplesmente é… profundo demais, inteligente, repleto de significados e reflexões. Confie em mim: você irá querer um tempo sozinho quando finaliza-lo para pensar uma resposta à altura à pergunta que está em sua capa “O que realmente significa ser humano?”.

A estória ocorre em poucas horas, em uma sociedade “ideal”, entretanto, narra acontecimentos de uma sociedade fraca. Parece uma espécie de Utopia distópica.

Anaximandra, uma garota de 14 anos deslocada na escola por se dedicar aos estudos enquanto seus colegas vão a festas, presta um exame admissional para a Academia, uma espécie de governo para essa sociedade futurista e Utópica, após um árduo treinamento com seu tutor, Péricles. O tema do exame é Adam Forde - o cara que mudou todo um futuro por ser solidário (olá teoria do caos) -, maior ídolo de Anax. Ela narra a jordana de Adam, seus primeiros anos de vida, seu trabalho, o que o motivou ao tal ato de solidariedade, sua sentença, sua prisão e seu castigo ao ter que conviver com um robô que parece, às vezes, um humano.

Ao decorrer de sua prova, Anax descobre que tudo que lhe foi ensinado, tudo que lhe foi dito, era mentira. A Academia distorceu os fatos que foram passados à sociedade. Choque. Por que lhe contaram a verdade? Obviamente tinham planos para ela.

Para alguém que passou o livro todo tendo uma determinada opinião sobre Anaximandra, o fim foi bem surpreendente. Estou pasma e com uma vontade de rele-lo agora, com outros olhos. Realmente, um dos finais de livros, mais fascinantes que já li.

Um livro para refletir sobre as atitudes do ser humano e suas falhas. Uma obra incrível, intrigante, estarrecedora, com diálogos marcantes. Se você tiver a oportunidade de lê-lo, não deixe passar. Entretanto, se precisar de mais um motivo para degustar essa narrativa fascinante: olhe a capa. Desta vez você pode julga-la.

site: http://os-livros-da-minha-historia.tumblr.com/
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Bela 29/10/2013

Profundo
Gênesis. Autor: Bernard Beckett. Editora: Intrínseca. Páginas: 173.
Esse livro, eu comprei na Bienal por 10 reais. Li ele em apenas um dia, mas é bem curtinho, então da pra fazer isso tranquilamente. Já tinha visto uma recomendação sobre ele em algum blog na net, e sabia que se tratava de um distopia. Mas me surpreendi.
O livro se passa nas Ilhas Repúblicas, onde um grupo de pessoas sobreviveu à destruição do mundo na Última Guerra e então eles foram vivendo naquele lugar com suas próprias leis e dirigentes. O país é dividido hierarquicamente em trabalhadores, soldados, técnicos e filosofos, de acordo com as capacidades de cada um. Anaximandra está passando por um teste para fazer parte da Academia, nome da instituição que governa o país.
Anax estudou a beça para fazer o teste, com a ajuda de Péricles, seu tutor. O tema do seu teste foi escolhido por ela e é Adam Forde, um soldado que salvou uma menina das águas quando os soldados tinham ordem expressas de abater qualquer pessoa ou coisa que se aproximasse da cerca que protegia as Ilhas. Ela terá que dissertar para três examinadores, que julgarão seu trabalho depois de quatro horas de exame. Assim, vamos descobrindo que circunstancias se deram a Guerra e como a Cidade era governada.

"A única coisa que une os indivíduos são as ideias. As ideias mudam e se espalham; mudam de hospedeiros com a mesma frequência que esses hospedeiros mudam de ideias. "

O livro é muito inteligente e isso pode deixa-lo um pouco cansativo, você tem que acompanhar o raciocínio dela, é um pouco filosófico até. Mas é muito bom, o final então. é completamente inesperado. Segredos são revelados e Anax começa a perceber que tem muito mais coisas envolvidas nesse teste do que ela podia imaginar.
O autor aborda temas sociais e questiona com muita sabedoria o que é ser humano de fato e o que é que nos faz pessoas conscientes. Fiquei pensando, depois de ler, em coisas como: será que o homem provocará sua extinção por não ter mais humanidade dentro dele mesmo? É... profundo e complexo rs XD #Recomendo ;)

site: http://coisasdebelaa.blogspot.com.br/
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Priscilla1986 24/10/2015

Quando iniciei a leitura, cheguei a pensar que ia abandonar o livro. Um leitura demorada no início, uma forma complexa de apresentar as informações. Mas depois comecei a me acostumar com o estilo do autor e o livro me prendeu, tornando a leitura mais fluida.
Como toda distopia faz críticas à forma que a humanidade vive, suas crenças, seus medos....
Em nenhum momento da leitura imaginei o final que encontrei, foi uma triste surpresa. Eu, particularmente, não gostei do final. Muitas questões que formulei no decorrer do livro não foram respondidas. Enfim, é um bom livro, mas não me deixou fascinada quando finalizei a leitura.
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Julia G 29/08/2012

Gênesis - Bernard Beckett
Resenha publicada originalmente no blog http://conjuntodaobra.blogspot.com

"Vocês, humanos, orgulham-se de ter criado o mundo das Ideias, mas nada pode estar mais distante da verdade. A Ideia penetra na mente vinda de fora. Ela muda a mobília de posição para se acomodar com mais conforto. Encontra outras Ideias que ali já residem e trava lutas ou forma alianças. [...] E, então, sempre que surge uma oportunidade, a Ideia envia suas tropas de choque em busca de outras mentes para infectar.[...]" (pág. 111)

Em um futuro não determinado, vivendo em uma sociedade evoluída e de total paz, Anaximandra se prepara para realizar o exame que poderá mudar sua vida: entrar ou não na Academia, sonho de todos os que vivem em sua época. Como tema de estudo a apresentar para os examinadores, ela escolheu abordar a vida de Adam.

Adam nasceu em 2058, época da República de Platão, que havia sido fundada em uma ilha isolada do restante do mundo com o objetivo de proteger os homens da Guerra e das doenças. Na República, a sociedade era estratificada de acordo com as capacidades das pessoas, e as regras eram claras: tudo que viesse do exterior da ilha deveria ser destruído.

Adam não fazia idéia das conseqüências que um ato seu teria para a história. Uma noite, fazendo a guarda do lado sul da ilha, Adam avista um barco com uma pequena garota e, contrário a tudo o que lhe foi ensinado durante toda a vida, poupa a vida dela, escondendo-a em uma caverna. Só que os governantes da República querem manter a todo o custo a frágil estabilidade que instituíram, e o feito de Adam não estava em seus planos.

Gênesis, de Bernard Beckett, foi, para mim, uma verdadeira frustração. É contraditório afirmar isso, pois o livro foi surpreendente, ousado e inesperado, mas eu quis tanto mais dele que me senti decepcionada. O livro é bom, não me entendam mal; mas minhas expectativas eram outras, e a história me levou por caminhos tão arrebatadores que me sinto até culpada de não ter gostado. Já sentiram isso?

A narrativa de Beckett, nesta obra, se dá de maneira singular. Quase como uma peça de teatro, o autor intercala cenas que todos os presentes vêem, como uma narração, momentos de fala, citando antes do dito o nome da pessoa que o diz, e também pensamentos de Anaximandra, que muda todo o foco. Essa mistura foi não usual, diferente e nada complicada. As informações foram dadas aos poucos, o que, junto à escrita fantástica do autor, nos deixam hipnotizados pela história. No início, não sabemos nem ao menos o que seria a Academia, Adam ou a República, vamos descobrindo conforme a personagem apresenta os dados coletados aos examinadores.

O ponto alto da história, definitivamente foi a filosofia subentendida em cada fala de Adam, que buscava explicar principalmente a pergunta estampada na capa do livro: O que realmente significa ser humano? Diferente do que imaginei que seria, não se torna cansativo ou maçante: é profundo, mexe com nossas mais arraigadas concepções. Várias citações lindas ou inteligentes podem ser anotadas das menos de 160 páginas do livro, e isso me encantou.

Mas como eu citei, nem tudo me agradou. Achei que o autor iria passar mais da vida de Adam, da relação entre ele e a garota que salvou, das consequências que ISSO traria à história. Escrevi "isso", em caixa alta, exatamente porque é aí que não vemos as consequências, já que o caminho traçado a partir dessa ruptura é totalmente outro. É esse ato que muda a história, mas eu fiquei esperando por mais informações que não vieram. Queria saber mais sobre a vida fora da ilha, como aconteceu a citada grande guerra, o que aconteceu à garota salva por Adam, entre várias outras coisas que, obviamente para quem leu o livro, ficaram abertas.

Espero que esta resenha não tenha ficado extremamente confusa, mas não queria soltar algum spoiler e estragar a surpresa que pode ser o que fará o livro bom para quem ler.
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Nathalia 15/09/2018

CHOCADA
Esse livro é tão maravilhoso, com uma história tão complexa, mas que ao mesmo tempo é contada de maneira tão simples, que eu nem sei muito bem como escrever essa resenha sem soltar sem querer algum spoiler. Só o que sei é que estou CHOCADA e que esse autor é BRILHANTE! Não é à toa que é um livro premiado.

Para ser aprovada para entrar para a Academia, Anaximandra precisa ser "entrevistada" por uma banca de examinadores, que fazem perguntas sobre um determinado tema (tipo uma prova oral mesmo), tema esse que é escolhido previamente pelo próprio aluno avaliado. No caso dela, Anax escolheu como tema de sua avaliação a história de Adam Forde, rapaz de grande importância para a história daquele novo mundo — e por quem Anax nutre grande admiração. Quando a Terra é devastada novamente pela peste, uma nova sociedade surge. Literalmente "ilhados", os sobreviventes vivem em uma ilha cercada por todos os lados, onde ninguém entra ou sai (por precaução, é o que dizem. Afinal, não podem correr o risco de deixar o vírus entrar na Ilha, certo?). Mas quando Adam, um dos soldados que vigia a cerca, permite a entrada de uma menina, o resultado é de GRANDES consequências.

Gênesis tem um estilo de narração completamente diferente de tudo o que eu já vi, e esse estilo, sem dúvida alguma, é crucial para que, no fim do livro, nós fiquemos tão impactados quanto ficamos. Contado em forma de entrevista, o livro todo se passa em quatro horas, e ele não é dividido por capítulos, como os livros normais — ele é dividido por "blocos" de horas.

Já fazia algum tempo que um livro não conseguia me abalar tanto quanto esse me abalou. Eu juro estar chocada até agora! E essa capa... ah, essa capa! Só mesmo depois de ler a última página, você vai entender o que ela representa. E que sacada GENIAL ela foi!

Por abordar, mesmo que de forma muito leve, temas bem filosóficos e bem profundos (na minha opinião, ao menos), é bem provável que não seja qualquer pessoa que vá gostar tanto assim dessa história — a nota de somente 3.9 aqui no Skoob deixa isso bem claro. Acredito que ele exija um pouquinho de maturidade literária para ser apreciado como realmente deve ser. Livro recomendadíssimo!
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Rapousa (Andreia) 22/11/2012

A capa
Só avisando, essa é uma PÉSSIMA capa para o livro. Sério mesmo. Quem ler vai entender que foi uma capa feita por alguém que só deve ter lido o comecinho e não chegado ao final.
Mari | Triplo Books 29/04/2013minha estante
Mas se a capa fosse feita de acordo com o final não haveria surpresa nenhuma.


Rapousa (Andreia) 29/11/2013minha estante
Precisava ser uma foto na capa? Tem diversos elementos dos livros que, trabalhados da forma correta dariam excelentes capas. Depois que terminei de ler eu fiquei pensando que essa foi a capa mais burra que eu já vi na vida.




Euflauzino 08/05/2013

A reinvenção do mito
A capa do livro Gênesis (Intrínseca, 173 páginas) de Bernard Beckett, à cargo de “Retina 78 Design” é uma maravilha à parte. Já havia me ganhado. Pois bem, não para por aí. Ao folhear o livro, antes de iniciar a leitura, deparei-me com o tradutor – nada mais, nada menos do que Braulio Tavares – daí percebi que o nível da obra seria bem mais elevado que o habitual. Pra quem não conhece, Tavares é um autor de ficção científica premiado, pouco divulgado por aqui, um gênio. Lembro-me do impacto que tive ao ler seu conto “Cão de lata ao rabo”, foi o mesmo que ler o romance “O fim da infância” de Arthur C.Clarke, puro deleite.

Se o cara de dispôs a traduzir a obra é sinal de que vem coisa boa. E veio mesmo. Todos os personagens têm nomes de filósofos e pensadores da Antiguidade Clássica. Isso é proposital e me fez correr para estudar filosofia novamente e, numa explicação bem rasa, já que a obra é complexa, trata-se de uma recriação do “Mito da Caverna”. Não vou aqui entrar em detalhes sobre isso, vocês terão que procurar. Mas quem não gosta de filosofia, mas curte uma boa aventura, vai adorar este livro que é bem curtinho, da pra ler num único dia. A obra é toda em diálogos, cheia de frases reflexivas.

Para ser admitida na famosa Academia, Anaximandra resolve apresentar um tema controverso – a vida de Adam Forde, seu herói, morto há muito tempo, tendo como seu tutor Péricles, um acadêmico que se encanta com ela. Ao iniciar a apresentação de sua tese aos examinadores, começa a descobrir que nem tudo é verdade sobre Forde e que os registros oficiais são vagos e manipulados. Antes de finalizar o seu teste, Anaximandra descobrirá que Forde está intimamente ligado aos segredos que envolvem a Academia.

Posso dizer que o livro é uma distopia, um admirável mundo novo. Mas ela não é apenas mais uma, ela é especial, porque está ligada aos ensinamentos de Platão: “Os males não cessarão para os humanos antes que a raça dos puros e autênticos filósofos chegue ao poder, ou antes que os chefes das cidades, por uma graça divina, ponham-se a filosofar verdadeiramente” (Carta Sétima, 326b). Isso mesmo, o velho se imiscuindo ao moderno.

Eu me pegava imaginando as antigas Academias de ensino, com seus filósofos e oradores, ensinando, transmitindo o conhecimento e também sobre os exames para conseguir os títulos de mestrado e doutorado, com aquela banca apavorante que acontece hoje em dia:

“Os detalhes dos exames eram mantidos em segredo, razão pela qual os boatos fervilhavam entre os candidatos. ‘A imaginação é a filha bastarda do tempo e da ignorância’, costumava dizer seu tutor, Péricles, que sempre completava: ‘Não que eu tenha objeção a bastardos’.”

O livro vai e volta, antiguidade e futuro (que é o presente da narrativa). Anaximandra conta que Platão é um homem que resolveu criar uma sociedade perfeita, após a devastação da humanidade. Para que isso aconteça, tira os filhos dos pais e começa a lhes ensinar desde cedo. E a cada teste estabelecido a criança ou adolescente é encaminhado a determinado segmento: pensadores, soldados ou trabalhadores. Os que não se enquadram em nenhum é eliminado.

Qualquer semelhança à República de Platão, não é mera coincidência. Neste novo mundo as pessoas vivem isoladas e qualquer um que se aproxime é executado. Porém, o soldado Forde resolve romper com as regras e, ao invés de executar, decide resgatar uma menina refugiada. Com isso ele altera para sempre o curso da história.

Leia mais em:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/05/resenha-reinvencao-do-mito.html
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Ana De livro em livro 30/01/2018

Gênesis
Nesta época em que ocorre a estória
a terra foi devastada por uma peste, os sobreviventes se reorganizaram em uma sociedade separados por um oceano. Todos que se aproximavam eram abatidos. Até que Adam um soldado treinado como todos os outros em um sistema rígido infringe as regras e resgata uma menina do mar envolvendo a todos em uma situação que mudaria tudo.
O livro é muito envolvente e singelo, cheio de filosofia com um final imprevisível.
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Polly 04/12/2023

SOCORRO
Sério, eu tava enrolando pra começar a ler esse livro. Simplesmente porque não estava dando nada por ele.
ZERO EXPECTATIVA. ZEROOOO
A estrutura narrativa dele é bem diferente. Isso me chamou a atenção. É basicamente um diálogo, uma entrevista dividida em atos. O início é meio confuso e o ritmo não é alucinante. No entanto, o livro traz reflexões muito interessantes que vão se desdobrando até chegar ao clímax no final. QUE FINAL, MEUS AMIGOS!!!!! QUE FINAL
Do meio para o final o livro vai tomando um ritmo bacana e tem um desfecho digno! Pelo final principalmente, valeu muito a pena ler.
Recomendo demais! É uma leitura rápida, curta, diferente e... eu já falei do final?
Deem uma chance!!!
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Claudia323 14/07/2011

Li um livro em um só dia. è muito interessante e seu final é surpreendente. Otimo livro.
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Antonio Cesar 10/02/2015

“... Em seus primórdios, a República tinha plantado as sementes da própria destruição.. ...”

Pág.: 56
5º período
Gênesis
(Genesis)
Bernard Beckett.

Depois de uma grande guerra, sobreveio uma grande peste. Em uma ilha isolada, estabelece-se uma nova republica que a força mantem-se isolada. Um homem para salvar uma garota quebra o bloqueio e, aprisionado passa a conviver com um androide participando - a contragosto - de uma experiência sobre inteligência artificial. Sua historia e os diálogos que teve com seu companheiro é contada muitos anos depois por uma historiadora como prova de sua capacidade para entrar na academia. Uma excelente historia com um final surpreendente.
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Rosália 31/12/2014

O livro nos apresenta uma sociedade utópica, uma sociedade onde o conceito de algo ideal, perfeito, fantástico, imaculado, idéia que se torna imaginária segundo os padrões da atual sociedade. Ou seja, uma sociedade perfeita, onde todos somos iguais, sem d
O livro nos apresenta uma sociedade utópica, uma sociedade onde o conceito de algo ideal, perfeito, fantástico, imaculado, ideia que se torna imaginária segundo os padrões da atual sociedade. Ou seja, uma sociedade perfeita, onde todos somos iguais, sem diferenças.
Através da personagem Anaximandra, ou simplesmente Anax, que está passando por um importante teste, onde, através das perguntas feitas pelos Examinadores, conhecemos a história da guerra por trás desta sociedade que mostra o motivo de as Ilhas Republicanas serem o que é.
O tema de seu Testa da Academia é Adams, um soldado que quebrou a regra quando deixou de matar uma garota que surgiu de repente nos arredores da Ilha. Por mais que Anax tenha um vasto conhecimento sobre o rapaz, certas coisas, que estão engasgadas em sua garganta, pronta para sair, não podem ser ditas por segurança à sociedade.
Através dos diálogos, e até mesmo pelo ato de Adams, onde o lado humano foi mais forte do que o instinto de sobrevivência, realmente nos questionamos: O que realmente significa ser humano?

O que mais me impressionou nesse livro foi a inteligencia dos personagens, principalmente de Anax. Eu realmente fiquei impressionada com as respostas tão complexas que ela dava aos Examinadores. Quem dera se eu tivesse essa tivesse essa capacidade dela, eu teria o maior orgulho.
Apesar disso, senti falta de mais cenários. Eu senti falta ter os personagens explorando novos ambientes. Apenar de as descrições e os hologramas feitos por Anax, mostrar vários momentos durante os combates. Sei lá, devo estar a costumada com livros onde os personagens não param quietos.
Também me senti um pouco enganada. Como assim? Passei o livro inteiro achando que aquele teste iria acabar e não acabava, eu já estava ficando louca! Mas acho que é porque minhas expectativas estavam mais altas do que o livro pode me oferecer.
Pensei em abandonar o livro, mas ainda bem que não abandonei. Mesmo que o final tenha sido devastador, para mim foi a melhor parte do livro.

site: http://blogfolheandomundos.blogspot.com.br/
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Sil 17/09/2014

Resenhas :: Gênesis
Gênesis é um livro narrado em terceira pessoa e inicialmente nos deparamos com Anax, uma garota que vai fazer um teste para entrar na Academia o verdadeiro conceito da Academia só nos é informado no final do livro, portando maiores detalhes seria um graaande spoiler . A narrativa é um grande dialogo entre Anax e seu Examinador (são três examinadores mas apenas um fala diretamente com a personagem).
O tema do exame é A vida e a época de Adam Forde (2058-2077), escolhido pela própria Anax, de acordo com sua especialidade.

Durante seu teste descobrimos que Adam nasceu em uma sociedade chamada Republica de Platão, construída em uma ilha depois das Guerras que tomaram o mundo. Para estabelecer a ordem essa nova sociedade foi dividida em classes baseadas em seus genomas, que são elas: trabalhadores, soldados, técnicos e filósofos. As crianças eram separadas dos pais imediatamente após nascimento e ao termino do primeiro ano de vida testes eram realizados para definir em qual classe deveria pertencer.
A possibilidade de mudar de classe era uma realidade, porém a classe dos filósofos era reservada para alguns privilegiados e Adam era uma deles.
Infelizmente nem tudo são flores e após quebrar uma das regras da República Adam foi rebaixado para soldado.

Em sua adolescência Adam quebrava varias regras da Republica, sempre demonstrando não ser facilmente manipulado como os outros. Adam não acreditava na segurança que a Republica dizia dar aos seus habitantes e não aceitava a possibilidade do restante mundo ser um lugar doente e inabitável. Então Adam teve a sua última chance de quebrar as regras: Salvar uma refugiada do mundo; mudando assim todo o curso da humanidade.

Após quebrar essa última regra Adam é julgado e uma grande indicativa que ele seria condenado a morte pairava sobre a população, porém um filosofo que estava trabalhando em um androide querendo uma máquina que pudesse pensar por conta própria deu a ideia de Adam cumprir sua pena servindo como uma fonte de estudo para ele. Art o nome do androide teve sempre como companhia seu criador Willian, e Willian passou a acreditar que o desenvolvimento de Art estava precário por conviver somente com uma única pessoa, sem interações e pensamentos diferentes.

Durante as interações entre Adam e Art temos criticas e reflexões sobre o que é ser humano, pensante por natureza e o que é ser um androide, programado para pensar que desenvolve ideias por conta própria.
O relacionamento entre Adam e Art não é, nem de perto, amigável. Art, apesar de ser apenas um androide, se mostra capaz de sentir tristeza, de agir com irônia e sarcasmo, provocar e até mesmo propensão à maldade. Art defende com unhas e dentes a sua espécie e questiona sobre a longevidade do ser humano.
É crucial para a história o desenrolar entre o relacionamento entre Adam e Art, o quanto um influencia o outro até chegarmos ao final foi simplesmente surpreendente.

O livro é curtinho, curtinho, mas em alguns momentos o dialogo entre Anax e seu Examinador são bem chatinhos, mas isso é mais no começo do livro quando ela explica sobre o rumo que a humanidade tomou até chegar a Republica de Platão, já que o autor optou por explicar detalhadamente sobre a Guerra, as ideias de Platão e a história do Adam. Mesmo sendo um livro pequeno não acredito que tenha ficado lacunas a serem preenchidas.

site: http://cantaremverso.wordpress.com
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