Lúcifer - O Primeiro Anjo

Lúcifer - O Primeiro Anjo Marcelo Hipólito




Resenhas - Lúcifer - O Primeiro Anjo


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@adriana_ lerlivros 16/11/2023

Príncipe Samael, Estrela da manhã, o primogênito amado de Deus que, além da sua perfeição deu-lhe também sabedoria.
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Na mesma época em que Samael foi criado, Deus guardava com muita força em sua mão esquerda todo o mal que um dia habitou dentro de si. Curioso, Samael, sentiu-se atraído por aquela coisa raivosa, cheia de artimanhas. Mas deixou pra lá, tratou de obedecer e cumprir as ordens de seu Deus com muita devoção.
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E assim Deus criou a cidade prateada, habitou-a com anjos e deu a Samael para que cuidasse e administrasse, pois ficaria ausente por muito tempo e assim se fez.
Samael, para seus pupilos era "Lúcifer", O portador da sagrada luz. E apesar de tantos compromissos, com a ausência de Deus, Samael sente-se abandonado, deseja estar perto de seu pai, mas já não é permitido. Muitos sentimentos vêm à tona, como o ciúme, o orgulho, a raiva e o egoísmo.

O livro divide-se em três partes, a primeira parte: a criação de Samael, a cidade prateada e todos os outros serafins, querubins e arcanjos. A segunda parte: o planeta terra e os humanos. A terceira parte: a guerra entre os anjos e a cumprimento da profecia apocalíptica e seu desfecho espetacular. Confesso que fiquei bastante entediada com a segunda parte, o autor transcreve de forma romanceada gênesis, mantendo a ideologia patriarcal, subjugando a mulher. Mas valeu muito esperar e compreendi perfeitamente porque o autor fez isso, sua escrita é maravilhosa. Adorei como ele descreveu as batalhas entre os anjos e o final é um maravilhoso loop transcendental.
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Moratori 23/08/2023

Um livro excepcional
Lúcifer, o Primeiro Anjo é uma obra literária notável que mergulha profundamente nas complexas narrativas das crenças bíblicas e apócrifas, criando uma experiência de leitura cativante que é difícil de largar até terminar o livro. O autor demonstra um profundo conhecimento sobre o universo religioso, guiando os leitores por uma viagem literária que desafia as expectativas e instiga a reflexão.

Desde as primeiras páginas, fica claro que o autor é um erudito no assunto. Sua pesquisa meticulosa sobre as crenças religiosas é evidente na riqueza de detalhes presentes na narrativa. Ele habilmente tece uma trama envolvente que faz uso inteligente de elementos bíblicos e apócrifos, criando uma história que é tanto fascinante quanto instigante. Cada página revela uma profundidade de conhecimento que ilumina aspectos menos conhecidos das histórias religiosas, tornando-as acessíveis a todos, independentemente de sua formação religiosa.

O que torna Lúcifer, o Primeiro Anjo verdadeiramente excepcional é a habilidade do autor de prender o leitor desde o início. O enredo é construído com maestria, com personagens bem desenvolvidos e uma trama que se desdobra de maneira inteligente e imprevisível. A jornada de Lúcifer, desde sua criação até sua queda, é retratada de forma convincente e emocional. O leitor se vê imerso na luta entre o bem e o mal, e é desafiado a questionar as premissas estabelecidas pelas tradições religiosas.

Além disso, a escrita do autor é notável por sua fluidez e elegância. Ele consegue traduzir o conhecimento complexo em uma prosa acessível, tornando a leitura agradável e informativa ao mesmo tempo. Cada capítulo é uma descoberta, e a narrativa mantém um ritmo que mantém o leitor ansioso por mais.

Lúcifer, o Primeiro Anjo é muito mais do que uma simples obra de ficção, mas uma exploração profunda das crenças religiosas, uma investigação das origens do mal e uma análise das escolhas humanas. É uma narrativa que desafia, educa e entretém. Este livro é uma joia literária que merece ser lido e apreciado por todos aqueles que buscam uma compreensão mais profunda das crenças que moldaram nossa cultura e sociedade. O autor, com sua maestria na exploração das tradições religiosas, entrega uma obra-prima que irá cativar e enriquecer a mente de seus leitores. É, sem dúvida, uma leitura obrigatória para aqueles que valorizam o conhecimento, a imaginação e a habilidade de um autor em contar histórias.
E o a questão do final do livro é surpreendente, realmente o autor foi brilhante. Entrou para os meus top 5 de todos os meus livros, sem sombra de dúvida.
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Michael Chagas 24/08/2016

“O Mal sempre existiu, na terra, no céu, e no inferno, porém o bem também está em todos os lugares”.
Antes eu não conhecia a escrita do escritor Marcelo Hipólito. Então resolvi ler um dos livros dele chamado, Lúcifer o Primeiro Anjo. Autores brasileiros podem ser sim estupendos e Marcelo Hipólito com certeza é um deles. Dá para se notar que a pesquisa que o escritor fizera fora intensa e pesada. No livro, Marcelo nos conta a jornada de um vilão. A história de Lúcifer, ou o nome como era conhecido desde os tempos da criação dos anjos e do universo, Samael, começa sendo contada desde de sua infância, onde o autor descreve que Deus criou o primeiro anjo, O Primogênito a partir de sua forma e semelhança. Samael fora o primeiro anjo criado e em seguida outros anjos surgiriam habitantes dos Quatro Céus.
No início o ciúme do anjo Samael, ou Lúcifer, já se mostra ativo em seu interior. Quanto mais anjos surgiam criados por Deus e nos momentos que ele dava ordens mais importantes para diferentes criaturas, mais o ciúme de Samael crescia. E sentimentos antes desconhecidos por anjos agora começam a brotar da mente de Lúcifer.
A estória do livro conta desde da infância até o anjo Samael se corromper por completo e se mostrar o verdadeiro Diabo que conhecemos hoje. Ciúme, traição, ambição, inveja, morte, o veneno que habita um ser que abraçou o Mal como seu maior amigo. Lúcifer tenta provar que Deus está errado e que ele deveria ser o preferido de Deus. O anjo quer provar que Deus está errado em depositar sua confiança nos homens, que sim, surgem na história que conta desde o início dos tempos, até seguir com a história de Adão, Lilith e Eva e também os filhos Caim e Abel. E avança no tempo com fatos extremamente bem contados, colocando vários personagens que fizeram parte da história do mundo e da bíblia.
O livro é sensacional. De escrita leve e rápida, Marcelo Hipólito nos enche de uma estória rica e que faz nos perguntar o que seria real, o que seria pesquisa, e o que seria ficção. A jornada do vilão mostra-se bem descrita e vemos que Lúcifer sempre fora e sempre será uma figura do mal que buscou combater os ensinamentos de Deus com toda sua força.
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Reno Martins 23/12/2013

Toda a luz de Estrela da Manhã

O Primeiro Anjo é o primeiro livro e, em minha opinião, a obra prima de Marcelo Hipólito. Não é pouca coisa, tendo em vista os sucessores Osíris e O Mago de Camelot.

A segunda edição da Marco Zero - a que tenho - praticamente não possui erros. A capa, um tanto tumultuada, ganha pontos pelo engenho: é uma seção da tela "A Queda dos Anjos Rebeldes", de Bruegel o Velho (1562), bem adequada ao tema.

No livro, o protagonista aparece com toda a potência naquilo que tem de mais temível: sagacidade, eloquência e majestade, atributos que o permitem racionalizar todos os seus erros e crimes, disfarçando falhas graves como grandes virtudes.

Iludidos pelo Usurpador - cujo encanto o próprio leitor terá que enfrentar -, os demônios chegam a nos despertar fraterna simpatia; por cederem aos falsos ideais do Pai das Mentiras e pelo vazio da desesperança que os move, quando retroceder já não lhes parece mais possível. Poderíamos encontrá-los facilmente pelas ruas, nas nossas casas ou em nós mesmos, se não fosse a natureza angélica, que apenas acentua a gravidade da queda.

Mefistófeles, Belzebu, Leviatã, Azazel, cada peça do panteão maldito tem seu encaixe na crônica. O tom do texto é épico, lembrando J. R. R. Tolkien em Silmarillion. A engrenagem de Hipólito segue girando com o flagelo das eras; perfeita, afinada, moendo e quebrando fatos e consequências no conto notável. Apesar de alguns trechos inevitáveis, o foco é sempre o próprio Mestre do Mal e não a sua obra. Nenhum dos sofrimentos descritos é maior que o do próprio Lúcifer.

No final sublime - onde poucas páginas, se devidamente abertas, poderiam preencher milhões de livros -, a luz pungente de Estrela da Manhã, para surpresa do leitor, é ofuscada por uma outra imensamente maior. Ambas, sem dúvida, testemunhas da luz inquestionável que é o talento de Marcelo Hipólito.
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Angel* 02/01/2013

A criação do primeiro Anjo se dá quando o Bem vence o Mal, numa luta que aconteceu no âmago do Senhor, para libertarem-se um do outro. Quando o Bem prevaleceu Deus arrancou o Mal de dentro de Si e aprisionou-o firmemente em Sua mão esquerda para que jamais escapasse.

Deus cresce em poder e amor, porém, nada havia para Ele amar, assim, ergue sua mão direita e dela se fez a luz... Em seu pequeno ponto de origem, sobre a palma da mão direita do Senhor havia, agora, uma criaturinha: um delicado bebê de ralos cabelos negros e envolto em luz própria. Assim nasceu Samael, o Filho mais Amado, que se tornaria mais tarde Lúcifer, o primeiro Anjo. Deus criou ainda Gabriel, Nathanael, Camael e Matraton quase tão lindos perfeitos quanto Samael e outros anjos surgiriam depois deles. Criou também o Primeiro Céu e além dos seus limites três outros planos, e bem abaixo destes, a Terra, lar dos homens.

Destaque para a magia implícita na narração de um relacionamento íntimo entre Ravel e sua esposa Azazel. Maravilhosa!

Um livro muito bem escrito, o autor trabalha as palavras com uma ternura ímpar quando fala dos anjos, mas, não deixa de usar palavras fortes através de cenas violentas quando a história o exige. A leitura não é rebuscada o que normalmente acontece em histórias com esse tema, pelo contrário, é leve e prazerosa. Um dos melhores livros que li sobre Deus, Anjos, Demônios e Homem porque, talvez sendo repetitiva mas, faço questão de frisar isso, Hipólito usou de suavidade e requintes de crueldade na medida certa o que dá um diferencial para a sua obra. Livro mais que recomendado!

bj da angel ;)
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Jess 06/09/2012

Ótimo livro.

Escritor maduro e que realmente possui conhecimento sobre o que está sendo dito em seu livro.

Conseguiu com perfeição demonstrar diversas partes tanto da Bíblia quanto de outras religiões sobre o grande misterioso Lúcifer.

Leia a resenha em: http://www.resenhasrbm.com.br/2012/09/lucifer-o-primeiro-anjo-marcelo-hipolito.html
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Samara MaiMa 27/06/2012

DESIGN
Eu não conhecia a Editora Marco Zero e fiquei bem surpresa com a qualidade do livro. Fugindo um pouco do padrão que tenho lido, as folhas de Lúcifer são brancas (off-set), mas, apesar do papel ser um pouco mais reflexivo que o amarelo, eu particularmente não acho um problema e não me incomodo muito.

A capa foi bem construída hierarquicamente, o título usa uma fonte que parece misturar as minúsculas e maiúsculas e dá até para viajar que esta pode ter sido a intenção do designer. Afinal, Lúcifer sempre será um anjo (maiúsculas) e demônio (minúsculas), mas aí sou só eu especulando. XD O problema, na minha opinião, é que não achei em lugar nenhum o nome da pintura utilizada para ilustrar a capa, uma pena.

Quanto ao miolo, achei a mancha muito bonita com uma boa margem que deixou o conteúdo elegante e arejado. O livro é divido em partes e estas em capítulos que começam sempre nas páginas ímpares. Apesar de suas 176 páginas, não é um livro rápido de ler por causa do tamanho da fonte que permite boa quantidade de conteúdo em cada página.

Minha única ressalva vai para a falta de um mapa. Em muitos momentos o autor descreve cenas e ações em locais do céu, terra e inferno que ficam difíceis de localizar p0r não existir uma informação gráfica do lugar. Se em uma nova edição o mapa for acrescentado vai auxiliar muito a leitura e torná-la ainda mais envolvente.

HISTÓRIA
Um dos meus maiores prazeres na leitura é conhecer a interpretação, romantizada ou não, de grandes mitos e símbolos da humanidade. Sou uma apaixonada por mitologia, principalmente a grega, e ler histórias sobre mitos bíblicos sempre me interessou.

Talvez por causa de Evangelion (aquele anime de 1995, conhecem?), ou por algum outro motivo obscurecido pelo tempo, a história dos anjos, a cabalah, a hierarquia angélica, são assuntos que eu sempre achei interessantes mas não tão acessíveis.

Marcelo Hipólito, após profunda pesquisa, construiu sua história sobre um dos personagens mais controversos dos escritos bíblicos: Lúcifer, o primeiro anjo, a estrela da manhã, o diabo, todos estes nomes representando o mesmo personagem.

A forma como o autor escreve transformou uma história que poderia ter conotações doutrinárias ou de teor religioso em simplesmente uma história. Você consegue, independente de suas crenças, encarar Samael/Lúcifer como um personagem crível, com dúvidas, anseios, vitórias e derrotas como qualquer outro.

Existiram momentos em que simpatizei com Samael, o primeiro anjo; que entendi sua solidão, seu anseio por atenção. E existiram momentos que eu o via como uma criança mimada e egoísta, que sempre colocava seus interesses acima do que seria ideal para o “social” angélico.

A história toda segue, na maior parte do tempo, acontecimentos do que seria o antigo testamento da bíblia. Onde Deus (aqui com maiúscula, seguindo a utilização do próprio autor) tem facetas, que, ao meu ver, são quase cruéis, que até justificariam (ou não), o comportamento que fez com que Samael, primeiro anjo e filho criado à imagem de Deus, virasse Lúcifer.

Através da narração acompanhamos o gênese, a criação dos anjos e dos quatro céus, a revolta liderada por Lúcifer e sua queda. A origem da hierarquia demoníaca, a criação do jardim do éden e do homem. O corrompimento do que seria a linhagem pura de Adão, o nascimento dos gigantes (que eu acho que seriam os nefilins de outras histórias), a purificação da terra e o apocalipse. Ufa!

O legal da história de Marcelo Hipólito é perceber que todos os seres da criação, sejam eles humanos, gigantes, anjos ou demônios, têm a possibilidade para o bem e para o mal e que devemos sempre nos esforçar para expulsar a nossa tendência para o mal e “prendê-lo na nossa mão esquerda”. Assim, tudo terá mais pureza e seremos mais abertos às coisas certas e a fazer o bem para todos.

Recomendo para todos os curiosos por essa história que acompanha nossa sociedade desde o começo dos tempos.

Até a próxima! o/

Gostou da resenha? Então fique à vontade para visitar meu blog e ler todas que já escrevi. Parafraseando Livros: http://www.parafraseandolivros.com.br
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Andrei Ad 06/05/2010

Sensacional! Encontrei esse livro por acaso quando trabalhei em uma livraria de Bauru. O título me despertou a curiosidade, mas foi o texto e o ótimo enredo da história que me prendeu até o fim.
Melhor livro nacional que já li, e daria um ótimo filme hollywodiano.
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Fimbrethil Call 26/03/2010

Bom, mas eu não gostei nem um pouquinho, nem unzinho.
Eu não posso negar que é um livro bom, muito bem escrito, dinâmico, porém profundamente machista. Esse livro mistura o fantástico e o histórico , ou seja, o que se diz nas várias mitologias, e assim sendo, o autor podia ter se libertado da mentalidade tacanha e machista.

Esse livro deve ser lido com a consciência crítica, ou seja, questionando tudo o que o autor diz.
Cyntia 10/08/2011minha estante
Fimbrethil, o livro não pretende ser uma propagação dos ideias patriarcais, mas uma reprodução parcial do que pregam as religiões. O autor estudou diversas delas para escrever a história narrada. Identifico o machismo claramente, contudo o livro apenas conta uma história, não se trata de uma pregação.




Hazuki 20/01/2010

Livro morno. É como um apanhado geral da Bíblia sob a óptica de Lúcifer. Mas, sinceramente, eu considerei o livro praticamente um "fan-fiction" da Bíblia.

A história em si é bem escrita, fluida, rápida de ler, é entremeada por várias cenas de ação num estilo filme de ação em cenário apocalíptico e, desconsiderando a Bíblia (ou pelo menos toda aquela interpretação sagrada), justifica a razão pela qual Lúcifer se rebelou... e olha, devo dizer que até que ele convence, sem ficar fazendo pose de coitado. As descrições detalhadas acabam cansando depois de um tempo, mas nada que faça parar de ler o livro.

Não é o tipo de livro que eu compraria se visse numa baia de promoções, mas já que ganhei de presente de uma amiga, por que não ler?
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Mandark 20/11/2009

Gostei!
Fazia muito tempo que um livro não me deixava a noite toda acordado. Comecei ele ontem a noite só o larguei hoje pela manhã! Muito interessante, uma escrita bem dinâmica, e uma história bem estruturada. Uma grande mistura de crenças, mas bem conectadas! Valeu a leitura, principalmente porque me devolveu aquela empolgação que eu tinha quando era mais jovem de não largar um livro enquanto não terminasse. Mas acredito que muita gente não vá gostar do livro.
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Henderson 12/10/2009

Bom livro
Claramente influenciado pelos apócrifos, a obra do autor brasileiro mostra uma boa visão sobre a genese do mundo, o surgimento de Lúcifer, sua guerra contra os anjos e a difusão do mal pelo mundo.

Não é um épico ao estilo Tolkien, é muito mais simples e direto, sem grandes discussões filosóficas ou teológicas. Vale a leitura.
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