Resenhas - 45 dias na Europa com Sr. Darcy

Renata Céli 26/08/2015

Sou apaixonada pelos livros de Jane Austen, principalmente Orgulho e Preconceito. Ler "45 dias na Europa com Mr. Darcy" me fez reviver essa história.

Adorei visualizar os famosos personagens em contextos diferentes, vivendo nos dias de hoje. Elizabeth como brasileira está ótima. A falta de entendimento entre ela e Darcy é bem característico. A autora conseguiu passar muito bem a falta de "tato" do Darcy em alguns momentos e os erros de interpretação de Elizabeth em relação ao Darcy (me rendeu boas risadas!). Os outros personagens estão sensacionais: adorei o Bingley, a Charlotte, a Jane e companhia.

Me deliciei com essa história. Não posso deixar de falar que me identifiquei bastante com o livro: assim como a Elizabeth de "45 dias na Europa com Mr. Darcy", eu tenho um blog de viagens. Me vi em várias situações parecidas com a Elizabeth e os percursos em que um blogueiro de viagens passa. Fora que a ideia da história se desenrolar em vários lugares diferentes, como Amsterdam, Londres, Rio de Janeiro e Milão, torna a leitura um deleite. Ainda mais para quem gosta de viajar...

Recomendo o livro para todos aqueles que amam romance e para quem, assim como eu, ama "Orgulho e Preconceito" e não perde uma oportunidade de reviver essa história.

Vânia 16/10/2015

Orgulho & Preconceito Modernoso e Viajandão
Lizzy está prestes a completar 21 anos; estuda turismo e tem um blog de viagens - o Wanderlust Lizzard. Não vem de uma família rica.
Seu pai, britânico, dentista recém-formado, resolveu tentar a sorte no Brasil e acabou escolhendo a cidade de Petrópolis por conta de seu clima e seu jeito europeu. Lá, ele conheceu Agnes Gardiner, filha de produtores de flores na região, e este atualmente era o negócio da família. Eles não eram ricos, mas tinham uma situação confortável.
Lizzy, para viajar e poder postar em seu blog, economizava em tudo que podia para ter dinheiro suficiente. Seu blog dava dicas dos lugares e as hospedagens, normalmente locais mais baratos, mais focados no povo mochileiro.
Graças à amiga Charlotte Lucas, que estava estagiando na rede de hotéis Rosier, ela conseguiu uma espécie de parceria ao fazer propaganda dos hotéis deles em seu blog, oferecendo quartos mais baratos.

Ah! Mas os hotéis Rosier eram espetaculares. Na verdade, sua clientela era AA, e havia hotéis nas principais cidades do mundo. Inclusive o chefe de Charlotte, William Collins, tinha a promessa de ser o responsável em inaugurar um no Brasil.
Collins venerava sua patroa, Catherine Fitzwilliam DeBourgh. Esta administrava os hotéis a mão de ferro, enquanto seu sobrinho, Darcy, ainda estava em seu ano sabático, viajando pelo mundo, antes de assumir de vez sua parte nos negócios da família.

Mas voltando a Lizzy e suas viagens, ela encontrava-se em Amsterdam com sua irmã mais velha Jane.
Numa tarde de sábado, enquanto almoçavam, Lizzy e seu grupo de amigos barulhentos acabaram "incomodando" a mesa vizinha, mas um dos ocupantes dessa mesa gostou do que viu, apresentou-se e ficou por ali. Charles Bingley.
No outro dia mais uma vez os dois grupos se esbarraram. Lizzy até achou Charles legal - e ele pareceu bem interessado em sua irmã Jane -, mas o amigo dele parecia pomposo demais; a antipatia foi gratuita e ela o apelidou de "Prego".

Acontece que Lizzy e a irmã acabam sempre encontrando este grupo, ou pelo menos Darcy e Charles, porque Charlotte trabalhava na rede de hotéis na qual Darcy era um dos donos. Além disso, vendo o quanto Charles não parava de "perseguir" Jane, ficava difícil evitá-los.

Somando a isso, tinha o projeto de Lizzy, algo relacionado a Latitude 22°, no qual ela visitaria lugares que cortassem essa "linha" no mapa. Este foi apresentado ao conselho da rede de hotéis para serem os patrocinadores, e foi aprovado, e só bem mais tarde que Lizzy ficou sabendo que na aceitação do projeto um determinado detalhe viria junto com toda a ajuda financeira...

Entre idas e vindas, América do Sul e Europa, o casal Lizzy e Darcy se estranha, se engalfinha, se ajuda, se conhece, e, mais importante, acaba por se apaixonar.

Para quem conhece o original de Jane Austen, já sabe toda a peregrinação entre o orgulho de um e o preconceito de outro, mas que, no final, eles se dão conta que os dois são mais parecidos do que gostariam de admitir.

O enredo, apesar de conhecido, traz um ar novo à história, com tantos lugares lindos sendo visitados.
É uma verdadeira aula de turismo e, acredite, você termina a leitura com uma vontade louca de viajar.
O livro não é fininho e dá bastante tempo dos personagens, mais do que conhecidos, mostrarem todos os seus defeitos e suas virtudes.

George Whickham continua um safado, sem-vergonha. Adorei o jeito super moderno de Charlotte (e não aquela garota "encalhada" do original) e...ahhhhhh....uma diferença mais que interessante a respeito da família de Darcy e Wickham.

Para quem sempre quer saber sobre detalhes técnicos do livro: o papel não é branco; a letra não é serifada (o que às vezes cansa um pouco a leitura) e a distância de parágrafos não é muita. Então, leia calmamente, absorva toda a informação necessária porque você vai se divertar (e às vezes se irritar) com o jeito de Lizzy e Darcy (confesso, me irritei mais com ela do que com ele).


site: http://aborboletaquele.blogspot.com.br/2015/08/esquenta-bienal-moira-bianchi-45-dias.html#more

mara sop 08/09/2015

Orgulho, preconceito e pé na estrada!
A anglo-brasileira Lizzy Bennet tem um blog sobre turismo, abastecido por suas inúmeras aventuras itinerantes. Numa de suas viagens, ela conhece os amigos Will Darcy e Charles Bingley que logo se interessam por ela e por sua irmã Jane. Mas o que o romance de férias de Jane e Bingley tem de fácil, o relacionamento de Darcy e Lizzy tem de difícil.

O jovem milionário, herdeiro da rede de hotéis Rosier, que patrocina a jovem, já começa com o pé esquerdo, ele sarcástico e mal humorado, desdenha das opiniões de Lizzy, causando uma péssima impressão à primeira vista, que seria difícil de ser dissolvida. E por mais que ele tente ser gentil e conquistar a moça, todas as suas tentativas são frustradas e mal interpretadas por ela.

Essa incrível adaptação brasileira cheia de suingue nos dá a oportunidade de ver como seria a história de um dos casais mais famosos da literatura mundial adaptada para tempos virtuais. E ver Darcy e Lizzy trocando mensagens e fazendo vídeo chats acaba sendo a cereja do bolo!

O livro também traz outras surpresas e pequenas modificações sobre personagens secundários, que se tornam ainda mais humanos e reais. Se você é fã de Orgulho e Preconceito, não deixe de se divertir comas aventuras e desventuras desse casal Europa afora.

Super vale a pena! ;)

Eduarda Graciano do Nascimento 02/04/2017

Gata, ele tá tão na sua!
Quem não tem Elizabeth Bennet como uma inspiração, não é? Será que todas as brasileiras que leram encontraram aqui uma Lizzy muito mais próxima de si mesmas? Talvez a conexão que eu senti se dê ainda mais pela coincidência de que também sou formada em Turismo.
Vamos lá...
A história é basicamente a mesma, mas extremamente modernizada: personagens conectados, estudados, poliglotas, mochileiros. Personagens homossexuais... gente, gostei muito mais do Georgie Darcy do que de qualquer Georgiana. Essa é outra coisa que tenho em comum com a Lizzy: amigos do babado!

Elizabeth Bennet e Will Darcy se conhecem em Amsterdam e o primeiro encontro já deixa faíscas pra todo lado. Apesar de serem, como um todo, quase como eu imagino que seriam os personagens vivendo nos dias de hoje, achei a Lizzy muito enjoada (muito mesmo, e repete demais a palavra “Prego”, chegou a me cansar) e cabeça dura, e o Darcy muito "soltinho" e moderninho (alguém imagina o Sr. Darcy chamando a Elizabeth de "gata"? Eu também odeio hahaha). Os pais dela também se mostraram diferentes, uma Sra. Bennet mais centrada e um Sr. Bennet mais durão. Mas essas coisas não empatam a história, que não precisa ser, necessariamente, encarada como uma modernização de O&P. Pode ser vista como um romance contemporâneo, meio carioca e meio europeu - uma mistura que fica deliciosa, e até como um guia turístico. Duvido que quem leu não ficou morrendo de vontade de sair viajando por aí!

Todos os capítulos são iniciados com frases dos romances da Jane! Puro amor!
Também preciso dizer que achei a parte “hot” um pouco apelativa - talvez porque a palavra "xoxota", por exemplo, não faz parte do meu vocabulário. Ah! E após eles finalmente ficarem juntos, na parte da Grécia e tudo o mais, a história ficou um pouco melosa. E até meio forçada em certo ponto, provavelmente uma sensação que ficou por não terem traduzido quando eles se chamavam de "Love". "Amor" ficaria mais natural. Mas esses são meus gostos. Somente uma observação.
Crítica, eu tenho umazinha: a quantidade de erros gramaticais, que provavelmente se deram na tradução, já que o livro foi escrito originalmente em inglês.
Anyway...
"45 Dias na Europa Com Sr. Darcy" é romântico, moderno, divertido e muito, muito quente. No geral eu adorei a transposição da história para o século XXI e para o Brasil.
Quero muito ler os outros livros da Moira pra mergulhar ainda mais nesse mundo de viciados em Jane Austen e em Orgulho e Preconceito. “Ai minhas Tulipas!!!”

Rosangela Thomaz 08/04/2022

45 DIAS NA EUROPA COM O SR. DARCY
Esse romance é para quem ama Jane Austen! Temos a nossa Lizze do nosso Darcy nos dias de hoje...E quer saber? Adorei! Parabéns a autora pelo livro!

leiturasdadriane 08/04/2022

Amei
Amei a versão contemporânea né O e P.
Muito bem escrito, adorei a forma que eles foram construindo uma amizade e depois dela abaixar a guarda, e reconhecer que teve um julgamento errado dele, deu uma chance para o amor que ambos sentiam.
Acontece vários acontecimentos que levam eles a cruzarem seus caminhos algumas vezes o que só faz Darcy ficar mais rendido por ela.
Lizzie Bennet torrou minha paciência várias vezes, gênio forte, faz vários julgamentos errados, mas ao menos soube reconhecer no final e se deu uma chance de conhecer o verdadeiro Darcy.
Amei o universo que a Moira criou para dar vida a personagens tão conhecidos, inclusive alguns me surpreendeu.
Darcy sempre sendo meu personagem preferido na versão de Jane e na da Moira.

LidosdaCris 30/11/2022

Uma releitura moderna de Orgulho e Preconceito. Moira sempre escreve releituras da Jane Austen e todas são maravilhosas.

A história é surpreendente e emocionante, os personagens mantém a essência da Elisabeth e Sr Darcy.