Um Momento, Uma Manhã (One Moment, One Morning)

Um Momento, Uma Manhã (One Moment, One Morning) Sarah Rayner




Resenhas - Um Momento, Uma Manhã


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Dani_LJI 02/10/2015

Resenha Um momento uma manhã
Nesse livro vamos encontrar uma história profundamente dolorosa, onde três mulheres se unem de forma inusitada, e juntas no decorrer do dia a dia vão em busca de um novo sentido para a vida.
Karen é casada com Simon, há 20 anos, essa união rendeu dois frutos Luke de 5 anos de idade e Molly de 3 anos, a convivência deles era de extrema cumplicidade e amor. Uma união mais do que estável, eles se amavam verdadeiramente.
Ana é uma pessoa determinada, trabalha como freelance em uma redação, e mora com Steve há 4 anos, o relacionamento dos dois era relativamente boa, a não ser pelo fato dele beber e voltar bêbedo para casa e agredir ela verbalmente.
Lou, é uma pessoa que por trás de toda sua postura séria como terapeuta é uma pessoa que esconde um segredo, sua mãe uma pessoa extremamente difícil era uns do motivo que ela se mantinha sempre na defensiva.
O que essas mulheres têm em comum?
Um dia qualquer no trem das 7:44 em direção a estação Vitória, um casal era observado por uma pessoa onde analisa seus gestos e o modo como o carinho era evidente naquela cena, mas esse momento é interrompido bruscamente quando o homem passa mal sofrendo um ataque cardíaco fulminante.
Nesse mesmo trem outra pessoa questiona o motivo de tanta movimentação, e com medo de se atrasar para o trabalho começa a especular o que houve no trem, que fez com que a viagem fosse interrompida fazendo todos os passageiros saírem.
É nesse momento que Ana, Lou e Karen tem seus destinos entrelaçados, infelizmente por circunstâncias triste e complicada. Ana ao sair do trem pega um taxi para tentar chegar ao seu destino, e por coincidência Lou entra com ela no carro pela outra porta, resolvendo o equívoco elas decidem rachar a corrida.
Após as apresentações Ana fica sabendo que um passageiro morreu de ataque cardíaco sem que houvesse qualquer coisa para interceder por ele, e que ela estava lá e ajudou a mulher a chamar os seguranças. Ana se sente mal ao saber, devido ao seu julgamento precipitado e preconceituoso. Quando Ana chega no seu destino, ela recebe a ligação de Karen sua melhor amiga, e o choque percorre seu corpo ao saber que o casal que estava no trem, eram seus amigos.
Destino? Coincidência? Fatalidade? Infelicidade?
São sentimentos que vão passar na cabeça de Ana, Lou e Karen, e no decorrer dessa história que se passa durante os dias que antecede ao enterro de Simon, elas vão descobrir que a vida continua mesmo diante de tanto sofrimento e perdas. O sofrimento de Ana é palpável, a jornada dela com seus filhos sem Simon será complicada, mas ela deve manter a força por eles acima de tudo.

“De muitas formas, é um dia como milhares de outros. Mas, à medida que caminha, vai se conscientizando cada vez mais de que hoje é diferente, é o primeiro dia da sua vida completamente sem Simon. Ele está sepultado, se foi. ”
Sarah nos traz uma história que mostra o poder da resiliência, no decorrer de uma semana dividida em horas, vamos conhecer cada uma dessas mulheres, cada capítulo ela intercala a narrativa dessas três personagens, de forma simples e muito inteligente onde elas relembram fatos de suas vidas e quanto eles impactam no presente. São acontecimentos simultâneos, que mostram o dia a dia de seus relacionamentos, e de como esse trágico acidente vai mudar o rumo da vida de cada uma.
É um livro que emociona, que tira lágrimas numa simples frase, é impossível não simpatizar com Ana, Lou e Karen, apesar de todo sofrimento, elas são pessoas cativantes a seu modo. Ana ajuda a sua melhor amiga a superar essa fase dolorosa, quando ela mesmo não sabe o que fazer, e Lou com sua própria vida e rodeadas de acontecimentos isolados, tenta se aceitar e se revela para sua família.
Sem delongas, esse livro é lindíssimo, e nos traz uma mensagem muito forte, sobre relacionamentos, amizade, vício, preconceito, ajuda ao próximo e superação. É um livro que deixa suas emoções a flor da pele, reparem pelo quotes acima. A escrita da autora é fluida e sincera, não é aquele drama forçado. Ela nos traz uma realidade nua e crua da perda, mas traz um final simples, mas vibrante.
A ambientação na Inglaterra é um ponto forte na trama, com detalhes sutis e que colabora mais ainda para que a leitura seja envolvente. Eu recomendo esse livro de olhos fechados.






site: http://www.livrosajaneladaimaginacao.com.br/2015/10/resenha-um-momento-uma-manha.html
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Maluuu 30/09/2022

Muito bomm!!!
Achei ele um livro bem gostosinho de ler, com histórias próxima com a realidade que envolvem luto, superação, falta de aceitação familiar, etc.
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Tamara127 29/03/2022

Amizade.
Começo essa resenha dizendo que não é o tipo de livro que costumo ler então foi um "desafio" terminar. É um livro sobre perda, força e amizade. Pra quem gosta de livros pra deixar o coração quentinho esse é pra você.
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Vicky.Ribeiro 02/10/2022

Uma manhã mesmo
Encontrei este livro por um grande acaso em uma ida ao metrô, a capa e a sinopse me chamaram bastante a atenção.
É uma história que se passa em um curtíssimo período de tempo, uma história leve e que é para ser lida sem muita pretensão, sem esperar muitas reviravoltas ou algo do tipo.
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Leia.o.livro! 13/02/2019

Muito medíocre
O que faz uma pessoa escrever um livro inteiro sobre um funeral? Não há comédia, nem tantas reflexões. A sinopse promete mais.
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Cris @cristinadaitx 13/10/2023

Naquela manhã, no trem das 7:44, Simon sofre um mal súbito e sua morte modificará a vida de três mulheres: Karen, sua esposa, Ana, a melhor amiga dela e Lou, uma terapeuta que assiste à cena. Karen volta pra casa, naquele dia, sem o seu companheiro e tem como missão dar a notícia aos seus dois filhos, de 5 e 3 anos. Como dizer a duas crianças tão pequenas que o papai não vai voltar para casa?
Ana, ao acompanhar e ajudar a amiga, reflete sobre o seu próprio relacionamento com Stive. Um relacionamento abusivo, agravado pelo problema dele com o álcool. A morte de Simon faz com que Ana repense sua vida e ponha, finalmente, um ponto final nessa relação tóxica. Lou está no trem quando Simon morre, conhece Ana e Karen e, mesmo nessa difícil situação, torna-se amiga delas. Além disso, a morte repentina daquele desconhecido manifesta nela o desejo de quebrar o silêncio e confessar à família sua homossexualidade e, principalmente, livrar-se, definitivamente, da influência que a mãe exerce sobre ela, sentindo-se livre para amar e tomar as próprias decisões.
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