O Vitral Encantado

O Vitral Encantado Diana Wynne Jones




Resenhas - O Vitral Encantado


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Queria Estar Lendo 06/06/2017

Resenha: O Vitral Encantado
Se você gosta de histórias mágicas, inteligentes e com um ar cômico esperto, considerará o livro de Diana Wynne Jones tão maravilhoso quanto eu o achei.

Com pouco menos de 200 páginas, é uma leitura fluída e bem atrativa, em terceira pessoa e que narra os acontecimentos de forma suficientemente detalhada, acrescentado características dos lugares e pessoas sem exagerar. O tom da história é tão bom que você vê os personagens ganhando vida na sua imaginação, cada um com seu jeito próprio de ser e isso foi feito pela autora de maneira tão aprofundada que, apesar de todos os personagens focarem no que acontece em torno do lugar principal, eles têm personalidades incrivelmente fortes, mas de um jeito leve, afinal, é um livro infanto-juvenil, sobre aventura e magia.

Assim que passei da primeira página me vi encantada pela história de Andrew, um acadêmico de história de uma Universidade que acaba herdando a antiga propriedade misteriosa de seu avô após encontrar o fantasma dele na estrada. Curioso quanto ao estranho envelope dourado que ele segurava, Andrew decide ir morar na casa onde o avô morava e começa a relembrar coisas peculiares de sua infância, as quais havia esquecido.

"Andrew sentiu-se ficando mais alto que Groil. Era um tronco poderoso, imensos galhos retorcidos, ramos de raios e milhares de folhas crepitando com força. Sua mente trovejava. Ele lutou para encontrar uma voz que as pessoas compreendessem. Lutou para encontrar o próprio cérebro. Era um frágil vestígio de uma mente humana, mas ele o encontrou e agarrou-se a ele. Então apontou um dedo, ou talvez um galho, para o Sr. Brown, agora quase ao seu lado na plataforma
- Rei errante - trovejou ele."

Também temos Aiden na história, um menino cuja avó também morreu, está um tanto perdido pelo mundo, exceto pela certeza de que deve ir até a casa de Jocelyn Brandon, o avô de Andrew e pedir por ajuda. É através dele que Andrew começa a rever o que tinha esquecido e se lembrar do quanto a propriedade é especial e do quanto é importante que ele a mantenha protegida e principal, o colorido e chamativo vitral que fica na porta da cozinha.

"Aidan desceu o morro e seguiu na direção do bosque, pensando que, para ser justo, Stashe não tivera pena dele. Na verdade, tampouco Andrew. Ambos haviam compreendido como ele se sentia, e tomaram o cuidado de não aborrecê-lo. Aidan ansiava por alguém que não compreendesse."

Acontece que, a tarefa de cuidar de tudo passou para ele assim que Jocelyn morreu, pois ele era um mago muito poderoso e conhecido, com uma área mágica de proteção tão extensa que abrange até os dias atuais da história uma grande área ao redor da antiga casa, incluindo a pequena cidadezinha onde ela se encontra e com isso, é capaz de dar mais vida à região, seja aos seus moradores, seja às habilidades que eles possuem, deixando a cidade e a área ao redor com uma atmosfera de paz e magia. Assim, o avô de Andrew ela considerado o protetor disso tudo, assim como os outros Brandons antes dele e para isso, dependiam do extremo cuidado àquele vitral mágico que mais tarde, mostrou-se muito mais importante do que à primeira vista.

Assim, Aiden ao chegar no lugar encontra Andrew ao invés de Jocelyn, que assim como seu avô, se vê no dever de protegê-lo das forças estranhas e misteriosas que rondam a vida do garoto e agora, a propriedade. Muito além do que imaginavam, os dois entram em uma reviravolta cheia de magia, criaturas estranhas e um rei arrogante e poderoso. Tudo isso é fantástico e tudo isso acontece na casa do avô e dos ancestrais de Andrew, o que só torna as coisas mais interessantes, pois cada partezinha colocada no enredo tem uma história significativa.

A narrativa flui rápida e foi difícil deixar o livro de lado por muito tempo. É um livro leve e encantador, mas com um tom adulto e maduro que só esse tipo de história é capaz de ter. Fiquei fascinada com a maneira como Diana Wynne Jones criou e conduziu tudo, ainda não havia conhecido seu trabalho, mas depois de O Vitral Encantado, com certeza virei uma grande fã.
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Diego VF 07/06/2021

O Vitral Encantado
Eu vou ser bem breve nessa resenha, já que o livro não é nada de mais.

A história é confusa, a mágica é confusa, as criaturas não humanas são confusas e o negócio das contrapartes também é confuso. Ou só eu sou lerdo mesmo. Pelo menos os personagens são bem legais.

Ah, o final também foi confuso.

Por isso, numa nota de um a dez, esse livro ganha a nota: confuso

Até.
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juliaememo 24/11/2021

O Vitral Encantado - Esperava mais, mas achei divertido
Comecei com bastante expectativa por ser um livro da Diana Wynne Jones (autora de O Castelo Animado, livro que amei), mas elas não foram atendidas. Mesmo assim, o que o livro prometeu, entregou. Uma história de fantasia com seres encantados.
Uma coisa que gostei bastante foi a presença de alguns personagens do livro Sonho de uma Noite de Verão, do Shakespeare. Gostei da maneira como eles foram inseridos na história.
Os personagens são bem escritos, mas não gostei muito do protagonista. Personagens que nos parecem importantes no começo acabam sendo esquecidos.
Não foi o livro que eu esperava, mas acho que outras pessoas podem gostar!

(Classificação indicativa: +8/9)
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Alessandra 28/03/2022

Confuso
Acredito que seja pela tradução, mas a leitura foi bem arrastada. Terminei porque já tinha passado da metade, mas o final foi bem confuso e meio do nada? Sei lá, não sei nem o que sentir.
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Virgínia 03/05/2020

Os livros da Diana Wynne Jones são repletos de magia.
O vitral encantando tem diversos personagens encantadores, a Sra Stock durante todo o livro crítica o protagonista Andrew Hope dizendo que ele "vive em seu próprio mundo", mas a beleza do livro é justamente porque todos os personagens da história vivem em seu próprio mundinho particular e ler eles interagindo entre se é um deleite.
O livro é leve, simples, sem reviravoltas loucas ou coisas do tipo.
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Karini.Couto 31/08/2015

O Vitral Encantado é um livro muito gostoso de fantasia onde a imaginação é o limite! Vi-me presa as suas páginas e imaginando cada detalhe do mundo criado por Diana Wynne Jones que me encantou e me deixou maravilhada com seus personagens altruístas, generosos e muito corajosos! Esta foi à primeira leitura que eu fiz da autora e já estou louca por ter mais livros para deleitar-me com sua criatividade! Adoro livros de fantasias e contos.. Fascinam-me e me fazem viajar completamente pelo mundo maravilhoso da imaginação!

A história nos apresenta Andrew Hope que após a morte de seu avô, herda a Melstone House e todas as terras ao redor, assim com um grande campo de poder e proteção que cerca suas propriedades que ele não entende muito bem a principio, mas que no decorrer da história percebe que estava sendo preparado para aquilo desde muito pequeno quando visitava seu avô. No começo ele apenas pensa que herdas Melstone fosse lhe propiciar tempo e tranquilidade para escrever o livro que tanto deseja, por isso deixa seu emprego na Universidade e segue rumo para sua nova vida. Mas pouco a pouco percebe que as coisas não são tão simples, e um mundo de magia, contrapartes e personagens muito peculiares lhe aguardam; assim como grandes aventuras!

"Andrew reconheceu o avô.
- Bem, pelo menos não matei o senhor - disse. - Ou matei?
Esta dúvida surgiu porque Andrew percebeu que podia ver a
faixa branca no centro da estrada através do corpo de seu avô."

Amei cada personagem que eu conheci nessa deliciosa história e me encantei mesmo pelos mais mal humorados, que na verdade com todo o jeitão de ser eram personagens com um coração enorme e dispostos a tudo para proteger aqueles que se propõe!

"Andrew sentiu-se ficando mais alto que Groil. Era um tronco poderoso,
imensos ganhos retorcidos, ramos de raios e milhares de folhas crepitando
com força. Sua mente trovejava. Ele lutou para encontrar uma voz que as
pessoas compreendessem. Lutou para encontrar o próprio cérebro. Era um
frágil vestígio de uma mente humana, mas ele o encontrou e agarrou-se a ele.
Então apontou um dedo, ou talvez um galho, para o Sr. Brown, agora quase
ao seu lado na plataforma."


Sobre alguns personagens:

Sra.Stock com sua couve flor gratinada e mania de mudar a mobília de lugar para mostrar a Andrew Hope o quanto ele lhe aborreceu! E sua proteção com o frágil Shaun.

Sr.Stock com seu jeito de sair abrindo a porta que possui o vitral entregando caixas e mais caixas de todos os vegetais que não lhe serviam para o concurso que se aproxima.

Aidan o jovem que está fadado a ser perseguido após a morte de sua avó que é de grande importância, pois seu futuro promete. O jovem aparece em Melstone e ganha o coração generoso de Andrew que prontamente lhe oferece ajuda e abrigo, sem nem mesmo saber quem o menino é! Aidan é um adolescente impressionante e com grande poder de magia. Muito bom de coração e me conquistou logo no começo.

Groil o gigante (ainda não tão gigante) que come os vegetais do alpendre despachados por Andrew. Ele é a contraparte de Shaun. Enquanto Shawn é desprovido de inteligência, Groil apesar de ser “um gigante e peculiar” é o seu oposto. Como se cada parte possuísse um dom ou e magia. Ambos são bons, mesmo que se espere que aqueles que não usem ferro sejam malvados ou estejam ao lado do Sr.Brown.

Sr.Brown é o rei do outro lado do muro da magia, aquele que não usa ferro e disposto a tudo para se firmar em Melstone e tomar todo o território para si! Com planos diabólicos e temíveis!

Tarquin o “perneta” gentil e gracioso, muito bom com seu jardim e na cozinha. Pai de Stashe que é “mandona” meio “louca” e que conquista o coração do querido professor Andrew!

Rolf o menino cão fofo que me encantou!


Entre vários outros personagens que abrilhantaram a história! Se eu for falar de cada um deles, não termino essa resenha! rs

O que posso dizer para concluir é o quanto me encantei com a escrita de Diana Wynne Jones e o quanto desejo mais leituras como essa! O final me surpreendeu no sentido da revelação. Achei perfeito e deixou um gancho para novas aventuras!
Camila Lobo 13/09/2015minha estante
Será que a autora pretendia fazer uma continuação? Nunca vamos saber... :c




Taty 29/01/2021

Meu primeiro pensamento foi: queria ter lido isso quando criança. Teria me feito aceitar e aberto a mente para várias coisas ao mesmo tempo.

Um dos momentos mais significativos, é quando Aidan retira e limpa seu óculos para fazer magia. Me fez lembrar como me senti estranha usando óculos pela primeira vez, eu podia só ter pensado que era uma forma de acessar a magia. Claro que nunca mais limpar os óculos será feito da mesma forma a partir de agora.

É um livro leve, ao mesmo tempo que traz questões interessantes a serem pensadas, se você tem uma criança por perto, indique esse livro, se você gosta de fantasia, leia por si mesmo. É maravilhoso.
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Vai Lendo 02/06/2020

Desde que li a primeira obra de Diana Wyne Jones, me tornei uma fã apaixonada pelo trabalho dela e passei a literalmente procurar por suas histórias. Felizmente, descobri que ela escreveu muitas ao longo de sua vida, mas infelizmente a maioria não tem tradução para o português. Mas O Vitral Encantado tem! Olha que maravilhoso. E publicado aqui no Brasil pela Galera Júnior.

A história gira em torno do protagonista Andrew Hope e do fato de ter se tornado o confuso dono da mansão do seu avô, que acabara de falecer. Mas, naturalmente, não é apenas isso. A verdade é que o avô de Andrew era um mago e que, junto com a casa, vinham também muitos mistérios e um campo de proteção, o que tornava Andrew o responsável pela segurança de toda a região.

E, como Jones é o tipo de autora que não se contenta com apenas um mistério de cada vez, ela ainda insere na história o jovem Aidan Cain, que, caçado pelos temíveis Perseguidores, vai até a porta de Andrew pedir por abrigo e proteção. E, assim, os dois se tornam amigos para desbravar as terras e os mistérios da mansão.

Nesse livro, Diana faz o que ela já fazia muito bem — além de criar histórias sensacionais com personagens maravilhosos. Ela joga um monte de perguntas na cara do leitor na primeira metade do livro. E, se o intuito dela é fazer com que enlouqueçamos pensando em teorias bizarras, ela consegue facilmente — eu chego a pausar a leitura em certos momentos, só para ficar conjecturando por alguns minutos, antes de voltar a ler e descobrir, mais tarde, que estou errada.

É a partir da segunda metade do livro que ela começa a oferecer as respostas e a amarrar as pontas soltas, surpreendendo a cada mistério resolvido. Mas você deve ter notado que, em nenhum momento, eu comentei sobre o tal vitral encantado — que é o título do livro, afinal. O fato é que o vitral existe na história, mas eu diria que papel dele é bem secundário — apesar de o título soar bem aos ouvidos, admito que eu não o teria usado. Por outro lado, o vitral tem, sim, a sua importância na história, só que acaba ficando suplantado por tantos mistérios.

Os personagens são um caso à parte, porque a Diana sabe criar personagens muito bem. Não precisou nem de um capítulo para que eu me sentisse próxima do Andrew e depois, do Aidan. E essa familiaridade, junto com a forma fluida com que Jones conduz a história, torna muito fácil a leitura. Eu diria que esse é o tipo de livro que se lê em um dia.

Quanto ao trabalho da editora, eu achei ótimo. A Galera Júnior fez um ótimo trabalho com o material — a capa é absolutamente linda, exatamente do jeito que acho que deveria ser.

O Vitral Encantado é mais uma obra que vou guardar e me lembrar com carinho dessa autora que tanto admiro — na verdade, são grandes as chances de lê-lo outra vez. É uma leitura leve, fácil e incansável.

site: https://www.vailendo.com.br/2020/05/18/o-vitral-encantado-de-diana-wyne-jones-resenha/
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Kikibel 15/01/2021

Uma maravilha de infanto-juvenil pra se ler nas cobertas de um dia frio ou na sombra de um dia de sol, a qualquer hora, em qualquer lugar. É divertido na medida pra te fazer sorrir e pra mim, que não conhecia o estilo da autora, surpreendente o suficiente pra ficar marcado.

A também autora de Castelo Animado deixa aqui uma história leve e com gostinho de filme da sessão de tarde (dos bons) e, por consequência, de infância, nostalgia.

Existem momentos aqui que alguns leitores podem dizer "ah, mas que conveniência isso acontecer agora", mas gente, é um infanto-juvenil e ele por si só traz tantas surpresas e elementos divertidíssimos que a gente precisa passar um pouco de pano e filtrar mais as críticas.

Incrível, deixou um gostin de quero mais :)
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Vitoria.Tanaka 13/01/2023

É uma fantasia infantil bem tranquila e bobinha, daquelas que vc n tem que pensar muito, é só pra relaxar e se divertir um pouco.
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Alana 29/02/2020

É um livro fofo com personagens de fantasia bem diferenciados, o que me surpreendeu.
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Lethicia Barbosa 08/12/2020

Um bom livro
A sensação que me tomou quando terminei este livro foi que este não era o final. Tendo lido outras obras da autora, me pareceu que todas as pontas soltas (e existem várias!) seriam exploradas em futuras continuações que, infelizmente, jamais serão lançadas, visto que a Diana faleceu logo depois de publicar este livro.

Ainda assim, é um bom livro de fantasia, a escrita é fluída e os personagens são, em sua maioria, muito interessantes. Um livro ótimo para passar o tempo.
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Rita 01/12/2020

Leitura leve e divertida!
Minha parte favorita foi a dança do "eu tenho zíperes", rsrs.

Ficou marcado na minha mente, achei muito fofo.
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Lari Ribeiro 13/10/2022

Uma vida em cidade pequena
Decidi que algumas das resenhas dos livros, eu vou fazer em formato de vídeo, pra facilitar pra mim. Resenha está no link abaixo:



site: https://youtu.be/22ooPk11Y8g
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Tivri 27/10/2021

Um conto mágico
Cheguei despretensioso neste livro, falando sinceramente não sei como cheguei, acho que foi a capa, um cheirinho de universo mágico, e me envolvi.
Me diverti com a história, me aproximei dos personagens, fui transportado para os contornos daquele vilarejo iluminado pelo Vitral mágico, curti cada desenvolvimento.
Mas chegando ao final do livro, senti que ele foi um pouco perdido em seu direcionamento. Acho que faltou alguma coisa.. eu não não o fechamento da história. Mas em alguns momentos eu não sentia o objetivo da leitura, eu acabei ficando até o fim por dois motivos, aquele de não querer abandonar uma história curta, e a aproximação dos personagens. Eu queria o bem de Aidan e saber como Andrew se desenvolveria até o final, mas muitas vezes eu me questionei.. e eu estou esperando porquê? Tem um perigo em vista real? Temos algo a aguardar? O que terá a seguir ? Me perdi muitas vezes nesses questionamentos.
Fora essa tontura em alguns momentos, foi divertido acompanhar cada um deles.
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