Snow Crash (eBook)

Snow Crash (eBook) Neal Stephenson




Resenhas - Nevasca


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Luiz Pereira Júnior 21/06/2023

Em um futuro (nem tão) distante (assim)...
Em um futuro talvez distópico (afinal, se é distopia ou não dependerá da classe social do personagem; para os privilegiados do sistema ou da sociedade, a pior das situações para os miseráveis poderá não ser uma distopia para eles) um motoboy futurista corre para salvar o mundo de um vilão que quer conquistar o mundo.

Em que pese o argumento banal, “Nevasca”, de Neal Stephenson, é um livro à frente de seu tempo, em que a linguagem corriqueira se mistura a temas do universo nerd/geek, mas nada que impeça a fluidez do leitor disposto a seguir até o final do livro e saber como a aventura, o corre-corre, acaba.

Misturando religião e crítica social (excelente a ideia de retratar os refugiados do mundo em uma Jangada tão grande que é considerada um continente artificial), o livro cumpre um importante papel ao chamar a atenção dos leitores mais jovens para o mundo que o (nos) rodeia, ao bordar temas como o subemprego, a fuga da realidade por meios virtuais (o Metaverso), o domínio do poder pelas grandes corporações, o uso de drogas, o esfacelamento do Estado, a mudança climática... Enfim, um livro que vale a pena, sim – isso se você estiver disposto a passar pela linguagem (nem tão) densa (assim) da técnica de escrita do autor...
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Daniel 04/06/2023

Cyberpunk
O livro é muito bom. A história cativa pelas estranhezas e pela grande mistura estética. Personagens cativantes e que, de alguma forma, por mais exóticos que sejam, parecem ser os mais normais nesse mundo.
Não vou me alongar sobre capitalismo, crítica social, liberalismo e tal. Tem muita coisa por aí. Mas vou me apegar à originalidade. Ao ler, lembre que muita coisa aqui é original. Não havia uma mitologia anterior pautando ideias sobre esse universo, como acontece com a fantasia depois de Tolkien.
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Emanuel83 05/04/2023

Um clássico, um universo muito bem construído e envolvente.
Snowcrash é um ótimo livro, o início do livro mostra um estados unidos completamente destruído economicamente e vendido para as corporações que foi dividido em áreas/estados por determinadas corporações que criam suas próprias regras como se fossem governadores. É um universo muito interessante e nem construído, mas deixa um pouco a desejar na escrita do livro. É algo detalhado demais e cuspido com milhares de informações bem difíceis de digerir facilmente, é necessário ler várias vezes uma única página para entender o que está acontecendo devido ao nível gigantesco de detalhe com muito conteúdo e pouca explicação por parte do autor, que me desanimou várias vezes de terminar o livro me fazendo desisto dele no mínimo umas 4 vezes antes de ler tudo. São 549 páginas e algumas super desinteressantes ao ponto de me dá sono pela falta de informações sobre determinados assuntos ou "gírias" que tinha dentro do próprio universo de Snowcrash.

Voltando a história ela é muito boa mesmo, eu gostei bastante, não é atoa que SnowCrash é um clássico Cyberpunk. Até me impressionei desse livro não ter uma adaptação (ainda), o início é um pouco lento, mas com uma ação básica pra te dá uma emoção que não é imposta no resto da história, tem poucos combates e o meio do livro se torna bem desinteressante com um arco bastante chato que me fez desistir várias vezes, não que seja muito ruim, é que realmente a falta de informação deixa muito conteúdo e pouco entendimento pela parte do leitor pela escrita um pouco confusa, a partir do final se torna algo incrível, a ação é as lutas é algo que realmente te faz querer ler cada vez mais, o final é muito bom, principalmente no metaverso, o vilão apresentado é MUITOOOO interessante e te passa uma sensação de medo sempre que ele aparece. A mitologia suméria também é super interessante e deixou a leitura muito melhor.

Snowcrash pra mim é uma obra com o universo nota 10, mas uma execução das ideias nota 7 principalmente pela escrita que as vezes dá sono, mas que tem seus pontos positivos que sobressaem seus defeitos.
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Liliane32 26/03/2023

Inesperado
Então, segunda tentativa de ler este livro. A primeira ocorreu entre novembro e dezembro de 2022. Não estava conseguindo passar os primeiros 25%, achei muito chata a descrição deste "mundo" quase pós apocalíptico. Não tava conseguindo me conectar com a história de entregar pizza, espadas e cia...
Ai comecei a ler outro livro sobre Metaverso que descreve de onde surgiu este termo e menciona este livro. Resolvi focar e terminar a história.
A 30 anos atrás as pessoas esperavam que o Japão fosse se tornar uma potência, logo, neste livro há muitas referências a cultura japonesa. O autor fez realmente muita pesquisa, por quê aqui tem elementos de religião, arqueologia, geografia, história, economia e política. Além é claro das previsões de assistentes virtuais, Google Maps, GPS, celulares, internet sem fio, airbags para motoqueiros (no caso skatistas) Muito legal.
A história é basicamente uma investigação para descobrir a origem de um vírus que ao infectar as pessoas no Metaverso, também deixa as mesmas fisicamente doentes, afetando o cérebro de alguma forma, ao mesmo tempo que uma droga causa os mesmos efeitos e está se espalhando entre as pessoas. Muita tecnologia e ação cercam a história.
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Marcelle Aryel 20/03/2023

Menos sobre metaverso e mais sobre outras coisas
O que eu mais curto na ficção científica escrita antes dos anos 2000 é a progressão tecnológica com equipamentos do século XX. Coisas do tipo cabines telefônicas, fax e tv de tubo coexistindo com realidade virtual. O que eu mais gosto na ficção científica, de modo geral, é a carga filosófica sempre presente.

Snow Crash traz paradas bem legais sobre linguagem, religião e mídia de massa. Toda a parte do metaverso é bem menos paranóica do que eu achei que seria, o que pra mim foi uma surpresa.

Achei divertido, engraçado em muitos pontos (até a parada nerd expositiva de arqueologia e mitologia Suméria, que poderia ser maçante não é). Meu tipo de livro.
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Ari Camara 11/03/2023

Infelizmente o livro mais tedioso que li nos últimos tempos
Se eu desse minha honesta opinião, provavelmente meus advogados iam ter que lidar com um baita processo.
Não vou mentir, o livro tem conceitos muito bons que são usados até hoje, como o "metaverso" ou o termo "avatar", mas não apresenta isso de forma clara. Se for sua primeira vez lendo algo do gênero Cyberpunk, talvez esse não seja um bom começo por ser uma leitura bem densa e, em muitas partes, arrastada demais.

O final do livro não parece um final, deixa muita ponta solta pra uma possível continuação (que aparentemtente não tem)

Em questão de tradução e/ adaptação para pt-br não há do que reclamar, mas talvez alguns termos façam mais sentido na língua inglesa - como "suburbiclave", por exemplo.

Acho que num geral é isso.
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Adelson 11/01/2023

... Alguém me desconfigurou
Eu queria muito gostar de SC, sério o livro cria um mundo dominado por grandes corporações como a Pizzaria do Tio Enzo e a Grande Hong Kong do Sr Lee. Sem contar o metaverso. Porém é tanta informação ao mesmo tempo tanto da realidade e do metaverso que a leitura fica cansativa e arrastada.
Capítulos intermináveis só explicando o mundo que ele criou e como funciona que até chega a ficar extremamente confuso como a Jangada, os EUA e a Grande Hong Kong do Sr Lee. Onde começa e termina essas fronteiras.
E podem perceber que os últimos capítulos são extremamente corridos, curtos, diferente do meio e aí se dá conta que leu mais um livro sobre um universo que uma narrativa que vai do ponto A ao ponto B.
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Benditos livros - Luana 08/01/2023

Olha o metaverso aí, gente !
Se você, como eu, gosta de ficção científica e cultura cyberpunk, Snowcrash, de Neal Stephenson, é o livro para você.

Temos aqui um futuro onde as grandes marcas e corporações dominam a sociedade após o colapso da conhecida estrutura politico-economica. É uma aldeia mundo, estranha , o sumo do capitalismo selvagem. Aqueles que tem grana escapam se conectando ao Metaverso, um ambiente virtual mais livre, onde você pode ser quem quiser.

No centro da história temos Hiro Protagonista, um hacker freelancer mestiço que acumula muitos empregos e poucos interesses. Quando um dos seus amigos experimenta uma nova droga no Metaverso e adoece, descobre-se que essa substância é na verdade um vírus capaz de controlar pessoas, e também parte de um grande plano de dominação mundial , tanto no mundo real e no metaverso.

É uma corrida contra o tempo, por isso o livro é tão frenético e estranho quanto o mundo ali descrito. É preciso paciência na leitura. Stephenson nos inunda de informações, e ao mesmo tempo impulsiona cenas de ação alucinadas ( de qualidade cinematográfica).

Snowcrash tem papos interessantissimos sobre governo, neurociência, tecnologia, programação, linguagem e filosofia, tudo misturado a samurais, mafiosos, cachorros robôs e até surfistas de trânsito. Eu gostei bastante dessa variedade e profundidade na construção do mundo.

Achei que o livro peca no desenvolvimento/caracterização dos personagens, e no fato de reforçar muitos clichês, que eram comuns no período em que o livro foi lançado. Tirando isso, eu gostei muito da experiência que Snowcrash me proporcionou.

Um clássico desses não pode ficar de fora de quem gosta de ficção científica. Simples assim.
Então se jogue no ritmo louco de Snow crash e aproveite.
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Tati Freitas 01/01/2023

Premissa boa, execução nem tanto
Gostei muito do world building, da parte filosófica e os paralelos religiosos. Toda a coisa da Torre de Babel e dos povos sumerios é realmente interessante, mas a narrativa é confusa às vezes, os personagens principais são bons, mas, principalmente a Y. T. tem umas atitudes que pra mim não fazem o menor sentido. Ainda assim achei ela bem bad ass, apesar de ter alguns problemas com o interesse dela por homens muito mais velhos. Hiro é um ótimo personagem, uma das melhores coisas desse livro. É muito interessante ler um livro escrito nos anos 90 com tantas referências tecnológicas que existem hoje (claro que levando em conta as devidas proporções).
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NickMiyo 29/12/2022

4fun
A maioria das analises aqui dão um mérito muito maior pra esse livro do que ele realmente tem, ser um livro scifi completamente braindead. Ele não discute nada dos temas que apresenta, não tenta ser verossímil nem nada assim, ele captou bem a transição da epoca pra era da internet mas só. O storytelling vai e vem mas sem desenvolver nada, tudo é completamente raso (tirando o worldbuilding que aparentemente é o foco). Se eu tivesse 14 anos eu iria amar, é o powerfantasy do nerdola que quer mostrar que tem valor em alguma representação, mas de todo resto é só uma aventurazinha futurista com potencial jogado fora
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luke - among the living. 17/12/2022

Minha opinião sobre Snow Crash é dividida. Por um lado eu gostei da visão satírica do gênero cyberpunk que o livro apresenta, e dos momentos de comicidade nonsense.


Por outro, alguns capítulos extremamente descritivos e que explicam o enredo me deram sono, e eu nem sei se eles fizeram tanta diferença no final.
Alexandre 04/09/2023minha estante
Eu também tive a mesma impressão que a sua. As descrições do começo animam bastante mas depois lá na frente parece que o autor se perde e a personagem dela vai para casa dela como se a história toda fosse insignificante. Meio desconexo...perdi um tempão lendo esse livro


luke - among the living. 04/09/2023minha estante
Pois é cara, fiquei bastante decepcionado também, mal soube que nota dar, sabe?


Alexandre 04/09/2023minha estante
Exatamente...eu acabei dando 3 mas acho que uns 2 tá bem pago kk abraços




Nathaniel.Figueire 05/12/2022

Ta faltando PUNK nesse cyber...
Como o camarada Antônio Luiz já dissecou resenhando aqui, esse livro é um longa e chata elegia ao ancapistão e ideologias derivadas.

Cheguei até metade do livro com MUITO custo, aí pensei, "poxa, mas só eu que acho esse livro uma bomba?". Aí li a citada resenha e me dei conta de que a vida é muito curta para ficar perdendo meu tempo com romance mal escrito, com personagens porcamente construídos (cujo única função é realizar as fantasias do escritor) e uma defesa cega (quase burra) de individualidade extremada.

Classificam esse romance como cyberpunk. Faltou muito PUNK nesse cyber. O que isso quer dizer? O elemento punk aí não é somente as roupas de couro e piercings de resto de computador e bandas de industrial alemãs, é também uma crítica ao capitalismo. Na temática cyberpunk, isso aparece através da especulação de uma sociedade distópica onde "a mão invisível" toma tal forma que as megacorporações suplantam os governos e a coletividade para fazer valer a individualidade somente dos "selecionados" em suas megatorres. Isso está em "Sonham os androides com ovelhas elétricas" (e mais ainda no filme Bladerunner), no Neuromancer... Tirar isso é transformar o gênero em puro fetichismo tecnológico, o que Neal Stephenson faz sem disfarce através da sua inabilidade como romancista.

A sociedade de Snowcrash é caótica, extremamente desigual e em nenhum momento há a menor crítica a isso, pelo contrário, o autor mostra isso inclusive como algo desejado. Empresas privadas controlando tanques de guerra, organizações criminosas possuem "franquias" em cada esquina e está tudo bem, desde que você receba uma pizza em 30 minutos, possa portar uma arma e "fazer o que quiser" .

Passou para mim do limite e virou um verdadeiro panfletão ancap a partir da metade do livro quando me dei conta do que na verdade é o tal "Snow crash". Quer um spoiler? É um "virus" religioso que inocula coletividade nas pessoas (e obviamente isso é muito ruim para nosso autor), inspirado naquela bobagem capenga do Richard Dawkins da religião/cultura como vírus (para constar, sou ateu, APESAR de ter lido Dawkins).

Dando-me conta de que eu estava com o "A Revolta de Atlas" da ideologia do Vale do Silício, larguei de mão sem culpa alguma.Não tenho paciência para ficar de público para fantasia de grupelho geek ligado a tal cultura "cyber" tarados pela última placa de vídeo lançada no mercado.
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bieussauro 18/11/2022

Ação Cyberpunk
O livro apresenta uma aventura complexa repleta de ação com muitos elementos do gênero cyberpunk, e ainda deixa o leitor imerso no conceito de metaverso.
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Carol749 30/09/2022

Uma imersão no METAVERSO
Livros com temática cyberpunk sempre me conquistam pelo ritmo do texto, é sempre rápido e ritmado como a batida de alguma música do Justice

Show crash cativa por além de ser uma história sobre tecnologia, é também uma história sobre religião nova e antiga e sobre vírus.

Em partes o texto chega a ser meio tosco, mas faz todo sentido se for levado em consideração que temos uma personagem adolescente que vive em meio a milhões de milhares de franquias debaixo de luzes Neon e surfando num tráfego em seu skate.

Impossível não se apaixonar pelo Hiro e esperar que ele resolva tudo, não se encantar com as descrições do metaverso e não se surpreender com cada personagem que surge como salvador ( ou nem tanto)
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Washington24 14/09/2022

Como é bom ler coisas futuristas reconhecendo na realidade
Como eu gosto de livros de ficção científica!!!

Mil coisas passam pela cabeça e a principal delas e pensar o que já é realidade e quabdo o restante será realidade.

Estes livros botam a cachola para rodar!

A editora @editoraaleph tem muitos livros assim. Sou fã.

Neste livro, em 1992 o autor introduz o termo METAVERSO, que está muito em alta nos dias atuais.

Um mundo virtual onde as pessoas vivem, trabalham, conversam, etc.

É o que o dono do Face tem investido.

Imagine em 1992 quando o mundo era outro, o autor escrever com tanta qualidade e detalhes algo que hoje é realidade?!

Há pessoas que namoram em ambientes virtuais, se apaixonam, etc. E não é tipo icq ou bate papo da UOl! Você tem um personagem que chamam de Avatar. É uma versão eletrônica de uma pessoa (pode ser de qquer característica/aparência que quiser). As pessoas caminham, fazem gestos, andam de carro, bicicleta... É algo bem diferente de salas de bate papo.

Na atualidade empresas fazem reunião num ambiente virtual com resultados que pod ser até melhores que o presencial/físico. Basta pensar nas vantagens do home office.

O que gosto no livro é viajar nisso tudo escrito na década de 90 que o celular era um tijolão.

Além da questão do Metaverso, a história é bem legal, personagens marcantes, escrita bacana, conhecimentos diversos como por exemplo coisas de religião, mitologia, etc.

Gostei demais!! O final achei meio corrido, tipo, fez 5 gols aos 45 do segundo tempo, mas ainda assim foi muito bom.

Devorei. Em alguns momentos não conseguia parar. Há de se dizer que também, além da ansiedade de bater minha meta de no mínimo, 24 livros lidos neste ano, também estou competindo no @skoobnews com outros seguidores para ficar entre os que mais leram. É tipo uma competição por páginas lidas. ? E olha que nem sou um cara competitivo, mas isso tem me motivado também.

Livro incrível!! Queria terminar rápido porque estou com outro de ficção científica para ler, também da @editoraaleph chamado ETERNIDADE. Este é sobre viagem no tempo. Estou ansioso para ler.

Bom, é isso!! Falei, falei, falei, mas não falei hahaha

Leiammm!! ?
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