Casa de praia com piscina

Casa de praia com piscina Herman Koch




Resenhas - Casa De Praia Com Piscina


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Alessa 14/01/2024

Achei que ia ser pior
Após ver algumas resenhas sobre esse livro, confesso que fiquei com muito medo de inciar a leitura. Talvez pelas minhas expectativas estarem tão baixas acabei sendo surpreendida positivamente.

A história começa muito devagar, em um estilo de fluxo de consciência bastante cansativo. Estamos dentro da mente de Marc e vamos ver sua vida como clínico geral e também acompanhar as férias que ele passa com sua esposa e filhas na casa de praia de um ator de praia de um ator famoso.

Nenhum personagem é verdadeiramente interessante, boa parte deles na verdade repugnantes. Mas de alguma forma, achei eles bem tridimensionais, consegui acreditar que poderiam existir pessoas assim. Um ponto que foi positivo pra mim foram os diálogos, principalmente entre Marc e sua esposa, eu lia e me parecia um casal que está junto a muitos anos e os dois conseguem entender a linguagem do outro.

Toda a narrativa me lembrou muito a sensação de quando li o livro "Eu estou pensando em acabar com tudo", você sente que tem algo errado e principalmente: que alguma coisa muito ruim vai acontecer a qualquer momento. Os livros tem estruturas bem diferentes, mas para mim foram gerados sentimentos muito parecidos.

Depois de uns 40% o livro fica bem mais dinâmico, em determinados momentos inclusive com cenas bem tensas que o autor soube desenvolver muito bem.

Existiram vários momentos que eh fiquei bem ???? e também achei desnecessário toda descrição gráfica de coisas nojentas, não acrescenta em nada pra trama.

Foi uma história que me prendeu, infelizmente achei que a forma que o autor escolheu resolver as pontas soltas no final bem sem graça.
Não é um livro ruim, mas acho que tem MUITA coisa melhor pra se ler.
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Lucas 27/12/2023

Que?
Nossa, que experiência frustrante foi ler esse livro, e desconfortante tbm. Começa de forma eficiente, contextualizando a família do médico de forma que a gente simpatize, mesmo que bem pouco, com eles. Mas aí chega na metade do livro, os outros personagens são introduzidos e vira uma salada de acontecimentos sem sentido. E que protagonista chato e machista, foi terrível acompanhar ele por tanto tempo, não é à toa que eu demorei tanto pra terminar essa bomba. O final achando que tava lacrando, foi só bem piegas. Muito feio, muito nojento
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GioMAS 27/06/2023

Instinto e socialização sob uma perspectiva repugnante
O livro contém várias camadas e, assim como em "O Jantar", o autor disseca o inconsciente humano, esmiuçando o que há de mais repugnante nas relações sociais, sob o enfoque de um narrador personagem controverso, babaca, egocêntrico, capaz de ocultar os seus desvios de personalidade sob o manto da ciência, da análise da biologia humana, de instintos - segundo ele - incontroláveis, imutáveis.

Em verdade, com o avançar da estória, percebe-se que todos os personagens sucumbem aos impulsos mais baixos, fazendo-nos questionar até ondem somos capazes de preservar valores morais em detrimento de prazeres egoístas.

O autor indiretamente nos questiona sobre as motivações por trás de comportamentos banalizados.

Seríamos nós, enquanto humanos, realmente racionais?

Alterações hormonais e instinto de sobrevivência moldam a forma como interagimos e nos relacionamos, justificando reações lascívias e mesquinhas?

Aparentemente, para Marc, narrador personagem, sim!

Essa é a beleza da obra, percorrer eventos comezinhos e outros um tanto quanto chocantes e violentos, pela ótica de um homem desprezível.

Marc relata os eventos que o motivaram cometer um ato socialmente reprovável, criminoso, mas plenemamente compatível com sua natureza e convicções.

O narrador, médico de classe média alta, cujos pacientes pertencem a nata de Amsterdam, em sua maioria artistas consagrados, não é o que se pode chamar de pessoa íntegra.

Não por acaso, motivado por forte ímpeto adúltero, induz a família a passar as férias na casa de praia com piscina de um dos seus típicos pacientes. O seu objetivo, por mais banal que possa parecer, é se envolver com a esposa do anfitrião.

A partir daí é só ladeira a baixa.

Dissimulação e hipocrisia são os carros chefes do enredo - o que não é ruim para o leitor, ao contrário, é satisfatório!

Os homens, sem exceção, são agressivos e oportunistas, guiados por deplorável e desmedido impulso sexual.

As mulheres se prestam a papéis inferiorizados, apáticos, aceitando investidas baratas e se beneficiando disso, por mero prazer, ego ou posição social.

Tamanha sordidez resulta em uma série de fatos desastrosos, irreversíveis - e, agora, aviso de antemão que haverá spoiler.

Pois bem, a filha de Marc é estuprada. O ápice do livre.

Todos os homens, em algum momento, revelaram-se capazes do ato de violência. Todos poderiam ser culpados. Todos, exceto o anfitrião, não por seu caráter, mas pelas circunstâncias do crime e pelas limitações físicas a ele impostas no momento em que tudo se desenvolveu.

Embora a vítima seja a vulnerável menina de quatorze anos, poderia ser qualquer uma das outras mulheres, já que todas foram submetidas a algum tipo de constrangimento.

Marc utiliza o acontecido como um subterfúgio. Assim, elege um dos homens, obviamente o seu anfitrião - marido da mulher que Marc desejava puramente por luxúria, ator, alvo da atenção feminina-, e se valendo da posição como médico o mata.

Marc tem plena convicção que o seu alvo não foi o responsável pelo estupro. Seria fisicamente impossível. Ainda assim, opta por ignorar a constatação óbvia.

Inclusive, depois de muita angústia e mistério, o culpado é revelado, o homem que fazia reparos na casa de praia. O sujeito baixo, com tatuagem no braço, que maliciosamente se aproximou de sua filha.

Isso não é suficiente para dissuasir Marc que, contraditoriamente, justifica o seu comportamento como um ato de justiça, afinal de contas, o seu alvo é um predador em potencial.

O mais irônico é que o próprio Marc, com toda sua perfídia, é um abusador de mão cheia.

O livro é um mergulho na hipocrisia humana. Uma obra que vale pelo talento narrativo do autor, pela sensação de desconcerto e ojeriza que desperta.
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Letícia 08/04/2023

Esse é um thriller psicológico, uma história muito boa
Essa é uma história sobre duas famílias que se entrelaçam em um thriller psicológico. Casa de Praia com Piscina conta a história do médico Marc Schlosser, que atende várias celebridades, incluindo o ator Ralph Meier. Ambos são casados e possuem dois filhos cada. Ralph convida Marc para visitar sua casa de verão.
Os acontecimentos das férias de verão são retratados de forma dramática e intensa, à medida que as relações entre os personagens se tornam cada vez mais tensas e complicadas. A história também contém elementos de suspense, pois aos poucos o leitor vai tomando conhecimento do evento traumático ocorrido durante as férias, e as motivações e segredos dos personagens são revelados.
O livro levanta questões sobre a natureza da verdade e da moralidade, as formas pelas quais as pessoas se apresentam e interagem umas com as outras e as consequências da conformidade social, inclusive abordando a ideia da inverossimilhança das perspectivas pessoais, pois a narrativa é contada a partir do ponto de vista de Schlosser, cuja versão dos acontecimentos não é necessariamente fidedigna.
A história também lida com a ideia de relativismo moral, na qual o que é considerado certo ou errado pode variar de pessoa para pessoa, e levanta questões sobre como as pessoas justificam seu próprio comportamento, mesmo quando não é ético, e as consequências dessas ações tanto para os indivíduos envolvidos quanto para as pessoas ao seu redor.
Eu gostei muito da história, foi bem divertida e realmente os questionamentos éticos e morais incomodam, então o livro cumpre o seu papel. O final em parte é uma fuga e o enfrentamento da realidade nua e crua. No entanto, a história ainda é leve e foi uma leitura rápida.

Acesse o link para ler a resenha completa!

site: https://desafiolivrospelomundo.wordpress.com/2023/02/18/paises-baixos-casa-de-praia-com-piscina/


Julia 01/01/2022

Horrivel
Lendo as outras resenhas percebi duas opiniões distintas: pessoas que detestaram a trama pela temática em si, achando o livro repulsivo e pessoas que amaram exatamente por tocar em pontos tabu.
Minha opinião é: EU ODIEI. Não por que achei repulsivo, mas por que achei MUITO mal escrito. Ele é extremamente pedante e pretensioso.
Quando comecei a ler me lembrei logo de Nelson Rodrigues, escritor que fez com maestria o que o autor desse livro tentou fazer (e não conseguiu). Nas histórias do Nelson você é apresentado a personagens misóginos, homofóbicos, preconceituosos e tudo que vêm dentro desse combo. Apesar das temáticas que colocam seu apito moral para funcionar a todo momento, as leituras são instigantes e provocadoras. Um ótimo exemplo do que esse livro poderia ter sido.
Em 'casa de praia com piscina', eu não vi desenvolvimento de nada. Os personagens são extremamente contraditórios e caricatos. Várias cenas não tem nenhum sentido, e estão lá somente para pontuar ao leitor a única faceta desse livro, a de que os personagens são pessoas horríveis.
Antes da metade do livro eu já comecei a pensar "ok entendi que o protagonista não gosta de pessoas, que as mulheres são influenciáveis e movidas somente pelo instinto sexual, e agora". E foi isso, não há resposta para nada somente um tanto de "provocações" vazias. Típico livro prepotente com um autor que acha que consegue escrever personagens profundos mas que apresenta a profundidade de uma poça de água.
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Mariana Eleutério 29/12/2021

O que q esse cara tomou
Você recomendaria esse livro? Porque eu - apesar de ter gostado de lê-lo - tenho minhas dúvidas.

Você certamente não conseguirá sentir carisma por qualquer personagem que seja (talvez Lisa?), mas o enredo é no mínimo peculiar. Interessante de se ler.

Duas coisas me parecem caracterizar os livros desse autor: a forma como ele introduz na narrativa, sem nenhum pudor e despretensiosamente a manifestação de pensamentos chocantes, e também o estilo de escrita que vai e vem na linha dos acontecimentos. Não tenho problema com um ou outro, mas creio que suas avaliações baixas são em grande maioria por essas razões.

Parece-me, no entanto, que o livro tenha sido criado com grande intenção de incomodar o leitor - e ele consegue. Não é muito fácil ler a sexualização de uma criança aos olhos do pai, enquanto este levanta questões biológicas. Provavelmente é um ponto que poucos autores se arriscariam ir.
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Iara.Garcez 25/07/2021

Uma leitura muito difícil, agressiva. Este livro escrito em primeira pessoa retrata a visão de um médico diante de seus pacientes. Ele tem total asco do corpo humano, porém após conhecer um artista famoso ele se vê tentando a mudar.
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Angelica75 25/06/2021

Feito para incomodar.
Marc, o médico clínico das Celebridades e High Society holandesa. Mal sabem seus pacientes que ele nem presta atenção em suas consultas. São 20 minutos cravados e depois dos 5 minutos Marc já está divagando, pensando na podridão do ser humano, quase sempre.

Esse pra mim, apesar dos pensamentos desprezíveis, é o grande trunfo da escrita do Herman Koch. Ele não vai maquiar nenhum dos personagens. Vamos desconfiar e ter asco de todos eles (dos principais) em algum momento .

Ralph Meier, ator famoso no país e um de seus pacientes, consegue se infiltrar na família de Marc. Então o convida para as férias na tal casa de praia com piscina. Caroline, esposa de Marc não quer ir, as filhas (13 e 11 anos) ao conhecerem os filhos de Ralph (em uma ocasião que parece um acaso mas que não foi) fazem pressão para irem para a viagem.

Lá é onde tudo acontece, são vários fatos, alguns parecem desimportantes mas - atenção- não são! Cada atitude de cada personagem importa. E me fez sempre ficar intrigada e convicta de que não existe ?mocinho e bandido?. Ali são duas famílias + um casal reais. Com todas as imperfeições.

Então acontece o clímax. Um incidente que vai trazer desconfiança de todos. Marc parte em
viagem de volta com sua família mas continua agindo para saber o que aconteceu. E
no seu consultório um tempo depois quando Ralph reaparece, com uma suspeita de doença grave o desenrolar se torna ainda mais denso.

Um espelho de nossa sociedade.
Atentem-se aos detalhes, aparentemente desimportantes mas que instauram significados indispensáveis para decifrar o mundo que Herman Koch nos oferece.

Nota 4 por ser muito bom. Não dou 5 porque essa
nota deixo para os inesquecíveis.
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AndradeFS.Ju 22/04/2021

A primeira metade é nojenta e cansativa, a segunda é repugnante e revoltante. O protagonista é desprezível. E eu realmente não entendo como não há um adulto responsável naquele lugar. Eu sei que o autor fez um trabalho excelente em mostrar o pior lado do ser humano, mas ainda assim não consigo avaliar isso positivamente.
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Thais 11/04/2021

Repulsivo
Esse definitivamente foi o pior livro lido do ano até agora!
O início é bem arrastado, nos fazendo ficar entediados e muitas vezes confusos, nas 100 primeiras páginas não acontece absolutamente nada de interessante.
O personagem principal é simplesmente detestável, adúltero, machista e homofóbico, acho que nem preciso dizer mais né?
Vi tantas resenhas elogiando esse livro e não consigo entender mesmo, muitas falas erradas, simplesmente detestável, e não acontece nada, basicamente é isso!
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Lilian 29/03/2021

Suspense morno
O livro é cheio de gatilhos de violência sexual contra mulheres, pode ser sensível para algumas pessoas
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Francinne 20/03/2021

Falar desse livro não é uma tarefa fácil para mim, acho que não consigo falar de coisas boas dele já que a leitura do início ao fim só me causou repulsa.
Normalmente em minhas resenhas eu faço um pequeno resumo do livro, mas não consigo nem descrever algo para esse livro, então vou fazer da maneira que eu achei que o autor me passou. São algumas pessoas nojentas que se conhecem e acabam passando o verão juntos em uma casa de praia com piscina, e que obviamente acontece algo nojento, acho que esse é o pequeno resumo que consigo fazer sobre.
De verdade eu achei que o livro trouxe muitas críticas importantes de serem vista, mas achei desnecessário o autor nos passa da maneira mais nojenta. As críticas dos livros já são pesadas, acho que o que o autor poderia ter feito e ter tentado deixar a narrativa mais leve, talvez se a narrativa fosse através de uma pessoa menos nojenta que o Marc seria uma leitura pesada, mas conduzida de uma outra forma. Já li alguns livros com o enredo tão pesado quanto, mas os autores conduziram a leitura de uma forma que dava pra ler.
Eu de verdade não gosto de não recomendar um livro, mas esse eu não consigo recomendar, talvez ele tenha funcionando bem para outras pessoas, porém acho que para maioria das pessoas que vi não se agradaram também com a leitura.
Não sei se valeu a experiência, mas é isso.
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Gabriele Talaia 25/01/2021

Casa de Praia com Piscina
Esse livro me chamou a atenção por ser de um autor anteriormente lido, e ao ler a sinopse na terceira capa eu já sabia que podia esperar por um plot twist forte, como o apresentando na obra "O Jantar". Entretanto, tanto o mistério quanto sua conclusão vieram com menos força, na minha opinião, apesar do tema ser tão importante e delicado. O mistério da morte do ator é resolvido de forma quase calma, apesar da sombra que faz na história. O livro é bom, mas poderia ser melhor.
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Ninii 08/12/2020

Se busca por suspense e tensão...
... você irá encontrar aqui. Dr. Marc viaja pra dentro de si ao exprimir o que sente pelo que acontece ao seu redor. Devastado pelo que acontece com sua família, ele irá te envolver (e as vezes entediar) com essa trama.
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Bruno Malini 30/06/2020

Amei
Amei, personagens bens construídos, com defeitos da natureza humana
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