A sexta extinção

A sexta extinção Elizabeth Kolbert




Resenhas - A Sexta Extinção


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Cleber 21/11/2023

A recente extinção
A sexta extinção descreve como o ser humano está em meio aos eventos e é a principal causa da mais recente extinção. Podemos ser e ter a solução para vários dos problemas enfrentados atualmente, mas acabamos sendo um câncer para nosso próprio planeta. A autora explica sobre as varias extinções e deixa o livro como um alerta do que está acontecendo e o que esta por vir. Ainda dá tempo !?!
Milena.Fratelli 22/11/2023minha estante
Creio q não tenhamos mais tempo, né? ?


Cleber 23/11/2023minha estante
Ainda quero acreditar que ainda dá tempo ?




Marcos.Rodrigues 16/01/2021

Se você acha o assunto da extinção de animais e plantas, aquecimento global e outras catástrofes ambientais provocadas pelo homem, pesado, tenebroso e prefere negá-lo para ter um vida melhor, esse é o livro. 'A sexta extinção' descreve como o ser humano vem alterando o planeta Terra através de suas ações pouco sustentáveis. Mas não é uma descrição comum. A autora, uma jornalista premiada, escreve de maneira leve, instigante, fácil e prazerosa. Parece que você está lendo um livro de aventura, ou um Sherlock Holmes. É uma delícia. O livro é dividido em um prólogo e mais 13 capítulos, cada um deles pode ser lido de maneira independente porque tratam de assuntos diferentes. Mas todos os capítulos têm uma conexão oculta em que o leitor atento descobrirá no final. Você vai saber, por exemplo, quem foi o primeiro homem a cunhar a palavra 'extinção' e como ele fez isso. É uma história fascinante que envolve batalhas entre os impérios colonialistas e a anexação do vasto território conhecido como América do Norte. Vai saber como os maiores pinguins (que não era um pinguim verdadeiro) do planeta foram extintos pela simples cobiça de fritar um omelete. O mais chocante fica com os mergulhos feitos pela autora no mítico e cristalino Mar Mediterrâneo. O livro é uma introdução à todos os problemas ambientais que enfrentamos cotidianamente, mesmo que não saibamos disso. Imprescindível. A propósito, o livro é vencedor do prêmio Pulitzer de literatura (uma espécie de Nobel Norte Americano). A edição é de primeira qualidade, com papel pólen amarelo, capa com orelhas e letras grandes.
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rach 21/12/2021

Muito interessante a abordagem jornalística e também a narrativa a qual se apresentam os fatos e conjecturas acerca das extinções. Em diversos momentos a leitura prendia completamente. Magnífico.
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Krishna.Nunes 07/09/2021

Um livro abrangente, informativo e que leva à reflexão.
Logo de início eu achei que esse livro teria pontos em comum com outros que já li sobre origem da vida, evolução e extinções, depois percebi que dois deles eram até citados no texto e listados na bibliografia: Life, de Richard Fortey; Ascensão e queda dos dinossauros, de Steve Brusatte; Primavera silenciosa, de Rachel Carson; A gap in nature, de Tim Flannery e Peter Schouten (este um livro com lindas ilustrações de animais extintos pela ação humana a partir de 1492); e Last chance to see, de Douglas Adams e Mark Carwardine. Em um dos capítulos enxerguei O gene egoísta, de Richard Dawkins, apesar de ele não ter sido citado. Além, óbvio, de A origem das espécies e vários outros clássicos da área.

A sexta extinção é um excelente livro de divulgação científica, que pode tranquilamente ser lido por leigos, mas claramente beneficiará mais aqueles com conhecimento de biologia. É bem escrito e bem traduzido. Muita vezes os capítulos são desconexos, essa é a única crítica que eu tenho, e nos agradecimentos descobri que a razão disso é que alguns dos textos já foram publicados individualmente como reportagens.

A quantidade e a qualidade das informações fornecidas nessa obra são estonteantes. Ele não é um livro de ciências e a autora não é uma cientista, mas sim uma jornalista, por isso mesmo o volume de pesquisa que foi necessário para nos apresentar tanta informação relevante e com boas referências deve ter sido enorme. Toda afirmação é acompanhada de uma referência e ainda há uma seção de bibliografia selecionada que é um verdadeiro tesouro para quem quiser se enveredar mais no tema. Nesse aspecto, a obra também me lembrou Uma breve história de quase tudo, de Bill Bryson, em cuja bibliografia acabei conhecendo os livros que citei anteriormente.

O livro fala sobre as grandes cinco extinções ocorridas na Terra, a última das quais, há 66 milhões de anos, exterminou os dinossauros, e trata de uma onda de extinções que estão acontecendo agora mesmo, diante dos nossos olhos, e provocada pelas ações humanas. Tudo isso inspirado pela leitura de um artigo sobre o desaparecimento da rã dourada do Panamá numa revista infantil de ciências dos seus filhos.

A questão central do livro é descrever as várias ondas de extinção atualmente em curso, além de mencionar a extinção dos homens de Neandertal há 30 mil anos, e ligá-las às ações humanas de predação ou de transformação do meio ambiente. A conclusão é de que a raça humana é uma espécie invasora e daninha.

Assim como depois da leitura de Primavera Silenciosa, as questões levantadas por esse livro ficam retornando à minha cabeça: Quantas espécies não serão capazes de suportar a velocidade das transformações provocadas pelo homem? As estimativas que temos são exageradas ou modestas? Seremos capazes de interromper, reverter ou desacelerar algum desses processos? De que maneira essas transformações podem afetar a nossa própria capacidade de sobreviver?
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GeanPerius 09/02/2023

Excelente!
Livro excelente, muito esclarecedor sobre a degradação do nosso meio ambiente e do que nos espera. Nos narra todas as cinco primeiras extinções em massa do planeta.
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Yago 20/10/2021

Prometeu e não entregou
a autora não fala sobre as extinções, de fato. Apenas sobre suas causas (e não muito detalhadas e específicas - em qual extinção aconteceu o quê). Sem dizer os termos científicos.
Para uma leitura que tenta conquistas "as massas", falhou.
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Núbia Esther 10/01/2016

“Muito, mas muito de vez em quando, no passado remoto, o planeta sofreu mudanças tão violentas que a diversidade da vida despencou de repente. Cinco desses antigos eventos tiveram um impacto catastrófico o suficiente para merecer uma única categoria: as Cinco Grandes Extinções. No que parece ser uma coincidência fantástica, mas que provavelmente não é coincidência alguma, a história desses eventos é recuperada bem na hora em que as pessoas começam a perceber que estão provocando mais um. Embora ainda seja demasiado cedo para saber se atingirá as proporções dos anteriores, esse novo evento fica conhecido como a Sexta Extinção. ” (Página 29)

Em A Sexta Extinção – Uma História Não Natural, vencedor do Pulitzer de não-ficção em 2015, Elizabeth Kolbert nos apresenta histórias emblemáticas de espécies já extintas e outras em vias de extinção. Revisitando a história do planeta e todos os outros processos de extinções já experimentado por ele ao longo de sua história, Kolbert retraça o papel do ser humano nas alterações sofridas pelo planeta e escancara o legado trágico deixado pela humanidade. Para isso, ela foi em busca de cientistas das mais diversas áreas do conhecimento, fez entrevistas, leu publicações científicas, participou de expedições, visitou museus e laboratórios. Kolbert se embrenhou na floresta noturna, no recife localizado no meio do nada, mergulhou em águas ácidas, escalou barrancos enlameados, visitou ilhas ermas e acampou na floresta amazônica andina. O resultado é um texto claro e bastante completo, que passa longe da superficialidade. E que tem tudo para agradar tanto os leitores já íntimos do tema quanto os mais leigos no assunto.

Kolbert dividiu o livro em treze capítulos, em cada um o enfoque é dado a um organismo ou grupo de organismos já extintos ou em vias de extinção. É assim que conhecemos mais sobre a história dramática da rã-dourada-do-panamá, hoje já extinta na natureza e destinada a persistir apenas em cativeiros esterilizados para manter de fora seu temido algoz: um fungo que tem causado a morte de inúmeras espécies de anfíbios. Ou, como a descoberta de estranhos ossos nos Estados Unidos e o trabalho pioneiro de Georges Cuvier como anatomista, foi o grande pontapé para o desenvolvimento do conceito de extinção. Como a caça desenfreada aos araus-gigantes levou ao surgimento de uma das primeiras leis visando a proteção da vida selvagem. Como a junção de várias áreas do conhecimento levou a descoberta da ocorrência de elementos cataclísmicos como o que causou a extinção dos dinossauros. E a Pangeia inversa provocada pelo homem. Pouco a pouco Kolbert vai unindo esses eventos isolados e evidenciando o padrão que eles formam. Muitas histórias são exemplos de resiliência, de adaptação, outras tantas chegam a ser desesperadoras. A extinção é um processo instigante, natural, o lado oposto da balança onde também está a diversificação. Em muitos momentos esse equilíbrio foi quebrado, levando a vida a seguir caminhos que nos possibilitaram ser hoje uma das espécies mais bem adaptadas e bem-sucedidas do planeta. Só que isso, às custas do equilíbrio e da constância tão necessárias a vida.

O tema discutido aqui não poderia ser mais atual ou necessário. É importante refletir sobre nossas escolhas e hábitos e agir para mitigar ou retardar ao máximo a tragédia anunciada. Kolbert conseguiu escrever um livro que durante a leitura nos passa a impressão de estarmos assistindo a um documentário. Com uma linguagem clara, concisa e visual, ela consegue nos transportar para a Floresta Amazônica, para o recife na Oceania, o sítio arqueológico na França e outros tantos lugares belos e ameaçados que tornam esse grito de socorro ainda mais pungente. Livro para ler, reler, discutir e indicar para o maior número de pessoas.

PS: A tradução da edição brasileira coube à Mauro Pinheiro, e no geral, está bem boa, exceto pelas ocasionais escorregadelas na flexão de gênero. Acho que ele se esqueceu que é uma autorA a responsável pela obra. Alguns termos científicos também ficaram errados e poderiam ter sido facilmente percebidos por uma revisão de alguém mais acostumado com a terminologia científica. Mas, são erros pequenos e que não chegam a interferir na leitura. Uma ótima leitura.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2015/12/26/a-sexta-extincao-elizabeth-kolbert/
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Kathleen Paiva 23/06/2021

Muito bom
O livro é cheio de informações científicas e detalhadas. A experiência da autora durante sua busca por todas as informações fez total diferença na escrita do livro.
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Dani Gundes 08/12/2023

Uma dose de realidade necessária!
Que os seres humanos estão destruindo o planeta, nós já sabemos! Mas em que proporção, qual o tamanho do estrago? Neste livro, a autora, de forma muito clara, traz alguns dados da extinção em massa causada pelo homem; tão relevante que se equipara a períodos geológicos passados de extinção em massa, que recebeu uma denominação própria: o Antropoceno. Recomendo!!
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Paula Volpi 09/10/2022

Serrando o galho em que estamos sentados
Ah pouco terminei este livro, mas ele não sairá de mim tão rapidamente.
Mesclando histórias e experiências, a autora conseguiu transmitir informações preciosas, e preocupantes, sobre o futuro do nosso planeta, da nossa casa. Não é um livro difícil de se ler quando se trata de entender o assunto, mas é difícil a partir do momento que começamos a entende-lo, aonde a autora quer chegar. Estamos destruindo nossa propria casa desde o momento que passamos a existir, e somos egoístas e egocêntricos demais para admitir isso, pelo menos a grande maioria de nós.
É um livro que precisa ser lido por todos em algum momento da vida, a partir dele percebi que nao posso deixar para amanhã conhecer o mundo que vivo e as belezas que existem nele, porque pode ser que ainda em vida, eu deixe de ter essa oportunidade.
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Guilherme.Oliveira 30/01/2023

Nós humaninhos e a capacidade ímpar de ferrar as coisas.

Ok, as primeiras grandes extinções não teve dedo nosso, mas, como foi dito, "ajudando uma espécie a se extinguir"... Só a pontinha do iceberg.

O livro é bem interessante e sua abordagem não é complexa, e, foi edificante ver outros prismas e vertentes do assunto.
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Felipe.Camargo 05/09/2021

112°Livro do ano: A sexta extinção, Elizabeth Colbert

Um livro apocalíptico e se tratando da realidade e de como o homem vem destruindo o seu planeta, não teria como ser de outro jeito.

A jornalista, vendedora do Pulitzer de 2015, viaja para os 4 cantos do mundo relatando como o Antropoceno (época dos humanos) pode ser a sexta extinção em massa, ou seja, o momento onde a maior parte da vida na Terra é dizimada.

Rãs do Panamá, morcegos nos Estados Unidos, Rinocerontes em Sumatra, Aves na Amazônia... A cada dia que passa o número de espécimes extintas aumentam e a autora faz um relato angustiante de como tal processo acontece.

Um livro muito triste e Extremamente necessário !
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Analu 27/02/2021

Para qualquer um ler
Este livro é incrível, aprendemos com eles vários termos, teorias e acontecimentos, novos ou não, e suas relações com os seres humanos. Como a criação de lugares, centros de pesquisas e muito mais para tentar salvar alguma espécie da extinção, ou por ser o culpado por ela.

Tem uma linguagem um pouco técnica, mas é tão bem explicada que não causa dúvidas, e quanto a termos pouco conhecidos por cada pessoa, vale muito que estes sejam pesquisados. Inclusive, fazer anotações do que foi lido é muito importante neste livro, principalmente se você fizer um intervalo de tempo muito grande na leitura.

Se você for da área da geografia, biologia, geologia, vai adorar e caso não seja de alguma dessas áreas, vai adorar também. (Tem algumas outras áreas de pesquisas presentes no livro, mas não lembro quais).
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ranylson.carvalho 20/02/2024

A sexta extinção
Conteúdo excelente. A dinâmica com que ela vai apresentando os cenários, as descobertas e estimativas me atraíram. O cenário é preocupante demais, vai muita além do que já vimos sobre esse tema na escola, mídia ou em roda de conversas. A narrativa e citações da autora me instigaram a querer ler outras obras sobre temas relacionados. Recomendo.
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