O Diário dos Trinta Anos

O Diário dos Trinta Anos Joyce Xavier




Resenhas - O Diário dos Trinta Anos


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Helena Dias 28/07/2015

O que dizer de Malu que mal conheço e já considero pacas?!
Joyce nos apresenta o mundo de Malu através de seu diário, carinhosamente nomeado de Ginger, devido ao seu amor pelas Spice Girls. Nesse livro, acompanhamos todas as venturas e desventuras da nossa protagonista de uma forma descontraída e original. Afinal, quem não tem algumas histórias para contar a seus netos, não é mesmo?!

Bom, antes de mais nada, quero falar do prólogo desse livro. Escrito pela autora Juliana Daglio, ele é um primeiro encontro com Joyce. Isso mesmo, você não leu errado, nem eu escrevi errado. Antes de conhecer Malu, precisamos conhecer quem está por trás dessa personagem. E através de uma análise psicológica, Juliana nos apresenta a autora. Não a Joyce Xavier profissional, mas a Joyce Xavier que quase ninguém conhece; a Joyce garota e a Joyce mulher; a Joyce furacão e a Joyce brisa de outono. A Joyce que todos deveriam conhecer.

O livro não possui capítulos propriamente ditos, ele é diagramado como se fosse um diário, ou seja, com data, hora e dia da semana. Com os textos em primeira pessoa, incorporando a nossa querida Malu, a escrita de Joyce é leve, descontraída, fácil e cativante. É uma leitura tão envolvente, que chega se tornar rápida. Assim que engatei na leitura, não quis mais parar de ler...

Leia completo:

site: http://www.cafecomlivroo.com/2015/07/resenha-sorteio-o-diario-dos-trinta.html
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Menina.Jasmim 11/09/2015

Malu
Maria Luisa, aka Malu, ganhou de aniversário de 30 anos um diário, presente da atual namorada de um de seus ex. A princípio, ela achou que havia sido apenas uma brincadeira, mas, com o tempo, ela passa a se entregar às páginas de Ginger (o diário). Assim, vamos conhecendo os dias de Malu e todas suas loucuras e relacionamentos complicados.

Encontramos na personagem pontos comuns na vida de muitas garotas (pessoas), não apenas aquelas por volta dos trinta anos, mas todas que estão entrando na vida adulta ou já sofreram um pouco com essa fase. A linguagem é direta e fluída, característica de desabafos em um verdadeiro diário. Não só sentimos como se a personagem conversasse com a gente, mas, muitas vezes, somos a própria Malu.

Os personagens, de modo geral, são bastante divertidos, assim como a própria Malu que, praticamente com toda a certeza, irá lhe arrancar algumas gargalhadas. Ela erra e tenta aprender com seus erros - claro que muitas vezes volta à estaca zero, mas acredito que o livro tem muito sobre aprendizagens e amadurecimento. Por mais que as outras personagens tenham feito, talvez, pequenas participações no decorrer da história, notamos a importância que elas tem para a protagonista. Por quê? Por mais que estejamos lendo praticamente a alma de Malu, ela diz muito sobre o que sente em relação às outras pessoas, o que pensa sobre o comportamento dos outros, ou o que os outros a fazem pensar sobre o próprio comportamento. Então, ela não amadurece apenas entre suas ações e pensamentos, mas também entre as ações e palavras dos outros.

Sinceramente, eu não me identifiquei tanto com Maria Luisa quanto outras pessoas devem ter se identificado - mas claro que isso é algo pessoal, porém, me divertir o mesmo tanto, principalmente com a escrita divertida e cativante de Joyce Xavier. O Diário dos Trinta Anos é um livro que lhe prende, não porque tem uma trama que irá lhe fazer querer descobrir logo como tudo irá terminar, mas você estará tão entretido com a personagem e a escrita da Joyce que, quando perceber, já terá terminado o livro.

Acho que não tenho mais o que falar. O livro é ótimo para passar o tempo e você irá se sentir acolhido pelos personagens que encontramos nas páginas de Ginger. Acolhido até pela própria loucura de Malu. Livro super recomendado.

site: http://ultimasfolhasdooutono.blogspot.com.br/2015/09/resenha-o-diario-dos-trinta-anos.html
Silvânia Alves 11/09/2015minha estante
Perfeita resenha! Vejo sempre falar muito bem deste livro e já estou com o meu em mãos ansiosa pela leitura. Já conheço o trabalho da Joyce, ela escreve divinamente bem, tenho certeza que Malu vai apenas confirmar ainda mais o potencial dela como escritora.




Giuliana Sperandio 24/09/2015

#SomosTodasMalu
Para começar, vamos dizer que conta a história de uma mulher que no auge dos seus trinta anos ganha de presente um diário, o que era para ser um presente debochado de uma atual de um ex (confuso , mas é exatamente isso..kkkkk) acaba virando o melhor amigo, terapeuta e ombro amigo de Malu (no caso pense amiga, terapeuta, pois o diário é menina!! E tem nome! Ginger em homenagem as Spice Girls... Só ai, da pra imaginar o que vem pela frente, né?).

A Vida amorosa, afetiva e social de Malu está um desastre cômico, e um espetáculo à parte são os personagens coadjuvantes das histórias desse diário. A personagem principal, Malu tem uma personalidade bem parecida com a da autora Joyce, as duas são emocionais, excêntricas, alegres, passionais e completamente loucas (no melhor sentido).




Com a Ginger você irá conhecer e se sentir cativada pela Malu, com as suas inseguranças amorosas, o seu coração partido pelo ex que ela tenta a todo custo superar, algumas vezes falhando terrivelmente. O personagem além da Malu que mais roubou meu coração, foi o BFF (Best Friend Forever) dela o querido Brit. Ele é uma peça à rara, daquelas pessoas de energia vibrante que eleva seu ânimo e segura as barras nas piores "bads". Brit na verdade não é o seu nome, é o apelido que ele ganha por sua compulsão fanática por Britney Spears), como devem ter reparado ele é gay e meu lembrou muito os muitos amigos que tive que como ele coloriam minha vida em meus momentos cinza.

Esse livro por ter fomato de um diário não é nada monótono ou cansativo, eu devore-o em 1 dia, no fim Malu nos deixa com um gostinho de quero mais (Malu terá continuação, para nossa alegria!) E eu ando ansiosa para voltar a gargalhar com as loucuras de Malu e sua trupi.

Quero parabenizar a autora Joyce por passar tanta energia e alegria para nós leitores, eu amei cada página desse livro... E um adentro: O prólogo escrito por Juliana Daglio descreve com maestria a personalidade dessa personagem meio Joyce/Malu.

O Livro não é autobiografico, mas existe um Q de Joyce nele, mas existe muito de Malu em cada uma de nós. O que me leva a dizer que.... #SomosTodasMalu

OBS: Essa leitura pode não ser recomendada para menores de 14 ano, pois contém linguagem um pouco inapropriada, tirando isso. Leia sem moderação!


Quotes:

"Uma simples noite de diversão vira romance, e quando o romance pega fogo, sempre tem algo para apagá-lo. Tudo acaba e vira cinza, e só com o tempo para limpar e organizar tudo. E depois vem tudo de novo, parece reciclar. Nada vem para ficar."




"E quando eu acordo com aquela frase na mente: Não estou a fim, Pronto. É melhor sair de perto, sumir, me esquecer ou morrer. Se preferir, eu mesma te mato."

"Sempre levo centenas de coisas na bolsa, porque quando bate a loucura, a sanidade sempre amanhece no quarto de motel."

"...Ninguém havia percebido, mas o cara estava acompanhado. Neste instante rola um tumulto, todos somem, deixando-me sozinha ao lado de Thiago, um amigo nosso que começa a vomitar pão francês. No mesmo instante, eu grito e começo a gargalhar. É quando percebo que Brit está debaixo do temporal dançando Anitta."

"Passaram-se doze meses que ele se foi. Não, não chorei. Eu sou forte e tenho superado. Mentira, chorei pra caralho. Chorei até a última lágrima sangrar os meus olhos. Chorei como se fosse o fim do mundo, como se todas as coisas que vivemos não tivessem nenhuma importância, bem importância teve pra mim. Se tivesse tanta importância pra ele, ele não teria partido."



"Sou um porre ambulante de uma ressaca infinita."


"...Brit aparece correndo, seus braços imitavam as asas de uma borboleta e imediatamente ele grita: -Eu salvo a maluca..."


"Ginger, amei ter você, mas agora preciso escrever uma nova história."


site: http://clubedolivro15.blogspot.com.br/2015/09/resenha-o-diario-dos-trinta-anos-joyce.html
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Clube do Livro 24/09/2015

Resenha Giuliana Sperandio
Para começar, vamos dizer que conta a história de uma mulher que no auge dos seus trinta anos ganha de presente um diário, o que era para ser um presente debochado de uma atual de um ex (confuso , mas é exatamente isso..kkkkk) acaba virando o melhor amigo, terapeuta e ombro amigo de Malu (no caso pense amiga, terapeuta, pois o diário é menina!! E tem nome! Ginger em homenagem as Spice Girls... Só ai, da pra imaginar o que vem pela frente, né?).

A Vida amorosa, afetiva e social de Malu está um desastre cômico, e um espetáculo à parte são os personagens coadjuvantes das histórias desse diário. A personagem principal, Malu tem uma personalidade bem parecida com a da autora Joyce, as duas são emocionais, excêntricas, alegres, passionais e completamente loucas (no melhor sentido).




Com a Ginger você irá conhecer e se sentir cativada pela Malu, com as suas inseguranças amorosas, o seu coração partido pelo ex que ela tenta a todo custo superar, algumas vezes falhando terrivelmente. O personagem além da Malu que mais roubou meu coração, foi o BFF (Best Friend Forever) dela o querido Brit. Ele é uma peça à rara, daquelas pessoas de energia vibrante que eleva seu ânimo e segura as barras nas piores "bads". Brit na verdade não é o seu nome, é o apelido que ele ganha por sua compulsão fanática por Britney Spears), como devem ter reparado ele é gay e meu lembrou muito os muitos amigos que tive que como ele coloriam minha vida em meus momentos cinza.

Esse livro por ter fomato de um diário não é nada monótono ou cansativo, eu devore-o em 1 dia, no fim Malu nos deixa com um gostinho de quero mais (Malu terá continuação, para nossa alegria!) E eu ando ansiosa para voltar a gargalhar com as loucuras de Malu e sua trupi.

Quero parabenizar a autora Joyce por passar tanta energia e alegria para nós leitores, eu amei cada página desse livro... E um adentro: O prólogo escrito por Juliana Daglio descreve com maestria a personalidade dessa personagem meio Joyce/Malu.

O Livro não é autobiografico, mas existe um Q de Joyce nele, mas existe muito de Malu em cada uma de nós. O que me leva a dizer que.... #SomosTodasMalu

OBS: Essa leitura pode não ser recomendada para menores de 14 ano, pois contém linguagem um pouco inapropriada, tirando isso. Leia sem moderação!


Quotes:

"Uma simples noite de diversão vira romance, e quando o romance pega fogo, sempre tem algo para apagá-lo. Tudo acaba e vira cinza, e só com o tempo para limpar e organizar tudo. E depois vem tudo de novo, parece reciclar. Nada vem para ficar."




"E quando eu acordo com aquela frase na mente: Não estou a fim, Pronto. É melhor sair de perto, sumir, me esquecer ou morrer. Se preferir, eu mesma te mato."

"Sempre levo centenas de coisas na bolsa, porque quando bate a loucura, a sanidade sempre amanhece no quarto de motel."

"...Ninguém havia percebido, mas o cara estava acompanhado. Neste instante rola um tumulto, todos somem, deixando-me sozinha ao lado de Thiago, um amigo nosso que começa a vomitar pão francês. No mesmo instante, eu grito e começo a gargalhar. É quando percebo que Brit está debaixo do temporal dançando Anitta."

"Passaram-se doze meses que ele se foi. Não, não chorei. Eu sou forte e tenho superado. Mentira, chorei pra caralho. Chorei até a última lágrima sangrar os meus olhos. Chorei como se fosse o fim do mundo, como se todas as coisas que vivemos não tivessem nenhuma importância, bem importância teve pra mim. Se tivesse tanta importância pra ele, ele não teria partido."



"Sou um porre ambulante de uma ressaca infinita."


"...Brit aparece correndo, seus braços imitavam as asas de uma borboleta e imediatamente ele grita: -Eu salvo a maluca..."


"Ginger, amei ter você, mas agora preciso escrever uma nova história."


site: http://clubedolivro15.blogspot.com.br/2015/09/resenha-o-diario-dos-trinta-anos-joyce.html
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Simone 06/05/2016

A-D-O-R-E-I!!! S2
Trata-se de um conteúdo onde a protagonista narra em detalhes (e num curto período de tempo), a sua vida — e sua narrativa é relativamente como se fosse um diário. Aliás, eu gostei bastante da forma como a autora conduziu estes relatos, com uma pegada sarcástica e de fundo emocional, em alguns trechos envolto em prosa e poesia, ora me fazendo cair na gargalhada, ora fazendo-me questionar sobre a vida. Confesso!... Eu vi muito da Malu em mim, e chego arriscar que a Joyce, ou seja, a autora, é a própria Malu. hahaha >>> Porém, ressalto que se você (caro leitor), não é adepto de uma leitura diferenciada, NÃO SE ARRISQUE COM ESSA LEITURA! Afinal, como eu já bem disse, não se trata de uma história com ampla abordagem, mas sim de relatos corriqueiros em curto prazo de tempo. Em verdade, eu acho que a autora deveria dar continuidade neste projeto, e além deste diário, presentar os leitores com um livro dele, com uma abordagem mais ampla, pois ficaria tão legal quanto. Se eu gostei? NÃO! Eu A-D-O-R-E-I!!! S2

P.S: Confira a resenha completa no link abaixo.

site: http://simonepesci.blogspot.com.br/2016/04/falando-em-o-diario-dos-trinta-anos-de.html
Lajoycita 15/08/2016minha estante
Amiga! Você por aqui!!!! Sua linda!




Duda Mel @epifania_literaria 10/07/2017

Boas risadas
"Eu sei onde dói, eu sei como dói e cada um sente a sua dor. Cada um tem a sua forma de agir e levantar a poeira."

Resenha:

Divertido, criativo e inconstante. Isso resume desde o livro até a própria protagonista.
Malu é uma mulher moderna em conflito interno. Indecisa, sonha com o amor ainda, mesmo que seus relacionamentos tenham terminado num par de chifres em sua cabeça.
As coisas começam oficialmente quando Carol, a atual namorada de um ex, dá a ela um presente para compensar a carência para provocá-la, um diário, Ginger, que aparece para resolver tudo sendo o maior confidente que a protagonista já teve.
Apesar de ter completado trinta anos, Malu Maluca permanece com mentalidade de quinze. Bem sucedida economicamente e dois diplomas na parede, ela passa por dias complicados na tentativa de esquecer o amor que tem por sua recente desilusão amorosa, o divórcio com Rafael, um ser que desprezível, vale ressaltar.
Uma personagem muito fácil de se amar e odiar, intercalando a cada dois capítulos.

"Sou um porre ambulante de uma ressaca infinita."

Para piorar, essa busca constante por algo ou alguém que a complete a leva a cometer grandes burradas e a arrumar companhias que não vem para somar em sua vida. Quando acha que está perto de encontrar o antídoto que a fará esquecer o ex grande amor de uma vez, alguma coisa acontece para jogá-la de volta algo fundo do poço.

"Ele não sabe o que é amar, ele não se ama, não se respeita e não consegue respeitar ninguém. [...] Eu não posso cobrar respeito do homem que eu amo se eu mesma não me respeito."

Uma comédia romântica dolorosa de se ver e praticamente impossível de não rir e torcer.
O modo como Malu conseguia refletir a cada instante um humor, desde os dias mais naturais até a TPM, afundando em relacionamentos curtos na busca pelo príncipe encantado na esquina até com carrinho de pipoca, torna uma personagem que muitos julgariam "trouxa", porém esperançosa apesar dos pesares.
E quando menos esperava, vinha a vida e a dava mais uma chacoalhada.
Malu sente-se carente depois de tantas falhas amorosas e procura sempre o problema sempre no próprio reflexo. Isso não significa que tenha baixa autoestima, contudo sua autoconfiança é tão inconstante quanto ela.
O jeito como ela fixava algo e depois se desfazia com medo de estar errando é exemplo nato disso e acontece repetidas vezes. Quando fazia algo "sem medo de errar", ficava bem mal depois.

"Uma simples noite de diversão vira romance, e quando o romance pega fogo, sempre tem algo para apagá-lo. Tudo acaba e vira cinza e só com o tempo para limpar e organizar tudo. E depois vem tudo de novo, parece reciclar. Nada vem para ficar."

Talvez mais complicado ainda seja de identificar de vez em quando com essa confusão que é sua vida, mas acontece e muito. Pelo menos, comigo foi assim quanto a indecisão constante.
Malu é um verdadeiro paradoxo. Mistério que vale a pena se aventurar.
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Duda Mel @epifania_literaria 10/07/2017

Boas risadas
"Eu sei onde dói, eu sei como dói e cada um sente a sua dor. Cada um tem a sua forma de agir e levantar a poeira."

Resenha:

Divertido, criativo e insconstante. Isso resume desde o livro até a própria protagonista.
Malu é uma mulher moderna em conflito interno. Indecisa, sonha com o amor ainda, mesmo que seus relacionamentos tenham terminado num par de chifres em sua cabeça.
As coisas começam oficialmente quando Carol, a atual namorada de um ex, dá a ela um presente para compensar a carência para provocá-la, um diário, Ginger, que aparece para resolver tudo sendo o maior confidente que a protagonista já teve.
Apesar de ter completado trinta anos, Malu Maluca permanece com mentalidade de quinze. Bem sucedida economicamente e dois diplomas na parede, ela passa por dias complicados na tentativa de esquecer o amor que tem por sua recente desilusão amorosa, o divórcio com Rafael, um ser que desprezível, vale ressaltar.
Uma personagem muito fácil de se amar e odiar, intercalando a cada dois capítulos.

"Sou um porre ambulante de uma ressaca infinita."

Para piorar, essa busca constante por algo ou alguém que a complete a leva a cometer grandes burradas e a arrumar companhias que não vem para somar em sua vida. Quando acha que está perto de encontrar o antídoto que a fará esquecer o ex grande amor de uma vez, alguma coisa acontece para jogá-la de volta algo fundo do poço.

"Ele não sabe o que é amar, ele não se ama, não se respeita e não consegue respeitar ninguém. [...] Eu não posso cobrar respeito do homem que eu amo se eu mesma não me respeito."

Uma comédia romântica dolorosa de se ver e praticamente impossível de não rir e torcer.
O modo como Malu conseguia refletir a cada instante um humor, desde os dias mais naturais até a TPM, afundando em relacionamentos curtos na busca pelo príncipe encantado na esquina até com carrinho de pipoca, torna uma personagem que muitos julgariam "trouxa", porém esperançosa apesar dos pesares.
E quando menos esperava, vinha a vida e a dava mais uma chacoalhada.
Malu sente-se carente depois de tantas falhas amorosas e procura sempre o problema sempre no próprio reflexo. Isso não significa que tenha baixa autoestima, contudo sua autoconfiança é tão inconstante quanto ela.
O jeito como ela fixava algo e depois se desfazia com medo de estar errando é exemplo nato disso e acontece repetidas vezes. Quando fazia algo "sem medo de errar", ficava bem mal depois.

"Uma simples noite de diversão vira romance, e quando o romance pega fogo, sempre tem algo para apagá-lo. Tudo acaba e vira cinza e só com o tempo para limpar e organizar tudo. E depois vem tudo de novo, parece reciclar. Nada vem para ficar."

Talvez mais complicado ainda seja de identificar de vez em quando com essa confusão que é sua vida, mas acontece e muito. Pelo menos, comigo foi assim quanto a indecisão constante.
Malu é um verdadeiro paradoxo. Mistério que vale a pena se aventurar.
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Marciel 30/07/2017

Diário dos trinta anos
Qual o melhor presente para uma mulher traída que está completando trinta anos?

Um diário!

Tá, mas se esse diário for dado pela mulher do ex, ainda assim é o melhor presente?

Bom, quem vai responder isso é a Malu. Ela ganhou um diário da Carol, a mulher do seu ex, Marcelo. E claro, de início, ela achou isso uma afronta.

Mas o Marcelo é o menor dos problemas da Maria Luisa. O Rafael sim, seu "atual ex" a trocou por outra e a deixou com todo o amor que ela tinha ardendo no coração.

Malu ainda o ama e não consegue superar a separação. Ela vai registrando todas as suas desventuras no diário que ganhou e ele acaba sendo seu maior confidente.

Vamos acompanhando os relatos dela sobre suas desventuras amorosas na tentativa de esquecer Rafael ou na busca para preencher o vazio. Por estar decepcionada, acaba esquecendo um pouco do seu valor e se entrega aos primeiros que aparecem e sofre uma decepção atrás da outra.

Malu esquece que a Felicidade não vem do outro, mas primeiramente do amor próprio. Mas só o tempo vai mostrar que amor verdadeiro não se procura, ele bate na porta.

Diria que essa história é uma "dramédia" porque dá vontade de rir em alguns momentos e ao mesmo tempo dá pena da personagem.

A autora explora bem os sentimentos que uma pessoa pode causar na outra, fala sobre superação e falta de amor próprio. O texto é sem enrolações, vai direto ao que interessa e te leva para uma leitura rápida e agradável.
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