O Aprendiz do Arquimago

O Aprendiz do Arquimago Mike Iora




Resenhas - O Aprendiz do Arquimago


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Carol Herrera 22/10/2015

Quero o próximo!!
Fiquei devendo uma resenha pra esse novo e promissor escritor :)

Fugindo do estereótipo de história de fantasia estilo "jogo de RPG" com grandes buscas e batalhas o autor consegue escrever uma ótima história com pouca ação e muito diálogo e emoção. Aliás, o modo como ele reflete as emoções dos personagens é excelente! São todos uns amores, todos mostram um jeitinho bastante próprio, com personalidade marcante. Até os nomes exóticos são um charme à parte!

Aglarion é um fofo, e como sofre o pobrezinho!! Não sei como ele aguenta os maus tratos, tem algum mistério em torno disso, mas não tem como não ficar com dó dele.
Kyehn eu acho que é aquele personagem 8 ou 80, ou tu ama, ou tu odeia. E eu AMEEEEEEEEIIIII com muitos eeeee e muitos iiii!! Ele é arrogante, sarcástico, maldoso, mentiroso...um verdadeiro anti-herói e eu amo personagens assim! Ainda mais porque apesar de tudo ele é um pai muito amoroso e não tem como não admirar isso!
Vedriny é outra fofa, uma molequinha que dá muita vontade de apertar! Vale por uma Arya Stark e uma Hermione Granger juntas!
E esses são só os principais. Quase morri de rir com os empregados do Kyehn e também com o engenheiro que ele contrata, é muito caricato!! Sobre os outros, a Amahande é metida à besta, mas fiquei com dó dela. E queria que o Senhor Miú (UMA DIVA!!!), o alfaite, tivesse aparecido mais, espero que volte nos próximos volumes!!!

Simplesmente amei essa história, que foi tediosa quando devia ser tediosa, engraçada quanto tinha que ser engraçada e teve ação quando tinha que ter ação. E o final me deixou tipo "!!!!!" Espero muito muito muito que a mãe do Aglarion dê uma surra no Kyehn, porque ela mostra desde o começo que não tá pra brincadeira. GIRL POWER!!! kkkk

O livro é enorme, mas as páginas tem margens bem largas e um espaçamento e fonte perfeitos, que não deixam a leitura cansativa. E o jeito como é escrito também é ótimo, articulado e super agradável, com alguns caprichos como um sistema de medidas próprio (tem tabela no final) que deu um toque especial.

Parabéns ao autor por esse ótimo trabalho! E o próximo, sai quando??
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Kaio 19/10/2015

FAN-TÁS-TI-CO
O pequeno elfo Aglarion, filho dos reis de Elennan, desejava ser um grande guerreiro, mas como não podia, sua mãe, em vez de levá-lo a escola de Everard, a escola de magia para elfos, pede para que o melhor arquimago de todos fosse seu tutor e o ensinasse o poder da magia. Acontece que o arquimago é um tanto arrogante e irreverente, dando tarefas que não envolvem magia ao garoto, além de sempre zombar dele. Aglarion persiste e essa é a história de O Aprendiz do Arquimago.

Fantástica. Essa é palavra certa para descrever essa obra. Dos personagens cativantes à trama bem desenvolvida, o livro prende o leitor do começo ao fim e faz as 630 páginas pareceram pouca coisa.

Podemos dividir o livro em duas partes. A primeira se concentra no aprendizado de Aglarion. Acontece que várias perguntas sobre o passado dos personagens vão surgindo, além da revelação de que existem inimigos à espreita. Na segunda parte, O elfo já cresceu alguns anos (ciclos, no livro) e a trama fica mais complexa, com algumas reviravoltas e aprofundamento nos sentimentos dos personagens.

Com os ensinamentos do arquimago e os estudos de Aglarion, o próprio leitor vai aprendendo sobre o Vasto Mundo. Mundo esse digno de nota. É bem aquele mundo fantástico como os de aventuras de RPG ou dos livros de Tolkien, com elfos, orcs, ogros, goblins, guerreiros e bruxos.

Dos personagens, o que mais gostei foi o arquimago, mestre de Aglarion. Kyehntw'arthal é um meio-humano, meio-elfo, com poderes inimagináveis. É também excêntrico, arrogante e de um temperamento desagradável. Tem ótimas tiradas e pensamentos profundos e passa longe de ser aquele herói que faz o bem sem olhar a quem.
Tem uma personagem, a elfa Vedriny, que é criada pelo arquimago, pois é filha de seus antigos mestres. É tida como uma aprendiz de grande talento, mas faltou partes importantes com ela. Creio que o próximo livro colocará tanto ela quanto os demais personagens em situações mais perigosas, aí sim veremos o potencial dos magos de Herannon.

A trama é bem completa, mas como é um livro introdutório, não teve muitas batalhas e vilões quase não aparecem. Algumas coisas ficam em aberto, mas as perguntas importantes que abrem o livro são respondidas. Bom, quase todas, ainda fica alguns mistérios sobre as motivações de Aglarion.

A escrita de Iora é boa, deixa tudo bem fluido, mesmo com algumas explicações difíceis sobre como funciona a magia. A maneira como ele retrata as coisas deixa bem divertido, me peguei dando boas risadas ao longo da leitura.

A edição tem a capa mais linda que esse mundo já viu, com quase ou nenhum erro de português. No fim, há dois apêndices; um ensina a pronunciar os nomes (deu pra perceber que precisa disso depois de ler "Kyehntw'arthal", não é mesmo?) e o outro seria uma tabela de medidas. O livro tem termos como kodoz (um mês) e tarca (2,28 metros). No começo da leitura fica difícil de lembrar, então a tabela ajuda muito.

Resumindo, um excelente livro de fantasia, leitura imperdível para os fãs do gênero. Trama bem presa, personagem extremamente cativantes e leitura muito fluida. Favoritei.

site: osdragoesdefogo.blogspot.com.br
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neo 02/12/2015

Esse livro me deixou bem dividida. Por um lado, eu gostei bastante da história e da escrita, mas, por outro, algumas coisas nele me irritaram bastante.

Vou tirar logo essas “coisas ruins” do caminho: um personagem gay (aparentemente, não é confirmado na história) extremamente estereotipado e outro personagem que passa o livro inteiro falando coisas machistas e nunca é condenado pela narrativa (muito pelo contrário).

Primeiro, o personagem gay: Miu'rjolië é a encarnação da trope Camp Gay (http://tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.php/Main/CampGay?from=Main.FlamboyantGay), ou seja, é aquele gay estereotipado super feminino no seu modo de falar, maneirismos, modo de se vestir, aparência e interesses. Não há nada no personagem que fuja da trope, e ela é usada com um exagero absurdo. I mean:

Kyehntw'arthal negociou a quantidade e valor dos trajes com o homem de negro, enquanto o outro conferia e registrava as medidas dos elfos, tagarelando de forma incessante. Vedriny ria; Aglarion percebeu que os dois já se conheciam de longa data, mas em poucas rodadas ele mesmo já sabia de muito da vida do alfaiate; se chamava Miu'rjolië Trada, era filho de um elfo e da filha de um mercador, fora criado pela avó humana, costurava desde criança, adorava cores chamativas, sonhava em ser uma ninfa e morava sozinho com seu gato de estimação, que se chamava Senhor Lindinho. Era uma figura estranha e agitada, mas gentil e divertida.

Obviamente, muitos homens gays são femininos. Não há nada de errado nisso e, afinal de contas, a maior parte dos estereótipos possui um fundo de verdade. O problema, pra mim, está no abuso da trope e na falta de profundidade do personagem: Miu'jolië é um Camp Gay e nada mais. O que, por um lado, é compreensível já que ele é um personagem secundário, sem muita importância (se eu não me engano ele receberá mais atenção nos próximos volumes), mas quando o (até agora) único personagem gay é um estereótipo comum e manjado desses… Well, fica difícil.

Ironicamente, Miu'jolië me lembrou o personagem gay do mais novo livro da Carolina Munhóz, Por Um Toque de Ouro, do qual só li o primeiro capítulo que foi disponibilizado online, e os personagens gays de novela. Ou seja, uma caricatura e nada mais.

Segundo, o Kyehntw'arthal, mestre do personagem principal, Aglarion, é incrivelmente machista. Nada de errado nisso, claro; personagens podem ser qualquer coisa. Meu problema aqui não é esse. Novamente pro pessoal do fundo: meu problema não é ele ser machista, e sim como a narrativa e o personagem principal normalizam o comportamento/fala dele como aceitável.

Kyehntw'arthal fala coisas assim:

– Ainda não entendeu? Você se preocupou em me insultar, alegando que nem mesmo a adorável companhia da doce Vedriny vale a sua convivência comigo; era a sua forma de dar densidade ao insulto. Mas ela é uma garota, veja bem, e sua mente feminina instintivamente deturpa os fatos […]
– Não se afobe; você interpretou equivocadamente as minhas palavras. Francamente, parece uma garota – retorquiu o arquimago, com um suspiro. – Quero saber se você está preparado, física e emocionalmente. […]
(Porque né, mentes femininas são irracionais e incapazes de entender as coisas, pfvr).

Essa última fala inclusive não fez sentido pra mim. Aliás, o próprio machismo do Kyenhtw'arthal (contar pra vocês que digitar o nome dele toda hora dá um trabalho…) não parece fazer muito sentido. Pelo que compreendi (e posso ter compreendido errado) a sociedade élfica pelo menos não parece ser sexista. Elfas podem fazer tudo o que os elfos fazem, até onde eu sei. Kyenhtw'arthal é meio-elfo, mas não sei se ele foi criado entre elfos ou entre humanos (os humanos aparentemente são sexistas sim, claro), mas se ele tiver sido criado entre elfos a coisa não faz sentido nenhum.

Certo. Kyenhtw'arthal é machista, como ficou evidente pelas falas acima. Até aí, sem problema. Mas a narrativa e o personagem principal vivem deixando tudo o que diz pra lá. Em um momento, uma mulher que Kyenhtw'arthal vive agredindo verbalmente (até aí nada demais tbh, porque Kyenhtw'arthal meio que agride todo mundo verbalmente) explica para Aglarion que ele supostamente a trata tão mal porque era apaixonado por ela e ela o rejeitou. Segundo a mulher, quando ele soube que ela estava apaixonada por outro, Kyenhtw'arthal lhe deu um ultimato no maior estilo “ou você casa comigo ou a desprezarei/amaldiçoarei pelo resto da sua vida”.

A resposta de Aglarion? Bem:

Mas, mesmo que ainda fosse criança e não tivesse experimentado por si mesmo o caos dos sentimentos de amor, ele conseguia conceber a ideia e sentiu compaixão pelo mestre; havia milhares de canções que falavam de corações feridos, e as canções élficas tinham o poder de fazer o espectador experimentar as emoções traduzidas na melodia. Não podia culpar o tharalaist [mestiço de humano e elfo] por ser tão amargo na presença da feiticeira.
Porque né, tratar uma mulher como lixo só porque ela não aceitou seu ultimato é compreensível e digno de compaixão. Pffffff.*

Em outro momento, depois que Kyenhtw'arthal fala sobre como a mente de Vidriny, por ser feminina, deturpa os fatos instintivamente, Aglarion se põe a pensar sobre o ocorrido:

“Tratar com mulheres é como caminhar sobre um lago congelado: você pode até ter sorte de conseguir atravessá-lo, mas nunca saberá se o próximo passo será seguro”. Era realmente estranho; o arquimago não parecia ser a pessoa mais indicada a falar sobre tratos com mulheres… ou homens, ou reis, ou aprendizes…
Ou seja, ele até reconhece que o mestre dele é um babaca de marca maior e não exatamente um role model, mas a narrativa vai pra algum canto depois disso? Nope. Minha reação foi basicamente:

https://38.media.tumblr.com/9afa4d4df1c848b807b29e9ab852b2a7/tumblr_inline_nyray54G5R1s8oou2_500.gif

Porque, sinceramente, eu gostei bastante do Aglarion como protagonista. É muito fácil simpatizar com ele, e ele é, no geral, bem carismático. Mas que de vez em quando dá vontade de mandá-lo voando pra cochinchina, ah, isso dá.

Ou seja, meu problema foi mesmo como a fala super machista do Kyehntw'arthal passa batida pela história. E se você acha que isso é normal/não é responsabilidade do autor condenar algo assim na narrativa, eu não faço a mínima ideia do que você está fazendo nesse blog.

Enfim, falar assim sobre as “coisas ruins” do livro faz parecer que eu o odiei, mas na verdade gostei bastante de O Aprendiz de Arquimago. No início fiquei um pouco apreensiva, já que, como o nome deixa implícito, essa história conta sobre o treinamento de Aglarion com Kyenhtw'arthal, e esse treinamento dura anos e anos. Livros que saltam muito no tempo geralmente me desagradam porque ficam sem ritmo, mas O Aprendiz de Arquimago não tem esse problema; apesar de grande (mais de 600 páginas), você lê o livro rapidinho e em momento algum fica com a sensação de que as coisas estão acontecendo de modo lento demais.

A escrita é muito boa. O narrador, infelizmente, é omnisciente, o que não é muito minha praia, mas nem isso me impediu de aproveitar a história. Os personagens também são muito bons; tirando os mais secundários (como o pobre Miu'rjolië), todos têm personalidades bem definidas e são bem construídos. Meu favorito foi o próprio Aglarion, apesar de, como já foi dito lá em cima, ele dar uma de aprendiz machista de vez em quando. Vedriny também me agradou bastante, e espero que ela continue a ser um personagem recorrente na série.

Esse primeiro volume me pareceu bastante introdutório (o que acho normal, já que aparentemente essa série vai ser bem grande), e o final deixa claro que as coisas ficam mais interessantes nos próximos livros. Para falar a verdade, eu esperava que algumas coisas fossem respondidas nesse primeiro volume mesmo (o que realmente aconteceu no prólogo? Por que Aglarion quer tanto ser um aventureiro?), mas né, parece que terei que esperar um pouco pra isso.

Enfim, O Aprendiz de Arquimago é um livro que recomendo pra todo mundo que gosta de uma boa história de fantasia, mas as coisas que mencionei no início da resenha incomodaram sim. Não o suficiente para eu abandonar a série, coisa que fiz com O Olho do Mundo, que é machista do jeito que eu acho mais bizarro e que muita gente vê como inofensivo: considerando as mulheres como seres impossíveis de serem compreendidos, e muitas vezes irracionais, e sim, isso mesmo com a série tendo personagens femininas importantes. Confesso que As Crônicas de Herannon pode ter o mesmo destino, mas por enquanto dá pra aguentar.

3.5 estrelas para O Aprendiz de Arquimago. Na verdade, uma nota mais correta seria 3.80 ou 3.90, algo bem próximo mesmo de 4.0.

Spoilers agora!!!

* Depois Kyenhtw'arthal desmente a história. Na verdade, foi a mulher que tentou seduzi-lo e ele que a recusou, o que a deixou revoltada com ele. A reação de Aglarion, no entanto, continua valendo, e acho que não preciso dizer que mulher tendo que aguentar homem que a trata como lixo por causa de uma rejeição geralmente não termina bem em nossa sociedade.

Outra coisa: não vi o personagem traidor até o momento em que, bem, ele (bem, ela) traiu Aglarion & cia, mas nossa, o motivo dela foi muito ridículo. Aqui é gosto pessoal mesmo, porém.

site: http://chimeriane.blogspot.com.br/
neo 01/02/2016minha estante
@Alexia Bittencourt, tem um aviso de spoiler???? wtf




Nanáh Zoti 06/03/2016

Melhor Livro Fantástico Nacional Que Existe
Sinopse -

“Você foi honrado com a oportunidade de ser meu discípulo, uma honra que qualquer um dos acadêmicos de Everard desejaria, pois embora tenham bons mestres, eu estou muito acima de todos eles. O treinamento será muito mais árduo, não duvide disso, mas terá suas recompensas. Se sobreviver, digo, se resistir até o final, sob a minha orientação você virá a tornar-se um mago de altíssimo valor, admirado e invejado por muitos.”

Entretanto, o menino elfo descobre amargamente que tamanha honra não é concedida sem que um alto preço tenha de ser pago, e que simplesmente estar sujeito ao desagradável temperamento de seu excêntrico e arrogante tutor deve ser a pior prova que alguém pode ter de suportar. Não obstante, ele se vê obrigado a enfrentar não apenas um treinamento extremamente rígido e insano, mas também a saudade de sua mãe e um sentimento de urgência crescente.

Conseguirá o garoto conquistar sua tão desejada graduação, superando todos os desafios impostos e, pior, a crueldade e intolerância de seu próprio mestre?.


Com uma capa fantástica, O Aprendiz do Arquimago, possuí diversos itens indispensáveis para conquistar os fãs de literatura fantástica.
Antes de qualquer coisa é preciso dizer que, o livro obviamente não é de volume único, não consegui encontrar título e nem data de publicação da próxima obra e peço de dedos cruzados a Divindade Celestial, que a continuação não tarde a chegar.
O livro se inicia com o relato da Rainha dos Elfos, que procura por vingança. Não ficou claro no livro o motivo disso, apesar de que obviamente o destino do pequeno elfo começa a se construir para combater o Elfos Escuros, ele então decide se tornar um guerreiro, mas por intervenção de sua mãe, acaba se tornando Aprendiz do Arquimago.
Aglarion, como decediu ser nomeado, é levado por Kyenhtw'arthal, o arquimago, para o local aonde será seu novo lar. Aonde passará diversos ciclos para conseguir sua tão sonhada graduação.
As coisas não são flores, e o arquimago utiliza de todas as formas possíveis, maneiras de fazer Aglarion desistir de seu treinamento.
Os personagens são construídos com maestria, os cenários são amplamente detalhados e o enredo é simples ao mesmo tempo que é complexo. A perfeita Jornada do Herói de Joseph Campbell.
Michael, é um verdadeiro filho de Tolkien e sua obra é um exemplo comprobatório mais do que perfeito deste de fato.
Creio que não sou a única fã de literatura fantástica, que encontra livros tão horrendos em enredo e desenvolvimento que só alimentam o preconceito de outros leitores a conhecer a magia pura e crua dos livros fantásticos. Histórias que não fazem o leitor viajar em suas páginas de forma alguma e faz com que os mesmos riam com desdém e larguem a leitura.
Já disse esse tipo de coisa em outra resenha aqui no blog, não é porque está escrevendo algo fantástico que deve-se esquecer da coerência com a sua própria história. E apesar de toda minha chatice e exigência, O Aprendiz do Arquimago supriu todas as minhas expectativas e fez ainda mais, ele as excedeu.

Personagens Perfeitos, construídos de forma adequada, com sentimento e atitudes coerentes.
Cenário maravilhoso que foi reproduzido em um incrível 3D Literário na minha mente.
Escrita digna de mestres das letras.
Enredo Simples e trabalhado de forma esplendorosa.


O melhor de tudo? Me envolvi de sobremaneira com a história, desejando a cada página fazer parte do Mundo de Herannon.

E por tudo isso, que O Aprendiz do Arquimago, do escritor Michael A. Iora, ganhou um Bob! O Selo do ManhÊÊ, me dá um Livro?!

site: http://manhemedaumlivro.blogspot.com.br/
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Alexia Bittencourt 02/01/2016

Bom, mas poderia ter sido melhor.
Aglarion é um elfo que gostaria ser guerreiro, mas por influência de sua mãe decide se tornar um mago, foi também sua mãe que conseguiu que o maior arquimago do vasto mundo, Kyehntw'arthal, aceitasse se tornar tutor do menino.

"Você foi honrado com a oportunidade de ser meu discípulo, uma honra que qualquer um dos acadêmicos de Everard desejaria, pois embora tenham bons mestres, estou muito acima de todos eles. O treinamento será árduo, não duvide disso, mas terá suas recompensas.
Se sobreviver, digo, se resistir até o final, sob minha orientação você virá a tornar-se um mago de altíssimo valor, admirado e invejado por muitos."

Os personagens foram bem desenvolvidos e tem uma personalidade diferente do que estamos acostumados:
Aglarion é determinado, talentoso, resmungão e tem um motivo secreto para se tornar um mago o mais rápido o possível, mas isso será muito mais difícil do que ele imaginou, principalmente porque seu mestre tem uma personalidade difícil, é inteligente, arrogante, estúpido, maldoso e ficaria muito feliz em se livrar da responsabilidade de um aluno. Já Vedriny, filha de criação do arquimago, é uma garota doce, inteligente e travessa, é ela que muitas vezes torna a permanência de Aglarion no treinamento mais suportável.

Herannon, é um mundo repleto de magia, raças e monstros. Um mundo com espaço para histórias épicas, que eu gostaria de ter conhecido melhor. O autor, infelizmente, focou muito no treinamento de Aglarion e foi muito superficial no restante, as características dos povos, as tramas políticas e a organização de bruxos malignos, que são os vilões do livro.
O final também foi um pouco corrido e com uma explicação, no mínimo, fraca, não foi uma situação que foi construída aos poucos, desde o início do livro, parece que só aconteceu pro livro não terminar sem uma batalha.

O livro é narrado em terceira pessoa, os capítulos não são muito compridos. A narrativa é fluída, mas às vezes você acaba perdendo o ritmo de leitura por conta de três detalhes: as unidades de medida, que são explicadas somente no apêndice final, muitas vezes fazendo você interromper a leitura e ir até o final do livro para entender algo. Também existem muitas explicações de quem disse o que, o que estava sentindo e fazendo quando disse aquilo, um diálogo mais direto tornaria a leitura mais leve. E a constante repetição da expressão “o mesmo/do mesmo/a mesma/da mesma” como pronome pessoal (o que, por sinal, é um erro de português).

Embora minha resenha tenha focado mais nos pontos ruins do livro, não achem que é um livro ruim, na verdade, ele é legal, eu só comecei a leitura com uma expectativa muito grande e vi na história um potencial gigantesco que poderia ter sido melhor aproveitado. Uma leitura que poderia ter sido incrível e acabou sendo "ok". Mas eu pretendo (e vou) ler o próximo, porque o mundo que o Mike criou é incrível e a história tem o espaço necessário para a complexidade que pode tornar uma saga épica, daquelas com um lugar entre os meus favoritos.

Sobre o livro: A capa é linda, está entre as mais bonitas da minha estante. A diagramação também é legal, não possui nada de muito diferente, mas a fonte é confortável e as letras grandes. O mais importante é que o livro possui índice (vocês não têm idéia de como ele me faz falta). A única coisa que poderia melhorar é o tamanho do livro, ele é muito pequeno e muito grosso, acaba ficando meio “desajeitado”.

site: http://melivrandoblog.blogspot.com.br/2016/03/resenha-as-cronicas-herannon-aprendiz-arquimago.html#more
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Um Simples Leitor 20/01/2016

O aprendiz do arquimago | resenha
Em O Aprendiz do Arquimago temos como personagens principais: Elfos, humanos, meio - humanos, anões, feiticeiros... Já logo no Prólogo, Michael nos traz uma batalha não detalhada. Quem narra todos acontecimentos é a rainha de Elennan. Ela está toda apreensiva com tudo que está acontecendo lá fora e até esquece de estra juntamente com seu filho, Aglarion.

Aglarion é um pequeno elfo que então desde criança sonha em ser um guerreiro, que já ao contrário, sua mãe, não quer nada disso para o filho. Não querendo deixar seu filho ir para a escola de Everard, a escola onde os jovens treinam para ser bons guerreiros, ela então pede um grande favor a Kyehntw'arthal. Esse cara é um mago muito poderoso. A Rainha então envia seu filho para que ele possa aprender tudo sobre magias com seu mais novo tutor.
Pensando que tudo será uma coisa maravilhosa, Aglarion está todo enganado. O mestre não para de encher seu saco fazendo com que o elfo aprendiz desista da ideia de ser um mago.
Será que Aglarion conseguirá suportar toda essa ideia e desistir tão fácil assim?

O livro é cheio de spoiler's desde o primeiro capítulo. Como eu disse acima não curti muito a obra. Michael criou um mundo super fantástico e isso não posso deixar de dizer, claro. Fiquei muito encantado com Vedriny, uma elfa que se torna amiga de Aglarion durante todo esse tempo juntos para treinamento. Os personagens foram muito bem construídos. Tem um certo drama que faz com que a gente fique meio que com um pé atrás com a obra. Por ser uma literatura fantástica achei muito bem escrito. Parabéns ao autor que através de uma ideia conseguiu expandir esse mundo.

São 627 páginas que pra mim foram muita enrolação. Eu já lia uma página sabendo o que iria acontecer nos outros próximos e isso meio que me deixou num tédio de querer ler. Teve momentos em que dei risadas com o mestre super irônico e sim, fiquei com muita dó do elfo. Tirando toda essa enrolação o livro corre muito bem. Já nas páginas finais começa a ficar mais legal mas... ainda acho que ficou faltando muita ação ao decorrer do treinamento do elfo. Mais batalhas, lutas e quem sabe até mesmo uma guerra épica que deixaria o livro com aquele gosto de "meldels, quero continuar logo".

Não poderia também de fazer uma pequena crítica a estrutura do livro. É o primeiro livro que recebo da Chiado Editora em parceria e acho que ficou a desejar quanto a lombada do livro. Muito fraca, fácil de amassar então tomei um grande cuidado pra não poder estragar o meu. É um livro muito bem revisado e de leitura fácil, qualquer criança lê e isso é ótimo. A capa do livro: É LINDA. Parabéns pra quem criou.

site: umsimplesleittor.blogspot.com.br
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Déborah - @lisossomos.lisos 29/04/2016

Pra ler no busão: O aprendiz do arquimago
O livro conta a história do garoto elfo, Aglarion, que decide se torna um mago e sua mãe que é a rainha dos elfos pede para o grande arquimago Kyehntw'arthal que o aceite como seu discípulo, sendo assim o meio-elfo aceita ser tutor do jovem.

De início parece mais que o mestre quer desmotivar o jovem aprendiz, na verdade quase todo o livro, mas Aglarion aprende muito com o mestre inclusive que tem o dom para a magia.

Ele tem a companhia da protegida de Kyehntw'arthal, Vedriny que também é uma elfa e está aprendendo a ser uma maga.

Vemos como é o relacionamento de Kyehntw'arthal com seus discípulos, que é bem diferente um do outro, e também como o arquimago tem um humor horrível e de difícil convivência, talvez seja porque ele sabe demais, mas não mostra realmente o porquê dele ser tão intragável.

A narrativa é bem lenta, pois o autor faz questão de mostrar detalhes sobre cenários e situações. Essa escrita minuciosa as vezes se torna um pouco cansativa, mas há momentos que é tão interessante o fato que está acontecendo que sentimos as páginas passarem.

Logo, tudo depende do momento que está sendo narrado.

Não consegui me afeiçoar a nenhum dos personagens. Mas gostei muito dos ambientes da história, pois muitas vezes me senti no meio de uma narrativa de RPG.

As folhas do livro são amareladas e não há nada de mais na diagramação, ela é okay e as letras são até bem grandes.

A capa é linda, foi o que tento me chamou atenção para querer lê-lo.

A revisão está de parabéns, não encontrei nenhum erro.

Não é uma leitura rápida, mas é uma leitura muito boa que te leva para um mundo mágico. Dá vontade de morar onde se passa a história.

Uma ótima pedida para quem gosta de aventuras, elfos e magias.

site: http://lisos-somos.blogspot.com.br/
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Dy 10/07/2016

Resenha para o blog Minha Fuga da Realidade
Sejam bem-vindos(as) à Herannon

Devo admitir que eu estava à espera de uma grande batalha, porém isso não aconteceu. Ainda sim não me decepcionei com a obra.
Aglarion sonha em ser um guerreiro, mas a pedido de sua mãe ele estudará as artes arcanas com o "adorável" Arquimago Kyehntw'arthal.
Kyehn só aceita ser mentor de Aglarion por ser um velho amigo de Aleena.
Ao longo do livro vemos o treinamento de jovem elfo e descobrimos um pouco sobre o passado do Arquimago.
Mesmo sendo uma narrativa detalhada (na minha opinião um tantinho enrolada*) O Aprendiz do Arquimago é um ótimo livro de fantasia, com elfos, bruxos, orcs, trolls e ogros.
*Digo isso pelo fato do autor ter criado sua própria unidade de tempo e extensão, o que na minha opinião é bom, torna o livro único, porém dificulta pra quem como eu, não consegue gravar o significado de cada unidade, sendo assim tem que interromper a leitura para ir lá no fim do livro verificar o apêndice.
A edição é perfeita, com um bom espaçamento e folhas sépias, a capa é apaixonante e mostra um momento especial do livro, além de contem um apêndice com a pronúncia dos nomes.
Para os que amam elfos e outras criaturas fantásticas eu super indico esse livro!

site: http://minha-fuga-da-realidade13.blogspot.com/2016/07/resenhando-o-aprendiz-do-arquimago.html
Johnkeller 11/07/2016minha estante
Já estava na minha lista de desejados :)




Isa Cereser 30/08/2016

Uma historia de fantasia diferente de todas as outras.
Então gente, esse livro me deixou bem dividida. Por um lado, eu gostei bastante da história e da escrita, mas, por outro, algumas coisas nele me irritaram bastante. Mas vamos à resenha que explicarei direitinho para vocês.
Nesta obra de fantasia vamos encontrar elfos, meio-humanos, humanos, magos, nifas, bruxas, e por ai vai.
Um dos personagens principais é Aglarion, ele é um elfo, filho da Rainha de Elennan, ele sempre sonhou ser um guerreiro, mas sua mãe por conta do perigo, do risco que se pode correr, ela decide que ele tem que ser um mago, por isso chama um velho amigo seu Kyehntw’arthal que por sinal é o maior e mais poderoso arquimago que existe em Herannon para treinar seu filho.
E é a partir daí que se desenrola a historia, o arquimago leva o pequeno elfo para ser treinado onde mora, mas o treinamento é mais difícil do que se pensa, e o arquimago ainda faz questão de dificultar as coisas para o Aglarion, achando que ele vá desistir e querer voltar para casa (ai entra a parte irritante) ele vive persistindo para que o menino desista (fica repetitivo), sem falar que o pequeno Aglarion simplesmente reclama de tudo, mas tudo mesmo.
Mas por sorte ele tem Vedriny uma pequena elfa que o arquimago cuida, e ela vai ajudando a facilitar algumas coisas para o elfo nos estudos sobre magia. Criando ai um vinculo de amizade muito forte.
Conforme o arquimago vai ensinado o elfo sobre a magia, nos vamos entendendo e vamos entrando neste Vasto Mundo, importante lembrar que o autor é tão descritivo que não nos deixa dúvidas. A trama te prende, apesar das partes irritantes, a historia se desenrola muito bem, tem um final que vai te surpreender e pedir pelo próximo urgente. E gente que capa é essa? É uma das capas mais lindas que tenho na minha estante.


site: http://dicasdaisacereser.blogspot.com.br/2016/08/resenha-o-aprendiz-do-arquimago.html
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Evandro.Atraentemente 03/10/2016

O aprendiz do Arquimago
Um fatídico acontecimento desestruturou a vida e a relação dos senhores de Elennan. O fato, que é um mistério para o leitor, faz com que Aglarion, o menino elfo, revele o desejo de tornar-se um guerreiro. A mãe, que havia se tornado amarga e ausente, dizia que 'sua verdadeira força estava em sua mente, não em seus braços', e ele acaba aceitando seguir os ensinamentos do grande Kyehntw'arthal para tornar-se um Mago. Michael A. Iora, autor de As Crônicas de Herannon, 3ª Era - O Aprediz do Arquimago, publicado pela Chiado Editora, sempre foi um apaixonado por fantasia. Aos 17 anos criou seu próprio mundo para utilizar como cenário com seu grupo de RPG, e desse jeito surgiu o mundo de Herannon. Em 2015, com toda a experiência obtida em sua criação, eis que esses personagem ganharam as páginas de seu primeiro romance de fantasia.

Não existem limites para o seu crescimento, exceto aqueles que você impuser a si mesmo - a voz dela assumiu um toque solene. - Não permita que o convençam do contrário.

Kyehntw'arthal era um Arquimago excêntrico e poderoso, o maior de todos no Vasto Mundo. Era meio humano e meio elfo, conhecido pelo difícil temperamento e arrogância. Era temido por transformar as pessoas em texugos albinos diante de qualquer contrariedade (confesso que era divertido). Seu poder era imensurável e estar sob sua guarda talvez fosse o maior desafio para o ingênuo elfo.

Algumas lembranças tristes sempre nos acompanham, não é?

Aglarion guardava em seu íntimo a grande motivação que o levou até ali, algo que o fazia desejar imensamente alcançar seu objetivo e tornar-se um grande mago, mas isso é algo que, em partes, só é revelado no final.

Tratar com mulheres é como caminhar sobre um lago congelado: você nunca saberá se o próximo passo será seguro. A camada de gelo pode ser fina o suficiente para se estilhaçar, e então...

Logo em sua chegada no novo lar, onde seria treinado, Aglarion conhece a encantadora Vedriny, uma doce elfa, filha dos antigos mestres de Kyehntw'arthal, que deixaram esse mundo em prol de um bem maior. Ela é, sem dúvida, a protegida do Arquimago. É com ela que acontecem as poucas aventuras e peripécias nos raros momentos de descanso. É uma daquelas personagens que te conquista na primeira linha.

A sua sabedoria é fria como uma nevasca, assim como o seu coração é duro como uma rocha e a sua língua é afiada como uma espada de aço-élfico.

Outra figura importante é Amahande, uma feiticeira humana da Ordem de Pallathen, era a única que sabia onde encontrá-los e tinha acesso às crianças. Ela era adorável e tinha por eles o carinho que guardou para os filhos que nunca tivera. Assim como Kyehntw'arthal, Amahande tinha seus segredos.

Lembre-se disto, garoto: o pior inimigo é aquele que surge da forma mais inusitada, ou sob o disfarce mais ardiloso.

Todo o livro fica por conta do árduo treinamento do garoto, passando pelas dificuldades impostas pelo mestre (e não são poucas), chegando a ser duramente cruéis, fazendo com que o odiemos muitas vezes. Se não bastasse a rotina diária de estudos, exercícios físicos e de controle de magia e elementos arcanos (terra, fogo, vento, água), existia outro ponto que mexia com o nosso aprendiz. A saudade e isolamento da mãe, por muitas vezes, quase o fez desistir de tudo. Mas ele queria tornar-se um aventureiro, e abandonar tudo não estava em seus planos.

Mas não exagere, pois amanhã o mesmo exercício o aguardará; e se você for muito rápido hoje, terá de ser ainda mais rápido amanhã, até que chegará o dia em que não conseguirá mais superar a si mesmo.

Durante todo o processo de aprendizado, o jovem elfo manipula poções, treina com a terrível Serpente-encouraçada e com as víboras-do-abismo, enfrenta os perigos da floresta confrontando com o Javali-obsessor, goblins. Orcs, Ogros e Trolls.

Usar a mente faz parte do desafio

O grande momento é reservado para o final, quando um poder real, que se move pelas sombras coloca em risco a vida de todos. Um inimigo, que tem no maior poder a manipulação, seria uma terrível ameaça de conflitos, guerras e destruição. São 'Aqueles que Se Elevam em Poder'. Este é o nome da organização secreta composta por cinco dewyns, que são bruxos mortos-vivos de imenso poder e que anseiam por colocar as garras no Arquimago. Basta saber se todos os ensinamentos servirão para alguma coisa em um confronto real.

De qualquer forma, ser aventureiro é estar sujeito a perigos inesperados. Se não gosta da ideia, você pode desistir.

O enredo é bastante leve e agradável, sem grandes surpresas, mas nos faz viajar por suas páginas na torcida de que Aglarion consiga chegar ao final das etapas e desafios do Arquimago, que a todo momento o induz a desistir e voltar para casa. Senti falta de um pouco mais de ação (ou aventuras) durante o livro, o que vem desenrolar somente após a página 451. O texto é bem escrito e, talvez, se o autor tivesse explorado um pouco mais da personagem Vedriny, colocando-a em algumas peripécias com o nosso herói, teria adicionado um sabor maior à leitura. Vejo, de certa forma, esse primeiro volume como um preparo, um amadurecimento para que o jovem príncipe elfo possa viver grandes aventuras no futuro. Os personagens são bem construídos e o universo criado pelo autor é imensamente fantástico e consistente, o que me leva a criar expectativa para o próximo livro, já que tem tudo para ser mais movimentado e elementos suficientes para um ótimo enredo. Michael A. Iora teve o cuidado de escrever no apêndice as pronúncias dos nomes e todas as medidas compatíveis com as que conhecemos(tempo, extensão e massa). Por fim, eu adorei a leitura e já estou ansioso pela continuação. Espero que também gostem.

Mesmo que eu seja reprovado, não posso dizer que não valeu a pena.

site: www.atraentemente.com.br
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@livrosmundofantastico 28/11/2016

Misterioso e Interessante!
Com a leitura pude conhecer mais sobre os elfos e magos. Tudo começa com um mistério que no final do livro é revelado mais para isso o leitor passa por várias aventuras e obstáculos para descobrir esse mistério junto com os seus personagens.

Aglarion é um elfo filho da rainha do reino de Elennan, ainda jovem decide ser um grande mago, para isso sua mãe pede ao maior dos arquimagos de Herannon para que seu filho se tornasse seu aprendiz, Kyehntw'arthal ou Kyenh de bom grado aceita o elfo como seu aprendiz, mas será mesmo que ele gostou da ideia.

Kyehn era conhecido pela sua grosseria e arrogância, por ser muito poderoso ele não temia ninguém e quem o confrontasse ele transformava em Texugo albino. Ele levou o jovem elfo para a sua casa que fica no meio da floresta, lá Aglarion conheceu Vedriny uma jovem elfa que o arquimago criou ainda bebê quando seus pais morreram, eles eram os mestres de Kyenh, por isso ele tem um enorme carinho por ela.
Mais o que Aglarion não podia suspeitar é que para se tornar um grande mago ele teria que enfrentar coisas que nunca imaginou e todo momento o arquimago lhe provocava para que ele desistisse do seu objetivo.

Muitos segredos são revelados no decorrer da leitura o que faz o leitor refletir bastante sobre os personagens, o arquimago esconde à todos seu verdadeiro eu e para isso ele criou seu lado arrogante e assustador. O aprendiz guarda um grande segredo que o fez decidir ser um grande mago.

O livro aborda pontos muito importantes sobre a magia e passei a conhecer cada uma delas, a leitura é fluida, apesar do livro ser grande a leitura não se tornou cansativa.

"Sem conseguir conter sua alegria frente àquela palavras, o elfo abriu um sorriso, e sua mão se fechou instintivamente sobre o pingente que levava pendurado ao pescoço. A ninfa lançou o mais breve olhar ao movimento, mas depois tornou a fitar os olhos do menino. - Não existem limites para o seu crescimento, exceto aqueles que você impuser a si mesmo. (...)"

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