Intempol

Intempol Carlos Orsi
Gerson Lodi-Ribeiro
Lúcio Manfredi
Octavio Aragão




Resenhas - Intempol


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araujo 13/01/2013

Melhor livro de Ficção Científica Brasileiro que já li.
Sempre fui fascinado pelo tema de viagens no tempo. Mas os livros que lia eram sempre com uma temática estrangeira, tipo clássicos do Isaac Azimov. Foi uma bela surpresa poder ler algo tão bom neste tema com foco no Brasil. O livro conta a história da Intempol, uma polícia especializada em prender viajantes do tempo que usem a máquina para alterar a história. Diversos autores, baseados nessa premissa, escrevem pequenos contos cujo mote é a viagem no tempo.
O conto de Octavio Aragão, "Eu matei Paolo Rossi" é um dos melhores que li dentro desta temática. O que aconteceria se um brasileiro, doente por futebol, tivesse uma máquina do tempo e voltasse antes do fatídico jogo de 82 da copa do mundo, quando Paolo Rossi marcou 3 gols contra o Brasil, e matasse esse jogador antes da partida? Outros contos são tão bons quanto. Um livro que merece ser lido.
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Antonio Luiz 12/08/2010

Esta coletânea fala de uma "polícia do tempo" que reprime tentativas de mudar ao curso da história, seguindo o modelo de "Guardiães do Tempo" de Poul Anderson. Entretanto, enquanto os heróis do romance de Anderson eram simpáticos e assépticos (apesar de serem capazes de fazer desaparecer uma civilização inteira se esta lhes contrariasse os planos), a Intempol é visivelmente truculenta, brutal e corrupta, mais delegacia da periferia paulistana ou carioca do que QG da CIA. A idéia interessou autores como Lodi-Ribeiro, Carlos Orsi Martinho, Osmarco Valladão, Paulo Elache e Fábio Fernandes, entre outros, que nesta coletânea e no site http://www.intempol.com.br, desenvolveram o tema à sua maneira.

O projeto tem o sabor de um "cadavre exquis" ("cadáver delicioso"). Como nesse jogo artístico coletivo inventado pelos surrealistas, no qual cada um acrescenta seus versos ou desenhos a uma obra sem levar em conta o que o outro fez, cada contista tem idéias diferentes sobre o que essa polícia realmente é, quem a controla e com quais objetivos – e vê suas ações sob um prisma diferente. O leitor é confrontado com tantas teorias quanto as há sobre o mundo real – o que torna o conjunto tão singularmente real quanto surreal, que desmistifica com eficácia as convenções das formas mais estereotipadas da FC.

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