Quando os livros foram à guerra

Quando os livros foram à guerra Molly Guptill Manning




Resenhas - Quando os Livros Foram à Guerra


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Núbia Cortinhas 12/07/2022

Inspirador! Para apaixonados por história quanto por livros!
Esse livro vai expor impecavelmente a importância da literatura na Segunda Guerra Mundial. As batalhas que acompanharemos não serão as batalhas bélicas, mas sim, as batalhas para os livros chegarem aos fronts, alcançando o máximo de pelotões americanos possíveis o que causou grande admiração dos Exércitos de outras nações.

Resultado de uma pesquisa minuciosa que começou meio que por acaso, todavia, mexeu profundamente com a autora, Molly Guptill Manning, através de várias fontes, dentre elas trechos de cartas, comprovará o incrível poder da literatura nos campos de guerra, como o seu poder curador e transformador nas vidas de milhares de soldados e nossa... como me emocionei!

Foi surpreendente ler como uma nação inteira se mobilizou para arrecadar livros, pessoas voluntárias se ofereceram para separar e classificá-los, e até o formato e o designer dos livros foram aprimorados para um maior conforto e praticidade para o dia a dia dos militares em treinamento, em combate e até para os internados e convalescentes. Em fim, uma verdadeira revolução literária cujos frutos colhemos até os dias de hoje! Que legado!
E tudo isso só foi possível devido ao confinamento, ao treinamento militar pesado, a distância do lar, ao tédio, etc., os combatentes "precisavam de uma recreação simples, popular e barata. Precisavam de livros."

E te garanto que esse livro vai além, muito além dos benefícios de uma boa leitura, ele também nos apresenta várias facetas dos bastidores da Segunda Guerra Mundial, trazendo uma carga de detalhes históricos incríveis! Um prato cheio para quem ama história, livros, marketing, comunicação, psicologia, ou simplesmente... é uma verdadeira fonte de cultura e informação para todos!

Obs. : Para quem tiver o livro físico aconselho a ler a contracapa e as orelhas, e detalhe... até a lombada é ilustrada! Belíssimo livro, a fonte do título é perfeita!
CPF1964 13/07/2022minha estante
Que resenha linda. Parabéns ! Vou incluir na minha lista. Obrigado.


Núbia Cortinhas 13/07/2022minha estante
Obrigada, Cassius! Vc vai gostar ?


Adriana 13/07/2022minha estante
Também gosto do livro físico exatamente por poder ler tudo, prefácio, contracapa, dedicatórias...linda resenha amiga. E q bom q voltou ?


Núbia Cortinhas 13/07/2022minha estante
Obrigada, amiga!! ??


Aline MSS 17/07/2022minha estante
Excelente resenha, fiquei interessadissima e já foi pra wishlist.???


eline 25/07/2022minha estante
QUE VONTADE DE LERR, RESENHA INCRÍVEL


Núbia Cortinhas 25/07/2022minha estante
Obrigada, Aline! Esse livro é digno de um filme documentário.


Núbia Cortinhas 25/07/2022minha estante
Leia sim, leitorinha! Não fique na vontade, esse livro é uma verdadeira aula de história e uma linda declaração de amor aos livros, sem exagero nenhum.




@tigloko 15/02/2024

"Livros são armas na guerra de ideias"
O livro relata a criação da Armed Services Editions(ASE) durante a Segunda Guerra Mundial, organização de profissionais ligados ao mundo dos livros, sejam editores, escritores, bibliotecários, jornalistas, a fim de prover livros para os soldados espalhados pelo globo. Acompanhamos desde a doação de livros, a criação da ASE, a escolha dos títulos e o feedback dos soldados através de fragmentos de cartas. Além de pincelar sobre os principais eventos da guerra de forma breve.

Foi uma excelente leitura. Achei interessante a parte que mostra como foi feita a edição de bolso específica para ser barata de produzir e fácil de um soldado carregar. A figura do livro como um todo era estimada assim como um tesouro, seja qual temática ele abordasse em seu conteúdo. Vários momentos da leitura me peguei sorrindo, simplesmente por ver o amor pelos livros sendo transmitidos para milhões de pessoas.

Ver os esforços das pessoas para levar livros para os soldados, interligado com o relato dos soldados agradecidos por terem algo para atravessar a tragédia, é algo inspirador. Eu não imaginava que os livros tinham papel tão importante na SGM. Não só como fonte de entretenimento entre os conflitos, mas como formador de caráter dos soldados.

Ainda que no geral seja uma leitura inspiradora, a autora não deixa de mostrar as partes ruins desse processo, como a censura que ocorreu com algumas obras nos EUA antes de serem enviadas e os problemas sociais que lá ocorriam.

Recomendo demais para todo apaixonado por livros!
Núbia Cortinhas 15/02/2024minha estante
Resenha maravilhosa!! ?? ?? ?? ?? ?? ??


Regis 15/02/2024minha estante
Parabéns pela resenha, Tiago! ????


@tigloko 15/02/2024minha estante
Obrigado, Núbia ??. Li esse livro pelos seus históricos e sua resenha! ??


@tigloko 15/02/2024minha estante
Obrigado, Regis ??


Núbia Cortinhas 17/02/2024minha estante
????




Isac 13/08/2022

Livros também não armas!!!
O livro é bem didático e sabe passar as informações sem ser chato. Enquanto Hitler queimou livros e o Nazismo tentou minar a liberdade de expressão, ditando o que poderia ou não ser lido e publicado, os Aliados usaram os livros pra ajudar os soldados a vencer a guerra. O livro mostra que os livros são sim armas, tanto para o bem e infelizmente também para o mau. Únicas observações: os capítulos poderiam ser um pouquinho só mais curtos e o livro contém imagens, mas poderia ter mais delas, concluindo, recomendo!
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Adri Crivelaro 25/11/2021

Maravilhoso!
Não sei por que demorei tanto pra começar a ler esse livro! Depois de ler tantos livros sobre os horrores da guerra, finalmente um que fala sobre coisas boas.
O livro conta a história da imensa distribuição de livros que o governo americano fez para o pessoal das forças armadas durante a II Guerra. O amor pela leitura que foi despertado é mostrado pelos trechos de cartas que os soldados mandaram para os organizadores. Lindo e emocionante demais! Vale muito a leitura!
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@gustavoplatini 31/07/2020

Trás várias curiosidades
Impressionante relato de como os livros ajudaram os soldados norte americanos no front de batalha a fugirem da dura realidade da guerra. O livro trás varias curiosidades, fiquei impressionado com a mobilização e logística existente para levar milhares de livros até as mais longínquas bases militares. A leitura é muito rápida e vale muito a pena, pois trata de um lado muito pouco falado acerca da segunda guerra mundial.
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Alessandra.Adams 16/12/2023

Perfeição! Super indico para quem gosta de livros históricos e que, ainda por cima, falam de livros.
"No front, o soldado precisa ter uma causa no coração e uma arma na mão." 
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Levizin 30/04/2022

A arma mais poderosa
Que os livros são importantes para a sociedade todos sabem, mas creio que poucos saibam os detalhes sobre a importância que eles tiveram na Segunda Guerra. A obra retrata como os livros atuaram nas batalhas em diversas maneiras, o aumento do sentimento patriota com a doação voluntária de livros, a ajuda na preparação pré-guerra ou a contribuição para manter os soldados distraídos e com moral elevado para os conflitos. Além de mostrar as consequências desse processo de mobilizações sociais para promover a leitura dos soldados, como por exemplo o aumento na busca por especializações técnicas e de nível superiro no pós-guerra. O que era para ser uma resposta simbólica à queima de livros na Alemanha Nazista acabou virando uma arma poderosa e imprescindível para vitória dos aliados.
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Coruja 15/07/2016

Descobri esse livro quando ele entrou em pré-venda em setembro do ano passado, próximo ao meu aniversário. Fiquei imediatamente tentada a comprá-lo, afinal, se trata de um livro sobre livros e sobre guerra - o que me fez pensar, obviamente, em Heróis de Papel. Como estava já cheia de livros que ganhei de presente, decidi esperar mais um pouco, adiantar mais algumas leituras, antes de adicionar ainda mais volumes às prateleiras.

Terminei ganhando ele de natal, o que demonstra que ser paciente às vezes vale à pena. Ou alguma coisa nessa linha.

Quando os Livros Foram à Guerra abre com o primeiro dos grandes expurgos literários patrocinados pelo nazismo - um incêndio que se alastrou pela Alemanha entre maio e junho de 1933, num frenesi ideológico de caçada às bruxas. A cena me trouxe à mente o enredo de Fahrenheit 451, onde um regime totalitário busca o controle da população através da destruição do conhecimento representado pela literatura.

As queimas de livros na Alemanha causaram enorme repercussão nos Estados Unidos, quando se começava a compreender que era uma questão de tempo para que eles fossem forçados a entrar na guerra. Teria sido o momento em que se percebeu de fato que não se tratava de um conflito apenas por recursos e territórios: era também um embate de ideias.

Quando o alistamento militar se tornou obrigatório - antes, até, de Pearl Habor - havia uma preocupação em manter a moral das tropas em meio ao despreparo inicial com que estas eram recebidas no treinamento básico. A maneira mais simples de fazê-lo era com livros para combater o tédio e permitir que os soldados se afastassem por algumas horas dos rigores de uma vida que não tinham procurado.

Enquanto nos traz os fatos históricos que evoluíram das campanhas de doações de livros para a criação de edições voltadas exclusivamente para os combatentes (o advento do que hoje conhecemos como as edições de bolso mass market) - as quais levavam em consideração questões de logística de distribuição e racionamento de papel -, a autora insere fragmentos de cartas de soldados, comprovando a importância que os livros tiveram para que eles pudessem suportar a guerra.

O interessante é que esse hábito de leitura dos soldados não foi deixado para trás com o fim da guerra e culminou numa legislação que permitiu a eles o acesso ao ensino superior - quando, antes, muitos não teriam a possibilidade de custear uma universidade e talvez nem o interesse em fazê-lo.

É um livro interessante, rápido de ler - eu o devorei em dois dias (curiosamente, ando lendo não-ficção bem mais rápido que ficção) - com linguagem clara e concisa e vários registros fotográficos. Muito bom.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2016/07/para-ler-quando-os-livros-foram-guerra.html
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Rafa 01/03/2022

Um livro extremamente necessário, uma leitura muito boa, diferente de todos os livros que já li que fala sobre guerra. O livro narra o quanto os livros foram importante durante a segunda guerra mundial, como eles foram um grande aliado, servindo de companhia e distração para os soldados.
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regifreitas 21/12/2021

QUANDO OS LIVROS FORAM À GUERRA (When books went to war, 2014), de Molly Guptill Manning; tradução Carlos Szlak.

Um dos esforços empreendidos pelo governo dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial foi a criação da Armed Services Editions, uma editora que se especializou em publicar livros para os soldados nos campos de batalha. Foram ao todo 1.200 títulos, distribuídos nos diversos fronts nos quais os estadunidenses lutaram.

Contudo, esses livros não poderiam ter o formato padrão a que a indústria editorial estava acostumada: deveriam ser menores e mais leves, para que os soldados pudessem levá-los consigo nos campos de batalha, nada que sobrecarregasse o já excessivo peso dos equipamentos que eles eram obrigados a carregar para as trincheiras. O objetivo principal do projeto era possibilitar uma forma de entretenimento e passatempo, mas também de formação pessoal, para as longas horas de espera entre as batalhas, ou mesmo durante os períodos de recuperação dos feridos nos hospitais. Tais edições fizeram bastante sucesso entre as tropas; alguns títulos chegaram a ser arduamente disputados, havendo inclusive filas de espera para sua leitura.

Manning recolheu vários relatos, de soldados que não liam antes de ingressarem no conflito, mas que, ao voltarem para casa, tinham se tornado leitores vorazes. Com o fim da guerra, também foi criado um programa governamental que possibilitou a muitos desses soldados o direito de frequentar universidades e cursos superiores. Conforme apurou a autora, muitos ex-soldados leitores acabaram se destacando nos cursos que escolheram frequentar, para surpresa dos seus professores e colegas.

Uma leitura muito agradável, de linguagem fácil mas fartamente documentada, repleta de referências. Muito bom ver o poder de transformação dos livros em tempos tão difíceis.
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Carla1468 12/02/2024

Resenha: Quando os livros foram à guerra
Segunda Guerra Mundial... Alistamento,armas,trincheiras,frio,calor,sujeira,bombas,mortes... O que os livros tem haver com essa realidade? Tudo! Os livros foram responsáveis por momentos de distração, risos,com potencial terapêutico para aliviar a ansiedade,tensões de guerra e das dificuldades enfrentadas. Além de serem uma "munição extra" em uma guerra de ideais,como ficou conhecida a proposta de Adolf Hitler.

Uma guerra que mudou a forma da população enxergar a literatura e trouxe uma nova descoberta: livros de brochura e os pockets,mais fáceis de manusear e levar para os lugares que quisesse.

Uma leitura com diversos fatos históricos, fotografias, além de registros de cartas e de pessoas que viveram aquela realidade.

"Por um lado,Mein Kampf difundiu a ideologia e a propaganda nazista,o ódio e a devastação. Por outro,livros difundiram ideias a respeito de sua própria destruição,estimularam o pensamento acerca dos termos de uma paz duradoura e construíram a compreensão."

Boa leitura! ?
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Fabi.Filippo 11/10/2023

Um livro pode ser muito mais poderoso que uma baioneta
Vou começar a resenha com uma pergunta : Até onde vai o poder de um livro ?

Os perfis literários que acompanho por aqui estão recheados de posts sobre o poder e a importância de um bom livro. Viajar sem sair do lugar , conhecer novas culturas, melhorar o vocabulário, exercitar a memória , relaxar e etc.

Mas ainda não tinha me deparado com a ? história inspiradora de soldados que viram nos livros um meio de tornar a guerra mais humana e suportável?.

Há bem pouco tempo , só voltar alguns posts aqui no feed eu li A bibliotecária dos livros queimados , e conheci um pouco sobre a ASE ( Armed Services Editions ), editora que se especializou em publicar livros especiais e adequados para soldados americanos em tempos de guerra.

Quando os livros foram à guerra , é um livro de não ficção que detalha todo trabalho da ASE, das Forças Armadas e do próprio governo americano para que o projeto desse certo . Foram mais de 1200 títulos e mais de 120 milhões de livros enviados. Os livros foram produzidos especialmente para o contexto de guerra , desde a escolha dos títulos , passando pela diagramação e fonte até o tamanho e tipo de papel usado. Foi ai que se popularizou o que chamamos de livro de bolso.

Um número absurdo que contrapõe os mais de 100 milhões de livros destruídos pela Alemanha nazista até o dia da Vitória na Europa. Uma prova que um livro pode ser uma arma muito mais poderosa que uma baioneta.

Além de trechos de cartas de soldados agradecidos, dos obstáculos que o projeto teve que superar para dar certo ( brigar contra a censura de alguns títulos , interesses políticos) , o livro traz também algumas curiosidades.
O Grande Gatsby de Fitzgerald , escrito em 1925 foi considerado um fracasso com o escritor vivo , mas quando lançado em 1945 pela ASE , conquistou o coração dos soldados, os elogios eram tantos que ecoaram nos EUA e desde então se tornou um clássico da literatura norte americana.

Os trechos das cartas dos soldados que foram publicados são muito emocionantes. Muitos expressavam a saudade de casa , o alívio ao sofrimento que estavam passando e muita gratidão .
Além disso quando milhões de veteranos regressaram para casa , muitos trouxeram com eles o amor à leitura , que não tinham quando partiram para a guerra .

Um livro muito interessante que adorei ter lido.
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Dani 06/03/2019

Nacionalista demais
Tenho sentimentos controversos a respeito dessa leitura. Gostei muito de descobrir o refúgio que os livros foram para os soldados, todo o programa governamental para produzi-los e enviá-los para os homens em bases militares espalhadas pelo mundo. Mais do que isso, os livros como armas numa guerra de ideias. Achei bem interessante mesmo essa frase da campanha, e acredito que ainda possamos aplicá-la atualmente: os livros combatem (e geralmente vencem) a ignorância. Que possamos sempre mantê-los vivos.

Sobre o livro em si, é uma reportagem cheia de referências que foca mais no aspecto da organização e produção dos livros do que realmente no impacto deles na vida dos soldados. Apesar de relatar alguns depoimentos de soldados espalhados nas bases americanas, esse aspecto não é muito aprofundado e deixou uma grande curiosidade.

Três pontos em específico me incomodaram bastante. Em primeiro lugar, o fato de ser muito nacionalista, sabe aquela ideia de que a História é sempre contada pelo lado vencedor? É exatamente isso o que acontece. Como se todos os atos de guerra vindos dos Aliados fossem justificados porque estavam combatendo o Eixo. Não consigo romantizar uma coisa dessas. Pra mim faltou um pouco de respeito ao se tratar disso: independente do lado que lutavam, eram todos seres humanos.

Em segundo lugar, o termo Bibliocausto usado para definir a queima de livros na Alemanha, iniciada em 1933 e organizada primeiramente por estudantes universitários, logicamente com a bênção do Partido Nazista. Aqui entra novamente a questão do respeito: é mesmo necessário comparar a "morte" de livros com a morte de mais de seis milhões de pessoas?

E por fim, acho que o ponto mais difícil de aceitar, a banalização da bomba atômica em Hiroshima e Nagazaki. Como se o ataque fosse apenas um efeito colateral da guerra, e pudesse ser justificado perante as atrocidades cometidas pelos japoneses ao atacar Pearl Harbor .

Acho que a leitura vale a pena sim, é bem interessante conhecer o surgimento dos livros de bolso e as dificuldades enfrentadas para produzi-los, mas fica a ressalva.
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Inglethe 19/11/2020

?Concluíram que a melhor arma
e armadura era o próprio livro.?

Fico imensamente feliz em ver os bibliotecários sendo valorizado neste livro, teve um papel importe nessa guerra de ideias encorajando norte-americanos a lerem mais.
Graças aos bibliotecários norte-americanos pilhas imensas de livros estavam sendo erguidas em todos os lugares não só em bibliotecas, mas em cinemas e lojas de departamento, só q dessa vez não era para serem queimados, e sim doados aos soldados norte-americanos.

?Das cinzas, os livros renasciam e floresciam.?
Respeita a minha história, falou o livro.
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Luciana Fátima 28/12/2016

Vencemos!
Demorei um pouco para ler este livro porque parei vááárias vezes para intercalar a leitura com coisas não tão 'pesadas'... Mas decidi terminá-lo hoje. Uma tremenda aula de história... mas não a história como estamos acostumados a ler; a história do PODER que os livros (e a Literatura, de maneira geral) têm de transformar vidas. "Que armas podiam ser mais apropriadas para a libertação de um continente onde os próprios livros foram proibidos e queimados?"

Fiquei impressionada com inúmeras passagens desse livro. Descobri um monte de coisas que eu não havia aprendido no curso de Produção Editorial – como a origem dos ‘pocket books’ – e, especialmente, como a coleção ‘Armed Services Editions’ foi importante para os soldados: “Quando milhões de veteranos regressaram para casa, muitos trouxeram com eles o amor à leitura que não tinham quando partiram para a guerra.” Fiquei impressionadíssima com os números, todos eles... de livros destruídos, impressos, lidos, etc. Mas um trecho que me tocou fundo foi o do epílogo:

“Segundo estimativas, mais de 100 milhões de livros pereceram ao longo da guerra [...] Por meio das iniciativas do Conselho sobre Livros em Tempo de Guerra, mais de 123 milhões de livros da ASE foram publicados. A Victory Book Campaign adicionou 18 milhões de livros doados... Mais livros foram doados às Forças Armadas norte-americanas do que a qualidade de livros destruídos por Hitler”.
Vencemos!

site: https://www.facebook.com/dialogoscomacidade
Heidi Gisele Borges 28/12/2016minha estante
Quero muito ler esse! E agora com sua resenha fiquei com mais vontade. Interessante saber que há esses detalhes além de falar de números. =)


Luciana Fátima 28/12/2016minha estante
Para nós, que somos apaixonadas por livros, não é uma leitura fácil... eu me emocionei em várias partes... ficava imaginando o terror em que viviam os soldados e o alívio deles por ter algo para ler em meio ao horror da guerra... Mas foi um livro bastante instrutivo, especialmente com relação ao lado "psicológico" do confronto, tanto de um lado quanto do outro. Leia, Celly!! Tenho certeza de que você vai amar este livro!! =]


Heidi Gisele Borges 28/12/2016minha estante
Poxa, tão recomendado assim por você, vou colocá-lo no topo da lista! =)

Já leu "A história universal da destruição dos livros"? É também de emocionar por parte das obras destruídas, tanta informação que se perdeu...


Luciana Fátima 28/12/2016minha estante
Olha... eu tenho duas prateleiras da estante só de "livros sobre livros" (rs.) e este realmente me pegou de jeito!!!
Sim, eu tenho "A história universal..." também. É ótimo!! Mas, eu acho que a forma de narrativa de ambos é diferente. Talvez eu tenha me deixado levar pelo emocional... pelas cartas dos soldados na guerra e pelo desespero deles, sei lá... hehe


Heidi Gisele Borges 28/12/2016minha estante
Ah, sim. Imagino que deva ser bem triste. Eu gosto de ler relatos sobre a II Guerra, principalmente dos sobreviventes. Sempre são histórias chocantes! estou de olho no livro "A História de Irena Sendler. A Mãe das Crianças do Holocausto".

Depois quero foto da sua estante de livros sobre livros, por favor. Adoro o tema! Tenho alguns. =)


Luciana Fátima 28/12/2016minha estante
Ah, que coincidência! Eu ia te falar sobre ela agora. Não li o livro, mas vi o filme... A história dela é sensacional!!!!

Sim, claro! Depois te mando uma foto da minha bagunça... ops, estante!! hehe


Heidi Gisele Borges 28/12/2016minha estante
Não sabia do filme! Bagunça boa! Rsrsrs




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