Fabio Pedreira 12/12/2017A Última Era Fala galera boa de sempre, como estão vocês, tudo tranquilo? Ótimo, pois estou aqui para trazer mais uma resenha para vocês. É do livro A Última Era, do autor Carlos Fleury, o mesmo que escreveu 1 dia sozinho na Mundo, que temos a resenha aqui (ótimo livro, recomendo a leitura). Este livro foi de parceria também entre o autor e o nosso blog =D.
Bom, tenho que ser sincero, não sei como começar a descrever esse livro. Mas não se enganem, não estou dizendo isso de uma forma ruim, pelo contrário, o livro é muito bom. É difícil descrever a história para vocês, ele contém vários elementos interessantes, como suspense, fantasia, um pouco de terror, medieval, criaturas sobrenaturais e por aí vai.
É uma obra mais introdutória, já que é o primeiro dessa saga. Porémm, ela não é parada, o livro contém muita ação também, principalmente por parte do seu protagonista, o Victorius, ou Victor para os mais chegados. Tanto ele como seus amigos de guerra proporcionam cenas de ação muito bem feitas, lutando contra ondas de selvagens e criaturas como zumbis.
Apenas o começo do livro segue em um ritmo mais lendo, o que é comum já que é para introduzir os personagens e te fazer se situar na trama. Mas, como sempre digo nesses casos, ter um ritmo lento não é sinônimo de livro chato. O que felizmente acontece aqui, pois apesar de mais parado, o início dele é bem interessante.
Ele começa com uma jovem arqueóloga chamada Diana desenterrando um livro há muito procurado, livro esse que vocês ao lerem irão perceber rapidamente de qual se trata. Esse livro pode ser a chave para o restante da história. Ou pelo menos parte dela, pois além de Victor e seus guerreiros, e Diana e suas descobertas, temos um terceiro plot aí nesse livro, que é um plot sobre espionagem. Nele temos os pais de Diana e o de Victor envolvidos e ninguém sabe a quem eles reportam e seus objetivos maiores.
Mas, mesmo que você leitor ache que tem muita coisa para um livro só, não se preocupe. A escrita do Carlos é muito boa, de certa forma me lembra um pouco um roteiro de filme e, além de fácil de entender, é uma leitura que te prende. Talvez a única coisa que te atrapalhe no início é a quantidade de nomes dos personagens, mas logo acostuma. Assim como a trama, que se no começo você pode começar meio sem saber o caminho que ela vai tomar, mas logo ela vai juntando suas peças e você vai vendo o quadro maior.
Se fosse para fazer alguma crítica eu diria apenas que alguns capítulos eu colocaria em uma ordem diferente, acho que isso facilitaria o entendimento mais fácil da leitura, mas não é nada que atrapalhe. O ritmo como já disse é muito bom, e os personagens também, com destaque na minha opinião para quatro deles, Victor, Diana, Rulf e Arthur.
O primeiro como eu disse é o personagem principal, que carrega consigo um poder que desconhece, ou melhor, uma entidade que desconhece. Já Diana é uma mulher inteligente, com capacidades elevadas e uma forte personagem. Rulf faz parte dos dois amigos principais de Victor e é o mais novo, que apesar de ser grande e forte para seu tamanho, é um sujeito de bom coração. E, por fim, temos Arthur, que conhecemos ao longo da trama e é um sujeito no mínimo peculiar, me lembrou um pouco de Dorian Gray, mas tem umas coisas a mais aí que deixa você curioso em relação ao personagem e que dá um novo rumo à história no fim do livro.
Para resumir, mais uma vez o autor consegue escrever uma obra muito boa e bem amarrada, que te prende, te deixa curioso e que tem todo tipo de elemento nele. Com uma escrita muito boa, essa história tem muito a ser contada ainda e espero que em breve. Recomendo, sim, o livro a qualquer um, principalmente quem gosta de fantasia e ficção. Dou 4 estrelas para ele e espero que venha mais.
Obs: É o primeiro livro com Ester Egg que leio na vida kkkk.