Os Segredos do Código

Os Segredos do Código Dan Burstein




Resenhas - Os Segredos do Código


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Ka Castoldi 16/05/2009

Chato. Teórico. Irritante.
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Maykon 01/03/2009

Livro chato
Depois de pegar no sono sempreq eu ia ler este livro, resolvi abandonar... o que eu achei do livro? um livro chato d++, nã recomendo..
janeway 15/01/2018minha estante
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Rodrigo 25/05/2021

Os segredos do codigo
O livro o código da Vinci, trouxe uma pulguibha,que incomoda é a teoria sobre Cristo e Madalena é interessante.
Esse livro trás uma teoria divertida.
Recomendo a leitura.
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Breno 17/11/2022

É um livro extremamente teórico, e eu li já sabendo disso. Eu nunca havia lido um livro teórico por vontade própria antes e até que foi uma experiência legal.
Algumas partes eu acabei pulando, mas eu gostei de como ele abordou, com diversos pontos de vista.
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Mateus 25/07/2010

Se algum livro faz sucesso, se torna uma obra prima e um grande best-seller no meio da literatura, algumas pessoas tendem a querer pegar uma "carona" nessa fama apenas para ganhar dinheiro e nada mais do que isso.

Quando o Código da Vinci se tornou esse grande sucesso que é hoje, muitos autores, sem nenhuma ideia para seus próprios livros, resolveram escrever dezenas e mais dezenas de obras apenas falando no assunto, pra lá de desnecessárias e desinteressantes. Claro, alguns livros foram extremamente bem escritos e falaram super bem das polêmicas do livro, mas Os Segredos do Código não está no meio deles.

A maioria dos tópicos abordados neste livro são totalmente descartáveis e sem qualquer necessidade de serem conhecidos pelos leitores de O Código da Vinci. A maior parte de tudo são ínfimos detalhes e erros que são totalmente absurdos. Para que é que alguém quer saber que Dan Brown trocou o nome de uma rua pela outra? No que me interessa o fato de que ele não sabe nem um pouco sobre os nomes das ruas e bairros de Paris? Pois para quem não sabe, a maior parte do livro fala disso.

Mas em um livro tão grande, é lógico que pelo menos algumas coisas me interesseram. Certos detalhes foram grandes novidades para mim, mas nada que me impressionasse muito. O que quero dizer com essa resenha é que este livro não é o grande desvendador de O Código da Vinci, como alguns pensam. Se está achando que irá encontrar por aqui centenas de fatos interessantes, está totalmente enganada. Tudo o que está aqui são detalhes, apenas detalhes, nada mais. Para uma pesquisa sobre O Código da Vinci, este talvez seria o mais indicado para se pesquisar. PESQUISAR. Para se ler, é extremamente tedioso. Realmente não recomendo, apenas para quem quer se aprofundar, e muito, no assunto.
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Fabio Di Pietro 20/04/2010

Teórico
As pessoas, ao adquirirem este livro tem que ter em mente que estarão diante de um compilado de artigos, textos e estudos dos principais temas abordados pelo livro "Código da Vinci", eu diria que é um livro mais para se aprofundar nos temas de religião e mito que circundam o livro principal.
Alguns textos são realmente enfadonhos, mas a proposta do livro não é para ser "gostoso de se ler", mas para quem realmente tem interesse em saber um pouco mais e fugir dos "erros" de Dan Brown, eu recomendo.
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Galahad 19/10/2012

Verdade
Uma faca de dois gumes. Ele e chato em determinados assuntos, mas a maior parte dele e bem interessante. Nunca priora uma verdade absoluta. Mostrando diversos pontos para que o leitor decida no que ele acha que seja a verdade para si.
Vai do mega interessante ao mais inútil em determinados pontos. Chegando a confundir às vezes quando uma se emenda a outra. Exemplo quando você lê uma afirmação efusiva de um colaborador e ao mesmo tempo passa pra outro que tem uma ideia totalmente contraria a anterior isso deixa meio que em curto no celebro. Queria que tivesse separado mais os tipos de opiniões.
Adorei as diversas visões dos assuntos. O voltado mais para a visão filosófica deu meio que uma bagunçada na minha cabeça, mas os outros foram bem claros. Chato por que colocaram opiniões das historias seguidas dificultando no que realmente se pode acreditar. Esperava mais. Ou melhor, espera uma abordagem diferente, não do modo como foram colocadas. Mesmo assim vale a pena conferir, pois mostra uma visão mais detalhada de cada historia presente no Código.
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jmrainho 06/01/2013

Os Segredos do Código
OS SEGREDOS DO CÓDIGO
O mais completo e bem pesquisado guia para entender as fascinantes questões levantadas pelo livro O Código Da Vinci.
Dan Burstein, Sextante. 2004. 415 pg

Dan Burstein é um jornalista freelancer americano, autor de seis Best-sellers sobre China, Japão e revolução tecnológica digital. Fundou a Millennium Technologi Ventures, em Nova York e investe em organizações inovadoras, investimentos de risco. Começou a escrever este livro por volta dos 50 anos. Segundo ele, o Código da Vinci é uma ficção, um romance de ideias e metáforas.
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É um livro reportagem com muitas pesquisas, referências de livros e trechos autorizados de outros autores.
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Alguns livros citados: O Código Da Vinci, Dan Brown, (Rio de Janeiro, Sextante, 2004); O Santo Grall e a linhagem sagrada, Michael Baigent, Richard Leigh, Henry Lincoln (Nova Fronteira, 1993); A grande heresia - O segredo da identidade do Cristo, Lynn Picknett, Olive Prince (São Paulo, Beca, 2000); Os Evangelhos gnósticos, Elaine Pagels (São Paulo, Cutrix, 1979); The Woman With the Alabaster Jar: Mary Magdalen and the Hol Grail (Maria Madalena e o Santo Graal: A mulher do vaso de alabastro), Margaret Starbird (Sextante); The Nag JHammadi Library (A Biblioteca de Nag Hammadi – A Tradução Completa das Escrituras Gnosticas) James Robinson, (Madras) ; Além de toda crença: O Evangelho desconhecido de Tomé, Elaine Pagels (Rio de Janeiro, Objetiva, 2004); O Pêndulo de Foucault, Humberto Eco (Rio de Janeiro, Record, 2002); A última tentação de Cristo, Nikos Kazantzakis (Circulo do Livro, 1998); Ulisses, James Joyce (Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003); Finnegans Wake (Finnicius Revém), James Joyce (São Paulo, Atliê Cultural, 2002); Moses (A vida de Moisés), Jonathan Kirsch; The Passover Plot (A trama da Páscoa Judaica); Os Manuscritos do Mar Morto, Geza Vermes (Mercuryo). Evangelho de Maria, Diálogo do Salvador e o Evangelho de Tomé, Evangelho de Felipe, Evangelho da Verdade, Evangelho dos Egípcios, Livro Secreto de Tiago, Apocalipse de Paulo, Epístola de Pedro a Felipe, Apocalipse de Pedro (descobertos no Egito, em Nag Hammadi; Maria Madalena,a primeira apóstola – a luta pela autoridade, Anne Brock.
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Locais:
Rennes-le-Château, França, Igreja dedicada a Maria Madalena.
Rosslyn Chapel, na Escócia. Catedral dos Códigos

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A Igreja Católica separou oficialmente em seu missal, em 1969, Maria Madalena de Maria Betânia e da pecadora de Lucas. Tal novidade, entretanto, muito lentamente chegou aos bancos da Igreja.

Para proibir até mesmo a discussão sobre o sacerdócio feminino em 1995, João Paulo II citou “o exemplo de Cristo, atestado pelas Sagradas Escrituras, que escolheu seus apóstolos somente entre os homens…”


O nome de Maria Madalena se refere provavelmente à cidade de Magdala/ Tariquéia ou Magadã (hoje El Medjdel, da região ou do estado de Mehoz HaDarom), que significa “torre”. Ficava a uma curta distância de Tiberíades. Não existia nenhuma Magdala na região da Galiléia na época. Mas existia um nome parecido em outra região do Egito, na fronteira, um povoado chamado Magdalum, talvez a Migdol mencionada em Ezequiel, como uma grande comunidade judaica concentrada no porto marítimo de Alexandria. Talvez por isso fosse negra ou mestiça.

CONEXÃO FRANCESA
Muitas lendas dizem ter Maria Madalena viajado à França (ou Gália, na época). Depois da crucificação de Jesus, acompanhada de um variado grupo de pessoas que inclui uma jovem serva negra chamada Sara, Maria Salomé e Maria Jacobina (supostamente tias de Jesus), além de José de Arimatéia, São Maximino – um dos 72 discipulos mais próximos de Jesus e primeiro bispo de Provença. Reza a lenda que desembarcaram na cidade de Santies-Maries-de-la-Mer, nas terras úmidas de Camargue, em Marselha.E lá pregaram o Evangelho. Maximino acabou se tornando o primeiro bispo de Aix. Maria Madalena morreu angtes de seu companheiro, que a sepultou e foi por sua vez sepultado perto dela, anos depois. Um altar especial na igreja de St. Sauveur, em Aix, foi dedicado a Maximino e a Maria Madalena como fundadores da cidade. Marta viveu em Tarascon, derrotou o dragão do pecado, e por fim, morreram todos. Os ossos de Maria Madalena foram levados para Borgonha, mas os de Marta permaneceram na Provença onde foram “descobertos” em 1187.
O fato de a tradição medieval considerar os ciganos originários do Egito confere sentido a sua veneração da menina egípcia Sara. Talvez as três Marias fossem a representação de uma única mulher. A filha de Madalena poderia ter nascino no Egito, tradicional lugar de asilo para judeus cuja segurança se encontrava ameaçada em Israel. Anos mais tarde teriam deixado Alexandria e buscado um abrigo mais seguro no litoral da França. Todo ano, de 23 a 25 de maio, realiza-se um festival na cidade de Saintes-Maries-de-la-Mer, na França, no santuário dedicado a Santa Sara, a egípcia, também chamada de Sara Kali, a “Rainha Negra”. Festival tem origem na Idade Média e homenageia uma criança egípcia que acompanhava Maria Madalena, Marta e Lázaro, quando de sua chegada à região, num pequeno barco, por volta do ano 42 d.C. Parece que se difundiu entre os habitantes locais a suposição de que a criança , por ser “egípcia” tinha a pele escura. Como não se encontrou nenhuma explicação para sua presença, deduziu-se posteriormente que ela devia ter vindo de Betânia como serva da família. O nome Sara significa rainha ou princesa em Hebraico. A menina deveria ter por volta de 12 anos à época da viagem à Gália. As madonas negras dos antigos relicários da Europa (século V ao XII) talvez fossem veneradas, portanto, como símbolos dessa outra Maria e de sua filha, o Sangraal. O símbolo do homem da casa real de Davi seria uma haste florescente, e o da mulher, um cálice – uma taça ou receptáculo que contém o sangue real de Jesus.


A Igreja primitiva tinha padres e bispos do sexo feminino, mas, no século V, a função sacerdotal era vedada às mulheres, apesar de alguns monumentos sepulcrais no sul da Itália mostrarem que elas ainda a desempenhavam.

No Evangélico de Felipe é retratada como uma das “três que sempre acompanhavam o Senhor: Maria sua mãe, sua irmã e Magdalene (sic), que era dita sua companheira. Sua irmã, sua mãe e sua companheira eram todas Marias. E a companheira do Salvador é Maria Madalena”. A palavra grega koinonos, usada para descrever Maria Madalena, embora seja muitas vezes interpretada com o significado de companheira, se traduz corretamente como cônjuge, ou consorte, uma mulher com quem um homem teve intercurso sexual. E mais adiante descrito:
“Mas cristo a amava mais do que a todos os outros discípulos e a beijava na (boca) com frequência. Os demais discípulos se ofenderam e expressaram sua desaprovação. Disseram-lhe: - Por que a amas mais do que a todos nós?. O Salvador respondeu, dizendo-lhes: - Por que eu não vos amo como a ela?

Nos séculos XII e XIII iam a Vézelay tocar o túmulo de Maria Madalena peregrinos de todas as regiões da França.Alguns de lugares distantes, como a Inglaterra, para serem curados, perdoados e exorcizados de seus demônios no lugar sagrado. E, com eles, seguiam também os mercadores, sempre prontos a lucrar com os piedosos.
Bulas expedidas pelos papas Lúcio III, Urbano III e Clemente III confirmaram todas que o corpo de Maria Madalena jazia, de fato, na cidade francesa de Vézelay. Vézelay é uma cidade francesa na região da Borgonha, no departamento Yone. A Abadia de Vézelay ou Basílica de Santa Maria Madalena é um mosteiro Beneditino da cidade de Vézelay. Borgonha é uma região administrativa da França habitada cronologicamente por Celtas da tribo dos Gauleses, Romanos, Galo-Romanos, e vários povos Germânicos (entre eles os Burgúndios e os Francos). Borgonha foi uma província da França até 1790. É hoje uma região administrativa francesa que engloba os departamentos de Côte-d'Or, Nièvre, Saône-et-Loire e Yonne.
Nos dias de hoje, ela é reconhecida mundialmente por ser uma das mais importantes regiões vitiviniculturas da França, e os seus vinhos são consumidos em dezenas de países do globo.
Uma desculpa para não expor os seus restos mortais foi dada num manuscrito do final do século XII, que falava da ocasião em que o próprio Geoffrey (abade de Vézelay) decidiu remover os despojos da pequena cripta onde haviam sido encontrados e colocá-los num precioso relicário. De repente, a igreja mergulhou numa terrível escuridão.


O Santo Graal. O triângulo apontado para baixo é universalmente entendido como o triângulo púbico feminino, segundo Margareth Starbird, autora de The Woman With the Alabaster Jar.
Poetas medievais do século XII época e que a lenda do Graal apareceu na literatura europeia, mencionam uma família do graal, presumivelmente guardiões do cálice. Sang raal, em francês antigo significa sangue real.Nova versão afirma que Maria Madalena levou o sangue real à França mediterrâneal

A importância de Maria Madalena na Europa Ocidental diminuiu pouco a pouco a partir de meados de século XIII época das Cruzadas albigense. A escalada da Inquisição no século XIII foi particularmente virulenta no Sul da França em resposta às várias versões de cristianismo de orientação evangélica, seitas heréticas populares que ameaçavam a hegemonia da igreja católica. Com a colaboração do rei da França, o papa promoveu uma Cruzada contra os heréticos albigenses que varreu cidades inteiras e liquidou o florescimento cultural da região conhecida como Languedoc – habitada pelos cátaros. Era praticamente uma área independente da França e falava-se o dialeto provençal e não o francês. Um terço de todas as propriedades dos templários da Europa concentrava-se em Languedoc,

Carpócrates, gnóstico platônico de Alexandria fundador de uma seita cristã no início o século II d.C. - que, segundo Freke e Gandy, era composta de comunistas radicais que odiavam a propriedade privada – ensinava aos seus alunos a usufruir a vida, incluindo prazeres do sexo. Diz-se que costumavam praticar a nudez sacramental e até o interurso ritual na igreja.
Wikipedia: Carpócrates de Alexandria foi o fundador de uma seita gnóstica da primeira metade do século II dC e que utilizava unicamente o Evangelho segundo os Hebreus. Assim como muitas outras seitas gnósticas, sabemos dos carpocracianos apenas pelos relatos dos Pais da Igreja, principalmente Ireneu e Clemente de Alexandria. Como o primeiro era fortemente contra a doutrina gnóstica, há certamente um viés negativo quando utilizada esta fonte. Ainda que haja divergências entre as várias fontes em alguns detalhes sobre os Carpocracianos, todas concordam sobre a característica libertina da seita. Algumas fontes ligam Carpócrates ao Mandeísmo. Mandeísmo é uma religião pré-cristã classificada por estudiosos como gnóstica.
Os mandeístas são assim classificados devido à etimologia da palavra manda em mandeu: conhecimento, que é a mesma palavra gnosis em grego. É considerada uma das religiões gnósticas remanescentes até os dias atuais, junto com o pseudo-gnosticismo de Samael Aun Weor (que alguns segmentos gnósticos rejeitam por não considerar o mundo como obra de um deus maligno). Os mandeístas, assim como Samael Aun Weor e Clemente de Alexandria, não consideram o mundo material como sendo maligno, não rejeitam o casamento, nem a procriação.
Os mandeístas veneram João Baptista como o Messias e praticam o ritual do batismo. Possuem cerca de 100.000 adeptos em todo o mundo, principalmente no Iraque.
A religião mandeísta tem uma visão dualística mais estrita que a maioria dos gnósticos. Ao invés de um grande pleroma, existe uma clara divisão entre luz e trevas. O senhor das trevas é chamado de Ptahil (semelhante ao Demiurgo gnóstico) e o gerador da luz (Deus) é conhecido como "a grande primeira Vida dos mundos da luz, o sublime que permanece acima de todos os mundos". Quando esse ser emanou, outros seres espirituais se corromperam, e eles e seu senhor Ptahil criaram o nosso mundo.
A escritura mandeísta mais importante é o Ginza Rba, juntamente com o Qolastā. A linguagem usada por eles é o mandeu, uma sub-espécie do aramaico.

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Evengélio de Tomé:
- Disse Jesus: “Se trouxeres à luz o que está dentro de ti, isso que trouxeste à luz te salvará. E não trouxeres à luz o que está dentro de ti, isso que não trouxeste à luz te destruirá”.
- “Aquele que descobrir o significado destes ensinamentos não experimentará a morte”.
- “Que aquele que busca continue buscando até encontrar. Quando encontrar, ele se perturbará. Quando se perturbará, ficará assombrado e governará sobre o todo”.
- “E Jesus disse: O reino está dentro de vós e fora de vós. Quando vierdes a conhecer a vós mesmos, sereis conhecidos e compreendereis que sois os filhos do Pai vivo. Mas se não fordes capazes de conhecer-vos, vivereis na pobreza e sereis vós próprios essa pobreza”.
- Fé recebe, o amor dá. Para receber de fato, nos cremos.
Há um lapso de tempo de 40 anos entre a morte de Jesus e a escritura do primeiro Evangelho. No fim, quatro Evangelhos e vinte e três outros textos foram canonizados na Bíblia (declarados Escrituras Sagradas). Contudo, só veio a acontecer no século VI.


Os ebionistas acreditavam em Jesus mas o viam como o messias judaico enviado pelo Deus judaico ao povo judeu em cumprimento à Escritura judaica. Para os ebionistas, Jesus era um mortal tão justo que Deus o adotou como Seu filho e permitiu que seu sacrifício redimisse os pecados da humanidade.

Os fiéis a Ísis adoravam uma Madona que amamentava seu filho sagrado. E os seguidores de Mitra, muitos dos quais militares veteranos, celebravam sua deidade de uma forma bastante parecida com a que os cristãos exaltavam Cristo. Costantino era quase que certamente um adorador de Mitra. Muitos cristãos não faziam uma clara distinção entre o culto do sol e o seu próprio. Davam um banquete no dia 25 de dezembro, considerado o do nascimento do Sol no solstício de inverno.

Quando chegar a uma bifurcação no caminho, siga pelo desvio. Yogi Berra. Moderno teólogo-fiósofo.(Lauwrence Peter,ex-jogador de beisebol americano)


Um dos protagonistas do grande acobertamento sobre o cristianismo primitivo foi Eusébio de Cesareia (265-339). Foi bispo de Cesareia e é referido comoo pai da história da Igreja. No início do século IV, compilou com base em lendas, invenções e em sua própria imaginação, a única história das origens do cristianismo que existe até hoje. Todas as narrativas subsequentes foram obrigadas a seguir as duvidosas afirmações de Eusébio porque havia pouca informação disponível. Eusébio foi empregado pelo imperador romano Constantino, que fez do cristianismo a religião oficial do império. E deu ao cristianismo literalista o poder de que precisava para erradicar o paganismo e o gnosticismo. Constantino queria um Deus, uma religião, para consolidar o sua exigência de um império, um imperador. Esse imperador “cristão” retornou de Nicéia – onde elaborou o Credo de Nicéia e silenciou ou baniu os que recusavam a aceitá-lo – para casa e mandou estrangular sua mulher e assassinar seu filho.Ele permaneceu sem ser batizado até o leito da morte. Fez isso deliberadamente para que pudesse continuar cometendo atrocidades e mesmo assim conseguir o perdão por seus pecados e um lugar garantido no céu ao receber o batismo no último momento. Eusébio foi seu marketeiro que produziu uma biografia adulatória.
A história é de fato escrita pelos vencedores. A criação de uma história conveniente sempre faz parte do arsenal de manipulação política. De fato, a Inquisição funcionou com a conquista do poder militar por parte de ortodoxos cristãos, como na época das Cruzadas. Católica significa universal. Irineu ergueu o cristianismo ortodoxo, mandou queimar textos sagrados que não concordava e oficializou textos sagrados da bíblia, impedindo que as pessoas buscasse revelações da verdade divina.

(internet) Alguns pais, como Orígenes, Eusébio de Cesaréia, Jerônimo, Irineu de Lião, entre outros, aceitaram como verdadeira a identificação de Clemente de Roma como colaborador do apóstolo Paulo. Irineu (130-200) Nascido no ano 130, em Esmirna, na Ásia Menor (Turquia), e filho de uma família cristã, Irineu era grego e foi influenciado pela pregação de Policarpo, bispo daquela cidade. Anos depois, Irineu mudou-se para Gália (atual sul da França), para a cidade de Lyon, onde foi presbítero no lugar do bispo que havia sido martirizado em 177.
Além da pregação de Policarpo, Irineu recebeu influência de Justino, cujo ministério foi um elo entre a teologia grega e a latina, atuando, no início, junto com um de seus contemporâneos, Tertuliano.
Enquanto Justino era primariamente um apologista, Irineu contribuiu na refutação contra as heresias e na exposição do cristianismo apostólico. Sua maior obra foi desenvolvida no campo da literatura polêmica contra o gnosticismo.

Por que os gnósticos eram considerados uma ameaça? A primeira característica do gnosticismo é a afirmação de que o conhecimento direto, pessoa, e absoluto das verdades autênticas da existência está ao alcance de todas as pessoas. E a imagem de Deus dual, masculino e feminino.

Em 325, na cidade de Nicéia, atual Turquia, os bispos consolidaram a base de seu poder e criaram um Cristo divino e uma escritura infalível, duas novidades que jamais teriam existido entre os cristãos. O processo de reunir e consolidar as Escrituras foi deflagrado quando uma seita rival lançou o seu próprio cânone quase bíblico. Por volta do ano 140, um líder gnóstico chamado Marcião começou a divulgar uma teoria segundo a qual o antigo e o novo testamento não compartilham o mesmo Deus. Ele argumentava que o Deus do Antigo Testamento representava a lei, a ira, enquanto o Deus do novo Testamento, na figura de Cristo, encarnava o amor. Marcião rejeitava o AT e os trechos mais abertamente judaicos do NT, incluindo Mateus, Marcos, os Atos dos Apóstolos e Hebreus. Em 144 a Igreja declarou as ideias de Marcião como heréticas.


TEMPLÀRIOS,
Ordem dos Pobres Cavaleiros do Templo de Salomão. Formada em 1118 pelo nobre francês Hugues de Payns, que recrutou cavaleiros para escoltar peregrinos à Terra Santa. Ele visitou a Inglaterra em 1129 quando fundou a primeira sede dos templários nesse país, no lugar onde fica hoje a estação Holborn do metrô de Londres. Hugues de Payns e seus nove companheiros eram todos provenientes ou da região de Champagne ou do Longuedoc.
Em 1128 o Concílio de Troyes reconheceu oficialmente a organização dos templários como uma ordem religiosa e militar, protagonizada por Bernardo de Claraval, líder da Ordem dos Cistercienses, que mais tarde seria canonizado (São Bernardo) e que algumas fontes identificam (Bamber Gascoine, em The Christians), como agressivo, prepotente e político ardiloso que não tinha escrúpulos nos métodos que usava para derrotar inimigos. Bernardo escreveu o Regulamento dos Templários, baseados nos dos cistercienses. A despeito dos esforços dos templários, a Terra Santa caiu pouco a pouco nas mãos dos sarracenos, até que, em 1201, o último território cristão, a cidade de Acre, passou ao domínio inimigo. Voltaram à Europa. Em 1307 caíram em desgraça. O rei da França, Filipe IV, começou a orquestrar sua derrotada com a conivência do papa, até a prisão e tortura em 13 de outubro de 1307, quando executaram o grão-mestre Jacques de Mola na Ile de la Cite, ilha no rio Sena, onde fica a catedral de Notre Dame em Paris.

Cruz de Malta (ordem que cuidada dos doentes) e Cruz dos Templarios eram iguais


Johann Valentin Andrea, alemão, contemporâneo a Robert Fludd, foi autor de alguns trabalhos que ajudaram a criar o mito em torno do fabuloso Christian Rosenkreuz.

Giordano Bruno (1548-1600), pregador do hermetismo, proclamava que suas crenças vinham da religião do Egito antigo, que havia precedido o cristianismo e que o eclipsava em termos de importância. Foi considerado um herege.

Templo de Salomão. Pilar da direita foi chamado de Jaquim (estabelecer, estabilidade) e o pilar da esquerda foi denominado Boaz (força, ou nele há força)
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Caroline 28/03/2016

Quem adquire o livro achando que vai ter em mãos um guia sobre o filme O Código da Vinci está redondamente enganado. Comprei esse livro em 2012 e desde então, tentei lê-lo várias vezes. Desta vez, com mais consciência de que o livro era um compilado teórico, consegui concluir a leitura.

Apesar de extremamente teórico, o livro é enriquecedor. Depois de ver o filme e ler o livro de Dan Brown, acaba-se misturando a realidade à ficção. Quem está a fim de separar o joio do trigo pode encontrar nessa obra um ótimo guia.
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Laurinha do Balacobaco 02/04/2024

Meio chato na visão de leitura ?prazerosa? , porém muito útil e interessante para compreender mais sobre o livro ?Código da Vinci?
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