Resenhas - O Garoto Quase Atropelado

Wanderson Figueiredo 25/08/2021

O Garoto Quase Atropelado - Vinícius Grossos.

"Nunca se esqueça, nem deixe de se permitir sentir-se quase atropelado. Isso não impedirá que os momentos ruins
aconteçam, mas fará os momentos felizes valerem ainda mais a pena."

Não sou de fazer resenhas ou algo do tipo, mas vamos lá, talvez esse seja o primeiro de muitos, ou o último rs.
Confesso que acabei o livro me sentindo quase atropelado, pela história, pelos personagens. Personagens esses, que passam por tanta coisa e que não é nada clichê, são problemas reais e pesados e destruidores. Achei o autor extremamente corajoso por jogar na nossa cara assuntos TÃO pesados, e que precisam ser tratados com urgência.
- Não quero entrar muito em detalhes pra não entregar nenhum Spoiler. -
O livro é sim incrível, e por mais que os personagens passem por momentos que nos deixam desconfortáveis, o clichê de certa forma está presente sim em alguns momentos da história, digo em referências, pois achei bem parecido com alguns livros americanos, não que isso seja algo ruim, pelo contrário, estou "comparando" com livros maravilhosos, como As Vantagens de ser Invisível (tanto livro quanto o filme), Quem é Você, Alaska?
Só eu, ou mais alguém teve essa sensação de "já li sobre isso antes"..?
Enfim, o livro tem seus acertos, tem deslizes (não é 100% perfeito) mas no fim das contas te trás um sensação única: Viver!
Super indico o livro, ele tá fará refletir, te fará sorrir, chorar e cuidado que a história contem diversos gatilhos, e são gatilhos extremamente pesados. E caso você esteja passando por algum problema, não tenha medo de pedir ajuda, escolha viver!

Camila 15/11/2021

Intenso.
É uma leitura intensa, vários assuntos delicados, pra quem estiver interessado, os possíveis gatilhos: suicídio, abuso sexual, homofobia, agressão, bulimia, depressão.
Mas também é um livro sobre a vida, viver ou apenas estar vivo, várias lições legais, apesar de em alguns momentos soar forçado.
Acho que retrata bem esse período da adolescência, várias emoções misturadas com acontecimentos complicados, e por isso tento não julgar tanto as atitudes dos personagens, que em alguns momentos são bem questionáveis, principalmente o protagonista me irritou bastante (só percebi agora que não sei o nome dele!).
Realmente me senti quase atropelada por esse livro, gostei que todos os personagens tiveram seu desenvolvimento, acho que vale a leitura, se conseguir tolerar o drama.

*As sugestões musicais/playlist são um toque criativo legal.

Clara ð 06/09/2022

Melhor do que eu esperava
O começo do livro eu achei chato. Com aquela pegada forte de filme genérico da sessão da tarde. Senti isso na maior parte do livro. Mas com o passar da história, as coisas foram ficando mais originais e interessantes.

Com o passar do desenvolvimento dos personagens principais, o livro começou a me chamar mais atenção. A parte que mostra os desenhos da garota são impactantes.

Achei que o livro tratou dos traumas (que é algo verdadeiramente sério) dela de uma maneira muito raza. Não gostei. Foi tratado de uma maneira muito rápida, dramática e raza.

Por fim o livro não é ruim, mas também não é aquela maravilha.

Assis 23/01/2023

Realmente atropelado
O livro, de um modo irônico, ao meu ver, faz jus ao título.

É de fato uma história sobre amizade, sobre amor e também sobre traumas. Mas as coisas nele, apesar de começarem bem, começam a se "atropelar".

A narrativa é boa, mas o desenvolvimento me soou um tanto forçado. Um livro extenso que talvez fosse melhor se fosse mais enxuto. Uma história de drama que da voltas demais e acaba sendo superficial em sua essência.

O romance dos "protagonistas" não convence. Os dramas até que sim. Porém, o autor "diz" mais do que "mostra; com isso, em alguns momentos se torna repetitivo.

Mas as reflexões que o protagonista entrega são boas, verdadeiras e cumprem seu papel: permitem ao leitor um momento de auto-reflexão.

Mas sendo sincero, só não abandonei a leitura porque não queria deixar uma leitura de janeiro incompleta. Porém, em outro momento, eu teria deixado o livro de lado depois da metade.

Mas em resumo é um livro adolescente que entrega o drama dos relacionamentos juvenis permeados por traumas e abusos.

Gigi 02/12/2022

leitura obrigatória a todo adolescente
Um livro que retrata de forma REAL os sentimentos e vivências de não só um mas 4 adolescentes, sem ser aquela ilusão de filmes e séries da Netflix.
A forma que o autor tratou da história,problemas e traumas de cada personagem me pegou de jeito pois me vi e me identifiquei em muitas coisas, e fui compreendida por cada um deles muitas vezes.
O final foi de longe um dos mais lindos á quais já tive o prazer de ler e prometo ao escritor que quando eu me sentir pronta arrancarei a página ( só quem terminou o livro e foi ler as notas do autor vai entender).
TW: o livro aborda suicídio, transtorno alimentar, estupr0 e LGBTfobia mas na minha visão foi tudo abordado de forma muito cautelosa,

keand 03/01/2018

Com um título que consegue ser despretensioso e chamativo ao mesmo tempo, O Garoto Quase Atropelado mantém essa ambiguidade durante toda a sua narrativa.
A história prende o leitor ao abrir muitos arcos que captam a atenção e o interesse, mas decepciona com a incompletude dos mesmos. Os temas e discussões complexos que o livro traz são mal explorados e por vezes oferece uma leitura clichê - as personagens não funcionam pelo mesmo motivo.

Thays 20/12/2022

Me senti uma garota quase atropelada ??
Sinceramente, nenhuma palavra pode descrever a emoção que senti ao ler esse livro. Esse livro me emocionou de uma forma profunda e sim, foi um dos melhores livros que li esse ano. Apenas leiam é só isso que tenho a pedir, leiam essa obra de arte, sintam as emoções que eu senti e o mais importante sejam a bolinha dentro do triângulo!

Junior 13/11/2015

Nunca me senti em uma montanha russa de sentimentos tão grande em toda minha vida
A história de como conheci esse livro é bem divertida, estava caminhando pela Bienal do Livro (Rio, 2015) com alguns de meus alunos, quando me deparo com uma mesinha redonda em frente ao estande da Girassol com alguns livros amarelos que me chamaram bastante a atenção, chamei "minhas crianças" e partimos em direção aquela mesinha. Chegando em frente a mesa, peguei um dos livros e comecei a ler a sinopse e me encantei logo de cara, peguei o livro fui até o caixa e garanti meu exemplar, e é claro, fui até o Vinícius para que autografasse meu mais novo bebê e MEU DEUS, QUE PESSOA INCRÍVEL. O Vinícius foi um amor de pessoa, super receptivo e olha, se encontrarem com ele por ai peçam um abraço, pois os abraços dele ficaram famosos na bienal rs...
Agora vamos ao que interessa:
O livro é escrito em primeira pessoa e conta a história do menino quase atropelado, menino que se isolou do mundo devido a uma grande perda (#SemSpoiler), e encontra em um diário (que é o livro em si) um refugio, uma forma de expressar seus sentimentos, angustia e suas lembranças.
Em uma tarde entediante o menino resolve dar uma volta de bicicleta pelo condomínio em que vive e em um momento de distração nosso protagonista quase foi atropelado por uma jovem ¬ que desde o inicio fora um mistério, com cabelo castanho- avermelho como a pelagem da cauda de uma raposa e seu jeito espontâneo. Essa jovem que o Menino Quase Atropelado (nome pelo qual é chamado durante todo o livro, isso mesmo, em nenhum momento da história iremos saber qual é o nome do protagonista) nem sabia o nome, não saia de seus pensamentos.
Alguns dias depois, a vida resolveu presentear nosso menino com a oportunidade de reencontrar a menina que não saia da sua cabeça. Acompanhada de dois amigos [O James Dean não-tão-bonito (Acácio) e a Menina de cabelo roxo (Natália)] eles acabam interagindo sem ao menos se apresentarem. E quem diria que a amizade desses quatro personagens totalmente diferentes começaria assim.
O autor não retrata apenas as aventuras que esse grupo tem, mas também os desafios que cada personagem enfrenta. Abuso sexual de álcool e tabaco, homossexualidade, lares desfeitos, bullying, suicídio, luto, bulimia, depressão .... esses são alguns dos temas que Vinícius abordou com muita sensibilidade.
No decorrer do livro acabamos nos identificando com algumas situações e é inevitável não sofrer com determinadas coisas. O livro vai muito bem até que... que... foi nesse momento que larguei o livro e gritei "NÃÃO PODE SER, NÃO, ME RECUSO" (paro por aqui, sem spoiler).
Como em todos os livros, coisas não muito felizes acontecem (sério, Junior?) e não seria diferente em "O Garoto Quase Atropelado". Partindo para o final da narrativa vemos pessoas que superaram seus "traumas" e sobreviveram as situações em que a vida nos coloca.
Não tenho o que dizer sobre esse livro incrível, que sem dúvidas está no meu top livros da vida.
Não sei se já falei isso por aqui, mas vou falar de novo "NUNCA ESTIVE NUMA MONTANHA RUSSA DE SENTIMENTOS TÃO GRANDE EM TODA A MINHA VIDA".

site: http://ninetykids.blogspot.com.br/2015/11/o-garoto-quase-atropelado-vinicius.html

LI 01/09/2015

Uma leitura juvenil intensa
Quando recebi esse livro,eu já tinha sido avisada que ele tinha uma pegada semelhante ao livro "As vantagens de ser invisivel",e como eu já tinha lido ele,não esperava me prender ou me surpreender tanto na história,mas foi exatamente o contrário que aconteceu,e sinceramente me surpreendi muito.
As semelhanças existem e são muitas,só que o "garoto atropelado" demonstra sentimentos e confusôes de uma forma mais crua, mais real,então começamos com uma história que parecia ser algo tipico de adolescentes e nos vemos no meio de uma trama intensa que faz a gente refletir sobre um bocado de coisas em nossa vida.Em meio á diálogos banais por vezes inteligentes,encontramos uma certa sabedoria que realmente faz a gente pensar.
Encontramos também a parte da identificação,porque quem nunca teve aquela amizade inseparavél ou aquele amor inabalável que parecem mil vez mais intensos em nossa adolescência,o enredo também trata de aparências,nem tudo é o que parece,felicidade e liberdade podem ser apenas fachadas na vida de algumas pessoas.
A perda é outro fator importante no enredo,como a homofobia e outros transtornos,o que acrescenta uma reflexão maior ainda,apesar da leveza em sua narrativa,há um drama muito presente na narrativa,causando uma montanha russa de emoção no leitor.
Ah! E por último,mas não menos importante,há a parte musical do livro que é vem variada,com certeza vai ter aquela música que você vai colocar em sua playlist!
Enfim," O garoto quase atropelado" é um livro que traz assuntos atuais,mas acima de tudo que fala de perdas,amores,amizades e abusos de uma forma sensivelmente linda.

Juu 02/07/2022

Nacional
Surpreendente! Não imaginava que ia ser tão denso e imerso, o nome do personogem principal e o local onde se passa não são mencionados, pode ser qualquer um, qualquer lugar.
A narrativa é excelente, a escrita, descrição, todo o livro!!!!!
Os personagens parecem tão reais que chega a ser "palpável", a história conversa com você, e as músicas, os desenhos do diário da Cabelo de raposa são sem dúvidas incríveis.
Agora um aviso: O livro tem vários gatilhos, oq não é avisado nele, por isso já deixo aqui antes para vocês darem uma pesquisada antes de ler.
Fiquei com vontade de ler mais livros do autor...

_douglast 29/07/2022

eu que tô quase atropelado agora
Vinícius Grossos tem o dom de dilacerar o meu emocional, honestamente: EU VOU MANDAR A CONTA DO TERAPEUTA!

?O garoto quase atropelado? começa apresentando aos poucos o personagem principal, seus problemas, traumas e problemas familiares. É mais que isso: a história, contada em primeira pessoa, desnuda o sentimental dele, nos mostrando como ele se encontra após um acontecimento terrível.

Confesso que achei que o livro tem um excesso de conflitos nos começo, e eles todos se resolvem muito rapidamente, sem contribuir muito para o enredo em si.

Vinícius conduz a descoberta da amizade, do amor e das problemáticas da adolescência maestralmente, cria uma personagem que sofreu o que muitas jovens sofreram e sofrem hoje, adquirindo traumas iguais ou parecidos na vida real. Laís é um reflexo de muitas meninas que foram abusadas sexualmente, tendo consequências catastróficas para suas personalidades e vida após o abuso.

Acácio e Natália também são um show a parte, com seus próprio problemas e complexos, são personagens muito reais que tratam de assuntos sérios e importantes.

No fim, ?O Garoto Quase Atropelado? nos deixa com a sensação que o título sugere. Nos faz repensar conceitos e atitudes e analisar melhor nossos próprios comportamentos.

Indico para todo mundo! Mas especialmente para adolescentes que ainda estão procurando entender o seu lugar no mundo.

Lucas 03/11/2015

Resenha - O Garoto Quase Atropelado
"Acredito que todas as pessoas que entram em nossas vidas o fazem por algum motivo. Não é algo meramente casual."

Já perdi a conta de quantas vezes eu tentei escrever essa resenha e sempre que chegava próximo à metade ou até mesmo ao fim, eu acabava deletando tudo porque sentia que não estava conseguindo transmitir nem 5% do que o livro tinha me passado. Então, se tem alguém lendo isso, é porque acho que consegui...

Sabe aquela sensação de se perder nas páginas de um livro e começar a viver aquela história como se fosse a sua própria vida? Você se identifica com os acontecimentos, se apega aos personagens, sofre com eles, sente como se fizesse parte daquela amizade e, então, quando menos percebe, você se sente quase atropelado.

Ao iniciar a leitura, você se depara com uma pequena introdução explicando que esse será um diário e que você não saberá o nome de quem o escreveu, nem onde mora, nem nenhuma outra informação que possa identificá-lo, mas já deixa claro que você irá conhecê-lo de uma forma profunda, verdadeira e cruel.

"Realmente, é difícil lidar com a dor, que parece infinita, quando você perde a única pessoa que não o deixava se sentir a criatura mais solitária e perdida do mundo. De vez em quando ainda escuto a voz dele... Ele grita, desesperadamente, pedindo minha ajuda... Mas eu falho."

Resenha completa no blog Nunca Desnorteados :)

site: http://nuncadesnorteados.blogspot.com.br/2015/11/resenha-o-garoto-quase-atropelado.html

James Light 16/03/2024

Estar quase atropelado é um sentimento aqui
Acredito que no fundo de todas as pessoas houve ou haverá algum momento em que nos sentimos quase atropelados.

Quase como uma emoção em comum, uma intensidade única, algo que queremos compartilhar uns com os outros.

Se sentir assim é algo interessante na obra e na escrita deste livro.

Acho que o fogo que muitas vezes consome os pensamentos das pessoas tem relação com emoções ou coisas importantes, dor, felicidade, momentos especiais construídos ao lado de pessoas que realmente são essenciais para sua vida.

O garoto quase atropelado é uma leitura fascinante.

Citações Favoritas:

?Morrer é apenas o efeito colateral de se estar vivo.?

?a confiança que existia no relacionamento deles se quebrou e eles nunca mais conseguiram colar os caquinhos. Então ?decidiram? se separar.?

?olhando por cima, era nítido que uma relação sem sentimento só trazia dor aos envolvidos.?

?uma das coisas mais difíceis é justamente conseguir achar alguém a quem você possa confiar seus medos, seus sonhos e suas fraquezas.?

?O que eu quero dizer é que a maldade está na cabeça dos outros.?

?- Sim, ele sempre tem esse jeito de pessoa quase atropelada.?


?Amizades verdadeiras surgem nos momentos mais inusitados e impróprios.?

?Acho que por trás de toda pessoa que parece poderosa existe alguém bem frágil e com a alma cheia de buracos.?

?É difícil responder quando minha racionalidade se perdia de mim diante de um simples sorriso dela.?

?Quando estamos bem e felizes é tudo fácil. Sem julgamentos, sem dores e drama. É como se apenas houvesse nós dois, brilhando pela noite!?

?Na verdade qualquer dose de Laís me atraía e me conduzia de forma quase irracional.?

?Abrir-me para alguém significaria ter que me abrir para mim mesmo, e eu não sabia se estava completamente preparado para isso.?

?Eu tenho a mente quebrada.?

?O mundo precisa de garotos quase atropelados como você.?

?Aprendi que só é possível sofrer menos quando a gente aceita a dor, aceita falar sobre ela.?

Lucas 11/07/2022

Fui quase atropelado pelo livro,mas não completamente
Bem,assim que terminei o livro pensei que 5 estrelas era completamente merecido,depois analisei e vi que o 4.5 se encaixava melhor
Agora percebo que um 4 é justo,mas talvez desça para 3.5
Qualquer livro que trate de amizade me interessa e muitas vezes consegue me marcar,o que não foi diferente com O Garoto Quase Atropelado,o livro apresentou personagens legais e até que eles foram bem desenvolvidos(com destaque para o Acácio)
Eu admito que não esperava o final,realmente me deixou triste e pensativo,algo que não aconteceu durante toda a primeira metade
Mas o maior erro desse livro,que me fez baixar a nota em uma estrela,foi que o Vinicius tentou encaixar muitos assuntos pesados de uma vez,sem desenvolve-los da forma que deviam ser desenvolvidos
Para mim,se ele tivesse abordado uma quantidade menor de temas,mas com maior desenvolvimento,o livro seria 4.5 ou até 5 estrelas
De qualquer forma,não é um livro ruim e consegue sim marcar o leitor,eu sinceramente me senti quase atropelado com o final
Eu recomendo o livro,aviso que possui vários gatilhos pesados,mas é uma leitura interessante

Fernando - @ExploradorLiterário 13/09/2017

Olá leitores do #ExploradorLiterario,

Hoje eu trago a vocês o livro“O Garoto Quase Atropelado” do querido Vinícius Grossos, foi um livro que comprei devido a gostar muito do autor, mas sinceramente não sabia do que se tratava, se vocês lerem a premissa do livro vão perceber que ele não revela a verdadeira história da obra.

Esta narrativa traz o diário de um garoto quase atropelado, por várias coisas que ele já passou na vida, desde a apresentação o autor já avisa que não vai nomear o protagonista do livro, pois ele pode ser qualquer pessoas, ele pode ser eu, ele pode ser você, um amigo seu, um familiar, isso pode acontecer com qualquer criatura da face da terra.

Nada melhor que falar desse livro nesse mês, setembro onde comemoramos a prevenção ao suicídio. A história acontece em volta de um jovem de apenas 17 anos, que entrou em depressão, e precisa reaprender a viver após esses trágicos acontecimentos que aconteceu em sua vida, e com ajuda de terapia, a psicóloga recomenda que ele escreva um diário dentro do período de um mês.

"A vida é engraçada. Em um instante estamos pisando no chão com uma sensação de segurança, uma estabilidade reconfortante e, então, num piscar de olhos tudo desmorona, você não consegue mais ficar de pé e só o que deseja é ter sua antiga vida de volta. Mas, passado um tempo, você descobre que não é mais a pessoa que era, e que as coisas que aconteceram fizeram você ver tudo de uma forma mais crua, porém real; e que, se quiser sobreviver, precisará encarar isso."


Mesmo com essa proposta da psicóloga, o protagonista ainda continua preso dentro do seu mundo triste, em uma recomendação de seu mãe em dar uma volta no condomínio ele é quase atropelado. E a partir desse momento as coisas começam a mudar.

A vida é cheia de oportunidades, e mostra que sempre tem uma luz no meio da rua, e que um quase acidente pode transformar aquilo que acreditamos estar perdido, e foi assim que tudo começa a mudar, e nosso personagem conhece a Cabelo de Raposa.


Em uma montanha russa de emoções, ele começa a criar amizades, através da Laís ele é apresentando ao James Dean Não-tão-bonito e a Menina do Cabelo Roxo formando a o triângulo com ponto, pois dentre essa amizade de pessoas tão diferentes, cada um tem o seu obstáculo para superar nessa aventura chamada vida.


"Realmente, é difícil lidar com a dor, que parece infinita, quando você perde a única pessoa que não o deixava se sentir a criatura mais solitária e perdida do mundo."

Grossos, conseguiu mexer comigo com esse livro, eu fiquei completamente atropelado, mas de uma forma boa. Eu li este livro em um momento complicado da minha vida, em que cada dia é uma batalha, e este livro me mostrou que ficar trancado dentro de casa não vai mudar nada, e que temos que está disposto a fazer tudo mudar, por mais difícil que pareça. Então eu recomendo esse livro para todos,e acredito que deveria ser trabalhado na grade escolar.





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