Distopia

Distopia Kate Willians




Resenhas - Distopia


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Kethely.Karol 01/09/2016

Resenha: Distopia #1 - Kate Willians
No livro, nós nos encontramos no ano de 2064, após a Grande Guerra que aconteceu em 2016. O que restou do mundo, foi dividido em: Norte, Sul, Leste e Oeste. Cada uma dessas regiões é comandada por militantes (coronel, sargento, capitão), pois após a Guerra, eles assumiram o controle de tudo. Os militantes são colocados no poder de forma hereditária para ser um sistema incorruptível.

Nesse mundo distópico, existem Os governantes (a elite), que vivem de um lado do muro onde aparentemente tudo é bom, luxuoso e colorido. Já no lado oposto do muro que os separam, existe uma população menos favorecida, onde a única cor que eles conhecem é o cinza. Aos sete anos de idade, os filhos dos governados são enviados para serem treinados, lá eles perdem sua infância e inocência logo cedo, também tendo que amadurecer precocemente. Eles ficam no Regimento até atingirem a idade adulta, tempo onde escolhem que profissão vão exercer na sociedade ( poucos mais que 4 opções). Os governados não tem sobrenomes, por isso são identificados por números.

" - Você não precisa esquecer quem você é, filho. Muito pelo contrário. Deve se apegar à isso com todas as suas forças para que eles não tirem de você o seu melhor. Esconda isso deles. Não deixe que eles vejam o quão maravilhoso você é, e estará a salvo."

Thiago (número 6) é um jovem governado que está no Regimento desde o sete anos de idade, lá ele tem 3 grandes amigos que sempre estão junto a ele. Ele é um rapaz que não aceita o sistema pelo qual é comandado e de alguma forma, anseia uma mudança, uma escapatória. Laura é a filha do Coronel do norte, uma menina que nunca gostou de vestidos repletos de saias, todovia sempre preferiu calçar as botas dos irmãos. Uma menina mandona, determinada e corajosa que luta por aquilo que quer: Liberdade. Laura sente-se presa no sistema que vive por não poder tomar suas próprias escolhas e também não concorda com a injustiça do sistema.

“— Você é um deles.
— Posso ser um deles, mas meu coração não pertence a nenhum dos dois lados. Meu coração pertence à ideia de um mundo em que as leis são as mesmas para todos. (...)”

Laura e Thiago tem vidas totalmente diferentes, mas a vida vai acabar por uni-los de uma forma inesperada, mas muito interessante. O sistema que eles vivem é muito injusto, e até mesmo alguns governantes são contra, Laura sente-se presa no sistema que vive por não poder tomar suas próprias escolhas e também não concorda com a injustiça do sistema.

“Não estamos vestidos para lutar... assim como nunca estaremos vestidos para morrer... "

Os personagens do livro são incríveis, cada um deles, pois eles contribuem de uma forma muito importante para a história, mesmo sendo secundários ou coadjuvantes. A história é narrada em terceira pessoa, por um narrador onisciente, que sabe de tudo e conhece cada um dos personagens. A leitura de Distopia é leve e ao mesmo tempo muito envolvente e chocante. Kate Willians consegue prender o leitor de uma forma muito legal, porque em nenhum momento o livro se torna chato. Uma das coisas mais legais do livro é que a autora brincou com o espaço por meio de Interlúdios (Flashbacks), que mostram o passado e que nos levam a fazer descobertas ou influenciam um acontecimento próximo.
No geral, Distopia é um ótimo que faz o leitor se envolver e acreditar em tudo o que está acontecendo. A única coisa que não me agradou foi o final, mas o segundo livro vem por aí e eu acredito que compense o final do primeiro. Então pessoal leiam-no, porque vocês vão amar.

site: http://palavraforpalavra.blogspot.com.br/2016/05/resenha-distopia-kate-willians.html
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Sofia Trindade 23/07/2015

Distopia conta a história de um mundo que foi criado, ou recriado, depois de uma Grande Guerra. Mesmo tendo grandes mudanças vemos muitos assuntos que estão presentes no nosso mundo, como por exemplo: o machismo e as divisões de classes.
Kate tem uma escrita muito gostosa e cheia de técnica, o que só mostra que ela é uma ótima escritora, mesmo assim não consegui me sentir totalmente conectada ao livro e senti que faltava alguma coisa que até agora infelizmente não sei dizer o que é. É um livro muito bom e bem escrito, mas que deixou a desejar, ao meu ver, em alguns pontos: algumas vezes senti que a autora estava um pouco perdida em relação a mensagem que queria passar ao leitor e em algumas situações as coisas se misturavam, os personagens foram bem planejados mas algumas atitudes deles me deixava muito irritada como o ato de revirar os olhos a todo momento e as criticas feitas poderiam ser mais exploradas pois muitas vezes passavam muito rápido. Um dos pontos positivos do livro são as divisões dos capítulos que terminavam com interlúdios que nos mostrava o passado dos personagens, achei essa parte muito legal pois ao mesmo tempo que íamos descobrindo o novo mundo íamos também vendo como ele foi feito. O fato de ter uma personagem feminina forte me agradou muito, mesmo assim não senti muita necessidade dela ter um par romântico naquele momento, pelo menos não por enquanto (isso foi um pequeno spoiler?). Algumas mudanças, muitas vezes repentinas, nos personagens poderiam ser mais abordadas principalmente a relação de pais e filhos.
Distopia é um livro que poderia ser mais explorado, e mesmo não tendo me agradado cem porcento não posso deixar de afirmar que a autora começou com o pé direito e que tem tudo para ser uma ótima história. Mesmo tendo algumas coisas que não me agradaram, não pude deixar de notar que Kate é muito talentosa e que com certeza vai melhorar muito sua forma de escrever. Minha torcida é que o segundo livro seja mais elaborado e que a escrita da autora continue contribuindo para os fatores positivos da história.

site: http://formula-amor.blogspot.com.br/2015/07/resenha-distopia.html
Kate 23/07/2015minha estante
Sua resenha está demais! Obrigada




Camilla 01/09/2015

Resenha do blog Segredos e sussurros entre livros
O título não deixa dúvidas: Distopia é nada menos que uma distopia nacional, escrita pela autora estreante Kate Willians, futuro lançamento da Editora Literata (Arwen).
No passado, uma grande guerra devastou o planeta, restando poucos sobreviventes. Quem restou foi obrigado a se concentrar em pequenos grupos, liderados por militares de alta patente. Desde então, crianças civis são forçadas a reforçar o corpo militar, sendo retiradas de suas famílias em prol dos governantes e suas ideias a respeito da sobrevivência. Thiago foi uma dessas crianças, ao lado de um grupo de amigos. Desde pequenos, aprenderam a lutar e a trabalhar em equipe, devendo extrema obediência aos seus superiores, penalizados quando necessário com castigos intensos e violentos. Laura, por outro lado, é filha do Coronel, criada como toda filha de governante: com mimos, beleza e planejamento de um futuro casamento com outro filho de governante. O problema é que ela não quer nada disso. Acostumada a brincar no meio de seus irmãos, ser uma boneca é tudo o que ela menos quer. O mais interessante é que sua luta está justamente aí.
O livro é narrado em terceira pessoa, vislumbrando o que acontece com os dois personagens principais, contando ainda, com vários flashbacks, que explicam toda a jornada dos dois até o fatídico ápice da história. Embora tenhamos um bom resumo a respeito das guerras passadas, a história não se atenta muito a isto, focando-se quase inteiramente nas relações humanas, no poder e nas consequências das escolhas. Basicamente, os personagens estão em descoberta, algo bem natural quando a história que lhes contaram não é a verdadeira responsável pelos problemas presentes. Como toda boa distopia, os personagens precisam perceber de que lado realmente estão, fazer escolhas difíceis e lutar pela vida, perdendo muito pelo caminho.
Laura e Thiago não são personagens excepcionais, na verdade, possuem as típicas personalidades distópicas incompreendidas e inquietas, sempre em busca de justiça e liberdade. Ângelo, melhor amigo de Thiago, é um dos personagens secundários com mais força, dando suporte ao amigo e arriscando a pele por ideais que nem mesmo compreendem. E a história vai além de fardas e simulações militares, possuindo uma abordagem leve dos problemas familiares e sociais, amor e amizade e, ainda, lealdade.
O livro ainda vai ser lançado, mas tive a oportunidade de conhecer a história crua e gostar. Estou ansiosa para ver o trabalho da editora, pois o livro tem um grande potencial. O lançamento não está longe e várias ações de divulgação já estão sendo preparadas, inclusive um concurso maravilhoso (veja o post aqui), que vai dar a três ganhadores a oportunidade de serem personagens, por alguns momentos. Imperdível, não é?

site: http://ssentrelivros.blogspot.com.br/
Kate 07/10/2015minha estante
A sua resenha está incrível Camilla! Muito obrigada por ter lido o livro e dedicado atenção a ele. Saber que a leitura te agradou e que meus personagens marcaram e te trouxeram reflexões é demais.




Juliana 27/01/2016

Distopia!!
Eu queria poder ser uma daquelas resenhistas “maras” como o pessoal que faz parceria com a gente e faz textos incríveis, assim eu poderia chegar perto de falar sobre Distopia e sobre a lindeza que é a Kate Willians.
Mesmo sabendo que não vou conseguir, me dedicarei a dizer a vocês nos próximos parágrafos o que eu senti lendo esse livro tão incrível.
Primeiro, não sou muito de ir com a cara de protagonistas de séries. Elas sempre me irritam porque são sensíveis demais, apaixonadas demais, choronas demais. Porém, Laura me conquistou do início ao fim. Ela é corajosa e teimosa na medida certa, e sempre está buscando crescer enquanto pessoa, questionando o Regimento, se importando com a forma como tudo foi estabelecido na sociedade.
O enredo foi bem montado e ficou evidente o quanto a Kate pesquisou e se aprimorou para que cada detalhe fosse amarrado e o universo ficcional fosse verossímil. A sociedade formada por ela é convincente e você se sente conectado aos personagens, vivendo com eles todas as cenas de ação e emoção, torcendo e alertando nas horas de perigo.
Os flashbacks são outro ponto interessante. A todo momento você tem um vislumbre do passado e isso ajuda muito a compor a personalidade de todos os personagens para entender suas ações no presente.
Meus personagens favoritos foram a Laura, o Enzo e o Stephen. Confesso que senti uma atração pelo Beck (me julguem) e fiquei torcendo por um super triangulo amoroso conflituoso e imprevisível entre eles. NO SPOILER, parei aqui.
Em alguns momentos eu amei a Kate, suspirei, quis ligar pra ela e falar o quanto ela arrasou na escrita e que dava para sentir o amor com que ela escreveu a história. Mas de umas páginas para o final a coisa começou a tomar rumos extremos, a ação disparou e duas coisas me fizeram ter que mandar uma mensagem raivosa para ela. Hahahahahhaha. Mas como autora, eu sei que essas mensagens raivosas são maravilhosas, pois elas querem dizer que as palavras escritas fizeram o leitor sentir as mais diversas coisas.
Kate, você conseguiu. Eu senti de tudo lendo Distopia, e senti, acima de tudo, que além de uma pessoa maravilhosa que é minha amiga, você também é uma autora incrível, que eu admiro muito.
Editora Arwen, publica Utopia logo!!!!
Kate 27/01/2016minha estante
To tão emocionada que nem sei dizer: JUH EU TE LOVE libélula, obrigada por ter feito essa resenha linda e por ter me feito acreditar que sou boa no que amo tanto fazer, saiba que você colocou um sorriso no meu rosto depois de ficar o dia inteiro chateada, obrigada, obrigada, obrigada!




Glaucia 23/10/2015

A autora Kate Willians está promovendo um Book Tour do seu livro Distopia e dezenas de blogs se inscreveram. Após uma avaliação, 28 foram escolhidos e pra minha sorte, estava no meio! o/
Agora deixem-me apresentar para vocês Distopia, o livro da linda Kate, autora e organizadora do BookTour.

Distopia se passa em 2044, em uma sociedade controlada por coronéis, devido a guerra de 2016 que destruiu todo o planeta levando os sobreviventes a se reorganizarem e a forma que encontraram foi dividir a terra em quatro continentes (norte, sul, leste e oeste), essa divisão inclui também a separação por classe social: os governantes e os governados.
A história principal se passa no Norte, mas como cada extensão segue o mesmo padrão, é possível imaginar como são os outros continentes. Os territórios são divididos em dois, dentro do muro ficam a elite e do lado de fora ficam os mais pobres, cada pessoa nasce com o destino determinado, por exemplo: se o coronel tem um filho, o mesmo ocupara seu lugar quando chegar a hora certa. Os governados são reconhecidos por números, não possuem uma identidade, cada um tem o seu serviço e á a única coisa que importa, aos que tem filhos, são obrigados a entregar as crianças ao Regimento Militar assim que completam 7 anos, seja menino ou menina. Essas crianças são treinadas como soldados, lutas, armas e estratégias tornam-se parte da vida delas.
No Regimento conhecemos Thiago, um dos protagonistas da história, um garoto esforçado e determinado, um líder nato, que sonha com a liberdade. Ele conhece Laura, filha do coronel, uma garota que apesar de ser um pouco mimada, é astuta e muito inteligente, que também não esta contente com a injustiça que os cercam.

Para ler a resenha completa, acessem o blog :D

site: http://www.aiqueamor.com/2015/10/resenha-distopia-booktour.html
Kate 24/10/2015minha estante
Resenha divaaaa :3




Camilla191 23/07/2015

Resenha do Blog Descafeinadas (Cortesia do Escritor)

Primeiramente aceitei ler esse livro porque amo distopias, e por incrível que pareça nunca tinha lido uma distopia brasileira (nem sei se existe, se vocês conhecem alguma deixem o nome nos comentários fofuxos). E também porque me senti honrada em ter sido escolhida para resenhar um livro que nem estava na sua prova final ainda.

Por esse motivo não vou falar na diagramação e nem nos erros (os poucos que tem) é injusto dado ao fato de que ainda nem está na sua revisão final. Mas espero passar tudo que eu conseguir, meus comentários desse livros diferem-se em determinados momentos. Em alguns o livro é perfeito e em outros pensei que a personagem principal tinha estragado tudo.

O livro tem foco no Thiago e na Laura, narrado na terceira pessoa temos a vivência deles em uma comunidade totalmente desigual. As pessoas são obrigadas a viver no Regimento, onde aos sete anos as crianças tem que ir para o campo de guerra. Existe um muro que separa uma vida confortável e onde mora os Governantes e o outro lado que mora os Governados em condições decadentes.

"– Então, a lição que se tira disso, é que não tem muito o que possamos fazer. Não podemos interferir no destino de outras pessoas. Se tem que acontecer, vai acontecer. Nós só podemos adiar, e isso não dura para sempre. "

Thiago é um soldado e a Laura é filha do Coronel do Norte. Mas tenho que dizer, não posso guardar isso para mim, por Deus eu odiei a Laura. Ela é chata, mandona, mimada, impaciente e mesmo que ela cresça durante o livro não consegui sentir nada por ela, em vários momentos tive vontade de jogar o tablet na parede porque ela simplesmente era de muito mimimi.

Thiago por outro lado é o espelho do futuro, ele é idealizador e sabe bem o que quer. Não falarei muito dos outros personagens, a pedido da autora, afinal acho que vocês merecem ler. Kate Willians (gente, amei esse nome *u*) é uma assassina e é isso que eu queria dar um beijo nela e parabenizá-la ela realmente sabe escrever uma distopia.

A autora mata sem dó alguma e isso faz muito parte do gênero, ela teve pulso firme para escrever. Magoada porque ela matou meu personagem favorito (magoada para sempre u-u), achei incrível que o livro tivesse tudo que uma distopia precisa, é fantástico demais. Tem luta, sangue, arma, exército, guerra.


"– Eu vou mostrar a você que ser mulher nunca foi e nunca será sinônimo de fraqueza."

Uma das partes em que mais gostei é quando os soldados passam por uma "prova final" e a mesma é transmitida para a comunidade inteira. Eu fiquei tipo "Meu Deus, é muita maldade. Coitadinho do Thi aquela coisinha graciosa do meu coraçãozinho". Tirando a Laura (desculpa Kate, mas não se preocupe o Thi é divo) o livro é P-E-R-F-E-I-T-O.

Todavia algumas cenas passavam rápido demais, não tinha aquele #MedinhoNoCoração porque não tinha aquele climax. Aquela parte que fazia a gente suspirar e parar de respirar. Faltou ter mais partes do Governados sofrendo, não só os soltados, as pessoas que vivem. Deveria ter falado mais desses dois lados, dessas diferentes senti falta disso.

A mãe da Laura também era insuportável, acho que essa relação ficou um pouco forçada. O fato de a personagem ter sido criada para ser mãe ficou muito estereotipada, me incomodou bastante que toda vez que ela falava parecia algo como " querida, princesa, filha", isso tornou-a forçado. As personagens não fluíam normalmente.

As partes em que o livro voltava no passado me deixaram um pouco confusa e as vezes essas partes não eram tão necessárias para o desenrolar da história. Quase me esqueço, a ditadura não é só em um lugar, é praticamente no mundo todo. Existem os Coronéis do Norte, Sul, Oeste e todos os outros. É algo a nível mundial.

Mas tirando esses fatos a leitura voa, é bem fácil de ler o livro e se sentir imerso no livro. O livro será lançado entre Julho e Junho desse ano. Então vocês logo poderão ler esse livro incrível e se apaixonar pela história. Até !

site: http://www.descafeinadas.com.br/2015/05/resenha-distopia-de-kate-willians.html
Kate 23/07/2015minha estante
Uhuuul




perola.pires.1 23/07/2015

Blog Chá com Livros
Olá sou a Perola, esta é minha resenha do livro Distopia.
"Distopia é um livro onde a aventura e a responsabilidade se confundem, a história é narrada em terceira pessoa, onde os acontecimentos se intercalam entre presente e passado dos personagens.

É a história do caos da guerra não só no sentido literal, mas também de sentimentos internos que acontecem com os personagens centrais. A história também é cheia de reviravoltas, e isto implica nos sofrimentos dos personagens, e o início é muito intrigante pois todo o povo tem sua vida completamente modificada devido ao fim da Grande Guerra, ainda assim as cidades tem vestígios do caos que a guerra deixou.
Nesta trama envolvente, existe o romance entre dois jovens - ele um soldado Governado, e ela uma jovem determinada, filha do Coronel Governante.

É interessante que a cada capítulo, aguça ainda mais nossa imaginação e curiosidade sobre como desenrolará os fatos.

A escritora Kate Williams foi bem ousada ao escrever este livro, que mistura romance, caos, ação e por que não dizer ficção científica.
Acredito que ela tem potencial para desenvolver mais histórias desta categoria e quem sabe uma trilogia, já que Distopia ficou com um "gostinho a mais"... desta forma ela poderá se tornar nossa Suzanne Collins (escritora de Jogos Vorazes) ou Veronica Roth (escritora de Divergente).

Para quem gosta de Jogos Vorazes e Divergente, então irá gostar de Distopia; preparem-se para fortes emoções."


site: http://perolapires2014.blogspot.com.br/
Kate 23/07/2015minha estante
Obrigada Pérola




Rafaella 23/07/2015

Resenha do blog "Vamos Falar de Livros?"
Distopia é o primeiro livro da autora Kate Willians e será lançado em agosto pela editora Arwen no selo Literata. A história se passa após a Grande Guerra ter eclodido e dizimado grande parte da população, que agora encontram-se divididos por um muro, os Governantes estão do lado de dentro e os Governados, do lado de fora desse muro.

O livro tem todos os grandes pontos-chaves de uma distopia, um mundo destruído e uma nova organização opressora. Mas a autora soube trabalhar essas características comum do gênero e criar algo novo e envolvente.

A história é narrada em terceira pessoa, acompanhando dois pontos de vista opostos. Thiago é um Governado, aos 7 anos, ele foi obrigado a abandonar a sua família e ir para o Regimento, um quartel, onde ele treinaria para se tornar um soldado. Já Laura é uma Governante e filha do coronel, ela sempre teve a proteção de seus pais e como é mulher, não precisa sair de casa para treinar e se tornar uma militar, como acontece com os outros homens, mesmo os governantes.

A narrativa alterna entre esses pontos de vista, o que é muito bom pois percebemos a diferença entre essas duas classes sociais, diferindo de outras distopias que eu já li que mostram apenas um lado de forma mais ampla. Além da narrativa no tempo presente, também podemos acompanhar o passado dos personagens, em pequeno interlúdios. Esses recurso foi ótimo pois é possível conhecer o passado dos personagens e como eles foram crescendo no meio dessa sociedade dividida.

A autora soube criar muito bem seu mundo, todas as regras do Regimento foram muito bem elaboradas e desenvolvidas, os treinamentos, a hierarquia dentro do Exército, além disso, também mostrou como funciona a vida dos Governantes, pois eles também seguem determinados padrões. A história explica todos essas características e não deixa ponta solta.

A Laura e o Thiago se conhecem em uma situação bem complicada, e logo depois, eles vão se aproximando aos poucos. O relacionamento deles é algo mais idealizado, do que palpável, mas foi bem construído. Achei a Laura muitas vezes bem mimada e chatinha, mas ela é uma garota de opinião forte, decidida e feminista, ela não se contenta em ter que arrumar um marido a quem cumrpir as ordem, ela quer seguir os passos do seu pai e irmãos. Já o Thiago é um verdadeiro líder, que já sofreu muito em sua curta vida, mas nunca perdeu sua essência boa e leal, ele sempre está disposto a se sacrificar pelos outros, o que muitas vezes acaba não dando muito certo.

" - Você não precisa esquecer quem você é, filho. Muito pelo contrário. Deve se apegar à isso com todas as suas forças para que eles não tirem de você o seu melhor. Esconda isso deles. Não deixe que eles vejam o quão maravilhoso você é, e estará a salvo."

Os personagens secundários também são igualmente bem construídos, principalmente os três amigos do Thiago, que formam uma amizade bem sólida ao longo desse período que passaram no Regimento e o instrutor deles, que é um homem bom e leal, e que mesmo tendo subido de classe, pois ele já foi um Governado, sempre foi um homem justo e muitas vezes um pai para aquelas crianças. Me senti tão próxima aos personagens que era como se os conhecesse.

O livro é cheio de ação e mais do que mostrar pessoas lutando em uma guerra, mostra a verdadeira essência de um cada um. Mostra que nem todo governante é tirano e só quer o poder, nem todo governado é submisso a vida inteira, e que atitudes para mudar é sempre o primeiro passado de uma grande mudança. É uma história sobre política sim, mas sobre um amor que ultrapassa a barreiras sociais, e amizades que são mais fortes do que um governo opressor.

"Ninguém sabe que terá que lutar até levar o primeiro soco."

A narrativa da autora é bem fluida e envolvente, em alguns momentos choramos e sorrimos juntos com os personagens, ficamos com muita raiva em determinadas partes e queremos lutar junto com eles, e não dá para largar o livro até chegar ao final. Não vou falar da revisão, pois me foi mandado o original e com certeza terá a revisão da autora, mas é um livro muito bem escrito e desenvolvido. Recomendo para todos que gostem de uma distopia, com ação, diálogos inteligentes e personagens reais e complexos.

site: http://vamosfalarlivros.blogspot.com.br/2015/07/resenha-48-distopia-kate-willians.html
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@biaentreleituras 23/07/2015

Essa é a primeira resenha que faço sobre o gênero distopia, já comecei assim com um bom livro e ainda por cima nacional, comparado à Divergente e Jogos Vorazes não deixa à desejar! O livro é bastante complexo e cheio de reflexões, um mundo onde a ditadura militar é dura, onde qualquer sonho parece não ser possível, vamos entender melhor o livro.

Após o planeta ter sido devastado por uma grande guerra, os sistema militar estabeleceu novas regras, o livro se passa em um cenário onde a ditadura militar reina, ao completar 7 anos, meninas e meninos, são obrigados a deixar sua infância de lado, começam um verdadeiro treinamento militar, nas primeiras páginas somos apresentados à essas regras, vemos como funcionam as coisas e daí já começamos a analisar as coisas e contar o que vale ou não. Os personagens principais são Laura e Thiago, ela é filha do coronel e ele um soldado governado!

No mundo de Distopia temos 4 coronéis, Norte, Sul, Leste e Oeste, no Regimento as crianças são obrigadas a servirem como soldados aos 7 anos, Os Governados são tratados pelo número de suas casas e pelo seu primeiro nome e os Governantes são os que tem o poder e o cargo mais alto é o de coronel.
Quem se impuser a qualquer regra sofre consequências altas, por isso as pessoas aceitam sem coragem de fazer nada contra. Laura é a filha do coronel do norte e no início eu não gostei dela, mimada demais, chata, mandona, mas sabia que depois ela poderia mudar e, de fato, depois passei a gostar dela, já Thiago goste dele logo dele, é um jovem bem resolvido, de mente aberta e também vai contra as regras, acredita que vai um dia poder mudar as coisas. Não vou falar sobre os demais personagens, a pedido de Kate, pois talvez eles sofram alumas mudanças, vamos focar na história no geral!

O livro me surpreendeu bastante, apesar de eu nunca ter lido uma distopia, já vi alguns filmes, não esperava que o rumo das coisas fossem caminhar para onde foram, mas acreditem, é um bom livro, achei que em alguns momentos a autora poderia ter explorado mais a cena e os personagens, mas nada que tire o crédito da obra, também achei que poderia ter mais sofrimento, não sou má, mas só pra obra ficar ainda mais dramática, embora tenha um determinado momento que ela nos apunhala com a morte de alguém bem importante, que não ouso revelar, vocês vão ter que ler para descobrir e sentir essa perda. Ah! preciso dizer também que o livro tem aqueles flashbacks, até confundem um pouquinho, mas depois dá pra acostumar e entender a cena!

Tenho que parabenizar a Kate pela ousadia e pela coragem que ela teve ao escrever Distopia, já vi outros desse gênero nacionais, até quero ler alguns, mas a ideia dela foi inovadora para a literatura brasileira e acredito que ela possa fazer ainda outros do mesmo tema, até mesmo uma continuação para esse, a autora tem potencial pra isso e vamos torcer para que ela venha a escrever mais! quando vi a capa do livro cheguei a me assustar um pouco e até achava que não combinaria com a história, mas foi só aquela primeira impressão mesmo, se encaixa muito bem, aliás o nome do livro também, não sei o motivo de Kate ter escolhido esse título para o livro, mas ao terminar de lê-lo percebi que também ficou perfeito com o enredo.

site: vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
Kate 23/07/2015minha estante
Muito obrigada flor, amei sua resenha




Ratinha da Biblioteca 31/01/2023

Para um livro de distopia, esse é um ótimo romance!
Com uma capa cheia de caveiras, uma edição belíssima focando em terror, mortes, enforcamento, você espera uma história no minimo sangrenta. Mas a realidade? Uma história de amor adolescente que se passa em uma realidade distópica, com foco em adolescentes que não sabem nada do mundo. Me incomodou muito o fato de "vender" a história como outra coisa do que ela é de verdade,mas se você já vai começar a ler sabendo que é um romance e não vai ter ação, suspense, nada além de drama adolescente, então é um ótimo livro.
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Amanda 24/07/2015

Distopia - Blog História Muda
A história se passa mais ou menos no ano de 2044 em diante. Temos o Regimento, os Governados e os Governantes. O Regimento obriga as crianças a servirem como soldados a partir dos 7 anos. Os Governados não tem sobrenome, são tratados pelo primeiro nome e o número de suas casas, que é a mesma casa para seus filhos, netos, bisnetos etc. Só podem trabalhar em 6 áreas que, quando escolhida, é para o resto de suas vidas. Para os Governantes, o importante mesmo é o cargo que ocupam, sendo o mais alto o de Coronel. Temos 4 Coronéis no mundo: Sul, Norte, Leste e Oeste. Parece bastante com uma ditadura mundial.

Trata-se, então, de uma distopia pós-guerra, que se utiliza de um linguajar um pouco mais light, acredito que tendo em vista conquistar o público jovem. Mesmo assim, preciso avisá-los: Kate não tem dó de nossos corações e pratica muitas reviravoltas ao longo do livro. Darei, também, a mesma dica para quem já é fã do George R. R. Martin: não se apegue aos personagens, rs.

Falando em personagens, não mencionarei muito os secundários, atendendo a um pedido da própria autora, mas posso falar dos principais: Laura e Thiago. Laura é filha do Coronel do Norte, é bastante impaciente, irritadiça, sensível (chorona) e mandona, mas tem bom coração. Thiago é um soldado que se faz de forte (não que não o seja, longe disso) e acaba inconformado com o sistema em que vive, assim que descobre seus sentimentos por Laura.

O livro é narrado em terceira pessoa e enfoca bastante na vivência de Thiago e Laura, portanto acabamos com uma visão menos ampla do universo em que vivem, sem conhecer o restante do Regimento tão a fundo. Seria mais como um "vidário" (acabei de inventar a palavra, acho, mas seria estilo um diário, só que contando a vida deles) dos personagens principais. Ao longo da narrativa, percebemos que eles vão amadurecendo em suas ações e ideias, em especial Laura, que de uma menina "birrenta" transforma-se em uma moça compreensiva com sua família, percebendo sua essência por detrás do verniz que se utilizam como Governantes.

Se eu tivesse que mencionar um ponto negativo, diria que algumas cenas se confundiram em minha mente durante a leitura, pois como a autora se utiliza bastante da digressão (volta no passado, recurso este muito utilizado pelo mestre Machado de Assis, e Kate inclusive abre seu livro com uma frase dele), não é tão fácil se localizar no tempo e espaço. Porém, a partir do capítulo 7 ficou mais fácil para mim entender tudo o que se passava e em que momento. Senti falta, em algumas partes, de algum símbolo indicativo ou mesmo espaço quando mudava de cena ou situação. Mas, lembrando que se tratava do material cru, isso pode mudar quando for publicado.

Outro ponto a ser mencionado é que a autora poderia ter trabalhado melhor algumas cenas (como a da Floresta do Medo), pois ficamos com a impressão de que tudo aconteceu rápido demais, sem dar tempo a um clímax ideal. E, sei que muitos seriam contra e preferem um livro único, mas o universo por ela criado daria a possibilidade de fazer ao menos uma dualogia. Algo que me incomodou ligeiramente foi o fato de ela "vitimizar" tanto Governados quanto Governantes, pois não existem oprimidos e opressores, são todos oprimidos pelo sistema em que vivem, só que de diferentes formas. Além disso, o desfecho foi um tanto quanto rápido e simplista, ao menos para mim, pois passou a impressão de que os personagens não estavam sentidos com tudo o que havia acontecido, nem temerosos, apesar de serem adolescentes ainda.

De toda forma, por ter uma escrita fluida e gostosa, o livro passa voando. Além disso, conforme disse, é mais light, então eu o recomendaria especialmente para os jovens leitores entrarem no mundo da distopia e lerem sobre o primeiro amor.

Leia a resenha completa no link abaixo.

site: http://www.historiamuda.com.br/2015/05/resenha-17-distopia.html
Kate 28/07/2015minha estante
Amei a sua resenha, muito obrigada mesmo




@agatha.reads 29/07/2015

Um futuro para se pensar sobre.
Em Distopia a realidade que conhecemos não existe. A sociedade é regida por quatro coronéis, nos quatro cantos do mundo, em comandos: Norte, Sul, Leste e Oeste, devido a Grande Guerra que ocorreu em 2000, 44 anos antes de onde acontece a história.
No livro há capítulos com cenas antigas, para podermos entender a rotina que era na época, mostrando, em interlúdios, a infância das crianças, tanto governante como governado.
Os governantes são pessoas que estão no poder e os governados é o lado pobre da sociedade, onde pessoas são privadas de, praticamente, tudo e têm que entregar seus filhos e filhas, aos sete anos de idade, para serem treinados pelo regimento.
A tecnologia é algo presente só para os governantes, enquanto governados se contentam em viver sem sobrenome e serem reconhecidos por um número em suas portas.
Distopia é um livro destinado ao público jovem, e, por ser um livro em estreia, é interessante a ideia da autora de trazer um mundo onde o poder e a falta de liberdade prevalece, fazendo o leitor questionar problemas fora da própria realidade.
Kate Willians conseguiu me colocar dentro da história, me fazendo compreender ambos os lados.
A história se passa no comando Norte, boa parte no regimento onde os governados são treinados. Os soldados sempre estão em treinamento, como se uma guerra fosse explodir a qualquer momento.
Aos governados é imposto propósitos e futuros indesejáveis; aos governantes, futuros a base de luxo em um mundo colorido, os fazendo esquecer que existem pessoas fora dos muros do Regimento vivendo sob um pano de fundo cinza.
E é nesse ambiente que os protagonistas se encontram: Laura, filha do governante e coronel do regimento, que sonha em mudar o presente infeliz em que vive, se apaixona por Thiago, um governado que quer lutar por liberdade.
Por trás da tecnologia e avanços da ciência prevalece uma sociedade arcaica onde mulheres são tratadas com inferioridade, casamentos arranjados é comum, violência é algo presente para educar e o único idioma aceito é o inglês, que foi unificado.
Algo que me incomodou foi as poucas cenas com os protagonistas juntos. A história se desenrolou muito rápido, com cenas pouco abordadas e a irrealidade de o Norte ser salvo por adolescentes, com os adultos sendo secundários na maior parte do tempo. Em contrapartida gostei do fato de o romance dos jovens não ser o foco da história.
A capa descreve totalmente o enredo e clima do livro, a arte ficou incrível.
Distopia é uma história criativa e bem desenvolvida para seu gênero, a leitura é agradável e a recomendo para quem gosta de distopias acompanhadas de romance.

O livro ainda não foi lançado, li em ebook, cedido pela autora Kate Willians, parceira do blog Quase Outono.

site: http://www.quaseoutono.com/2015/06/resenha-distopia-kate-willians.html
Kate 30/07/2015minha estante
Amei a resenha, muito obrigada mesmo




Bia 21/09/2015

Resenha publicada no Blog My Queen Side
“Distopia” é um livro nacional, onde o título já foi o grande atrativo pra mim. Amo distopias, e todas que já li até hoje não me decepcionaram.
Ao contrário dos demais livros, esse não tinha quase nada de informações na sinopse, e algumas resenhas que li não traziam absolutamente nada sobre os personagens. Esses fatos só aguçaram ainda mais minha curiosidade, mas preferi me manter no escuro, e entrar no clima do desconhecido.
A história se passa em 2064, um futuro bem diferente daquele que poderíamos imaginar. Uma grande guerra mundial destruiu tudo. Foi a responsável em deixar poucos sobreviventes no mundo além de um cenário onde a falta de recursos passou a ser comum em todos os cantos. Grandes políticos simplesmente sumiram, e os coronéis que comandavam os exércitos rivais, aliaram-se para governar o que restou da população mundial.
Cada canto do mundo passou a ter seu líder militar, e o povo perdera o direito de escolher seu representante, pois o poder era passado hereditariamente, de pai para filho.
A história se passa no Regimento Norte, onde de cara percebemos a divisão entre governantes e governados.
Os governantes viviam do lado bonito. A fartura, a riqueza, o verde e o luxo eram rotina. Os governados viviam do lado “cinza”. A falta de comida e o fato de não terem condições de se manterem vivos, faziam com que todos obedecessem fielmente ao Regimento Militar.

“Quem se atreveu a pronunciar em voz alta sobre discordar do Regimento, ou das regras ditadas pelo coronel, nunca mais foi visto.” – pg 14

A fim de treinarem soldados fortes e obedientes, o Regimento convocou crianças de apenas sete anos de idade para servi-lo.

“...este era um dos grandes objetivos por trás do Regimento. Transformar garotos fracos em homens fortes e soldados de ferro.” Pg 38

Assim, acompanhamos os treinamentos bem como o crescimento dessas crianças ao mesmo tempo em que testemunhamos a vida da família do Coronel do Norte.
Somos pegos de surpresa, mil sentimentos nos rodeiam durante a leitura. Analisando os momentos entre as crianças, somos compadecidos com o sofrimento. Eles foram arrancados de seus pais, e desde então souberam exatamente que nunca mais os veriam. A autora foi muito cuidadosa criando personalidades e diálogos de impacto entre elas. Num momento, cheguei a anotar, como ponto negativo, que eram maduros demais. Então me peguei analisando as histórias que meus avós me contam. No passado, era comum criança com seis, sete anos de idade ser obrigadas a amadurecerem para trabalharem. Aliás, infelizmente, essa ainda é a realidade de muitas comunidades espalhadas pelo mundo. Vi que estava totalmente dentro do contexto elas serem assim, e pude perceber que a autora foi tão detalhista, colocando, por exemplo, o fato das crianças acharem divertido o combate. Algo totalmente inocente. Assim risquei o “ponto negativo” e troquei como um grande “ponto positivo” para a história
Por outro lado, vemos a então normalidade em meio à família do Coronel. Conhecemos sua filha, Laura, cheia de garra e vontade própria num governo onde mulher não tem vez. Uma personagem que fiquei com tanto medo de lembrar outras por aí, mas que no fim das contas foi totalmente única.

“Ser mulher nunca foi e nunca será sinônimo de fraqueza.” -

É uma história tão completa, que mescla muito a fantasia com a realidade. Achei magnífico e diferente de tudo que já li. Fiquei orgulhosa de ser uma obra nacional.

“- Não sei pra quê tanto drama. Pessoas nascem e morrem o tempo todo.” – pg 252

Alguns leitores podem se assustar com a forma de divisão da história. Temos o presente, ora no círculo dos governados ora dos governantes, e os interlúdios mostrando o que aconteceu em situações passadas. Li resenhas que negativaram esse fato, porém em minha opinião, tal formato é o que dá mais emoção à história.
Leitura mais que recomendada, chega a ser obrigatória pela riqueza do enredo. Tornou-se meu livro favorito.
E não posso finalizar a resenha sem antes dizer o quanto amei a edição. A Editora Arwen está caprichando ainda mais nos detalhes, ficou linda e não deixou a desejar para uma obra tão perfeita.


site: http://myqueenside.blogspot.com.br/2015/09/resenha-113-distopia.html
Kate 07/10/2015minha estante
Desde que li essa resenha pela primeira vez, eu me apaixonei! O jeito como descreve a minha história me encantou e me fez sentir novamente as sensações de quando a escrevi. Obrigada por simplesmente tudo, ler isso novamente me fez sentir realizada e orgulhosa. Um super beijo,
Kate.




Lina DC 02/10/2015

O livro é dividido em prólogo, Parte 1 e Parte 2, com narrações que alternam entre primeira e terceira pessoa. Essa sociedade dividida em governantes e governados se passa no ano de 2064 e se desenvolveu após a Grande Guerra de 2016.

"Tudo começou com a Grande Guerra, conhecida como o marco que determinou o modo como as coisas passariam a ser. Aconteceu em 2016, quando o mundo estava em total caos... E então, quando no dia 27 de dezembro, a Grande Guerra finalmente chegou ao fim, quatro coronéis, que foram responsáveis por muitas das cruéis estratégias e táticas de ataque uns contra os outros, juntaram-se e conversaram sobre uma possível solução que salvaria os sobreviventes de novos ataques igualmente destrutivos." (p. 29)


Então, como vocês puderam perceber no quote, o mundo é comandado por quatro coronéis, conhecidos como Líder do Norte, do Sul, do Leste e do Oeste. A maior parte da trama se passa no Norte, onde conheceremos o Coronel e a sua família e um grupo de soldados do Regimento.

No Regimento, o foco está em quatro indivíduos que se tornam amigos durante seu longo treinamento: Thiago, Lucas, Nicolas e Ângelo. Thiago é um dos protagonistas e através de sua história, vamos acompanhando o funcionamento do Regimento ao longo dos anos. Com a idade de sete anos, as crianças são separadas de seus pais e começam a ser preparadas para se tornarem soldados. Os métodos, conforme podemos observar, variam de instrutor para instrutor. Enzo, o instrutor responsável por essa unidade, ainda mantêm a bondade e a humanidade ao tratarem os jovens. O Sargento, por sua vez, é um homem sem escrúpulos que não hesitará em fazer o que puder para alcançar seu objetivo.

Do lado dos "privilegiados" encontra-se a família do Coronel Leone (líder do Norte). Sua esposa Miranda e seus cinco filhos: Igor, Martin, Hugo, Stephen e Laura. A maior parte da perspectiva da família provêm de Laura, a única filha do Coronel. Observamos que desde jovem, sua trajetória não é fácil. Seu papel a desempenhar na sociedade, a super proteção que acaba mantendo-a ignorante sobre alguns assuntos e a necessidade de desafiar as leis que imperam nessa sociedade.

Conforme os protagonistas crescem, seus caminhos cruzam algumas vezes e com isso, vamos percebendo que os dois tem muito em comum. A lealdade, a honra e o carinho por aqueles que amam é percebido desde o primeiro instante. Enquanto Thiago tem a camaradagem e amizade com seus irmãos de arma, Laura ama e defende seus irmãos de sangue, que também possuem um papel a cumprir.

O livro é uma distopia que nos apresenta um futuro cruel e sem muitas cores, mas que também demonstra que nem todas as perdas e sofrimentos do mundo são capazes de quebrar a humanidade em algumas pessoas.

É uma história que fala de laços de amizade, honra e lealdade. Também fala sobre como somos capazes de superar qualquer adversidade por aqueles que amamos e de como é possível lutar pelo que é justo quando nos unimos.

A escrita da autora é fluida e seu texto é coeso e dinâmico. Os diálogos são livres e deixam claro o aspecto de camaradagem entre os personagens. Os personagens são jovens, mas fortes e amadurecidos precocemente. O fato de terem perdido a infância livre e feliz não significa que são pessoas amargas e duras, mas sim que são jovens que tentam tirar o melhor das circunstâncias impostas a eles.

Em relação à revisão, diagramação e layout foi realizado um trabalho espetacular. Foram encontrados apenas dois errinhos de acentuação. Internamente, o livro é repleto de detalhes que chamam a atenção e a capa tem um papel laminado bonito que se destaca.
Kate 07/10/2015minha estante
Que resenha maravilhosa! Muito obrigada pela sua opinião linda! Fiquei imensamente feliz em saber que Distopia te agradou tanto e que gostou dos meus personagens. Realmente a intenção é fazer com que essa união e laços de amizade, encantem o leitor. Pois se formos pensar bem, era a única coisa que esses jovens soldados tinham; os amigos. Super beijo, Kate!




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