The Warriors

The Warriors Sol Yurick




Resenhas - The Warriors


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Jefferson Nóbrega 19/11/2023

?Ser um homem era tudo isso??
Confesso que como a esmagadora maioria das pessoas (de acordo com minha pesquisa no Skoob) também resolvi ler o livro achando que seria igual ao filme.

Assisti o filme quando era criança e tenho lembranças nostálgicas, porém tive uma grande surpresa, pois definitivamente não é como o filme, é mais cru, mais cruel, mais real.

A história é conhecida, um encontro com as principais e mais poderosas gangues com objetivo de celar a paz entre os jovens e ver o sistema como os verdadeiros inimigos é interrompido pela morte do líder que convocou, Ismael Rivera. A trégua é rompida e o sangue passa a jorrar por todos os lados.

Assim, acompanhamos nossos protagonistas e membros das gangue Dominadores de Coney Island, retornar para seu território após terem seu líder capturado e estarem cercados de inimigos por toda parte.

É um livro cruel, repleto de violência gratuita, estupros e todo tipo de coisa que choca, mas que faz parte do dia a dia desses jovens.

A história é envolvente e a leitura fácil, porém nos engana ao pensar que ficaremos apenas com os combates quando na verdade boa parte da obra é uma reflexão sobre o que leva os jovens a esse mundo, o que os levam a se enfrentarem por territórios, matar estuprar e cometer todo o tipo de crimes apenas para se provarem como homens.

Como eu disse é uma obra por muitas vezes cruel. Porém, o autor escreveu baseando-se na realidade, talvez por isso choque tanto, afinal essa selvageria está entre nós.

No fim, ficamos perplexos e com a reflexão do personagem Hinton ?Ser um homem era tudo isso? ?.
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Angelica75 03/10/2023

Nota 4.
Nota 4 (meio ponto aí fica de bônus pela memória afetiva do filme que passava nas madrugadas da Globo, pelas notas (com spoiler, então li depois) do autor entre as págs 45-55 e pelo prefácio também muito bom.

Acompanhamos os "Selvagens da Noite" a madrugada toda de 4 de julho, cruzando a cidade (de Coney Island para o Bronx!) e a tentativa de volta, em uma jornada insana e cheia de significados. Não esperem mocinhas e vilões caricatos, existem jovens sem perspectiva de vida se escorando na gangue que fazem parte e vendo o mundo como uma ameaça constante. É duro? Sim. Mas é a realidade deles, não esperem lição de moral no final. The Warriors é sobre aqueles jovens que não tem muito a chance de sonhar. Duro, porém necessário.
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Nando Borges 11/03/2023

Guerra de gangues
Não faz nem um pouco meu estilo, mas não é ruim. Pense que o ano é 1979, existiam sim gangues que eram rivais e quando se encontravam a quebradeira era geral. No Brasil não tínhamos muito isso, tínhamos algo parecido com os grupos rivais de capoeira ou Jiu-jítsu, quando essa galera se encontravam? já sabe né.
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Carlos 22/12/2022

can you dig it?
me lembro muito bem, eu com meus 11 ou 12 anos, descobrindo "Os Selvagens da Noite". assisti o filme e fiquei encantado, nunca tive com quem falar sobre então acabei ficando com aquilo tudo pra mim sozinho mesmo. a aventura na noite de nova york, os coletes de couro, as brigas... eu curti demais. quando soube que era um livro, fiquei desesperado pra ler. fuçando curiosamente em alguma estante solitária nos fundos da finada Livraria Cultura (não a do riomar, a original) encontrei um exemplar do livro e foi felicidade pura. cheguei em casa e me deparei com um livro muito mais denso do que eu esperava, com algumas cenas até traumatizantes, eu diria. eu com certeza nao devia ter lido esse livro com 12 anos, mas eu li, e foi incrível. planejo reler.
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Rapha 04/06/2021

did not like
não gostei muito do estilo de escrito do autor, achei muito perdido alguns pontos, ou tal vez eu tenha me esgotado com a introdução do SOL.
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Vinícius 31/05/2021

Precisa de uma revisão.
Vamos lá... vou começar pelos prós que os contras vão exigir uma atenção maior.

Prós: o livro é bem realista e cruel, isso se diferencia do filme, mas mostra como as gangues são, falam e agem... nada foi romantizado, rola estupro coletivo, assassinato, espancamento, etc...
Existe um extra no livro bem interessante mostrando que o escritor estudou as gangues do Estados Unidos fazendo um trabalho semelhante de espião, mas nem tudo são flores.

Contras: cara... parece que ele não sabe escrever! Usou travessão para diálogos somente em uma página do livro, até ai beleza, tenho nada contra quem usa aspas pra escrever diálogos, mas ai o escritor fica oscilando entre usar aspas e mandar um "então fulano disse vou lá e ciclano respondeu mas você não vai não, então betano disse que era pra ir mesmo..." ler dessa forma é muito ruim e isso perdura até o final. O momento que a escrita flui bem são nos momentos de ação, no resto do tempo parecia que não sabia como passar o que tinha em mente...

Acho um ótimo filme, a história do livro também não fica atras, mas não romantiza nada e é muito mal escrito.
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Karloz Henrique 13/03/2021

Precisamos falar sobre família.
"Warrios - Os selvagens da noite" é um livro facil de ler. No início é um pouco confuso, mas depois você pega o ritimo. A questão é que o livro é bem mais violento do que o filme, e no livro, eles são adolescentes. A questão é que vemos muita violência e acontecimentos bizarros vindo de um juventude revoltada. Confesso que algumas paginas são difíceis de ler, precisa de estomago. Ao ler Warrios, vemos o quão nocivo pode ser um jovem sem amparo dos pais, da familia sanguínea, daqueles que convivem todos os dias com você. Quando pais não são amigos de seus filhos, eles buscam encontrar na rua, aquilo que não acham em casa. Amparo, amizade, lealdade, cuidado.. e acabam criando suas próprias regras, o que na maioria das vezes, são caminhos trágicos. Warriors mostra as consequências de uma vida irresponsável, de jovens mulheres buscando aventuras, e colhendo muita coisa ruim ao plantar irresponsabilidade. Vale apena ler, vale apena refletir, vale apena entender que ao destruir familias, destruimos a base da sociedade. Destruimos nossos filhos. Destruimos o futuro.
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Vinicius.Dias 24/01/2021

No geral, um livro okay.
Se você viu essa capa e já se recordou de tê-la visto anteriormente, esse livro pode vir a ser uma grande nostalgia para você. Estou falando isso pois ele deu vida a um filme homônimo de 1979 que fez muito sucesso no mundo inteiro, incluindo o Brasil. De cara, um fato interessante, é que nesse caso em particular, o livro não teve grande impacto no seu lançamento, vindo a se popularizar apenas após a versão cinematográfica chegar às telas de todos os cinemas e televisões dos EUA.

O livro foi escrito por Sol Yurick que, após se formar em literatura, trabalhou até o início dos anos 60 como assistente social. Nesse período teve bastante contato com delinquentes juvenis e foi com base nesses encontros que ele se inspirou para escrever essa estória.

O livro acompanha um verdadeiro dia de cão de uma gangue ficcional de adolescentes conhecida como Dominadores. Toda a confusão começa quando eles aceitam um pedido de trégua e vão a um território neutro da cidade para encontrar as principais gangues e ouvir a proposta que um de seus líderes tinha para eles. Uma utopia que previa a união de todos como forma de subjugar toda a cidade em que se encontravam espalhados. O problema é que as várias guerras entre as gangues, o clima tenso, as diferenças ideológicas, o racismo, a xenofobia e, principalmente, o orgulho reunidos em um mesmo local, fizeram com que o sonho se tornasse pesadelo num piscar de olhos. Com a reunião dando errado, a trégua foi encerrada e os protagonistas se encontraram em território inimigo e sem proteção. Daí, meu camarada, é cada um por si e Deus por todos. Eles começam um processo de fuga e vão deixando rastros de violência por onde quer que passem.

O livro é muito descritivo, e por conta disso, pode acabar sendo um pouco massante para o leitor. No geral, isso não me incomodou. Gostei da forma como a dualidade de um grupo criminoso de crianças/adolescentes e sua infantilidade/imaturidade foi colocada. Pelo núcleo em que cresceram e pelas experiências vivenciadas, acredito que não tinham sensibilidade pela gravidade dos crimes cometidos. No mesmo instante em que assassinavam e estupravam, eles brincavam e agiam como se nada tivesse acontecido. Outro ponto interessante é o quanto a masculinidade tóxica é retratada. Se não fosse por isso 90% dos problemas não aconteceriam. Não que isso seja algo exclusivo de jovens, mas acredito que nessa faixa etária é bem mais potencializado. Um outro ponto que chama a atenção é a forma como o autor consegue passar os sentimentos dos protagonistas para quem está lendo. Como nunca tive vivência em uma gangue, é difícil pra mim imaginar como uma simples volta no metrô, de madrugada, pode ser motivo de tamanha tensão, ou como o fato de mostrar fraqueza para os outros membros pode te colocar em uma situação de rebaixamento ou até desligamento. Essas sensações foram o que mais gostei no livro e o que me fizeram ficar preso a história.

De ponto negativo eu diria que a parte dos estupros foi bem difícil de ler. Inclusive isso pode ser gatilho para algumas pessoas que já sofreram algum tipo de violência sexual. A forma como o autor coloca o ato, deixando claro que as mulheres abusadas, de alguma forma poderiam sentir prazer e curtir o que estava acontecendo é no mínimo escroto e mentiroso. A misoginia e a homofobia também são realidade em vários momentos da estória. Acredito que, por se passar no ano de 1960 com o patriarcado ainda muito forte e pouco questionado, além de um conservadorismo em relação à sexualidade, estes foram os responsáveis por dar tom ao livro.

Ele foi lançado pela Editora Darkside e contém toda a qualidade esperada de um livro lançado por eles. Capa dura e edição bonita e bem trabalhada! A história não é perfeita, mas fez sentido pra mim, principalmente pensando na idade dos protagonistas. Levanta bastantes questionamentos, principalmente sobre o quão responsável uma família disfuncional é pela formação ou, no caso, não formação da personalidade de seus filhos. Como isso pode ter impacto nesses jovens, levando-os a buscar um sentimento de pertencimento a algo maior, como por exemplo, o crime organizado. Tendo isso tudo posto, diria que é um livro okay e que vale a leitura. Não é uma obra prima, mas me entreteve na última semana.

Agora, pra finalizar, vou assistir ao filme e completar toda a experiência de acompanhar por um dia, toda a loucura na vida de um Dominador em fuga pela cidade de Nova York!

Valeu!
Karloz Henrique 11/03/2021minha estante
Ja jogou o jogo?


Vinicius.Dias 11/03/2021minha estante
Não. Nunca joguei. Vale a pena?


Leléo 24/01/2022minha estante
Não sei se existe pra esses novos consoles, mas o do play 2 era muito massa




Kalci 17/04/2020

Os garotos guerreiros
Comprei o livro achando que leria algo similar ao filme e tudo mais, o que não ocorreu.
O livro em si e' ótimo e completamente diferente do filme, o que me fez ficar ainda mais curioso pra termina-lo. Aqui temos algo bem mais cru, sujo e menos fantasioso, como e' o filme. Perto do livro, o filme e' apenas um conto de fadas.
O prefacio, escrito pelo próprio autor, resume pontualmente a obra quando comenta: '' O meu livro e' melhor [que o filme]''.

Ps.: O ultimo capitulo e' de uma excelência enorme.

Pss.: Existe uns errinhos de revisão e etc mas nada que tire o todo do livro.
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Raquel.Faria 26/04/2018

Warriors
O primeiro livro marginal. Violência e um espinho na carne. Quem cuidará dos nossos jovens? Uma história real sobre as gangues novaiorquinas da década de 70. Leia se tiver coragem...ou então, fique apenas com o filme "Selvagens da Noite"

site: https://trazumcappuccino.wordpress.com/2018/04/17/resenha-warriors/
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Inlectus 25/04/2018

Legal.
Divertido, mas também reflexivo e psicológico.
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Andre Felipe 30/08/2017

Uma ideia promissora, mas mal executada
O cinema costuma popularizar histórias nascidas da mídia literária sem, no entanto, repetir nas telonas a mesma qualidade das obras impressas. Mas eis aqui um exemplo que, ao meu ver, subverte esta regra: The Warriors, o livro, está muito aquém do clássico filme da década de 70 .

Lançado em 1965 por Sol Yurick, narra o que se passa na noite de 4 de julho (dia da independência norte-americana) e os acontecimentos gerados após Ismael Rivera, líder da maior gangue da cidade de Nova York, convocar uma grande assembléia de gangues de rua para o Bronx .

Praticamente todas as gangues comparecem e Ismael propõe um acordo de trégua entres os rivais para desafiar "O Homem" (sociedade, de outra forma chamada "Os Outros") e tomar a cidade. Depois de um discurso agitado, a assembléia se dissolve no caos enquanto várias gangues dissidentes começam a lutar e as coisas acabam mal.

Quando Arnold, o principal líder dos Dominadores de Coney Island (os "heróis" da história) é pego pelos membros da gangue de Ismael, cabe a Hector, o segundo no comando, liderar os restantes de volta a Coney Island, passando por bandos de gangues inimigas.

Devo dizer que a ideia gerou expectativas muito positivas em mim e três fatores impulsionaram essa sensação:


1) A sinopse do livro propõe uma mega história de ação e aventura que com certeza anima qualquer fã do gênero;

2) Eu já havia assistido ao filme de 1979 e apesar de na época tê-lo achado interessante, imaginava que a história original fosse ainda melhor;

3) A história por algum motivo me lembrou bastante "Capitães da Areia" do saudoso Jorge Amado, fato que me deixou muito ansioso pois havia adorado o livro de Jorge em vários aspectos e esperava que The Warriors fosse tão bom quanto ou mais.

No entanto, foi frustrante lembrar que criar expectativas é sempre algo perigoso.

O livro foi maçante em mais pontos do que interessante. A ação (e violência) é sugestionada em vários momentos, mas só consegue ser efetiva em algumas cenas. A aventura até se faz presente, mas de maneira bem simplória e pouco envolvente.

Até mesmo as críticas sociais presentes no texto não me agradaram como poderia, ainda que nesse ponto específico considere que o autor tenha sido mais feliz que nos outros pontos que citei (ação e aventura).

O início do livro e algumas cenas do miolo são as partes mais interessantes, mas no geral, não me convenceu. Não "comprei" a história narrada, mas comprei o livro, e nesses casos me obrigo a saber até onde aquilo vai chegar.

Acho que a trajetória dos garotos até seu território se mostrou massante em muitos momentos. Senti o texto repetitivo e monótono. A dinâmica não apresentava muitas novidades em cada metrô que adentravam.

Não me entendam mal, o trabalho de descrição e narração do autor é bom. No entanto, acredito que boa parte do texto soou desnecessário e não ornou em nada a história.

É diferente, por exemplo, de descrever um universo fantástico, com o qual não tenhamos referencial e por conseguinte se justifique a imersão proposta pelo autor através de uma descrição/narração mais acentuada. Aqui, não é este o caso. O que ele narrava soava repetitivo, mais do mesmo. E isso foi recorrente, existiam capítulos quase que inteiros com esse problema.

Em outros momentos, o autor pecava por narrar eventos sem muito efeito ou relevância. O personagem Hinton, por exemplo, tem dois capítulos (principalmente dentro do túnel do metrô) em que se perde (e perde minha atenção também) em devaneios e reflexões arrastados demais.

Outra situação que não me agradou tanto foram as personagens femininas da trama. Achei a descrição de ambas bem misóginas. Cenas de estupro e abuso narradas de maneira em que a vítima se sinta excitada ou favorável no decorrer do ato me parecem não só questionáveis, mas também inverossímeis.

Ainda que o autor tenha tentado trabalhar uma critica social, esta poderia ter sido melhor formulada.

Saindo um pouco do âmbito das criticas e tentando garimpar pontos interessantes e/ou positivos da história e da narrativa em geral, acho que o livro destaca alguns aspectos curiosos como a relação familiar que o grupo principal encara a ligação de seus membros.

O líder, na maioria das vezes o mais velho ou mais forte e temido do grupo, é chamando de "pai". O segundo no comando seria o "tio" e o restante seriam os "filhos", estando a frente no comando quem fosse mais velho.

As ordens disparadas pelos primeiros no comando são quase sempre obedecidas (ainda que de má vontade) e a confiança e união em torno de uma causa levantada pelo "pai da família" contrasta com o julgamento que eles fazem de seus próprios parentes consanguíneos.

A ambição por controle e poder, o descaso com os agentes da vara da juventude e a maneira agressiva com que enfrentam seus oponentes, contrastam com a maneira imatura, ingenua e infantil como se comportam quando estão a sós, denotando que apesar das agruras de sua realidade, do peso de suas escolhas e da necessidade de se autoaprovar como "homens", ainda são crianças.

Sobre este ultimo ponto (provarem-se "Homens") se forçarmos um pouco podemos notar uma contradição lógica em suas ambições de subversão, pois se pararmos para analisar onde a história começa, o objetivo do líder Ismael é justamente lutar com o que eles chamam "O Homem" ou "Os Outros" que seriam aqui os adultos e a sociedade de um modo geral.

Esses são culpabilizados e preteridos pela atual condição que aflige aos garotos, mas contraditoriamente, são justamente aquilo que os garotos buscam se tornar: um homem adulto, reconhecido como tal pela sociedade (e por si mesmo), esteja isso disponível através de atitudes morais ou imorais, pacificas ou agressivas.

Lógico, eles querem ser respeitados como "os outros", mas não conseguem vislumbrar a ideia de que inevitavelmente crescerão e poderão se tornar aquilo contra o que estão lutando. Daí o paralelo perceptível e contraditório: Lute contra o "homem", para ser reconhecido como homem.

Outro fato interessante a se notar: a história raramente faz menção do sentimento de perda e/ou saudade dos membros que são pegos pelos "outros" ou por gangues rivais. É como se não houvesse tempo para lamentações e o processo de escolha para um novo "pai" e "tio" fosse feito com a mais normal naturalidade.

Traçando uma comparação com o clássico "Capitães da Areia" pude perceber a genialidade de Jorge Amado em discorrer sobre a história dos mesmos e conseguir trabalhar de maneira muito mais interessante todos os personagens.

Fato que em The Warriors não acontece. Outros personagens com destaque no início do livro não foram bem aproveitados e trabalhados no decorrer da trama.

Ainda comparando as duas obras, em "Capitães da Areia", as críticas são muito bem feitas, a perda de alguns membros muito mais sentidas e até mesmo nas atitudes controversas de "Pedro Bala" (o assédio e estupro de uma garota na praia) o autor faz o leitor se importar com o personagem.

No livro de Jorge, tentamos justificar o injustificável colocando na marginalidade e no descaso das autoridades, parte dos motivos pelos quais aquelas crianças impõem sua sexualidade de maneira tão deturpada e abusiva.

Faltou a expertise e o olhar acurado do amado Jorge nas traçadas linhas de Yurick. Uma pena.

The Warriors - Os Selvagens da Noite contém uma ideia promissora, mas mal executada. Ao fim da leitura, pra quem já teve contato com obras que retratem temas parecidos de melhor maneira, acredito que a sensação será negativa. Mas uma leitura distante das demais referências pode persuadir outro leitor.

No mais, não funcionou pra mim.

Prefiro o filme icônico do diretor Walter Hill repleto de cenas memoráveis e frases eternizadas:

"Warriors, Come Out to Play…"
Lucas1267 30/08/2017minha estante
Rapaz, não sabia que existia um livro baseado no filme (ou vice versa) que é sensacional! Vou ter que ler.


Lucas1267 30/08/2017minha estante
Rapaz, não sabia que existia um livro baseado no filme, que é sensacional! Vou ter que ler.


Andre Felipe 30/08/2017minha estante
O Filme é muito massa, velho! Talvez ter assistido o filme antes de ter lido o livro me deixou com uma expectativa muito grande, o que no final acabou prejudicando a nota final do livro. Ainda assim, é uma história bem interessante e, em algumas cenas, mais violenta que o filme. Quando tiver oportunidade, leia e depois me diga o que achou!


Juliana 07/08/2018minha estante
Estou lendo ele no momento, mas estou quase abandonando.


Andre Felipe 08/08/2018minha estante
Pois é Juliana, passou pela minha cabeça abandona-lo, mas fui até o final. O livro tem uma premissa interessante, mas não desenvolveu tão bem. De qualquer maneira, seria bom lê-lo até o fim pra ter uma visão mais completa. Espero que o livro consiga te animar a terminá-lo! Abraço!


Juliana 09/08/2018minha estante
Sim, eu estou me esforçando. Obrigada




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