The Warriors

The Warriors Sol Yurick




Resenhas - The Warriors


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Angelica75 03/10/2023

Nota 4.
Nota 4 (meio ponto aí fica de bônus pela memória afetiva do filme que passava nas madrugadas da Globo, pelas notas (com spoiler, então li depois) do autor entre as págs 45-55 e pelo prefácio também muito bom.

Acompanhamos os "Selvagens da Noite" a madrugada toda de 4 de julho, cruzando a cidade (de Coney Island para o Bronx!) e a tentativa de volta, em uma jornada insana e cheia de significados. Não esperem mocinhas e vilões caricatos, existem jovens sem perspectiva de vida se escorando na gangue que fazem parte e vendo o mundo como uma ameaça constante. É duro? Sim. Mas é a realidade deles, não esperem lição de moral no final. The Warriors é sobre aqueles jovens que não tem muito a chance de sonhar. Duro, porém necessário.
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Vinicius.Dias 24/01/2021

No geral, um livro okay.
Se você viu essa capa e já se recordou de tê-la visto anteriormente, esse livro pode vir a ser uma grande nostalgia para você. Estou falando isso pois ele deu vida a um filme homônimo de 1979 que fez muito sucesso no mundo inteiro, incluindo o Brasil. De cara, um fato interessante, é que nesse caso em particular, o livro não teve grande impacto no seu lançamento, vindo a se popularizar apenas após a versão cinematográfica chegar às telas de todos os cinemas e televisões dos EUA.

O livro foi escrito por Sol Yurick que, após se formar em literatura, trabalhou até o início dos anos 60 como assistente social. Nesse período teve bastante contato com delinquentes juvenis e foi com base nesses encontros que ele se inspirou para escrever essa estória.

O livro acompanha um verdadeiro dia de cão de uma gangue ficcional de adolescentes conhecida como Dominadores. Toda a confusão começa quando eles aceitam um pedido de trégua e vão a um território neutro da cidade para encontrar as principais gangues e ouvir a proposta que um de seus líderes tinha para eles. Uma utopia que previa a união de todos como forma de subjugar toda a cidade em que se encontravam espalhados. O problema é que as várias guerras entre as gangues, o clima tenso, as diferenças ideológicas, o racismo, a xenofobia e, principalmente, o orgulho reunidos em um mesmo local, fizeram com que o sonho se tornasse pesadelo num piscar de olhos. Com a reunião dando errado, a trégua foi encerrada e os protagonistas se encontraram em território inimigo e sem proteção. Daí, meu camarada, é cada um por si e Deus por todos. Eles começam um processo de fuga e vão deixando rastros de violência por onde quer que passem.

O livro é muito descritivo, e por conta disso, pode acabar sendo um pouco massante para o leitor. No geral, isso não me incomodou. Gostei da forma como a dualidade de um grupo criminoso de crianças/adolescentes e sua infantilidade/imaturidade foi colocada. Pelo núcleo em que cresceram e pelas experiências vivenciadas, acredito que não tinham sensibilidade pela gravidade dos crimes cometidos. No mesmo instante em que assassinavam e estupravam, eles brincavam e agiam como se nada tivesse acontecido. Outro ponto interessante é o quanto a masculinidade tóxica é retratada. Se não fosse por isso 90% dos problemas não aconteceriam. Não que isso seja algo exclusivo de jovens, mas acredito que nessa faixa etária é bem mais potencializado. Um outro ponto que chama a atenção é a forma como o autor consegue passar os sentimentos dos protagonistas para quem está lendo. Como nunca tive vivência em uma gangue, é difícil pra mim imaginar como uma simples volta no metrô, de madrugada, pode ser motivo de tamanha tensão, ou como o fato de mostrar fraqueza para os outros membros pode te colocar em uma situação de rebaixamento ou até desligamento. Essas sensações foram o que mais gostei no livro e o que me fizeram ficar preso a história.

De ponto negativo eu diria que a parte dos estupros foi bem difícil de ler. Inclusive isso pode ser gatilho para algumas pessoas que já sofreram algum tipo de violência sexual. A forma como o autor coloca o ato, deixando claro que as mulheres abusadas, de alguma forma poderiam sentir prazer e curtir o que estava acontecendo é no mínimo escroto e mentiroso. A misoginia e a homofobia também são realidade em vários momentos da estória. Acredito que, por se passar no ano de 1960 com o patriarcado ainda muito forte e pouco questionado, além de um conservadorismo em relação à sexualidade, estes foram os responsáveis por dar tom ao livro.

Ele foi lançado pela Editora Darkside e contém toda a qualidade esperada de um livro lançado por eles. Capa dura e edição bonita e bem trabalhada! A história não é perfeita, mas fez sentido pra mim, principalmente pensando na idade dos protagonistas. Levanta bastantes questionamentos, principalmente sobre o quão responsável uma família disfuncional é pela formação ou, no caso, não formação da personalidade de seus filhos. Como isso pode ter impacto nesses jovens, levando-os a buscar um sentimento de pertencimento a algo maior, como por exemplo, o crime organizado. Tendo isso tudo posto, diria que é um livro okay e que vale a leitura. Não é uma obra prima, mas me entreteve na última semana.

Agora, pra finalizar, vou assistir ao filme e completar toda a experiência de acompanhar por um dia, toda a loucura na vida de um Dominador em fuga pela cidade de Nova York!

Valeu!
Karloz Henrique 11/03/2021minha estante
Ja jogou o jogo?


Vinicius.Dias 11/03/2021minha estante
Não. Nunca joguei. Vale a pena?


Leléo 24/01/2022minha estante
Não sei se existe pra esses novos consoles, mas o do play 2 era muito massa




Ricardo Tamanini 16/11/2016

Bem violento, apenas isso
O livro e o filme tem a semelhança no assassinato do articulador da idéia de juntar todas as gangues. Fora isso, nada mais. No livro, apenas a fuga dos Guerreiros ou seja lá o nome que for para chegar em casa, aplicando a violência por onde passam. Muito rasa a história. O filme trabalha melhor a nuances das diversas gangues, além de dar ritmo a fuga dos Guerreiros. No final das contas, foi um livro lido para matar a curiosidade na origem do filme.
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Andre Felipe 30/08/2017

Uma ideia promissora, mas mal executada
O cinema costuma popularizar histórias nascidas da mídia literária sem, no entanto, repetir nas telonas a mesma qualidade das obras impressas. Mas eis aqui um exemplo que, ao meu ver, subverte esta regra: The Warriors, o livro, está muito aquém do clássico filme da década de 70 .

Lançado em 1965 por Sol Yurick, narra o que se passa na noite de 4 de julho (dia da independência norte-americana) e os acontecimentos gerados após Ismael Rivera, líder da maior gangue da cidade de Nova York, convocar uma grande assembléia de gangues de rua para o Bronx .

Praticamente todas as gangues comparecem e Ismael propõe um acordo de trégua entres os rivais para desafiar "O Homem" (sociedade, de outra forma chamada "Os Outros") e tomar a cidade. Depois de um discurso agitado, a assembléia se dissolve no caos enquanto várias gangues dissidentes começam a lutar e as coisas acabam mal.

Quando Arnold, o principal líder dos Dominadores de Coney Island (os "heróis" da história) é pego pelos membros da gangue de Ismael, cabe a Hector, o segundo no comando, liderar os restantes de volta a Coney Island, passando por bandos de gangues inimigas.

Devo dizer que a ideia gerou expectativas muito positivas em mim e três fatores impulsionaram essa sensação:


1) A sinopse do livro propõe uma mega história de ação e aventura que com certeza anima qualquer fã do gênero;

2) Eu já havia assistido ao filme de 1979 e apesar de na época tê-lo achado interessante, imaginava que a história original fosse ainda melhor;

3) A história por algum motivo me lembrou bastante "Capitães da Areia" do saudoso Jorge Amado, fato que me deixou muito ansioso pois havia adorado o livro de Jorge em vários aspectos e esperava que The Warriors fosse tão bom quanto ou mais.

No entanto, foi frustrante lembrar que criar expectativas é sempre algo perigoso.

O livro foi maçante em mais pontos do que interessante. A ação (e violência) é sugestionada em vários momentos, mas só consegue ser efetiva em algumas cenas. A aventura até se faz presente, mas de maneira bem simplória e pouco envolvente.

Até mesmo as críticas sociais presentes no texto não me agradaram como poderia, ainda que nesse ponto específico considere que o autor tenha sido mais feliz que nos outros pontos que citei (ação e aventura).

O início do livro e algumas cenas do miolo são as partes mais interessantes, mas no geral, não me convenceu. Não "comprei" a história narrada, mas comprei o livro, e nesses casos me obrigo a saber até onde aquilo vai chegar.

Acho que a trajetória dos garotos até seu território se mostrou massante em muitos momentos. Senti o texto repetitivo e monótono. A dinâmica não apresentava muitas novidades em cada metrô que adentravam.

Não me entendam mal, o trabalho de descrição e narração do autor é bom. No entanto, acredito que boa parte do texto soou desnecessário e não ornou em nada a história.

É diferente, por exemplo, de descrever um universo fantástico, com o qual não tenhamos referencial e por conseguinte se justifique a imersão proposta pelo autor através de uma descrição/narração mais acentuada. Aqui, não é este o caso. O que ele narrava soava repetitivo, mais do mesmo. E isso foi recorrente, existiam capítulos quase que inteiros com esse problema.

Em outros momentos, o autor pecava por narrar eventos sem muito efeito ou relevância. O personagem Hinton, por exemplo, tem dois capítulos (principalmente dentro do túnel do metrô) em que se perde (e perde minha atenção também) em devaneios e reflexões arrastados demais.

Outra situação que não me agradou tanto foram as personagens femininas da trama. Achei a descrição de ambas bem misóginas. Cenas de estupro e abuso narradas de maneira em que a vítima se sinta excitada ou favorável no decorrer do ato me parecem não só questionáveis, mas também inverossímeis.

Ainda que o autor tenha tentado trabalhar uma critica social, esta poderia ter sido melhor formulada.

Saindo um pouco do âmbito das criticas e tentando garimpar pontos interessantes e/ou positivos da história e da narrativa em geral, acho que o livro destaca alguns aspectos curiosos como a relação familiar que o grupo principal encara a ligação de seus membros.

O líder, na maioria das vezes o mais velho ou mais forte e temido do grupo, é chamando de "pai". O segundo no comando seria o "tio" e o restante seriam os "filhos", estando a frente no comando quem fosse mais velho.

As ordens disparadas pelos primeiros no comando são quase sempre obedecidas (ainda que de má vontade) e a confiança e união em torno de uma causa levantada pelo "pai da família" contrasta com o julgamento que eles fazem de seus próprios parentes consanguíneos.

A ambição por controle e poder, o descaso com os agentes da vara da juventude e a maneira agressiva com que enfrentam seus oponentes, contrastam com a maneira imatura, ingenua e infantil como se comportam quando estão a sós, denotando que apesar das agruras de sua realidade, do peso de suas escolhas e da necessidade de se autoaprovar como "homens", ainda são crianças.

Sobre este ultimo ponto (provarem-se "Homens") se forçarmos um pouco podemos notar uma contradição lógica em suas ambições de subversão, pois se pararmos para analisar onde a história começa, o objetivo do líder Ismael é justamente lutar com o que eles chamam "O Homem" ou "Os Outros" que seriam aqui os adultos e a sociedade de um modo geral.

Esses são culpabilizados e preteridos pela atual condição que aflige aos garotos, mas contraditoriamente, são justamente aquilo que os garotos buscam se tornar: um homem adulto, reconhecido como tal pela sociedade (e por si mesmo), esteja isso disponível através de atitudes morais ou imorais, pacificas ou agressivas.

Lógico, eles querem ser respeitados como "os outros", mas não conseguem vislumbrar a ideia de que inevitavelmente crescerão e poderão se tornar aquilo contra o que estão lutando. Daí o paralelo perceptível e contraditório: Lute contra o "homem", para ser reconhecido como homem.

Outro fato interessante a se notar: a história raramente faz menção do sentimento de perda e/ou saudade dos membros que são pegos pelos "outros" ou por gangues rivais. É como se não houvesse tempo para lamentações e o processo de escolha para um novo "pai" e "tio" fosse feito com a mais normal naturalidade.

Traçando uma comparação com o clássico "Capitães da Areia" pude perceber a genialidade de Jorge Amado em discorrer sobre a história dos mesmos e conseguir trabalhar de maneira muito mais interessante todos os personagens.

Fato que em The Warriors não acontece. Outros personagens com destaque no início do livro não foram bem aproveitados e trabalhados no decorrer da trama.

Ainda comparando as duas obras, em "Capitães da Areia", as críticas são muito bem feitas, a perda de alguns membros muito mais sentidas e até mesmo nas atitudes controversas de "Pedro Bala" (o assédio e estupro de uma garota na praia) o autor faz o leitor se importar com o personagem.

No livro de Jorge, tentamos justificar o injustificável colocando na marginalidade e no descaso das autoridades, parte dos motivos pelos quais aquelas crianças impõem sua sexualidade de maneira tão deturpada e abusiva.

Faltou a expertise e o olhar acurado do amado Jorge nas traçadas linhas de Yurick. Uma pena.

The Warriors - Os Selvagens da Noite contém uma ideia promissora, mas mal executada. Ao fim da leitura, pra quem já teve contato com obras que retratem temas parecidos de melhor maneira, acredito que a sensação será negativa. Mas uma leitura distante das demais referências pode persuadir outro leitor.

No mais, não funcionou pra mim.

Prefiro o filme icônico do diretor Walter Hill repleto de cenas memoráveis e frases eternizadas:

"Warriors, Come Out to Play…"
Lucas1267 30/08/2017minha estante
Rapaz, não sabia que existia um livro baseado no filme (ou vice versa) que é sensacional! Vou ter que ler.


Lucas1267 30/08/2017minha estante
Rapaz, não sabia que existia um livro baseado no filme, que é sensacional! Vou ter que ler.


Andre Felipe 30/08/2017minha estante
O Filme é muito massa, velho! Talvez ter assistido o filme antes de ter lido o livro me deixou com uma expectativa muito grande, o que no final acabou prejudicando a nota final do livro. Ainda assim, é uma história bem interessante e, em algumas cenas, mais violenta que o filme. Quando tiver oportunidade, leia e depois me diga o que achou!


Juliana 07/08/2018minha estante
Estou lendo ele no momento, mas estou quase abandonando.


Andre Felipe 08/08/2018minha estante
Pois é Juliana, passou pela minha cabeça abandona-lo, mas fui até o final. O livro tem uma premissa interessante, mas não desenvolveu tão bem. De qualquer maneira, seria bom lê-lo até o fim pra ter uma visão mais completa. Espero que o livro consiga te animar a terminá-lo! Abraço!


Juliana 09/08/2018minha estante
Sim, eu estou me esforçando. Obrigada




Arthur Magnum Mariano 27/03/2016

Uma estrela:
Se deu apenas pela enfermeira velha assanhada que socou a cara desses pivetes folgados.

E tenho dito.
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Juninho 30/08/2016

Decepção total
Se alguém já viu o filme esquece o livro, geralmente o livro é melhor que o filme mais não é esse o caso, muito fraco o livro...
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Jordana Martins(Jô) 08/12/2015

Macho ou não eles são muito bads
Há muito que se dizer sobre esta obra. A principal foi que dois sentimentos são incorporados. Odiar ou não odiar eis a questão. Mais uma obra da DarkSide books, mas que não faz parte do gênero terror propriamente dito.

O primeiro ponto é que Warriors também tem um filme, mas como todo filme é diferente do livro esse não poderia fugir a regra. Nunca assisti ao filme, primeiro que não era da minha época (ok, isso não é desculpa), segundo que nunca me interessei por filmes de gangues, mas pesquisei a respeito e o filme é de teor bem mais ameno que o livro, em termos de violência, aparentemente o filme ficou só com a contextualização de um grupo de meninos (ops homens “machos”) que adoram se juntar em bando para fazerem badernas.

Além desta diferença entre ambos temos as mudanças de nome. Os personagens do filme possuem nomes completamente diferentes em comparação com o livro. E como não vi o filme para poder situar cada personagem, vou parar por aqui de falar sobre o filme e ir direto ao que interessa o livro, pois este eu conheci de fato.

A diretriz da história é bem simples. Todas as gangues da cidade estão se reunindo em um parque, logo no 4 de julho, dia da independência no EUA. Essa reunião é justamente uma proposta de trégua entre as gangues e uma possível união, mas o líder que os convocou, Ismael foi mal interpretado, assim como muitas coisas são má interpretadas pelo pessoal que compõem as gangues. Eles são tão ligados em violência que matar um mosquito na nuca de alguém já é interpretado como agressão. Daí começa-se uma briga generalizada entre membros de diversas gangues que lá estavam, mas sai do controle mesmo é quando tiros começam a serem disparados e o líder Ismael é atingido. Os tiras (a polícia) chegam e começa o corre-corre do salvem-se quem puder e cada um por si.

“Ismael sabia que todos estavam lá, mil homens. Conforme progredia, Ismael recebeu relatórios sussurrados pelos batedores. Havia embaixadores de quase todas as principais gangues guerreiras de dentro e fora da cidade.”

Alguns são presos, espancados, atropelados e até mortos. No meio desta confusão toda, o pai (líder dos Coney Island Dominators) caiu em batalha e os membros restantes tem que se virar para saírem dali e cruzarem a cidade para chegarem em casa. O livro tem todo aspecto violento, mas quanto mais eu lia menos eu os via como uma gangue de “machos” e mais visualizava uma mistura de Os Batutinhas com o outro filme Conta Comigo, o que claro mudou com o decorrer das páginas.

A gangue é composta por negros e latinos, o pessoal menosprezado da sociedade americana. Eles são criminosos, arruaceiros e violentos. E muito, mais muito infantis em diversos aspectos. O pior de todos eram um deles tentando testar a masculinidade do outro. Algo totalmente desnecessário, ridículo e chato. Nestas diversas partes eu até parava de ler e me perguntava gente qual a necessidade disso? Como urinar mais longe pode provar que você é mais macho? Isso é mais infantil que o filme dos Batutinhas. Eles matam espancam e estupram. Acho que isso é motivo suficiente para provar que 1ª: Eles são adolescentes muito maus; 2ª: que você tem que ter muita coragem ou pouco juízo para fazerem tais coisas e 3ª: Isso não prova que ninguém é macho no final das contas.

Uma das partes mais chocantes é o estupro coletivo e de um assassinato coletivo. Eles tentaram repetir a dose com uma senhora no parque, mas não deu muito certo. Outra curiosidade é como um denomina o outro. O líder é chamado de pai, e tem o tio, o irmão mais velho e assim por diante. É uma família meio torta, mas é uma família.

Eles saíram um grupo de quase vinte pessoas: Pai, Mamãe, Tios e Tias, Filhos Filhas, Primos, andando pela rua.

O desfecho do livro é bem bombástico para os padrões tradicionais da família brasileira. O livro remete muito ao Laranja Mecânica, a violência é tratada quase como uma arte. Não que ela não seja, mas acho que a sociedade não aprova. O livro é altamente descritivo. Às vezes muita descrição torna o livro chato, e como o tema já não era dos melhores a descrição só o tornou mais penoso para se ler.

O acabamento como já várias vezes elogiado da DarkSide é o único ponto que me faz querer ter o exemplar para mim, pois a história não me cativou, na verdade eu queria mesmo era dar uma lição a cada um dos personagens, mostrar como são ridículos em muitos aspectos. E ler gírias não é o meu forte, mas o que se podia esperar de um livro sobre gangues? Linguajar culto é que não. Reclamo, pois eu me perdi, eu sabia que estava no meu idioma e que a mensagem queria dizer algo, mas eu não entendi. De todos os livros que a DarkSide já publicou, este sem dúvida foi o único do qual não gostei. Mas mesmo não tendo gostado dá pra se tirar uma lição dele, ou pelo menos tentar entender estes jovens, futuros “machos alfas” e suas atitudes rebeldes e controvérsias. A sociedade é muitas vezes responsável por isso, por conta da discriminação, principalmente na época em que se passa a história, e claro o convívio familiar. Dificilmente uma família torta produz filhos não tortos.
Alansantiago 20/05/2019minha estante
Mas eles são crianças, se não me engano a média de idade é de 15 anos e na década de 60, mesmo que o livro se passe num futuro próximo. Eles tem atitudes infantis e dentro do universo masculino da época.




Nando Borges 11/03/2023

Guerra de gangues
Não faz nem um pouco meu estilo, mas não é ruim. Pense que o ano é 1979, existiam sim gangues que eram rivais e quando se encontravam a quebradeira era geral. No Brasil não tínhamos muito isso, tínhamos algo parecido com os grupos rivais de capoeira ou Jiu-jítsu, quando essa galera se encontravam? já sabe né.
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Horroshow 11/03/2016

Resenha por Wallace Santos (Blog Horrorshow)
Desde muito tempo, a violência é "glamourizada" no cinema como forma de entretenimento. É cada vez mais comum que filmes contenham tiros, pancadaria e sangue e que eles tomem os espaços de exibição, arrecadando bilheterias cada vez mais gordas. Mas muito antes de haver um homem “duro de matar” ou ser um “tempo de violência”, haviam seis guerreiros se protegendo à sombra de uma tumba. Eles estavam cansados depois de uma longa corrida...

Assim começa a história das gangues (muitas delas) que se reúnem num parque para promover uma trégua. O líder de uma delas, Ismael, convoca a reunião a fim de promover a paz entre os grupos, ou uma simulação temporária dela, e voltar a atenção a quem seria o verdadeiro inimigo: a sociedade de maneira geral. Com uma excelente oratória, até surpreendente, Ismael consegue atingir alguns membros das gangues, mas, ao final de seu discurso, é mal interpretado e uma confusão generalizada se inicia. Correria, agressões e facadas tomam o lugar até a chegada da polícia. A partir desse momento, o leitor passa a acompanhar a fuga desses indivíduos, pois, no meio do tumulto, alguém importante acaba sendo assassinado. O resto fica para você descobrir.

(... Leia mais no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2016/02/warriors-sol-yurick.html
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Carlos 22/12/2022

can you dig it?
me lembro muito bem, eu com meus 11 ou 12 anos, descobrindo "Os Selvagens da Noite". assisti o filme e fiquei encantado, nunca tive com quem falar sobre então acabei ficando com aquilo tudo pra mim sozinho mesmo. a aventura na noite de nova york, os coletes de couro, as brigas... eu curti demais. quando soube que era um livro, fiquei desesperado pra ler. fuçando curiosamente em alguma estante solitária nos fundos da finada Livraria Cultura (não a do riomar, a original) encontrei um exemplar do livro e foi felicidade pura. cheguei em casa e me deparei com um livro muito mais denso do que eu esperava, com algumas cenas até traumatizantes, eu diria. eu com certeza nao devia ter lido esse livro com 12 anos, mas eu li, e foi incrível. planejo reler.
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Renê 31/05/2017

dissonâncias cognitiva...
O autor até que teve um ideia bacana,fugindo um pouco da ideia visceral de Laranja Mecânica,mas acabou em uma mundo parado,em conflitos da dualidade humana,apenas a parte do subterrâneo e do final que marcou,bem de leve,entretanto tem as passagens que se tornam um delay para o leitor,sim,vai ou fica e vai e volta com perturbações de atos sem pudor e "brilho" para demonstrar as reações,não se sabe ao certo se era aquilo mesmo,mas era.Bem pode não ser justificável a minha resenha,mas ainda adentro eu considerei o filme bem melhor do que a obra,o cara que adaptou conseguiu superar a expectativa da história no livro,ele criou uma aventura ensarnecida que te deixa atento cena a cena,algo com bastante suspense sem saber ao certo como vai terminar,eu esperava essa atmosfera,com vários grupos,distritos e correria "sem fim",com os personagens e as suas frases prontas,talvez eu tenha se decepcionado esperando que fosse igual ao filme.
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Kalci 17/04/2020

Os garotos guerreiros
Comprei o livro achando que leria algo similar ao filme e tudo mais, o que não ocorreu.
O livro em si e' ótimo e completamente diferente do filme, o que me fez ficar ainda mais curioso pra termina-lo. Aqui temos algo bem mais cru, sujo e menos fantasioso, como e' o filme. Perto do livro, o filme e' apenas um conto de fadas.
O prefacio, escrito pelo próprio autor, resume pontualmente a obra quando comenta: '' O meu livro e' melhor [que o filme]''.

Ps.: O ultimo capitulo e' de uma excelência enorme.

Pss.: Existe uns errinhos de revisão e etc mas nada que tire o todo do livro.
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Bruno.Fonseca 22/12/2015

Os verdadeiros Selvagens da Noite
Minha paixão por The Warriors ocorreu meio que tardia, queria eu ter conhecido essa obra prima de Sol Yurick antes de completar a maioridade, por exemplo, assim, eu teria uma juventude um pouco mais empolgante e sonhadora, acredito eu.

Falo isso, pois nos prefácios do livro lançado recentemente pela nossa parceira DarkSide Books, com tradução de Fábio M. Barreto, mostra o lado de algumas pessoas que foram tocadas pela obra deste sujeito e passaram um juventude pautada por ela. Falo de Ferréz, escritor e autor de obras como: Capão Pecado, Ninguém é inocente em São Paulo e Os ricos também morrem. Falo também de Beto Estrada do Matando Robos Gigantes. Para eles The Warriors foi marcante em suas vidas, o livro começa com o prefácio de ambos contando a relação que tiveram com o filme dirigido por Walter Hill e posteriormente com o livro, algo mais ou menos parecido com o que aconteceu comigo mesmo que de forma tardia.

The Warriors – Os Selvagens da Noite foi um livro escrito por Sol Yurick em 1965, a trajetória para a feitura e a relação dele com o filme que foi lançado no final dos anos 70 e inicio dos anos 80 é contada em um prefácio também desta edição da DarkSide Books. Através dele é possível entender tudo que girou em torno desta obra e como a mesma afetou as novas gerações e ganhou notoriedade com a Paramount, que apostou na ideia e resolveu lançar o filme. Neste prefácio o autor situa o leitor e cria uma espécie de prévia de preparação, algo para você encarar a leitura com as informações necessárias e assim, não se sentir muito perdido.

Continue lendo através do link

site: http://www.proibidoler.com/resenhas/the-warriors-os-verdadeiros-selvagens-da-noite/
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Lamboglia (@estantedotibas) 19/02/2017

Na noite tudo pode acontecer...
"The Warriors" apresenta uma premissa interessante sobre jovens que fazem da rua seu lar. Que fazem da rua seu código de moral. Que fazem da rua seu palco e etc. Sol Yurick no seu prefácio aborda pontos interessantes sobre o comportamento desses jovens. Porém, na história isso não é muito abordado. Muitas perguntas para poucas respostas. Na verdade para compreender esse comportamento tem que ter muita mente aberta e analisar no todo e não em pequenas partes. Tudo tem seus prós e contras e, julgamento peremptório não define os personagens, mas sim, o leitor. Por isso é interessante não somente ler, mas também se por no lugar e compreendê-los. Deixando claro que não estou sendo a favor do comportamento, mas reconheço o impacto social e cultural que são inseridos na leitura. No mais, a leitura não me foi totalmente interessante. Eu esperava mais diálogos entre os personagens e menos do narrador. É um bom livro mediante a este último ponto que apresentei. Mas aqui é o caso raro de que o filme é bem melhor que o livro.
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