Carol Ann 13/08/2015
Neste terceiro livro, Castaneda continua nos mostrando as suas experiencias com o índio Don Juan.
Don Juan neste livro leva Castaneda a seguir a vida como um guerreiro e feiticeiro, apresentando um novo mundo e tentando fazer com que Carlos abra os olhos (e a mente) para um mundo que poucos conhecem.
Diferente de A Erva do Diabo, Castaneda não faz uso de plantas alucinógenas, exceto em uma pequena passagem na qual ele experimenta o peitote, planta essa que era o motivo inicial de suas conversas com o velho índio; as experiências são sensoriais, fazendo com que Castaneda veja e sinta "coisas" que não compreende. Aos poucos no livro ele vai "aceitando" as filosofias de Don Juan, mas isso acontece a muito custo, pois a razão sempre o faz questionar, levando Don Juan as risadas ou apenas a um pequeno momento de impaciência, e apenas quando vivencia situações inexplicáveis a aceitação ocorre.
O que falar desse livro?
Se me pedissem para defini-lo em uma única palavra seria Fantasia.
Bem para alguém que segue a lei de São Tomé (preciso ver para crer), não consigo acreditar nessa "autobiografia", apenas vejo o livro como uma bela ficção, fantasia, muito bem escrita, e durante um pesquisada no meu querido amigo Google também não achei nada que validasse as informações do livro (OK! Sei que um dos ensinamentos de Don Juan era apagar a sua história pessoal... Isso Carlos Castaneda aprendeu muito bem). Então meus caros, continuo acreditando que seja uma fantasia louca de um "maconheiro".
Eu tenho sérios problemas com esse autor, esse foi o segundo livro dele que li (primeiro foi A erva do diabo) e sinceramente os meus problemas não diminuíram ou sumiram, podem me chamar de preconceituosa, prosaica, mas o livros dele me parecem coisa de "maconheiro maluco".
*Para não ser tão chata, cruel: Alguns ensinamentos, filosofias e experiências passadas pelo velho índio yaqui valem uma reflexão, principalmente a do respeito ao mundo que habitamos, respeito as plantas e animais... (Obs.: filosofias essas que não são exclusivas de bruxos e xamãs yaquis).
E na parte do "sonhar", já vivenciei essa experiência algumas vezes e não precisei me enfiar no meio do deserto, ter conversas doidas com um índio doido e muito menos fumar/ beber, fazer sei lá o que com umas plantas mais doidas ainda...
Para ler a resenha completa, acesse:
site: http://monpetitmbleu.blogspot.com.br/2015/08/viagem-ixtlan-carlos-castaneda.html