Vá, coloque um vigia

Vá, coloque um vigia Harper Lee




Resenhas - Vá, Coloque Um Vigia


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Adriana791 28/02/2024

O sol é para todos é um dos meus livros favoritos e, por isso, quando a Harper Lee lançou a continuação, fiquei bastante curiosa. Acabei deixando muito tempo na estante, mas entrou na fila esse mês.

O livro conta a história da Scout vinte anos depois do primeiro livro. Ela está vivendo em Nova York e é bastante independente pra uma americana sulista nos anos 50.

Quando volta pra casa do pai para passar um tempo, se depara com táticas políticas das quais discorda.

Scout, que nunca enxergou cores e sim pessoas, não entende o tratamento diferente dispensado a brancos e negros que, na época, estavam tentando entender sua liberdade e lugar no país e assumindo cargos de poder.

Ela fica decepcionada com o posicionamento do pai, até então seu ídolo, e se revolta.

Senti o livro um tanto inacabado, mas a leitura flui bem. É bom, mas não se compara ao primeiro.
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Marcianeysa 22/02/2024

Criei grandes expectativas com essa "continuação". Mas achei desinteressante, principalmente os diálogos. O final é sofrível.
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gvazzz 16/02/2024

Decepcionada!
Tinha tanto potencial, a escrita de Harper Lee é fantástica, a história de O sol é para todos é sensacional? Scout e Atticus são personagens maravilhosos?
Mas o que raios ela queria com esse livro????
Sério!
Enrola durante os 70%, aí quando vai querer mostrar o ponto, eu não entendo absolutamente nada.
E acaba no mais puro nada.
Jean Louise traz muitas divagações necessárias, esperava muito muito mais de atticus e companhia.
Esse livro é completamente confuso.
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Livros trechos e trecos 11/02/2024

"O preconceito, uma palavra suja, e a fé, uma palavra sagrada, têm algo em comum: os dois começam onde termina a razão."

Fui tapeada, pensei que ia reencontrar personagens queridos e ficar toda nostálgica. Que ia ser guiada pela Scout (agora Jean Louise) pelas ruas e pessoas de Maycomb, e seria tudo belo e poético. Mas não, Harper Lee decidiu que devia destruir nossos heróis, nos dizer que não devemos idolatrar ninguém, que não podemos acreditar cegamente nas pessoas que admiramos. Que não devemos usar as pessoas como muletas emocionais, cada um deve ter seu próprio vigia, sua própria consciência.
Ela destruiu meu Atticus e eu simplesmente não estou conseguindo lidar com isso! Fiquei tão perdida quanto a Scout, e precisei do tio Jack para sair da minha fase de luto pelo herói deposto.

Parece muito com o que aconteceu muito recentemente em nosso país com a polarização política, onde de repente, notamos que a gente não conhecia de verdade pessoas que viviam ao nosso lado. Quando a gente passou a se perguntar "será que eu sou maluca? Cega? Será que o problema sou eu? Como eu nunca notei que fulano pensava dessa forma?". Quando a gente percebeu que pessoas que nos ajudaram a moldar nossa personalidade, na verdade tem ideais completamente diferentes dos seus, praticamente opostos!

Não vou mentir e dizer que esse livro, foi para mim tão bom quanto O sol é para todos. Em alguns momentos eu cheguei a pensar que queria nunca ter sabido da existência dele, que queria nunca ter começado essa leitura. Mas no fim de tudo consegui apreciar a viagem. Nao foi o que eu queria ou esperava, mas na vida as coisas dificilmente são. E apesar de ser difícil, às vezes, viver cercado por opiniões tão diferentes das suas. É preciso encontrar o equilíbrio para viver com isso.

"É quando estão errados que seus amigos mais precisam de você, Jean Louise, e não quando estão certos..."
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Cesar Garcia 01/02/2024

Um livro sobre pensamento divergente
Esse livro discute temas muito atuais que são condizentes com a polarização dos dias de hoje.
Scout enfrenta as opiniões divergentes dos habitantes de Maycomb, enfrenta o racismo e os costumes de uma sociedade conservadora e cresce como personagem.
Um bom livro, mas que quebra as espectativas que criamos nos personagens em O Sol é Para Todos.
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Alessandra.Adams 27/01/2024

..."Ah, não o tipo de coragem que faz um soldado ir lutar em uma terra de ninguém Ele faz isso porque tem que fazer. A coragem a que me refiro é... bom, é parte da nossa vontade de viver, parte do nosso
instinto de sobrevivência. Às vezes, precisamos matar um pouco para podermos viver..."
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juliqueroubavalivros 24/01/2024

Simplesmente divino
Harper Lee tem o dom de nos afundar em uma leitura tão relacional.

Ver a continuação da história de Jean Louise se desenvolver nesse livro, agora, adulta, foi como reviver meus 20 e poucos anos novamente. (Incluindo os repentes de revolta moral)

É torturante quando descobrimos que nossos pais são apenas humanos no fim do dia. Que cometem erros e possuem consciências individuais.

Aliás, sempre me questionei o porque do nome do livro. Até chegar ao diálogo final de Jean Louise e Dr. Finch.

Que obra prima!
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Erika 15/01/2024

Bom mas nada como o primeiro
Se prepare para algo bem diferente do primeiro livro. Achei o conteúdo um pouco desconexo, muita mescla de história antiga para encher o livro e faltou mais empenho na construção da história principal.
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Luana 04/01/2024

Primeira leitura do ano. Cheguei nele, obviamente, por ter lido o primeiro. No entanto, a primeira experiência foi completamente oposta com essa. São diálogos confusos, uma certa ironia com um assunto tão duro e importante para a época. O Atticus Finch é uma grande decepção e a mudança dele não é justificável. Os acontecimentos com a Scout também colocam ela em um lugar em que seus princípios são questionados.

Sem spoilers, não recomendo.
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mterezamorim 03/01/2024

Não tem nem comparação com O Sol Nasce para todos... A única lição que achei valiosa foi como não devemos endeusar ninguém na vida e todos nós cometemos erros. Até que foi interessante revisitar Maycomb mas achei desnecessária essa continuação.
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line.iana 29/12/2023

Apesar de ser interessante revisitar maycomb, o livro nao faz sentido de existir e nao chega nem aos pes de o sol é pra todos. é legal o pensamento de n devemos endeusar ngm, mas achei a historia fraca
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Glauciareads 11/12/2023

Nosso vigia é nossa consciência.
O livro narra a volta de Scout à Maycomb, Alabama. Nessa volta, Scout revê o pai, os tios e a vizinhança lá de "O sol é para todos". São também inseridos alguns personagens novos e retirados outros (que só aparecem através de lembranças).
Scout está mais velha e descobre coisas sobre seu pai e a cidade ao qual ela discorda e não aceita , e então o livro aborda, de forma reflexiva, como ela enfrenta essas descobertas, que a machucam e mexem com sua identidade (que basicamente foi moldada a partir das ideias e discursos do pai).
O livro tem uma escrita fluida, mas em certas partes são cansativas. São intercalados passado e presente o que deixa a leitura mais dinâmica, mas também cria uma confusão em certos momentos.
Eu percebi alguns furos e contradições durante a leitura que me incomodaram um pouco, porém há passagens com diálogos muito bem construídos (principalmente entre Scout e seu tio).
Aqui a narração é em terceira pessoa (diferente de "O sol é para todos" que é em primeira), e eu prefiro quando a história é narrada pela Scout, pois conseguimos sentir de forma muito mais enérgica a sua personalidade e os acontecimentos. Não que em "Vá, coloque um vigia", não se consiga, mas a energia que se passa com ela narrando se perde um pouco.
Os personagens continuam bem construídos, mas dessa vez eu senti menos conexão com eles.
A descrição dos lugares e pessoas ainda são um ponto muito forte nesse livro, mas tem um tom mais melancólico e em alguns momentos até rancoroso.
Esse livro NÃO É uma continuação de "O sol é para todos" como muitos dizem, e sim um rascunho do que viria a ser, ou seja, foi escrito primeiro. Não leia como continuação, visto que tem algumas informações diferentes que há em "O sol é para todos", mesmo assim ainda vale a leitura, pois a escrita é boa e os temas levantados aqui são importantes a serem debatidos.
Eu gostei da história, mas não chega aos pés de "O sol é para todos". Nesse livro faltou energia, conexão e principalmente o que me fez gostar de "O sol é para todos", a visão pura e envolvente da Scout.
O final não é emocionante e não responde completamente a questão principal do livro (Atticus é ou não racista?) o que me deixou com a sensação de que eu li e não li, mas enfim, ainda bem que Harper Lee tinha uma carta na manga com "O sol é para todos".
Recomendo esse livro se você tem curiosidade sobre o grande clássico da autora (quer outra perspectiva da história) e também sobre questões de desigualdade racial ou história americana.
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haylla.with.an.h 03/12/2023

Acho que esse livro nem deveria existir
Sinceramente, não tinha necessidade de uma continuação. Foi legal pela parte de poder continuar a acompanhar a família Finch, mas ao mesmo tempo não foi bom.

Talvez a autora quisesse passar algum ensinamento através dessa nova história, porém não foi feito da melhor maneira possível.

Claro que ninguém é perfeito, mas ela simplesmente destruiu o seu próprio personagem. Tudo bem que as pessoas são complexas e tem várias nuances. Só que o que ela fez foi estranho.

De certa maneira ela ignorou a personalidade e princípios do Atticus ou então desde o início era tudo fingimento. Ou uma fantasia de pai herói, já que vemos tudo através do julgamento de sua filha.

Eu não sei o que aconteceu ou qual era o intuito, mas eu achei o enredo ruim. Não só pela desconstrução do personagem, como também pela simplicidade.

É tudo sem graça e sem importância. Não empolga e nem emociona. Eu sugiro fortemente que esse livro seja ignorado e que você foque na obra-prima que é "O sol é para todos".
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Lais 01/12/2023

A ilha de cada homem, Jean Louise, o vigia de cada um é sua própria consciência.

Não há dúvida de que a história está se repetindo e, tão certo quanto o homem é homem, a história é o último lugar em que as pessoas vão buscar respostas.

* estava crescida demais para se revoltar com a injustiça de tudo aquilo, mas ainda era jovem demais para aceitar sem protestar*

acompanhamos Jean Louise em uma nova saga, essa mais interna e reflexiva do que a anterior, mas igualmente tocante! em Vá, coloque um vigia, a nossa protagonista volta para a cidade em que cresceu apenas para encontrar um mundo diferente do que ela lembrava. me identifiquei tanto com Scout nesse livro, terminei ele aos prantos, extremamente emocionada com cada palavra que a gênia Haper Lee sabiamente escolhia para lidar com os conflitos de Scout! que livro!!!!! ?????? Jean Louise nos mostra as consequências de acreditar fielmente em nosso código de moral e como é enfrentar um mundo tão diferente do que acreditamos. com certeza vai entrar para os favoritas da vida!
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