Uma cidade flutuante

Uma cidade flutuante Júlio Verne




Resenhas - Uma Cidade Flutuante


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Lucas1429 02/02/2024

Não sei se compreendi muito bem a beleza desse livro, na verdade não entendi mesmo.
Acho que não eh pra mim, tipo falam muito bem e tals, meu avô me recomendou e aí quando eu peguei pra ler: não senti aquele cativo.
Mas pode ser bom pra quem gosta, eu realmente me esforcei, tanto que li até o fim, mas não foi.
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IvaldoRocha 17/08/2022

Cinquenta anos antes do Titanic.

O nosso narrador não se apresenta, descobrimos sobre sua vida aos poucos, no momento ele está fascinado para cruzar o Atlântico a bordo do “SS Great Easten” o maior navio já construído. Para sua surpresa, encontra a bordo um grande amigo, o Capitão Fabian MacElwin, que em licença militar e sabendo que o amigo estaria na viagem, resolve encontrá-lo. Na verdade Fabian tenta se recuperar de uma desilusão amorosa e mal sabe que a razão da sua dor “Ellen Hodges” está a bordo, mas praticamente irreconhecível. O capitão Archibald Corsican amigo de Fabian, o acompanha na travessia, com a promessa de depois irem às caçadas.

O doutor Dean Pitferge, é um personagem à parte, busca estar em um navio que venha a naufragar, pois tem o desejo de saber como se comportaria nessa situação. Acredita piamente que o navio possui má sorte e tem grandes chances de naufragar na sua primeira viagem, também a bordo “John Cockburn” estatístico capaz de contabilizar tudo, e um casal de namorados que esperam ansiosamente chegar à Nova York para se casarem e contam a velocidade com que a roda de pá está girando.

Uma aventura de Jules Verne onde o navio, seus tripulantes e passageiros querem chegar ao seu destino em meio a tempestades, acidentes, um ciclone e mortes em meio a história de um grande amor.

Sem sombra de dúvida, o principal personagem do romance é o “SS Great Easten”, pelo menos para Jules Verne era, pois escreveu o romance depois de ter cruzado o Atlântico a bordo em 1867. Fervoroso amante da tecnologia, estava fascinado pelo gigantesco navio. Inicialmente chamado de “Leviatan” o lendário monstro marinho citado na Bíblia. Construído por Isambard Kingdom Brunel em quatro anos, o maior navio da sua época, 2 vezes mais comprido e com um volume seis vezes maior do que qualquer outro navio existente.

O “SS Great Easten” foi um navio peculiar, a vapor, possuía duas rodas de pás e a maior hélice de única fundição já construída. Cinco caldeiras e Cinco chaminés, além de seis velas, projetadas para serem utilizadas junto com o vapor, porém um erro de cálculo impedia seu uso, em razão do risco de incendiar as velas.

O navio extremamente luxuoso, capaz de agradar o mais exigente dos 4000 passageiros que podia carregar, não teve muita sorte, vítima de acidentes fatais, acabou tendo um destino totalmente diferente do inicialmente planejado, possuía um casco duplo o que garantia que em caso de acidente uma inundação seria controlada. Durante boa parte da sua história várias pessoas reclamavam de um barulho estranho como batidas no casco do navio. Dizia-se que um, rebitador que trabalhara na construção do navio foi rebitado vivo entra as placas de aço, e o barulho era ele batendo para que fosse retirado de onde estava. Quando finalmente o navio foi enviado para ser transformado em sucata, ao desmancharem uma seção do navio um esqueleto foi encontrado com uma sacola de ferramentas. Essa é a deliciosa diferença entre uma lenda e uma “fake news” ...

A edição por si só já uma boa razão para adquirir o livro, que faz parte da edição pouco usual da “Arte e Letra Editora”, chamada Coleção “Em Conserva”, pois os livros veem dentro de uma lata com a capa do livro impressa. Infelizmente alguns livros dessa coleção acredito que estejam esgotados.

As fotos do navio e seu construtor junto as correntes da ancora do navio são do livro “50 Photo Icons – A História por Detrás das Imagens” e são consideradas as primeiras fotos de reportagem fotográfica industrial.
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Myy 17/03/2022

A verdadeira cidade flutuante?
Verne mescla amor e ciência de uma maneira muito fascinante? fico imaginando como funcionava a mente dele e tudo o que ele nem se quer chegou a escrever. A história se passar em um navio real, todo o cenário detalhada e ambientação histórica tornou a história deslumbrante. Amo demais a maneira como ele escreve.
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lucndido 28/08/2021

quem aguenta
juro, ele passou 5 páginas descrevendo o motor do navio, depois mais 5 páginas descrevendo a hélice do motor, depois mais 5 páginas descrevendo a escada do quarto
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chrisferreoli 15/02/2021

História de navio
"Uma Cidade Flutuante" é a história de um passageiro que, ao embarcar no navio Great Eastern, coincide de encontrar nessa enorme embarcação um velho amigo seu, o qual sofreu uma perda amorosa anos antes e, desde então, não encontra reconciliação com a vida. Isso até descobrir que seu antigo amor também está a bordo – e disso surge o conflito da trama de Verne.

Se por um lado existe essa história, que traz personagens por vezes caricatos em excesso (caso do médico sabe-tudo Pitferge), outro indubitável foco do livro é seu próprio cenário - o navio Great Eastern. O leitor que não se engane, pois o Great Eastern foi um navio real, que de fato colecionou recordes na metade final do século XIX, tanto de escala quanto de fiascos, assim não sendo uma criação de Júlio Verne. Muitos parágrafos são dedicados a descrições sobre seus recintos, funcionamento, estrutura, porte, velocidade, o que pode ser maçante para muitos leitores desinteressados nos detalhes técnicos de um navio praticamente anônimo para a cultura geral. Para mim, que me interesso pela história naval e que já conhecia parte da história do Great Eastern, essas descrições foram um bem-vindo mergulho nesse universo tecnológico já tão distante.

Indo além, no caso de "Uma Cidade Flutuante", não pude deixar de sentir que o livro as vezes parecia se tratar antes de uma espécie de declaração do autor quanto ao seu entusiasmo em relação ao Great Eastern, sua grandeza e seus causos (assim como à tecnologia e ciência em geral), do que um enredo literário em si. A história várias vezes mingua perto dos parágrafos descritivos de Verne, seja sobre o navio, seja sobre trivias científicas ou culturais da época. Mais para o final do livro, quando o cenário já não é o navio Great Eastern, cheguei a pensar que essa característica excessivamente informativa da redação iria acabar - porém, me surpreendi ao encontrar o mesmo padrão, só que agora aplicados a elementos completamente ausentes até então (como as Cataratas do Niágara!!!!) Júlio Verne é justamente conhecido por esse seu entusiasmo científico e meio tecnocrático, aliado com sua perspectiva visionária sobre o que o futuro da tecnologia nos reserva(va) – nesse livro, porém, não há vanguardismo nenhum, já que o navio existiu e não foi uma criação do autor, que relata sua existência junto com um enredo que até parece independente, uma nota de rodapé.

Postos meus interesses quanto à história da naval, achei um livro legal, apesar de considerar uma ficção fraca. Muitos podem achar que está aquém da fantasia de outras obras de Verne, como "Viagem ao Centro da Terra" ou "20 mil Léguas". Vai de cada um...
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Caroline 26/05/2020

É uma história de amor, mistério e ciência!
Como só Julio Vernes poder nos trazer.
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Xandy Xandy 01/06/2017

Great Eastern, uma verdadeira "cidade flutuante"!
Muito antes da construção do Titanic, Jules (Júlio) Verne já havia concebido, em sua mente visionária, o maior transatlântico de todos os tempos.

O navio em questão era o Great Eastern, uma verdadeira “cidade flutuante”. Como todas as grandes embarcações de sua época ele era movido a vapor, medindo 257,5 metros de comprimento, 36 metros de largura e 207 pés franceses (cerca de 63 metros), medida superior à altura da Catedral de Notre Dame. Tinha 6 mastros e 5 chaminés e fora construído para carregar mais de 10.000 passageiros (o Titanic podia carregar 2435). Além disso, não havia divisões de classe no grande navio, pois todas as cabines tinham acabamento semelhante.

site: https://lendomuito.wordpress.com/2017/06/01/uma-cidade-flutuante-jules-verne/
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