Volto semana que vem

Volto semana que vem Maria Pilla




Resenhas - Volto semana que vem


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Bru2008 08/04/2024

Resenha
Um livro muito complexo e complicado, porém pesado e necessário. Recomendo ler com um bloquinho na mão para anotações, pois os anos dos acontecimentos estão espalhados e a autora tá sempre recapitulando algo que ela já tinha citado capítulos antes. Só leia quem tiver estômago forte! Dói meu coração saber que as coisas que ela conta realmente aconteceram...
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Emanuelle.Marcal 02/04/2024

Livro escrito de forma memorilistica por Maria Pila sobre sua experiência durante os tempos ditatoriais que assombraram a América Latina. "Volto semana que vem" é o que a autoria diz ao pai ao sair de casa em um dia de 1970, mal sabiam eles que ela só voltaria mais de 10 anos depois.

Apesar da narrativa ser um tanto quanto confusa no início, devido a sua cronologia, vale a pena insistir na leitura que demandará um pouco mais de atenção por causa desse fator.

É sempre importante ler, conhecer e lembrar da nossa história e principalmente ouvi-la de quem a vivenciou.
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Jessika 14/01/2023

entender para não repetir
é aquela história né se livros como esse e os de tantas outras pessoas que vivenciaram os horrores de ditaduras na américa latina fossem amplamente trabalhados nas escolas talvez não tivesse tido aquele monte de patetinha projeto de terrorista quebrando tudo em brasilia no dia 8

ou talvez tivesse. no fim das contas o erro começou quando acharam ok anistiar torturador e assassino
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Beatriz 23/12/2022

Detalhes sobre à militância feminina no exterior
Uma obra poética sobre relatos potentes e marcantes sobre a luta das mulheres pela democracia. Recomendo a obra para aqueles que buscam a verdade e acreditam que é possível viver num mudo com mais equidade e liberdade.
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Antonio 04/01/2022

Livro de memórias, mas com uma construção literária
Conta a história da autora desde a infância até a militância na resistência contra o golpe que instituiu a ditadura civil-militar no Brasil. O relato é realizado como numa conversa, quando o narrador, que tem muita história para contar, vai pulando de um assunto a outro, mas sempre retomando alguns assuntos. A história é tocante e possui ainda o caráter de um registro histórico daqueles que não aceitaram o golpe e lutaram contra, mesmo com todo o risco pessoal envolvido e a enorme disparidade de forças entre pequenos grupos de resistentes e os golpistas, que passaram a ter à sua disposição todo o aparato de força policial e militar do estado.
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Joao.Gabriel 17/02/2021

Memórias militantes
Curto e de fácil leitura, um livro de memórias da juventude e de quando Pilla era uma jovem adulta, durante seu exílio na França, BsAs e também nas prisões. Apesar de serem memórias da ditadura, o livro e leve e pouco remete à tortura. Leitura prazeirosa!
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fev 13/01/2021

É um livro ok. Um diário bagunçado entre memórias aleatórias, vida na prisão e os momentos de militância. Poderia ser um livro extraordinário, mas algo deu ruim nesse processo. Acredito que se fosse algo cronológico e contando do momento da militância, chegando a prisão e depois a ida para França seria algo mais complementar, mais encorpado. Nos daria uma visão ainda maior do que é viver em um período de ditaduras e revoluções.

O livro mediano não tira a importância dos momentos que a autora viveu. Só não foi escrita com a eloquência que eu esperava.
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@ALeituradeHoje 04/10/2020

Visceral
Que leitura. Que impacto.
Como uma colcha de retalhos, Pilla costura diversos momentos de sua vida enquanto militante.
Fiquei emocionada por diversas vezes.
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Brenda 20/07/2020

"Nunca entendeu como é possível um jovem de vinte e três anos ser morto por causa de seus ideais."
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Toni 26/08/2019

Conheci a Maria Pilla durante a III Jornada de Crítica Literária: Literatura e Ditadura aqui na UnB (Universidade da Balbúrdia). Naquela ocasião, a autora apresentou uma palestra intitulada “O direito à memória como princípio de justiça”, título que por si só já introduz a jornalista-ativista e sua única obra publicada, o romance-relato Volto Semana Que Vem (infelizmente ainda sem casa desde o fechamento da finada Cosac). Neste livro curtinho e poderoso, Pilla afixa lembranças na parede da memória, quadros de um tempo de militância, torturas, prisões e exílio, vivido entre Brasil, EUA, França e Argentina—onde foi presa e torturada em 75.
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O foco de Pilla não é, contudo, as atrocidades sofridas sob governos antidemocráticos (dos 56 fragmentos de memória que compõem a obra, apenas um remete explicitamente à tortura, o assombroso trecho datado de 2003 “A gatinha do edredom”). Procedendo por meio de enquadramentos, a autora embaralha textos breves e móveis, às vezes pedaços de fragmentos espaço-temporais, como de sua infância em Porto Alegre ou dos momentos de sororidade na prisão argentina, e consegue, com isso, estar em vários lugares ao mesmo tempo, criando sua própria gramática da memória, desorganizada mas pulsante de interlocução.
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Ao se demitir do silêncio institucional e provocar formas de sentir o trauma, a literatura continua e ser a “maldição das ditaduras”, nas palavras de Alberto Manguel. Perante os mecanismos de embargo jurídico, a resistência burocrática dos arquivos, e a continuidade de uma exceção provocada, em certa medida, pela ausência de elaboração traumática, escritores se veem diante da tarefa essencial de usar a memória para historicizar o presente. Maria Pilla, inesquecível e muito querida, faz isso com os olhos atentos da testemunha que sabe da importância de se contar o que viu. Aproveito para deixar recomendado aqui o vídeo que a @bdebarbarie fez sobre o livro em seu canal do YouTube: sucinto e preciso como eu acho que todo vídeo de booktuber precisava ser.
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Nádia C. 30/04/2018

“Não sou vítima, eu escolhi a militância”
O livro é quase todo narrado em primeira pessoa, e o que não está, é tão próximo da autora, que acredito que é como se fosse ela também. Cada história de alguma mãe de um desaparecido político, cada esposa, filho, filha, parente que perderam tantos entes queridos para esses dois regimes cruéis, é um pouco de Maria Pilla, é um pouco eu e você, que sente sempre precisar ter estado lá. Porém, Maria conta tudo isso secamente, sem adjetivos, sem nada além do que aconteceu, como jornalista, no cerne da profissão, ela resolveu escrever os fatos. O tom nada poético de Maria beira um documento policial, e por conta disso, o livro é acusado de frio. Vi algumas pessoas dizendo não ter "sentido" as histórias, e eu me pergunto: o que mais é preciso dizer para sentir a dor da crueldade de um escritor que é perseguido e leva 52 tiros? Se Maria Pilla escreve "morreu com 52 tiros", não preciso de nada mais para saber da pervesidade de 52 tiros. Os números, o ato, o ano, as razões, já são por si só a violência, sem adjetivos.

completa http://as-virgulas.blogspot.com.br/2018/04/resenha-volto-semana-que-vem-maria-pilla.html
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