Resenhas - Supernova - A estrela dos mortos

Priii Reis 17/11/2023

A continuação que surpreende!
Esse é o tipo de livro que se espera pouco no segundo livro porque deu a impressão que já entregou tudo antes mas deu certo!

Só digo que esse é muito melhor que o primeiro. Quase o tempo todo tem batalhas e fugas alucinantes para ler.
Do tipo que não se consegue parar de tanta informação e cenas novas.

A escrita prende,e pra quem curte fantasia com ação vai ser uma excelente pedida, porque é vibrante do início ao fim.

O livro é formado por três pontos de vista Tlavi, Leran e Gueth o que tornou a leitura completa já que cada um tem seu momento dentro das batalhas,e como é contado muda muito.

Ele tem uma temática histórica,mesmo que se saiba que tudo foi fictício. Tem um peso de luta e resistência.


Sinopse:
TLAVI HUR é enviada junto com os paladinos para Cimérium, a cidade Morte. A missão deles e descobrir a causa das mortes no minério de ferro. É obstinada, teimosa, enérgica, fria e até certo ponto, bem autoritária. Ela é a Estrela da Cura e se acha imbatível.
GUETH HUR é irmão de Tlavi e mora em Mabra com o pai doente. Para comprar a medicação necessária para o pai, acaba se envolvendo com lutas, mesmo contra vontade. É um rapaz tranqüilo que gosta de plantas e tem o dom de fazê-las crescer com rapidez. Manda correspondências para Tlavi vir curar o pai, entretanto, nunca obtêm resposta e fica revoltado com a irmã, já que ela poderia curá-lo...
LERAN YANDEL é o arqueiro de Acigam. Continua em fuga pelo deserto, em busca de alguém que possa orientar sua irmã a desenvolver seus poderes recém descobertos.
LUANA YANDEL é irmã de Leran e descobriu ser a Estrela da Luz. Precisa controlar seus poderes que ficam descontrolados quando entra em transe.
Leran e Luana fogem por serem perseguidos por caçadores contratados. Acabam no deserto causticante e são salvos pelo povo da areia, onde está o Polo Terra. Percebem que querem se aproveitar dos poderes de Luana e acabam saindo de lá para a cidade de Mabra, em busca de uma pessoa que poderá dar a origem do talismã que Luana usa.

Ao chegarem a Mabra percebem que a cidade é grande demais e não sabem por onde começar as buscas. Acabam morando e trabalhando em uma pensão. A maior vantagem é que lá passam seis meses de tranqüilidade, sem a perseguição dos caçadores e acabam conhecendo Gueth de maneira inusitada... E juntos, vão atrás de Tlavi que poderá ajudar Luana com seus poderes, já que também é uma Estrela.

O que não esperavam é ter de se envolver com uma luta contra a Estrela da Morte e suas criaturas abomináveis e quase imortais...
Vale super a pena e tem um terceiro.

"Será que o amuleto está me indicando para onde ir? Como no sonho que tive quando minha irmã foi raptada no Mirante. Isso! Só pode ser isso. Nagisa falou que a joia mostraria a Estrela. Essa é a utilidade do farol: levar-me até Luana.'"

"Onde está a garota? - ele grita furioso, apertando o meu queixo com sua outra mão.
Em resposta, arqueio os lábios cortados. Balko entrefecha os olhos sem entender minha felicidade. Eu explico:
- A essa hora? Muito longe daqui!"

Jemilly 31/08/2020

Continuação de uma história nova
Sabe quando você pega a continuação de uma saga/trilogia que amou muito o primeiro livro, mas fica com um pé atrás sobre como será desenvolvido a história nos próximos livros? 

Posso confessar aqui que estava bem preocupada sobre essa continuação, ainda mais depois daquele final surpreendente de SuperNova - O encantador de Flechas.

SuperNova - A Estrela dos Mortos é uma continuação completamente fascinante! Sabe a sensação de ler algo pela primeira vez? Em vários momentos em me desliguei que era um segundo livro de tão envolvida que fiquei com que os personagens estavam vivendo no momento, e também com os outros personagens que surgiram. 

Apesar do primeiro estranhamento por começar a narração por uma personagem completamente nova (Travi Hur) e ter que se ambientar novamente nesse universo de SuperNova, que se expande de uma maneira absurda nesse livro, acredito que isso ajudou muito no desapego da bolha que era Acigam. 

 ?Nada me alegrava mais do que um jardim bem cuidado. Quando transmitia meu carinho e atenção para as mudas, elas cresciam mais belas e isso me deixava feliz. Para mim, as pessoas são iguais às plantas. Se você as rega com carinho, olhe felicidade. E eu sempre tive certeza de que, para ser feliz, era necessário ter pessoas felizes ao meu redor.?

Diferentemente do que se passou no livro 1, A Estrela dos Mortos amplifica nossa visão do universo passando por várias cidades e nos mostrando como tudo é bem diferente de Acigam. Começando com o conhecimento de todos sobre os elementos, magia e o fato de não ser uma proibição. 

Nesse livro entendemos muito mais sobre o poder das pessoas ditas Estrelas, os diferentes tipos de poder e elementos.

 "As estrelas, além de possuírem uma fonte quase inesgotável de energia dentro de si, são consideradas mais inteligentes, mais ágeis e até mais afortunadas do que seres humanos comuns. Pelo menos, é isso o que apontam muitos estudiosos. No fundo, porém, somos vítimas dos mesmos males que afetam a mente humana: prepotência, ganância, medo."

Leran continua sendo meu personagem favorito, e aprendi a lidar com o fato de ele ser o personagem principal, mas não o protagonista da série, não sendo "o grande escolhido", ele cresce bastante nesse livro sim, mas não de forma tão notável como a Luana, por exemplo, que tem um destaque muito maior agora, mesmo eu ficando com raiva dela por suas ações em alguns acontecimentos, é notável como ela está com um desenvolvimento muito melhor nesse segundo livro.

O destaque aqui também vai para Gueth e Travi Hur, que dão um novo rumo para a história e amei os personagens. Apesar de ter esperado algo bem diferente no desenvolvimento deles, principalmente no de Travi, que esperei uma maior interação com os principais (Leran e Luana), entendi depois que esse não era o papel dessa personagem no livro (mas espero muito que tenha isso no livro 3).

 ?A verdade é que tudo é relativo, Leran. Assim como a fonte que te impulsiona e te motiva. Não podemos julgar aqueles que tiram forças de lugares que não conhecemos. O controle é uma dádiva deste mundo. Alguns acham que ele vem da ciência, outros acreditam que ele vem da fé. [...]?

Eu tenho que destacar em como o autor nos surpreende a cada momento de forma INCRÍVEL! Os acontecimentos passados aqui, nem na minha imaginação mais fantasiosa eu poderia prever. Eu realmente estou muito ansiosa para o livro 3, O Satélite de Ferro,  mas não tenho mais ideia do que me espera.

Supernova continua sendo a minha série nacional de fantasia favorita no momento e indico demais a leitura.

 "Loucura é um estado relativo. Os maiores revolucionários de nosso mundo também foram considerados loucos em algum momento."

Leonardo.Cardoso 07/01/2022

"Acorrentador" assim como o primeiro me prendeu bastante, fez com que meu interesse sobre o mundo que o escritor criou aflorasse casa vez mais.

Henrique 30/04/2023

A estrela dos mortos
Mano esse livro conseguiu ser melhor que o primeiro, coisa que pra mim era muito difícil, agora nesse livro surgiu uma pessoa com um poder que deveria ser proibido e extinto onde ela ?faz? zumbis e sério quando você pensa que não tem mais escapatória você se surpreende sempre pelo que acontece, livro perfeito que finalizou a série de um jeito perfeito

Carol | @carolmariotti 26/10/2015

Resenha Supernova 2 - A estrela dos mortos - Renan Carvalho
Leran e Luana fugiram de Acigam e estão tentando chegar a Mabra para descobrir mais com Quiroon sobre o Farol da Estrela, joia poderosa que indica o paradeiro de uma Estrela em qualquer lugar do mundo. O caminho não foi fácil, depois de serem perseguidos no deserto por caçadores a mando de Nagisa, os irmãos foram parar no 'buraco', lugar onde a energia da terra domina. É lá que Leran descobre mais sobre a Estrela, o líder Kamu explica para ele que Luana é muito poderosa e que ele deve mante-la no caminho do bem, porque é da natureza das Estrelas serem arrogantes e deixar que o poder tome conta delas. Por mais que Leran confie na sua irmã, essa descoberta vai transtorna-lo por todo o livro.

'Será que o amuleto está me indicando para onde ir? Como no sonho que tive quando minha irmã foi raptada no Mirante. Isso! Só pode ser isso. Nagisa falou que a joia mostraria a Estrela. Essa é a utilidade do farol: levar-me até Luana.' - página 89


Em alternância de capítulos conhecemos Tlavi, a poderosa Estrela da Cura que teve que deixar sua família em Mabra para treinar e se tornar uma paladina para proteger o mundo. Seu poder é imenso e ele determina quem vive e quem morre. Tudo está dentro dos conformes quando, durante uma missão a Estrela descobre indícios de energia das trevas. Acontece que essa energia foi expurgada há muito anos e fica difícil convencer o parlamento de Nuanto sem provas.
Logo o caminho desses dois guerreiros se cruzam quando Leran e Luana encontram Gueth, filho de Quiroon e irmão de Tlavi. Logo uma grande afinidade surge entre eles e Gueth ajuda Leran e Luana a irem até Nuanto pedir ajuda de Tlavi para treinar Luana. O plano é simples: Luana é treinada como a Estrela que deve ser e os dois retornam a Acigam para livrar a cidade de Nagiza e salvar a todos. Mas os planos não saem nada como planejados, porque Shaz, filho de Shazp a Deusa da Treva, habilidoso em Necromancia, criou um exercito das trevas para comandar todo mundo. Mas as 'Crias', como são chamadas não podem ser mortas como qualquer humano, porque na verdade elas já estão mortas. Para aniquilar essas criaturas é necessário usar técnica de Expurgo, que consiste em eliminar toda a treva que há naquele corpo. O único jeito de fazer isso é através da luz.

"Onde está a garota? - ele grita furioso, apertando o meu queixo com sua outra mão.
Em resposta, arqueio os lábios cortados. Balko entrefecha os olhos sem entender minha felicidade. Eu explico:
- A essa hora? Muito longe daqui!"

Logo Leran e Luana passam a perceber que os acontecimentos em Acigam são um pedaço pequeno de um plano maior, que tinha como objetivo as trevas sobrepondo a luz. Agora todos precisam lutar juntos para derrotar a ameaça de Shaz antes que todas as cidades sejam tomadas pelas crias e não reste nenhum ser humano.

Supernova 2 - A Estrela dos Mortos é ainda melhor do que o primeiro. Nesse livro não falta cenas de ação. Sou capaz de dizer que em 80% dos capítulos a gente tem uma batalha alucinante para ler. É um daqueles livros que a gente começa e não consegue parar, acaba adentrando a noite e quando vê já passou da hora de dormir faz tempo.
O livro é dividido em 8 partes, sem contar prólogo e epílogo, onde no início de cada uma delas nós somos avisados de quem será o narrador. Temos três pontos de vista diferentes: Tlavi, Leran e Gueth. Isso tornou a leitura bem completa porque temos informações sobre cada parte dos acontecimentos. Porque embora Tlavi, Luana, Gueth e Leran se encontram a jornada de alguns deles continua muito distinta fisicamente.

A edição é linda, a Novo Conceito caprichou como sempre. O livro tem ilustrações dentro dele, que dão um tempero para nossa imaginação. Sem contar os apêndices. São três: Personagens, Guia Turístico do continente Leste e A ciência das energias. Confesso que nunca olho muito para esses apêndices, mas dessa vez foi diferente. A medida que eu ia lendo e o mistério ia ficando grande demais eu ia incorporando Sherlock Holmes e procurando evidências das teorias mais loucas que pensei sobre o final. Confesso que errei todas. Mas foi bem divertido.
A escrita de Renan Carvalho é maravilhosa, flui super bem e não é cansativa. Ele criou um mundo inteiro cheio de detalhes que dá vontade de ficar lá dentro. Não há pontos negativos, inclusive estou louca para ler a continuação 'O Satélite de Ferro'. Eu já fui caçar sobre ele pela internet mas ainda não encontrei nada. Infelizmente teremos que esperar mais um pouco para continuar vivendo as aventuras de Leran e Luana.

site: https://www.youtube.com/watch?v=DzYT_5N6gnE

Pedro P. R. 05/02/2023

uma boa continuação
Em A Estrela dos Mortos, Renan expandiu bastante o universo apresentado em O Encantador de Flechas.

Nesse livro a história ganha outros dois protagonistas para acompanhar aqueles que já conhecemos do livro 1.

Nesse segundo livro começamos a historiar pelo ponto de vista de uma das novas protagonistas, uma paladina, a Estrela da Cura, que investiga com seus companheiros estranhos acontecimentos em uma cidade mineira. Lá, ela depara-se com o início da crise desse livro, o pontapé inicial para um apocalipse zumbi magico que vai influenciar a vida de todos. Sobre essa personagem, eu não fui muito com a cara dela, não por algum problema com a escrita do autor, mas pela personalidade da personagem, aquela clássica eu sou a escolhida, só eu posso salvar o mundo. Acho que esses personagens são feitos para nos deixarem pistola kkkk

Quando saímos do ponto de vista da paladina, voltamos para o ponto de vista do arqueiro, fugindo de sua antiga cidade com sua irmã, outra estrela de um elemento que ainda desconhecemos, e sendo perseguidos por caçadores de recompensa.

Durante a fuga deles, vão acabar se embrenhando em desertos, cidades muito mais avançadas do que aquela da qual vieram. Vão conhecer o outro protagonista dessa história e rumar em direção ao centro de todos os problemas que marcam esse livro sem nem imaginarem no que estão se metendo.

O livro termina revelando que muita merda ainda está para acontecer e nos prepara para o terceiro volume dahistoria.

Tamirez | @resenhandosonhos 12/01/2016

A Estrela dos Mortos
No primeiro livro Leran descobriu que o mundo suprimido pela política de Acigam era mais complexo do que ele podia imaginar e essa descoberta teve um preço alto. Ele se viu envolvido em uma luta entre os magos e silenciadores e perdeu o avô e amigos. Agora, sabendo o que a Rainha escondia, partiu da cidade com Luana, tendo como missão principal protegê-la e descobrir tudo o que puder sobre o farol, indo em busca do homem que o deu para seu pai. Porém, o caminho vai ser tortuoso, e sua irmã que não tem uma personalidade fácil também vai precisar ajudar e é claro, controlar seus poderes de estrela.

Enquanto isso, na Cidade Dourada, vamos conhecer Tlavi, a Estrela da Cura e chefe dos Paladinos, um exército poderoso que serve ao governo e ao conselho de estrelas. Em uma missão a Cimérium, uma cidade de minas que aparentemente está sofrendo com uma praga, a Paladina descobre que uma força maligna e poderosa está se reerguendo, e é a culpada por causar milhares de mortes.

“As Trevas corrompem tudo por onde passam. Fora assim desde a criação, quando Sharpz tocou o mundo com suas mãos imundas. Ela conseguiu infectar todos os elementos, exceto a Luz.”

Ao trazer essa informação ao conselho ela é ignorada e tem de achar uma forma de parar Sharpz. Porém, parece que já pode ser tarde demais e a magnitude do que esse ser está construindo já alcançou grandes proporções.

É na jornada de Tlavi em combater esse mal e na busca de Leram e Luana por desvendar os mistérios do farol e de ser uma estrela, enquanto fogem de Nagisa, que um novo e importante personagem vai entrar na história, fazendo com que o caminho desses dois núcleos colidam e quem sabe juntos, possam fazer algo para salvar o Reino.

Capa e Edição
Gosto muito mais dessa capa do que da de O Encantador de Flechas, o simples fato de que há mais cor faz com que a capa tenha mais vida. Como no primeiro livro, ela representa uma cena importante logo do começo da história, que desencadeia muito do que acontece depois. E, ao contrário do que eu pensei a um primeiro olhar, o personagem da capa não é o Leran, mas sim a Tlavi, em sua armadura de Paladina, ao adentrar o templo em Cimérium.

A edição está muito bonita com várias ilustrações, e tem os capítulos divididos por pontos de vista, variando entre Tlavi, Leran e Gueth, fazendo com que a história possa contemplar todos os ângulos possíveis e também, tornando a narrativa dinâmica.

Minha Opinião
Esse livro é bem mais acelerado do que o primeiro e quem leu O Encantador de Flechas e achou a história lenta ou fraca, recomendo a leitura desse segundo livro para tirar essa impressão da cabeça. A Estrela dos Mortos é muito melhor em vários aspectos: construção da história, personagens, aceleração e ambientação.

Digo isso porque quando mergulhamos em um mundo fantástico queremos descobrir logo tudo sobre ele e, no primeiro livro, como Acigam estava isolada do resto do mundo, tudo foi muito simples e o universo pareceu mal construído. Porém, eu sempre tive a esperança de que assim que colocássemos nossos pés fora dessa cidade, seríamos coroados por um contexto bem mais interessante, e foi justamente isso o que aconteceu.

O artifício de trazer uma nova personagem e centralizar grande parte da história nela é algo que gosto bastante, principalmente quando o protagonista anterior não é assim tão forte, o que é o caso de Leran. Tlavi é complexa e forte e, enquanto pode parecer insensível e seca, tem um senso de dever muito grande com a cidade e suas obrigações, deixando sua família completamente de lado. Toda a história que a rodeia é muito interessante e vê-la caminhar em direção ao perigo vez após vez, deixa o leitor bastante inquieto.

Leran, que reinou quase que absoluto em O Encantador de Flechas, aqui fica em segundo plano, o que como já mencionei, achei um acerto. É importante entender que ao sair de Acigam o mundo se ampliou e que o drama dele com Luana é apenas um grão de areia em um deserto imenso de problemas, que está por vir com a volta do vilão Sharpz.

O mais legal sobre A Estrela dos Mortos é que você se aproxima do fim achando que tudo pode dar certo e teremos um final feliz, porém já sabendo que esse não é o livro que finaliza a série é um tanto quanto ingênuo pensar assim e é, naturalmente, o erro que cometemos. O fim é uma desgraça só e pode enganar muitos leitores desavisados, que achariam que teríamos um fim mais feliz do que no primeiro livro. Aparentemente Renan Carvalho gosta de deixar seus leitores apreensivos e ansiosos com as continuações de seus livros. Continuação essa que ainda não tem data de lançamento.

Enfim, eu gostei muito mais desse segundo livro e pude ver uma grande evolução na história, escrita e até mesmo na construção dos personagens. Apesar de seguirmos com uma Luana birrenta e um Leran que falta amadurecer um bocado ainda, os outros personagens são um sopro de frescor à história e ajudam a trama a permanecer interessante.


site: http://resenhandosonhos.com/supernova-a-estrela-dos-mortos-renan-carvalho/

Danielle 23/09/2015

Sensacional
Sou muito fã de Supernova, li o primeiro livro em 2013, e quando ele foi relançado pela Novo Conceito não pude deixar de adquirir, mas deixei para reler quando estava com A estrela dos mortos em minhas mãos, para ler os dois na sequência. Foi maravilhoso reler esse livro que tanto amo e em seguida continuar com o livro tão esperado por dois anos.

Neste segundo volume da série Supernova o leitor é apresentado a novos personagens e uma nova ambientação fora dos muros de Acigam. A primeira parte é narrada por Tlavi, que é a estrela da cura. Tlavi foi mandada para Cidade de Cimérium investigar as várias mortes que estão ocorrendo no local com os trabalhadores das minas e acaba descobrindo que algo muito mais sério está contorcendo do que uma simples epidemia e ela terá que lutar contra forças das trevas.

"Loucura é um estado relativo. Os maiores revolucionários de nosso mundo também foram considerados loucos em algum momento."

A segunda parte é narrada pelo nosso querido e amado Leran, que se encontra em fuga de Acigam junto a sua irmã Luana, juntos eles irão passar por poucas e boas sendo perseguidos capangas de Nagisa, enquanto eles tentam chegar em Mabra e procuram por uma pessoa que poderá ajudar Luana a lhe dar com todo seu poder de estrela.

Outro personagem que também irá narrar algumas partes do livro é o Gueth, que é o irmão de Tlavi. Quando ele ainda era muito pequeno Tlavi foi embora, pois ela sabia que o mundo precisava de sua força de estrela. Ele guarda grande mágoa de Tlavi pela sua frieza e seu abandono total para com ele e o pai. Estrelas costumam mudar de comportamento com o tempo ficando mais frias, até Leran foi alertado disso. Como é de se esperar de alguma forma o caminho desses três personagens principais irão se cruzar.

"Para mim as pessoas são iguais às plantas. Se você as rega com carinho, colhe felicidade. E eu sempre tive certeza de que, para ser feliz, era necessário ter pessoas felizes ao meu redor."

Meu novo queridinho é o Gueth, gostei muito dele de sua personalidade e seus princípios, e a Tlavi apesar de ser uma boa pessoa ela é capaz de ser muito fria, pensa no bem em geral, nem que para isso tenha que sacrificar seu amor por sua família e por esse motivo ela me deixou com muita raiva por muitas vezes.

"Perdas acontecem todos os dias. Um bom líder não apenas sabe evitá - las. Ele também as supera."

Esse livro tem um clima bem macabro, cheio de adrenalina e muito sangue e eu gostei muito disso, simplesmente devorei a livro, mas ao mesmo tempo que não conseguia parar, também não queria que acabasse de tão bom que estava. Como no primeiro livro a narrativa de Renan nos faz visualizar tudo como em um filme, e quando o livro acabou fiquei com gostinho de quero mais. Esse livro é muito mais rico no quesito magia, visto que fora dos muros de Acigam a magia é liberada. Os amantes de fantasia irão amar.

“A cidade Dourada. Um dia fora o berço para o nascimento de nossa brilhante civilização, agora se torna o mausoléu onde a raça humana será sepultada. Nada restou. A beleza arquitetônica foi ofuscada pela tragédia. É impossível reparar nas belas minúcias de Nuanto. Cadáveres, ossos, sangue. O vermelho subjugou o dourado, assim como a morte sempre subjuga a vida.”
O livro contém ilustrações maravilhosas de algumas cenas deixando o livro mais lindo ainda, a Novo Conceito está de parabéns com o trabalho gráfico do livro.

Assim como o primeiro livro ambos entraram para minha lista de livros favoritos e recomendo para todos que gostem de livros cheio de aventura e magia. Fiquei mais fã de Renan do que já era depois de ler A estrela dos mortos.

site: www.ciadoleitor.blogspot.com.br

Silvana 12/10/2015

Mestra Tlavi Hur, é a Estrela da Cura e também general da Ordem dos Paladinos. Ela está em uma missão: descobrir o que está matando as pessoas em Cimérium. Ninguém se importaria muito com as mortes se isso não estivesse afetando as atividades econômicas de Sonatri. Então o Parlamento do Reino Central, sediado na Cidade Dourada, enviou Tlavi para descobrir o que está acontecendo e como Mestra da Cura, resolver o problema. Mas o que Tlavi encontra lá, são apenas corpos e o indicio de que alguém assassinou todas aquelas pessoas. Seu grupo encontra um orbe de vidro escuro envolto em trevas. E quando um dos seus ataca o orbe, ele libera uma energia negra que suga a vida dele em um instante.

De volta a Nuanto, a Cidade Dourada, Tlavi vai direto a sede do parlamento e desrespeitando as regras, conta o que encontrou e pede para sair em uma missão para encontrar o responsável pelo atentado em Cimérium. Mas Zarius, líder do parlamento, quer passar uma sensação de paz ao povo e não cede ao seu pedido e proíbe ela de continuar investigando. É claro que Tlavi não acata as ordens de Zarius e parte para Cimérium. Ela encontra um sobrevivente do massacre que diz a ela que esteve na cidade, Talus, um servo de Shazp, a Deusa das Trevas e foi ele quem provocou todas as mortes. Cultistas de Shazp são rivais dos Paladinos que cultuam Phelgor, criador do Sol. Depois de muito investigar, Tlavi acaba encontrando Talus. Mas não é apenas mais um servo de Shazp que ela encontra e sim um plano macabro para acabar com todo o Reino Central.

Leran jurou proteger sua irmã Luana e para isso eles deixaram Acigam, sua cidade natal a procura de Quiroon, o único que parece ser capaz de ajudar Luana. Mas o plano de chegar a Mabra de trem não funcionou. Eles foram atacados por Caçadores e acabaram perdidos no deserto. E quando pensam que vão morrer lá, eles são resgatados e vão parar no Buraco, uma cidade escondida no subsolo no meio do deserto. Lá eles conhecem o Senhor das Areias que pede a ajuda da Estrela para equilibrar a energia do Polo Terra que fica no templo da cidade. Mas o que ele queria mesmo era prender a Estrela e Leran tem que se esforçar ao máximo pra conseguir salvá-la. Enfim eles conseguem chegar em Mabra. E é em Mabra que o caminho de Leram e Tlavi irá se cruzar e Leram vai descobrir que o que enfrentou em Acigam não foi nada perto do que ele está prestes a enfrentar agora.

"Cada minuto pode ser essencial para salvar Cimérium. Libero energia dentro de mim e desapareço na direção das estrelas. Quando pouso na cidade, corro direto para as valas onde enterramos os corpos e, para confirmar o meu maior temor, elas já foram violadas... de dentro para fora."

Minha curiosidade em ler esse livro era enorme, já que amei o livro anterior, O Encantador de Flechas. A fantasia criada por Renan, é uma das melhores que já li, mas não tinha nem ideia de que em A Estrela dos Mortos, eu iria ficar de queixo caído e aplaudir o autor de pé. Sabe quando você está jogando algum jogo e você sofre para vencer o mundo em que seu personagem se encontra e quando você pensa que venceu, você está enganado e abre um mapa enorme e aquele mundo em que você estava era 2% do que ainda falta você jogar? Foi assim que me senti quando comecei a ler esse livro. A história contada no primeiro livro, era somente uma pequena porcentagem de tudo o que ainda estava por vir. Em A Estrela dos Mortos, o autor abriu um leque de opções e posso dizer sem duvida, que a qualidade superou a do primeiro livro.

Logo de cara, esperava encontrar Leran, mas me deparei com Tlavi, uma ótima personagem, que amei e odiei ao longo da história. Amei ela por sua força e coragem, por não se deixar abater e por lutar até o fim, mesmo quando todo mundo já desistiu. mas odiei a forma como ela tratou seus familiares. Até entendo sua posição, mas ela se desapegou tanto, que parece não sentir mais nada, só sua sede de fazer o que é certo pela humanidade. Leran continua encantando, me perdoem o trocadilho, já que para quem não sabe ele é um encantador hehe. Achei que ele fosse ter pouco destaque, pela dimensão que a história tomou, mas ele teve seu papel e gostei muito dele. Luana apareceu bem mais, mas ainda não consegui gostar dela, acho ela muito mimada e não sei, mas acho que ela vai ser um problema para Leran. Outra pessoa que gostei demais foi Gueth, irmão de Tlavi, que também me encantou. A edição do livro está tão bela quanto a do primeiro livro e só me resta recomendar que você leia o mais rápido possível.

site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2015/10/resenha-supernova-estrela-dos-mortos.html

Carlos Magno 19/10/2015

PARTE DA RESENHA DO BLOG "CANTINA DO LIVRO":

E a aventura ganha um novo capítulo! Se em O Encantador de Flechas vivemos um enredo cercado sob os muros de Acigam, agora a estória quebra as barreiras e vai mais além e, curiosamente, tem como ponto de partida um dos capítulos "extras" do livro anterior. Dessa vez, o livro que é dividido em partes narradas por personagens distintos, é descrito por Tlavi, Gueth e claro, Leran, o personagem principal da série.

A história inicia nos apresentando uma nova personagem: Tlavi Hur, a Estrela da Cura. Depois de uma destruição em massa na cidade de Cimérium pela Estrela dos Mortos, Shazp, Tlavi busca uma maneira de derrubar a ascensão do inimigo, nem que para isso ela precise lutar sozinha.

Do outro lado, Leran Yandel e sua irmã, Luana Yandel, seguem fugindo dos caçadores que os querem capturá-los. Mas o maior dos objetivos é encontrar Quiroon, o único que aparentemente é capaz de ajudar a decifrar os mistérios que rodeiam Luana. Os caminhos são longos e complicados, e eles nem imaginam que a chegada será muito pior do que os "simples" silenciadores de Acigam.

O terceiro narrador do livro é Gueth Tur, irmão "abandonado" de Tlavi. Desde que os dons de Estrela da garota foi descoberto, ela foi treinada por Ioseth e, por isso, precisou sair de sua cidade e seguir o destino "individualista" que é imposto à uma Estrela. Com isso, Gueth assumiu as rédeas da casa e se tornou um grande lutador, sendo essa a principal fonte de renda para ele e seu pai. Porém, o destino traria enormes derrotas, surpresas e emoções para ele.

[...]

Leran se vê em apuros durante quase todo o livro, seja pelos conflitos externos como caçadores ou por fatores internos, como a "rebeldia" de sua irmã Luana e os ciumes dele para com a independência dela cada vez mais eminente ou por novos aliados que ele não consegue confiar tanto. Gueth e Tlavi foram ótimas surpresas. São personagens que levam partes importantes do livro, dividindo a "responsabilidade" de tocar a história com Leran e Luana. Alias, foi uma personagem que levou altos e baixos em minha opinião em relação a ela no livro. Confesso que senti uma falta ENORME de Judra!

[...]

RESENHA COMPLETA EM:

site: http://www.cantinadolivro.com.br/2015/10/resenha-supernova-estrela-dos-mortos.html

skuser02844 08/12/2020

Amei!!!!
Eu gostei do primeiro livro, mas esse realemente conseguiu me surpreender , achei as descrições muito boas e adorei os novos lugares a que fomos apresentados.Gostei muito dos novos personagens(mesmo aqueles irritantes kkkkkkk) acho que contribuiu para a história. Os momentos de tensão foram muito bem descritos, eu ficava bem angustiada pelos personagens, e novamente esse livro me surpreendeu!!! E espero muito ansiosa pelo lançamento do livro 3 ??

Juliana 13/10/2015

Fantástico!
No livro anterior somos apresentados ao jovem Leran Yandel e sua irmã, Luana. Vivendo na retrógrada cidade de Acigan, o jovem aprendia na clandestinidade, com seu avô, como controlar as energias, estas sendo derivadas dos elementos que deram origem ao universo: Terra, Ar, Água, Fogo, Luz e Trevas. Após diversas aventuras e dramas, os irmãos acabam tendo que fugir para além de Acigam.

Luana foi declarada Estrela, pessoa que têm os maiores poderes de um tipo de energia, por isso cabe à Leran protegê-la de caçadores perigosos que não medem esforços para capturá-la. Porém, Leran perceberá que os maiores riscos à Luana são os que ela causa a si mesma, e que ele não pode impedi-la.

"A Terra alimenta as plantas e decompõe os mortos. É o início e o fim da vida".

A narração será dividida entre o arqueiro Leran, Tlavi Hur (uma guerreira, estrela da cura) e Gueth Hur (irmão dela).

Enquanto os irmãos Yandel fogem de caçadores de recompensa e buscam pelo misterioso Quiroon, Tlavi Hur, uma guerreira paladina, enfrenta graves problemas após a cidade de Cimérium sofrer um massacre. Este, causado por Shaz, a temida estrela dos mortos que agora controle milhares/milhões de crias, um tipo de zumbi, digamos. Ao mesmo tempo, a estrela da cura enfrenta as cobranças (via carta) de seu irmão Gueth Hur, que cuida do pai desde que a irmã os abandou há anos para se tornar uma paladina.

Diferente do primeiro livro, este segundo foca um pouco mais em Luana e o controle de seus grandes poderes. A garota continua sendo a jovem rebelde, que quer mostrar independência e autossuficiência, mas, segundo palavras do próprio irmão, ainda é uma garota mimada. Já Leran ainda é o personagem amável, corajoso e cativante que conheci no primeiro livro. Apesar de narrar também, teve menos espaço agora, principalmente por seu foco ser proteger a irmã, o que nem sempre é devidamente reconhecido por ela.

"Eu não deveria ser um irmão qualquer. Eu não tinha uma irmã qualquer."

Não pense que Tlavi ou Gueth ficam de fora! Eles têm extrema importância e, santo Renan, tiveram suas história muito bem desenvolvidas. Fiquei surpreendida com os mistérios da família Hur. Mas, o mesmo que aconteceu com os Yandel se repete: a irmão estrela não me conquistou! Tlavi é muito fechada devido às suas responsabilidades e isso se reflete em sua relação (ou a falta dela) com o pai e o irmão, este tendo se mostrado um amor de personagem.

"Para mim, as pessoas são iguais às plantas. Se você as rega com carinho, colhe felicidade."

As aventuras são o elemento principal na trama, tanto que brinquei no Twitter ao terminar o livro: "já posso respirar!". Se no anterior as aventuras já eram incríveis, nem tenho palavras para descrever as deste segundo volume. E olhe que para uma pessoa como eu (que não é fanática por ação/aventura) dizer isso, é porque o trabalho é muito bom.

Então, se você acha que não gosta muito de aventura ou ação e por isso não se arriscará na leitura, pense mais uma vez! A escrita do Renan é tão flexível que considero suas histórias perfeitas para iniciantes em aventuras mais "sombrias". É quase impossível ficar indiferente à tamanho talento.

"O ser humano é abominável por definição."

Além disso, a diagramação da parceira Novo Conceito está magnânima, como sempre, trazendo o "quê" a mais com as ilustrações lindérrimas ao longo do livro.

Então, não espere mais para conhecer o universos criado por Renan Carvalho, cabeça de pudim

site: http://jupseds.blogspot.com.br/2015/10/resenha-supernova-estrela-dos-mortos.html#more

Vanessa 14/10/2015

Muitas aventuras!!
CONTÉM SPOILERS PARA QUEM AINDA NÃO LEU O LIVRO I - SUPERNOVA : O ENCANTADOR DE FLECHAS



No segundo livro da série "Supernova" de Renan Carvalho, podemos esperar mais aventura, mais personagens e lugares incríveis e ao mesmo tempo perigosos.

Se você pensava (assim como eu) que Acigam era terrível com todos os seus segredos e mistérios. Pode ter certeza que nesse Leran e Luana vão passar por aprovações bem maiores em busca de um lugar melhor.

Luana recebe um destaque grande nesse volume, descobrindo seus poderes e aprendendo a dominá-los. Mesmo assim tenho a impressão que ela futuramente será um problema para seu irmão. Falando em seu irmão, Leran parece ficar em segundo plano na narrativa até que surge seu momento, e nosso encantador toma as rédeas de narrativa. Até então da personagem Tlavi, qual tive uma relação de amor e ódio (ainda não resolvi qual pesa mais).

Renan soube distribuir bem as narrações entre as personagens, sem deixar o livro chato e nem confuso. Por ser um livro relativamente grande e com muitas explicações, ele não deixou o leitor cansado, as explicações são necessárias para nós, leitores não "enxergarmos" melhor os lugares, as viagens e aventuras de Leran.

Como eu li o livro I e II seguidos, estou numa ressaca que só se cura com o III... e agora?!

Mark 15/11/2015

Mais um pra lista dos melhores !
A continuação do "Supernova - O Encantador de Flechas" é simplesmente épica. A cada descoberta, é um arregalar de olhos e seu queixo cai a cada linha escrita. A Tlavi é ótima, e ela é quem nos mostra como é o mundo das "estrelas". Sem contar a vastidão que nos é apresentada dando a entender que o autor pensou em cada detalhe cuidadosamente( e realmente pensou). Enfim, essa saga é a melhor que li atualmente, e recomendo bastante.

Ricardo Brandes 29/11/2015

Supernova: A estrela dos mortos
Olá pessoal ligado na fantasia! Hoje trago um livro que entrou no meu top 10 2015: Supernova, a Estrela dos Mortos, de Renan Carvalho.
Sequência de Supernova, o encantador de flechas (Já resenhado aqui no Blog), este segundo livro da trilogia Supernova segue o padrão de qualidade do autor, com um excelente trabalho editorial da Novo Conceito e o selo Novas páginas.
São 479 páginas de uma aventura indescritível por mundos, cidades e personagens do universo mágico criado por Renan Carvalho, que escreve com a propriedade e segurança de um grande autor. (Eu particularmente me senti dentro da história, como um espectador presente nas aventuras, lutas e batalhas épicas entre o bem e o mal, em uma disputa poder quase sem fim.)
Neste segundo livro, o controle das energias está mais forte e presente, e as estrelas que lidam com esta força lutarão em batalhas épicas para controlar suas forças e enfrentar o mal que tenta dominar o universo. (Adorei a profundidade dos personagens, tanto os irmãos Leram e Luana quanto os demais, muito bem construídos. Um dos que mais chamaram minha atenção (Spoiler básico!) foi Gueth Hur, o lutador Nairatiano, que tem um papel muito interessante em Supernova. E o livro tem vários momentos incríveis, de um ineditismo ímpar na literatura de fantasia. Muitas lutas, guerras, aventuras, mortes terríveis, e também amor e romance, claro...Porquê ninguém é de ferro)
Os capítulos não são muito extensos e tem narradores alternados, o que dá um efeito interessante na história e sempre convidam o leitor a ir além. E como no primeiro livro, nos capítulos finais do livro descobri um fenômeno interessante: Eu não conseguia parar de ler, e sempre queria ir um pouco adiante, para saber o que viria depois, e depois... Culpa do autor, que escreve tão bem que nos prende na história e nas aventuras de seus personagens!
Bom, o livro conta com as belas ilustrações de Licínio Souza, que dão um toque a mais nessa obra de grande qualidade na literatura fantástica nacional. (Ficou curioso com a capa do livro? Clique aqui e saiba mais!) E a julgar pelas excelentes críticas e o grande número de fãs da série, Supernova certamente merecia ultrapassar a literatura e virar filme. Quem sabe?
E para quem ficou com gostinho de quero mais (Eu fiquei!), o terceiro e último livro da série Supernova já está em produção: Supernova: O satélite de ferro.
Desejo muito sucesso para o Renan Carvalho, e recomendo esta leitura para todos que amam fantasia, batalhas e muita aventura!
Por Ricardo Brandes

site: http://www.amoreselivros.com.br/2015/11/supernova-estrela-dos-mortos-renan.html