As Vidas e As Mortes de Frankenstein

As Vidas e As Mortes de Frankenstein Jeanette Rozsas




Resenhas - As Vidas e As Mortes de Frankenstein


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Naty__ 13/03/2020

A autora aborda em sua obra sobre a manipulação da vida pela ciência, um dos temas considerados mais polêmicos na atualidade. O que antes era considerado apenas como uma utopia, hoje é possível sentir as possibilidades através de buscas incessantes nos principais centros de pesquisas mais avançados do mundo. O motivo? Escapar da morte e viver para sempre.

O tema é polêmico porque alguns consideram que isso é um meio de brincar de ser Deus, uma maneira de predominar a vontade própria. Se você soubesse que existe essa possibilidade, o que faria? Buscaria um meio de prolongar sua vida de forma saudável, ou até mesmo de nunca morrer, ou preferiria que tudo fosse conforme Deus quer ou mediante quem você acredita ter poder sobre você? Aliás, você acredita que existe um poder que está além de sua vontade?

O desejo de muitos é prolongar a vida e de forma saudável e produtiva. No entanto, essa vontade não é algo que as pessoas costumam tratar explicitamente, busca-se meios para viver melhor e evitar doenças.

A autora cria três planos para desenvolver a história. No primeiro, somos apresentados a uma jovem cientista brasileira, Elizabeth Medeiros, que trabalha com transgenia num avançado centro de pesquisa alemão. Posteriormente, no século XIX, temos os escritores ingleses Lord Byron, Mary e Percy. No terceiro plano está a jovem Max Muller e seu mestre, buscando secretamente o elixir da vida eterna.

Prometeu ou o tão conhecido Frankenstein é um personagem de autoria da Mary Shelley e seu estilo é voltado para o terror gótico. Para quem não sabe, o estilo gótico tem relação com Godos – o povo germânico. Geralmente, eles não são tão aceitos socialmente justamente por demonstrar descontentamento com a sociedade moderna. Através do gênero de horror associado com o movimento gótico é que temos a criação de Frankenstein.

Jeanette nos faz viajar e refletir em diversos campos ligados à ciência moderna. Ela mostra como algo que era considerado impossível agora existe uma possibilidade de ocorrer, segundo cientistas. Hoje em dia, a tecnologia está cada vez mais avançada. Antes se lutava para combater uma doença, hoje existem meios para evitá-la.

Para que o trabalho da autora ficasse completo, ela mesclou a ficção com a realidade e é notória a riqueza em seu conteúdo tendo em vista as pesquisas realizadas. Admiro bastante os autores que primam por, no final da obra, colocar a bibliografia utilizada. Engana-se quem pensa que a obra tem a finalidade de trazer algo sério ao leitor; fica evidente que a leitura é mais voltada para o entretenimento.

A partir dessa ideia, a autora nos faz refletir sobre a capacidade da ciência. Será que ela pode ultrapassar os valores que a sociedade considera como essenciais?

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2015/10/resenha-as-vidas-e-as-mortes-de.html
Angela Cunha 16/03/2020minha estante
Gosto muito de enredos assim, que trazem não somente a ficção,mas que também mostram que teve um tanto de pesquisa sobre assuntos de verdade! Eu acabei lendo Frankenstein há muito tempo e sei do peso que a obra clássica tem na vida de nós, amantes de livros e filmes. Mas brincar de Deus?? Sei lá.rs
Se puder claro, que quero ler o livro!!!
Beijo


Deise.Kiefer 16/03/2020minha estante
Ooi bem interessante essa sinopse dá pra com certeza ficar bem intrigado com a capacidade da ciência
Por tanto não se deve brincar com a vida das pessoas.
Beijos


ingriD 30/05/2020minha estante
Uma maneira genial de contar/recontar a história de Frankenstein para a nova geração: contando sobre a criação do personagem e sobre a criadora, imaginando uma história paralela (e possivelmente real) e criando uma possibilidade concreta para os nossos dias. Brilhante! Com certeza vai dar vontade nos jovens de ler o romance da Mary Shelley e entendê-lo, já que foi tão desfigurado pelo cinema.


Amanda 15/06/2020minha estante
Realmente um tema muito polêmico! Acho muuuuito interessante, apesar de não ser o gênero de livro que eu gosto. Adorei saber que o famoso e curioso Frankenstein foi criado por uma mulher (fui pesquisar mais sobre e, inclusive, a autora era muito nova quando escreveu!! Incrível!). Que legal ela ter pesquisado tanto para escrever o livro!


Michelle 16/06/2020minha estante
Uma ficção com um leve toque de ciência. É algo arriscado, e só uma autora muito boa para se aventurar por um tema tão controverso.




Clã 03/10/2015

Clã dos Livros _ AS Vidas e Mortes de Frankenstein
Viktor Frankenstein ou o moderno Prometeu, mais conhecido apenas como Frankenstein, é um personagem de um romance de terror gótico de autoria da britânica Mary Shelley. Seu livro foi considerad a primeira obra de ficção científica da história, publicada com os devidos créditos em 1831. Fez muito sucesso e propagou-se através do gênero de horror, influenciando diretamente a literatura e cultura popular ocidental. Algumas adaptações foram feitas para o cinema ao longo dos anos.

Jeanette Rozsas, brasileira, aborda neste romance engenhoso um dos temas mais polêmicos do momento: a manipulação da vida pela ciência. Reunindo personagens reais e ficcionais para trabalhar a questão de escapar da morte e viver para sempre, que já foi fantasia, nada mais que mera especulação e hoje é algo procurado como um tipo de remédio, uma cura para a morte nos maiores centros de pesquisa mundiais.

A história está dividida em três planos diferentes. Sendo o primeiro ambientado nos tempos atuais, onde a jovem cientista brasileira Elizabeth Medeiros, Liz, trabalha com transgenia, num avançado centro de pesquisa alemão. Comunicando-se sempre que possível com sua família através de e-mails.

“Ainda nem consigo me convencer de que fui uma das escolhidas no meio daquela penca de candidatos para estagiar aqui na Universidade. É tudo tão perfeito, tão bonito, tão avançado, que fico até atordoada. As instalações fazem lembrar um filme de ficção científica e o que mais se faz são exercícios de futurologia, mas para valer, pesquisa da maior seriedade.”

Tudo parece realmente perfeito como ela mesma descreve, até que se depara com questões éticas que sequer imaginou um dia ter que lidar, seus sonhos são interrompidos por uma lenda que sempre pareceu ser apenas um mito antigo sem sentido. Em segundo plano, temos os importantes escritores ingleses Lord Byron, Mary e Percy Shelley, do século XIX.

“...minha vela já estava quase consumida, quando, pelo fraco clarão da luz quase extinta, vi abrirem-se os fundos olhos amarelados da criatura; ele respirou fundo e um movimento convulsivo agitou-lhe os membros.”


Em terceiro e último plano, que se passa no século XVII, no Castelo de Frankenstein, temos o jovem Max Muller e seu mestre, o famigerado alquimista Johann Konrad Dippel, buscando secretamente o elixir da vida eterna. E na história da humanidade não foram poucos como eles tentando vencer a morte a todo custo.

“Max não conseguia tirar os olhos do local onde ocorria a tortura.
— Ele está vivo, mestre... – conseguiu balbuciar.
— Sim, claro que está vivo! Está servindo de cobaia para meus experimentos, ora.
— Mas isso é maldade – exclamou Max, arrependendo-se imediatamente do aparte. Como ousava questionar o mestre sobre sua conduta?”

O enredo possui uma narrativa fluída e contemporânea, onde tudo se encaixa perfeitamente, sem lacunas em meio à transição entre estes três planos, interligando os acontecimentos de forma perfeita. Ficou claro que a autora fez muitas pesquisas, o que permitiu trazer aos personagens a realidade necessária.

A parte de Liz é contada em e-mails e o restante em terceira pessoa. Com apenas 159 páginas é um livro curto e muito bem elaborado.

Uma edição linda, com a capa repleta de detalhes, sobreposição de imagens remetendo aos vários planos diferentes apresentados no livro. A diagramação está incrível com ar sombrio e há algumas fotos impressas em papel diferente em preto e branco, que aparecem pouco antes de finalizar o livro, ajudando o leitor a caracterizar os personagens apresentados e conhecer seu ambiente.

Apesar de todos os acontecimentos para que a morte fosse superada, ela permanece, e um dia todos nós seres humanos estaremos fadados a ela de diversas formas diferentes, mas com apenas um final. Ultrapassar os limites morais e éticos pode trazer consequências catastróficas, não se deve brincar de Deus.

Essa leitura me fez refletir muito. Eu sou uma aficionada por relatos históricos, principalmente com conceitos tão profundos. Recomendo!

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2015/10/resenha-as-vidas-e-mortes-de.html
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Saleitura 04/10/2015

Olá! Como vocês estão?

Recentemente o Blog Saleta de Leitura recebeu de parceria com a Geração Editorial , o livro "As Vidas e As Mortes de Frankenstein", escrito pela paulistana Jeanette Rozsas, e eu fiquei encarregada de lê-lo e resenhá-lo para vocês. E agora que a hora de compartilhar da história chegou, posso dizer que está sendo um imenso prazer poder falar de uma obra brasileira de tão boa qualidade.
Admito que no início, me encaminhei para a leitura com um pé atrás, mas quando comecei a ler, essa primeira má impressão logo se foi, e a leitura durou não mais que um dia. Em parte por serem apenas 156 páginas de história, e em parte porque a história e a narrativa são bem intrigantes.

Algo que conquistou minha curiosidade para o livro foi que a autora realmente dedicou boa parte de seu tempo em pesquisas, para trazer ao leitor uma maior credibilidade. Tanto que, no final, para quem quiser saber mais, há uma bibliografia de todas as suas pesquisas. Já que, logo no início, Jeanette deixa claro que sua obra é mais voltada para o entretenimento literário, que para qualquer outra finalidade mais séria.

O livro aborda de forma breve e direta um assunto que vem chamando muito a atenção: a manipulação da vida pela ciência. Deveria o homem estar brincando de Deus?
Prolongar sua vida saudável e produtiva, ou mesmo nunca morrer, são desejos tratados como tabu, e portanto, pouco abordados na literatura.

Para um melhor desenvolvimento de sua história, a autora misturou realidade com ficção, tanto quanto aos fatos, como quanto aos próprios personagens. Na história somos apresentados a três planos distintos, mas que se conectam de alguma forma:
O Primeiro: Elizabeth Medeiros é uma jovem cientista brasileira trabalhando com transgenia num avançado centro de pesquisa alemão. O Segundo: Lord Byron, Mary e Percy Shelley, são escritores ingleses do século XIX. O Terceiro: Max Muller é um jovem curioso, cujo mestre é o famigerado alquimista Johann Konrad Dippel, buscando secretamente o elixir da vida eterna.

Sinto dizer que nunca li a obra original, Frankenstein, ou mesmo assisti ao filme, mas As Vidas e as Mortes de Frankenstein realmente me deixou com uma certa curiosidade por essa história tão conhecida e apreciada.

Sobre a nota que dou: Quatro de cinco estrelas. (E nesse momento percebo que todos os três livros que resenhei aqui receberam essa mesma pontuação) Tiro uma apenas por alguns detalhes da narrativa, e do final, que considerei um tanto quando pouco explicados, embora acredite que isso se deu mais por mim, do que pela própria obra, afinal, eu não sabia de absolutamente nada sobre sua inspiração.

Resenhado por Ana Carolina do blog http://eujovemdemais.blogspot.com.br/
http://www.skoob.com.br/usuario/2583884-ana


site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2015/10/resenha-as-vidas-e-as-mortes-de.html
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Marcos Pinto 03/12/2015

Acima da média
Provavelmente você deve estar imaginando que esse é apenas mais um livro de terror baseado no clássico Frankenstein. Se isso passou por sua mente, apague esse pensamento. Sabe aquele livro totalmente diferente do que você já leu? Então, essa será a obra.

As Vidas e as Mortes de Frankenstein possui uma proposta totalmente diferente dos livros que se baseiam nos clássicos. O principal motivo é: aqui há um misto de personagens reais e ficção. Saí o terror e entra a ciência: a realidade, o múltiplo de possibilidades que a ciência da época proporcionava e o que ela proporciona ainda.

O livro se passa em três épocas diferentes, e que possuem uma ligação fortíssima. A primeira é em 1964. Lá nós conhecemos Dippel, que é um senhor de terras e de sobrenome tradicional: Frankenstein, e seu auxiliar, o jovem Max. Juntos, eles desbravam a ciência e alquimia. Buscam remédios, transformam metais em ouro, tentam prolongar a vida humana... Porém, o grande objetivo é: alcançar a imortalidade, tornarem-se o novo Prometeu.

“– Foi assim que as coisas acontecem, posso lhes assegurar – disse o taberneiro, limpando as mãos no avental que cobria o estômago avantajado, enquanto atendia seus jovens clientes. – Conheço a história com todas as minúcias porque minha família serviu aquele castelo por mais de três gerações, até que o maldito Dippel pôs tudo a perder. Pagou com a vida a ousadia de querer fazer ressuscitar mortos” (p. 15).

No segundo plano, em 1814, nós acompanhamos nada mais do que: Mary Shelley – autora de Frankenstein –, Lord Byron – poeta renomado que eu adoro, e que você deveria procurar conhecer – Percy Shelley – poeta conhecido, esposo da Mary –, Willian Godwin – filósofo muito conhecido – e outros. Ou seja, temos personagens reais, com histórias reais e personalidades cativantes. Esse plano mostra como eles se conheceram e como começou a serem forjadas as ideias sobre Dippel que chegaram até nós.

Por fim, no presente, conhecemos a Elizabeth Medeiros, cientista brasileira que trabalha em uma universidade alemã. Ela pesquisa a possibilidade de ampliar a vida humana através da ciência; se possível, alcançar a imortalidade, assim como Dippel queria. Contudo, nem todos os seus planos acontecem como ela imaginava...

Unindo os três planos de maneira incrível, Jeanette Rozsas cria um livro acima da média, dando uma aula de como podemos misturar ficção com realidade e alcançar um resultado surpreendente. Além disso, também mostra como é possível fazer com que personagens possam ser completamente envolventes e bem construídos, mesmo estando afastados do leitor por séculos e costumes.

“Em torno do castelo, várias histórias corriam sussurradas, dando conta de malfeitos e crueldades, de fantasmas e aparições. Mas do lado de dentro daquela verdadeira fortaleza, ninguém, nenhum empregado, era autorizado a alimentar a boataria. Mesmo quando indagados por suas famílias, mantinham-se num obstinado silêncio, temerosos de perder seus empregos ou amedrontados pelas coisas inexplicáveis que lá ocorriam” (p. 29).

Se não fosse isso o bastante, a autora ainda brinda o leitor, pelas entrelinhas, com uma discussão maravilhosa que parte da seguinte premissa: até aonde a ciência pode ir? Vale mesmo a pena romper barreiras éticas para desenvolver a ciência? Seria certo manipular a vida humana como se ela nada fosse? Ou seja, além de uma boa narrativa e um enredo fenomenal, ainda ganhamos a possibilidade de pensar sobre a nossa realidade de maneira crítica.

Porém, apesar de quase tudo me encantar, dois fatores me incomodaram: a falta de páginas e o fim. Em relação ao primeiro, porque havia muito que poderia ser explanado, trabalhado. Era possível conhecer muito mais sobre a brasileira e sobre os personagens históricos. Eles não ficaram rasos, mas ainda havia a possibilidade de ampliação. Em relação ao segundo, temos uma finalização aberta. Não que isso me incomode, até prefiro que seja assim. Contudo, a autora poderia ter ido além, dar um norte melhor trabalhado para o leitor seguir com a sua imaginação.

Se a construção do livro é muito boa, mesmo com os pequenos problemas, a diagramação consegue ser ainda mais perfeita. A capa é maravilhosa e reflete diversos elementos inseridos e debatidos na obra; a sobreposição de imagens ficou harmônica e bela. A diagramação interna dá outro show: com diversas páginas pretas, letras grandes, espaçamento confortável, foto dos personagens reais e dos lugares onde a obra se transcorre, a leitura fica muito mais completa. Além disso, a revisão está excelente.

“– Cala a boca, Max! Queres ser preso e condenado à fogueira? Buscar a vida eterna com restos de bichos mortos! Quem esse Dippel pensa que é? Deus? Isso é coisa de herege. Não voltarás a trabalhar com ele” (p. 112).

Com base nas características apresentadas, só resta-me indicar a presente obra. Se você procura outra visão sobre esse enredo que atravessa gerações, esse livro foi feito para você. Tenho certeza que irá se surpreender.

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2017/03/resenha-as-vidas-e-as-mortes-de.html
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Fernanda 16/01/2016

Resenha: As vidas a as mortes de Frankenstein
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/01/resenha-as-vidas-e-as-mortes-de.html
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Lina DC 17/01/2016

Sempre que Frankenstein é citado, pensamos na história clássica conhecida por todos. Em "As vidas e as mortes de Frankenstein" temos uma história com visão diferenciada.

A morte é um tema delicado que ainda mexe com a imaginação de muitos e a busca pela imortalidade ainda é um sonho para milhões. Jeanette Rozsas explora muito bem esse tema em três períodos.

No primeiro, somos apresentados a uma jovem cientista brasileira, Elizabeth Medeiros, que trabalha com transgênicos em um avançado centro de pesquisa alemão. Posteriormente, no século XIX, temos os escritores ingleses Lord Byron, Mary e Percy. No terceiro plano está o jovem Max Muller e seu mestre, buscando secretamente o elixir da vida eterna.

As histórias compartilham elementos, como a reflexão do uso da ciência e a discussão da ética.

“Max não conseguia tirar os olhos do local onde ocorria a tortura.
— Ele está vivo, mestre... – conseguiu balbuciar.
— Sim, claro que está vivo! Está servindo de cobaia para meus experimentos, ora.
— Mas isso é maldade – exclamou Max, arrependendo-se imediatamente do aparte. Como ousava questionar o mestre sobre sua conduta?”

O enredo é construído de forma que as três histórias tão distintas se unem de forma a criar uma história única e coesa. A escrita é fluida e o texto de Jeanett Rozsas é viciante. Os personagens são marcantes, pois apresentam a dicotomia do ser humano.


“Em torno do castelo, várias histórias corriam sussurradas, dando conta de malfeitos e crueldades, de fantasmas e aparições. Mas do lado de dentro daquela verdadeira fortaleza, ninguém, nenhum empregado, era autorizado a alimentar a boataria. Mesmo quando indagados por suas famílias, mantinham-se num obstinado silêncio, temerosos de perder seus empregos ou amedrontados pelas coisas inexplicáveis que lá ocorriam”. (p. 29)

Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um excelente trabalho. A capa combina perfeitamente com o conteúdo.


site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Elisete 15/04/2018

Vida e morte
Fascinante a forma como a autora utilizou a história de Frankenstein para nos trazer idéias científicas ligadas à vontade do homem de ser imortal, de curar doenças, de descobrir os mistérios da vida e da morte.
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Joice 18/02/2021

Nunca julgue pela capa LEIAM!!
3 histórias muito bem escritas, ficção e realidade se misturam, a autora escreveu maravilhosamente bem, muito empolgante, super indico, tem que ser lido. Leitura leve, simples, porém rica em conteúdo e informação. Mexeu tanto com minha curiosidade, que graças a esse livro, quero conhecer mais ainda a história de Mary Shelley/Wollstonecraft. Foi além das minhas expectativas
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tiza 08/03/2021

Livro interessante, porém confuso!
Talvez a leitura teria sido mais proveitosa se eu tivesse lido "O Frankenstein de Mary Shelley" primeiro. O início do livro foi bastante confuso, o que fez com que a leitura ficasse cansativa. Só quando o livro estava chegando no final que comecei a compreender, mas o final deixou muito a desejar!
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yaya 24/05/2021

Interessante.
Muito legal a narrativa da autora. Bem dinâmica e vai te dando curiosidade de entender a história. Três contextos diferentes em épocas distintas que se interligam no final. Bem diferente do que estamos acostumados a ler sobre Frankenstein, personagem tão sombrio e que nos deixa instigados. Discute-se sobre ciência, religião, preceitos éticos e literatura. Muito interessante, recomendo a leitura.
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Ana 23/02/2023

Sabe aquele livro que a gente pega para ler quase que por obrigação, só para dar uma diminuída na pilha? Pois foi isso mesmo o que aconteceu comigo quando fui ler As Vidas e as Mortes de Frankenstein. Pelo título eu esperava que fosse um livro denso, com uma narrativa mais científica e uma história totalmente cansativa. Não se deixem enganar por essa capa feinha: paguei língua, me surpreendi. Encontrei histórias riquíssimas e instigantes nesse livro.

Jeanette Rozsas narra em pouco menos de 200 páginas um tema muito polêmico: será possível para a ciência passar por cima de tudo para conseguir driblar a morte? Para tentar responder essa pergunta, a autora utiliza três épocas e personagens diferentes, de forma totalmente inovadora. As histórias se passam, respectivamente, no século XXI, XIX e XVII, cada uma com seu vocabulário e características únicas, e acabam se cruzando em determinado ponto. Foi uma bela sacada da autora, já que o que une os personagens é a paixão exacerbada pela ciência.

A primeira história se passa em meados de 2010, conhecemos a médica e cientista Elizabeth Medeiros, que conseguiu um estágio muito bom em uma faculdade ainda melhor na Alemanha. Sua narrativa é dada em forma de e-mail e cartas, além de alguns tweets (sou viciada em Twitter, vocês imaginam o quanto eu adorei isso, né?). Na segunda história, ambientada no século XIX, conhecemos o jovem casal Mary Godwin e Percy Shelley, que fugiram de tudo e de todos por estarem apaixonados. Acabaram levando Jane Clairmont a tiracolo, porque esta implorou para ir junto na aventura dos dois. A última narrativa se passa no século XVII e nos apresenta Max Muller, um garoto de apenas 15 anos que sonha em descobrir os segredos do universo, e seu mestre, Johann Konrad Dippel, um alquimista que vive em função de encontrar a fórmula do elixir da vida.

O que mais me agradou nessa obra foi descobrir que Rozsas utilizou personagens reais e fictícios para construir a história. Mary Godwin e Percy Shelley são escritores ingleses tão importantes quanto podem ser. Mary Godwin e ninguém mais, ninguém menos que Mary Shelley, autora do livro Frankenstein, que é mundialmente reconhecido. Johann Konrad Dippel realmente existiu e é uma lenda que persiste até hoje. Com certeza a história do alquimista e do seu jovem discípulo foi a que mais me instigou, ficava o tempo inteiro ansiando para as partes em que a história dos dois era narrada.

Outro destaque dessa edição são algumas páginas em papel especial que possuem algumas pinturas, retratos realistas de alguns personagens da obra, como Mary Godwin, Percy Shelley e Johann Konrad Dippel. Tem até uma foto super linda do castelo dos Frankenstein, que é o lugar onde Dippel vivia e fazia os seus experimentos (o castelo existe sim, gente). Há também uma bibliografia no fim do livro, que mostra que Jeanette Rozsas estudou não só os personagens, mas todos os elementos que compõe essa magnífica história.

Para mim, o ponto alto do livro foi a mensagem deixada pela autora, por mais que o tempo passe e a tecnologia avance, nada nesse mundo conseguirá acabar com a morte. Afinal, essa é a única certeza que temos: para morrer, basta estar vivo.

site: https://www.roendolivros.com.br/
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MykaaMoon 16/04/2023

Fui surpreendida
Livro que já estava na minha prateleira antes mesmo de obter o livro do Frankenstein. Eu só vim dar um tempo para ele esse ano e, fui totalmente surpreendida.

Nele temos histórias que se passam em séculos diferentes, XVII, XIX e XXI.

No livro é abordado termos científicos, religiões e bastante literatura já que temos vários trechos de quatros escritores juntos como Percy, Byron, Shelley e Polidori.

Gostei bastante da parte epistolar da cientista que tem ao final de cada capítulo que mostram o rumo dos escritores e tbm do alquimista Konrad Dippel.

Achei interessante eles colocarem as páginas especiais com a foto do castelo entre outras fotos...

Eu comprei o livro pela capa e não esperava muito do conteúdo, estou feliz com essa leitura.


Quote
O medo encarcerado é a pior fonte de angústia. Deixe que ele saia e a luz do dia afastará todo o mistério que possa ter anuviado sua alma.
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Korvus 10/03/2024

Tempos Diferentes, Histórias Semelhantes
Foi interessante acompanhar a história da autora do clássico Frankenstein e tentar analisar as relações estabelecidas entre a realidade e a ficção. Ainda que às vezes tenha sido uma leitura confusa, não posso negar que foi um bom momento.
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