Zulu

Zulu Caryl Férey




Resenhas - Zulu


13 encontrados | exibindo 1 a 13


Sr. Quadros 11/04/2023

Violento e eletrizante
"Zulu" de Caryl Férey é um livro eletrizante que mistura suspense, ação e drama em uma trama policial intensa. A história se passa na cidade do Cabo, na África do Sul, onde o detetive Ali Neumann se envolve em uma investigação complexa sobre o assassinato brutal de uma jovem adolescente.

A narrativa é marcada por cenas de violência explícita e choque, mas isso não diminui o valor da obra. Na verdade, são essas cenas que tornam a trama mais realista e impactante. Além disso, a escrita ágil e o ritmo frenético fazem com que o leitor fique preso na leitura, ansioso para saber o desfecho da história.

Um dos pontos fortes do livro é a maneira como o autor aborda temas sociais importantes, como o racismo, a xenofobia e a desigualdade social na África do Sul pós-apartheid. Caryl Férey mostra como essas questões afetam a vida das pessoas na cidade e como elas contribuem para a violência e a criminalidade.

Outro aspecto marcante de "Zulu" é a construção dos personagens. Ali Neumann é um detetive com um passado sombrio e uma história familiar complicada, o que torna sua jornada emocionalmente intensa. Além disso, o livro apresenta uma galeria de personagens interessantes e bem desenvolvidos que contribuem para a trama de maneira significativa.

Em resumo, "Zulu" é uma obra que prende o leitor desde o primeiro capítulo e o mantém envolvido até o final. Com uma temática relevante, personagens cativantes e cenas de ação empolgantes, é um livro que vale a pena ser lido.
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Jéssica.Raitz 27/03/2022

Tudo
Um livro que você julga por ser apenas sobre uma guerra ou um assassinato, mas ele nos surpreende com um final que entrega tudo, maravilhoso, vale muito a pena ler
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Por um tempo 21/05/2020

Quero ler esse livro novamente, a história é boa, mas confesso que achei um pouco cansativo.
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laura 13/01/2019

Zulu
Em uma África pós Apartheid, a população negra e pobre ainda se ve em meio a uma guerra. Começam a aparecer assasinatos a toa, em que a arma, era principalmente uma droga com uma molécula impossível de ser identificada, que deixava os consumidores loucos, e os matavam em poucos dias, pois a droga os faziam contrair AIDS. Crianças mutiladas e mulheres estupradas. Quem poderia ser esse serial-killer?
Um livro com poucas páginas, mas com uma leitura que não pode ser feita de modo rápido. Muitos detalhes que não podem ser deixados de lado, pois complementam a história.
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Ana Maria 08/11/2016

Waka Waka
Seguindo a linha dos grandes romancistas policiais, o autor fez um relato cru e violento da panela em ebulição que é a África do Sul, pouco antes da Copa do Mundo; sua diversidade étnica e o seu passado que continua presente. O livro te prende a cada página, e surpreende, ao menos pra mim que não estou acostumada; a violência enraizada na dinâmica social, é um fim em si. A leitura é leve, mas digerir os atos é um encargo e tanto. O protagonista, o detetive Ali; segue a linha de bom investigador, faro de cão perdigueiro, mas os créditos do autor são contraponto de toda a violência que esse homem sofreu, e continuar sendo ético; e como sua mãe - que também sofreu muito - continuar se importando com os outros. Com sua conspiração contra a indústria farmacêutica, e o uso de cidadãos civis em experimentos; lembra o filme O Jardineiro Fiel.
Um aviso aos navegantes: Se torcer o livro, pinga sangue das páginas. Quem é mais sensível a relatos de tortura e barbárie; não vai ser fácil a leitura.
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Racestari 17/06/2016

Excepcional!
Sou Delegado de Polícia há 26 anos e não me lembro de ter lido um policial como este que acabei de ler. O livro é de uma crueza impressionante, não faz concessões, não busca o ideal de nada, retratando a polícia como ela é: um esgoto a céu aberto sem perpspectivas...ou quase sem. A descrição da África do Sul, com suas nuances histicas e políticas é envolvente e o ritmo do livro não decai. Podem haver questionamentos quanto à trama ser um tanto quanto pueril, mas eu achei o livro imperdível!
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Gleybson.Andrade 28/04/2016

Excelente
Uma nova droga, estupros, falsas evidencias a AIDS devastando todos e uma policia disposta a resolver todos esses problemas depois que a filha de um jogador da elite branca e brutalmente assassinada. Uma busca frenética pelos assassinos. Diferente de todos romances policiais.
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Arca Literária 17/04/2016

resenha disponivel a partir do dia 28/04 no link http://www.arcaliteraria.com.br/zulu-caryl-ferey/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/zulu-caryl-ferey/
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Renato420 01/04/2016

Ótima trama policial
Zulu, do escritor francês Caryl Férey, foi uma grata surpresa. Consegue sair da mesmice que boa parte das obras de ficção policial se prendem. O autor consegue levar seus leitores a um estado de expectativa, de ansiedade, de apreensão com os fatos que se sucederão dentro da narrativa. Em determinado momento cheguei a considerar que o história não necessitaria de tantas informações, mas elas se justificarão com a proximidade do desfecho da trama.

O enredo se passa na África do Sul, pós apartheid, e às vésperas do maior evento esportivo que o país iria vivenciar, a Copa do Mundo de futebol. Uma garota branca, Nicole Wiese, filha de um ex-jogador de rubgy é encontrada morta, com marcas de muita crueldade. Ali Neuman, o protagonista da história é o chefe de polícia encarregado da investigação. Ali é negro. Quando pequeno, viu seu pai e seu irmão serem assassinados pela mílicia, e teve que fugir da sua terra natal junto com sua mãe. Ele tem ao seu lado a presença dos policiais Dan Fletcher e Brian Epkeen, sendo que este último desempenhará um papel fundamental nas partes finais do romance.

Outro crime acontece, em circunstâncias semelhantes. Outra garota e o chefe de policia juntamente com sua equipe se veem envolvidos num grande quebra cabeça, onde as peças parecem não se encaixam. A medida que conseguem alguns avanços, outros crimes vão acontecendo. E as vítimas muitas vezes são aqueles tomados como suspeitos.

O livro é um verdadeiro mergulho na realidade social e política sul africana. O autor recorreu à bibliografias sobre a história e costumes do país para desenvolver a trama, e acertou em cheio. Na narrativa temos conhecimentos sobre diversos grupos étnicos, sobre a estrutura social, dos imensos problemas que atingem a população mais pobre (negra, evidentemente) atingida pela violência, pelas gangs que disputam os pontos de tráfico, e pelas doenças, principalmente a aids. Como é descrito nas páginas "o apartheid político pode ter acabado, mas existe fortemente o apartheid social".

Super recomendo. Para quem curte o gênero policial é indispensável a leitura. A historia foi ao cinema com Forest Whitaker (O Último Rei da Escócia, A Filha do Presidente, Os Reis da Rua) e Orlando Bloom (O Senhor dos Anéis, Tróia, Cruzada).
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criscat 18/03/2016

Não se pode negar a intensidade com que as cenas de violência são descritas. Logo no prólogo, o leitor é envolvido no terror das guerras de milícia, visto através do olhar de uma criança. O texto em si é violento, cru, um soco no estômago. Férey consegue colocar o leitor dentro da ação de tal forma que, em certos trechos, faz com que ele até pare alguns minutos, tentando recuperar o fôlego após o "golpe". O texto acompanha o ritmo da cena de um jeito tão simbionte que, nos momentos em que a ação é dinâmica, o texto que a descreve é tão "instantâneo" que quase é preciso voltar e reler para ter certeza de não ter perdido qualquer detalhe. NUma comparação rudimentar, é como uma cena de ação dirigida por Michael Bay, cheia de cortes, mas bem feita - sem os cortes desnecessários, que lhe são característicos.


site: http://www.cafeinaliteraria.com.br/2016/02/08/zulu-de-caryl-ferey/
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Dani 06/10/2015

Resenha: Zulu, Caryl Férey
Ali Neuman, um esperto e prestigiado chefe da polícia criminal de Cape Town, mas com um passado marcado pela violência que presenciara quando criança. Hoje cuida de sua mãe, uma senhora cega e muito teimosa, e tenta lidar com a violência da África do Sul com seus colegas Dan Fletcher e Brian Epkeen.
Um crime em circunstâncias misteriosas e chocantes surge, onde uma jovem branca, filha de um ex-campeão mundial de rugby é assassinada brutalmente, tendo seu rosto e dedos completamente desfigurados. Durante a autópsia, é descoberto que ela possuía em seu organismo vestígios de uma droga ainda desconhecida.
Inicia-se, então, a busca de Ali e sua equipe pelo assassino, mas tudo fica mais tenso quando novos crimes surgem, sempre apontando para esta droga.

—Pensei que um rei zulu fosse invulnerável...
—Não morri — disse ele. — Ainda não. - Página 200

Apesar de este livro ter inspirado um filme, de mesmo título, eu ainda não o conhecia mas fiquei imensamente curiosa após ler a sinopse e descobrir que se tratava de um romance policial.
No começo fiquei confusa pois a capa, que mudou após o lançamento do filme, por destaque ao ator Orlando Bloom, que interpreta, pelo que vi em minhas pesquisas, o personagem Brian Epkeen. Isso me intrigou porque, desde o começo, o personagem principal é claramente Ali Neuman, apesar de todos os outros terem bastante destaque e cada um mostrar sua história bem. Lendo a sinopse do filme, aqui, pareceu-me que o filme é bem diferente, com apenas os dois personagens e, talvez, seja por isso Brian ganhar mais destaque. Ao final do livro, no entanto, percebi que Brian era muito mais importante.
Esta questão de cada personagem ter sua história me agradou muito, pois nos faz conhecer cada um e diferenciá-los bem. Os capítulos trazem muitas histórias sobre o passado de cada, evidenciando bem suas personalidades. Ali foi um personagem bem complexo, sempre com uma postura séria e controlada na presença de alguém mas, quando sozinho, muito fragilizado por tudo que viu na vida. Brian no começo me desagradou, famoso por ser muito desleixado e sem compromisso, mas ao decorrer das investigações se mostra muito inteligente.
O livro se desenrola de forma envolvente, ao mesmo tempo que nos faz conhecer os personagens e sua história, e o cenário daquele país. Drogas, doenças, violência, pobreza, fome, racismo, divisão social, tudo isto compõe este cenário. Mostra uma realidade que não conhecemos, com muitas referências históricas.
Estas referências foram um ponto muito positivo para mim, que adora história, e são mencionados constantemente o apartheid, políticos, democracia e as lutas das minorias por seus direitos, sempre com notas ao rodapé para esclarecer.
Como o cenário é marcado pela violência, os leitores de Zulu devem estar preparados para conhecer uma realidade dura, forte e chocante. O autor não poupa descrições nem palavras sujas, não suaviza nenhuma cena, então procure ter estômago forte. A quantidade de palavrões me incomodou bastante, mas é algo compreensível dado o cenário.
Além de nos mostrar um pouco das culturas dos nativos, a violência e investigações, Caryl Férey nos leva a várias reflexões sociais, que estão presentes nos problemas do nosso país também, abordando temas como drogas, prostituição, família, amor, por vezes com uma escrita de certa forma poética e cheia de metáforas.
Um ponto negativo, no entanto, foi o fato de a estória ter ficado um pouco maçante em algumas páginas, com o autor se distanciando muito do foco. Como eu mencionei, gosto do fato de ser explorado cada detalhe e personagem de um livro mas, quando o assunto é uma investigação, é de se esperar que estejamos ansiosos para continuar a desvendar o mistério, sem enrolar muito.
A resolução da investigação veio com uma grande reviravolta, que mostrou como o ser humano pode não ter escrúpulo algum para ter algum dinheiro. O final trouxe muitas cenas de tensão, com uma reflexão sobre se libertar do passado, mas me desagradou em alguns rumos que a estória tomou.
É um livro que prende pela estória, aborda assuntos interessantes, reflexões, introduz uma realidade chocante e que, com certeza, vale apena ser lido por todo estilo de leitor.

site: https://danielabyrinth.blogspot.com.br/2015/10/resenha-zulu-caryl-ferey.html
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Naty__ 17/09/2015

Escrita empolgante
Se eu tivesse de classificar o livro com apenas uma palavra seria: inusitado. Iniciando pelo autor, Caryl Férey é um francês e seu livro é ambientado na África, além de contar com guerra, sangue, muita morte e tráfico – o que não poderia faltar.

Este não é o livro de estreia do autor, em 1994, Férey lançou “Com um anjo sobre os olhos”, “Haka”, além de ganhar diversos prêmios importantes. Através de Zulu, livro publicado em 2008 na França (mas apenas este ano aqui no Brasil), o autor ganhou vários prêmios importantes.

Se você está em busca de uma obra recheada de adrenalina, sem dúvidas você está no lugar certo. Férey envolve drama, ação, mistério e tudo o que você quiser. A imaginação do leitor é pouca pela qualidade e quantidade de ideias contidas na mente do autor. Não queira apostar, certamente você irá perder.

A realidade descrita na África do Sul é invejável por sua perfeição e lastimável por sua verdade. Não existe ilusão, o autor não nos prega peças fantasiosas. Infelizmente é algo real, palpável, porém, inimaginável – não se quer acreditar.

Em meio a tantas atrocidades, é evidente que mais uma aconteceria: a filha de um ex-campeão mundial de rugby da elite branca é brutalmente assassinada. Ela foi encontrada com vestígios de uma droga desconhecida no sangue. Além do mistério de saber o assassino, o tipo de droga é um enigma também.

Constatou-se que a vítima teve relações sexuais antes de falecer, mas não há indícios se foi com consentimento ou foi estupro. Mais uma dúvida no ar e um desespero para o pobre leitor. Férey não tem piedade e lança diversos suspenses para nos prender – e consegue com maestria.

Os detalhes passam a ser ligados como se formasse um quebra-cabeça. A jovem era branca... Então será que o crime foi cometido por um negro simplesmente por racismo ou foi por uma pessoa também da elite branca? Os mistérios não acabam, a ansiedade não cessa e a sede pelo livro parece não ter fim.

Existem dois investigadores: Ali Neuman – um homem que, quando criança, fugiu de sua terra para escapar das milícias do Inkatha. Ele e sua mãe foram os únicos da família a sobreviver àqueles anos de terror, além de carregar marcas tanto físicas quanto emocionais que prefere guardá-las para si; e o tenente Brian Epkeen.

Embora tenha lido parcialmente o exemplar de divulgação e o restante no exemplar original, senti que a revisão ficou um pouco abalada, além de a tradução não ter sido uma das melhores em alguns momentos. Porém, acredito que isso seja um pequeno detalhe, em vista da tamanha qualidade presente na obra. O leitor nem sequer liga para os deslizes, pelo menos comigo foi assim – e olha que sou bem crítica com isso.

Outro diferencial que notei na obra foi a capa. A editora Vestígio está investindo em capas com novos modelos, fugindo do padrão, o que estou adorando, inclusive pelo fato de conter orelhas.
Eduarda Rozemberg 10/11/2016minha estante
Inicialmente eu pensei que fosse uma obra biográfica, até comecei a ler com certo desanimo. Mas pelo jeito não é, e ainda tem uma história super envolvente e cheia de adrenalina.


Lana Wesley 19/01/2017minha estante
Confesso que esse livro não faz meu tipo de leitura, muita ação, e violência, porém para quem gosta e uma boa indicação de leitura, até porque a trama me pareceu bastante envolvente, por causa da adrenalina existente.


Marta 23/01/2017minha estante
Não conhecia o livro até pensei que era um biografia por causa do nome do livro, mas pelo jeito estava enganada. Não sei leria o livro mais gostei da resenha que foi bem verdadeira!!
Beijoss




Literatura Policial 31/08/2015

Cabo das Tormentas
Um francês que escreve um policial sul-africano, com uma pegada mais violenta que os novos autores nórdicos. Este é um resumo apressado para definir “Zulu”, que chega agora às livrarias brasileiras (Ed. Vestígio). Um desembarque atrasado, já que Caryl Férey lançou o livro em 2008 na França e com ele levou o Grand Prix de Littérature Policière, o Mystère de la Critique e o Grand Prix du Roman Noir Français, só pra citar os mais importantes.

Apesar desse intervalo, “Zulu” não perde a força e a potência. É um romance policial robusto, repleto de personagens atormentados, cenas de ação, reviravoltas, e um punhado de pequenos e grandes mistérios. Nas pouco mais de 300 páginas, somos atirados à violenta realidade da África do Sul, nação que anseia por se reinventar depois de décadas de apartheid. Não é apenas o sonho de igualdade racial que move o país, mas a condição de sediar em poucos anos a copa do mundo de futebol, vitrine inédita no continente. Uma chance em mil…

Neste clima, na Cidade do Cabo, a filha de um ídolo do rugby é encontrada morta, com marcas de violência e uma misteriosa droga em seu organismo.

Detalhe um: a vítima é branca.
Detalhe dois: o rugby é o esporte nacional, tendo sido usado inclusive por Mandela como uma possibilidade de reunificação do país.
Detalhe três: há suspeita de estupro.

Para investigar o caso, Férey coloca em cena uma dupla de detetives que é a cara da nova África do Sul: Ali Neuman – um chefe de polícia negro, de origem zulu– e Brian Epkeen – um investigador africânder, o que em bom português quer dizer branco, descendente dos europeus colonizadores. É uma união de caráter simbólico, mas que ajuda a refletir a fragmentação daquela realidade. Se no século 19, os zulus eram os guerreiros que resistiram à invasão dos britânicos e dos bôeres, agora, convivem e compartilham as tarefas de apaziguar o país. Sim, porque embora o apartheid não exista mais, milícias, mercenários e outros grupos criminosos insistem em botar fogo no circo…

Leia a resenha completa no site

site: http://literaturapolicial.com/2015/08/31/resenha-zulu-de-caryl-ferey/
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