LTI - A Linguagem do Terceiro Reich

LTI - A Linguagem do Terceiro Reich Victor Klemperer




Resenhas - LTI - A Linguagem do Terceiro Reich


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brenobebeto 01/03/2022

Longo demais
O autor se repete muito, o texto acaba por ser prolixo e em muitas vezes se perde em suas conclusões. Apesar disso, vale muito a pena a leitura, tendo em vista a abordagem única do autor sobre o papel da linguística na ditadura nazista.
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Caroline.Sandin 23/01/2022

Use muito uma palavra, torne-a natural, distorça seu significado. Mais atual do que nunca . Ironicamente vemos isso na atualidade , e muito!
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Júnior 13/09/2012

Atual
Klemperer é preciso em suas analises e espantosamente contemporâneo em suas conclusões e indagações. Para os fascinados por este árduo período da história, entender a dinâmica do nazismo é algo fundamental, e este livro nos proporciona detalhadamente as consequências dos detalhes no governo de Hitler.

Os estudos do autor estão intercaladas com inúmeros relatos pessoais que impressionam e tornam a dissertação mais real do que já se possa imaginar. É incrível como, por diversas vezes, Klemperer tira conclusões que imaginamos só vir à tona no pós-guerra globalizado.

"Parece-me que no futuro, quando se falar em 'campo de concentração', a referência será, exclusimente, à Alemanha de Hitler, somente à Alemanha de Hitler."

Leiam... nada mais a dizer.
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JB 08/09/2011

Lingua Tertii Imperii - Parte 1
Victor Klemperer era um judeu alemão "assimilado" (convertido ao cristianismo), professor de filologia, marido de uma "ariana", sobrevivente do Holocausto, uma mente inquieta que mesmo em meio à destruição que o rodeava, às humilhações a que era sujeito, a vida difícil do trabalho e das Jundenhaus (casas judaicas) fez um cuidadoso e extenso trabalho de anotação, um diário, dos aspectos mais importantes no que se referiu à manipulação da língua alemã por aquele regime que se instalara em 1933.
A leitura desse livro desperta uma imediata relação com 1984 de George Orwell, sendo que é imediata a relação da LTI com a Novilíngua orwelliana. Se ela não é a construção absolutamente nova como proposta em 1984, o regime nazista apropria-se inicialmente da língua para jogar todo seu peso na doutrinação, alienação, na coquista das mentalidades, dos termos, da ideologia.
É todo esse contexto que Klemperer explora com rara maestria. Indentifica as raízes do nazismo no romantismo alemão, no sentido que essa corrente literária deu ao mundo "Volkish", ao binômio elementar terra e sangue, à pretensa supremacia do rural sobre o urbano, da assimilação crescente do ideário nazista à partir das palavras e expressõs que resignificaram (evito dizer corromperam) a língua alemã, de forma a, no limite, constatar que as próprias vítimas assimilaram a LTI e a usaram.
Ao contrário do que se possa imaginar, o livro que tinha tudo para ser massante é de uma leitura instigante e de profundo interesse para quem goste compor o grande panorama de uma das ideologia totalitarista que marcaram a história do Século XX.
No entanto, o grande serviço que esse livro nos dá, além do conhecimento do período nazista , nos permite pensar não apenas o uso da linguagm em nosso cotidiano, seja nos aspecto político como nas mais diversas áreas da vida social.
Indispensável!
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