Anna e a Trilha Secreta

Anna e a Trilha Secreta Ana Lúcia Merege




Resenhas - Anna e a Trilha Secreta


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RUDY 17/10/2015

RESUMO SINÓPTICO/ANÁLISE CRÍTICA E DA AUTORA
RESUMO SINÓPTICO:



Anna vive na Floresta do Teixos junto aos parentes Elfos, tem doze anos e começa a se questionar porque é diferente dos parentes: maior, mais fortes, com orelhas arredondadas... sente-se excluída. E avó com quem mora e é uma caçadora experiente e o xamã da tribo conseguem tirar as dúvidas que ela tem.



Maryan contava histórias e ensinava as crianças em Bryke, uma vila que ficava próxima da floresta.Ela é Mestra de Anna e a orienta a escrever as histórias da tribo e em suas dúvidas. É casada com Zendak, o xamã da tribo.



Maryan pede a Anna que leve a nova bolsa que fez para Zendak ao retornar para tribo. Ao chegar na casa de Zendak não encontra ninguém, entretanto uma coruja ‘rouba’ a bolsa que deveria entregar ao xamã e ela resolve ir atrás, lembrando-se das orientações da avó que diz: resolva seus problemas e só depois, caso não consiga, peça ajuda às pessoas.



Anna embarca então em um mundo mágico a procura da bolsa e durante a jornada, encontra-se com os espíritos-guardiões e vai colecionando aventuras e experiências em sua jornada...



CITAÇÃO: “[...] Ela vai entender tudo de um jeito diferente, mas diferente não quer dizer errado, como você sabe. É como ver as coisas um pouco mais alto. E eu não contaria a mais ninguém, por enquanto. Nem escreveria, como você faz com as histórias. Com o tempo, algumas lembranças vão se apagar, mas o que é importante permanece. Como tudo que se aprende.” (pág. 83)



ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:



A princípio podemos achar que o livro é mais uma literatura infanto juvenil de fantasia apenas para entretenimento, mais uma aventura ficcional que nos faz viajar por mundos inimagináveis. Ledo engano.



O pequeno exemplar nos traz uma leitura até rápido, mas que trás ensinamentos profundos e o conhecimento de nosso próprio potencial.



O livro mostra que mesmo sendo diferentes, temos nossos valores e somos únicos, mesmo fazendo parte de uma grande diversidade, podemos ajudar a todos, podemos fazer parte de algo maior do que imaginamos.



Fiquei encantada com a simplicidade da escrita da autora e com a magia que ela traz à tona as dúvidas interiores que em algum momento de nossas vidas já tivemos e o melhor, faz com que a protagonista mirim entenda cada uma das etapas de aprendizado porque passou.



É um livro totalmente envolvente e que se lê em apenas uma hora no máximo, porém traz a impressão que lemos por horas, porque nos faz repensar como enfrentar as situações e encontrarmos saídas para tudo que é inesperado.



Mais que recomendo a leitura para quem gosta de um pouco de magia, aventura, fantasia e grande ensinamentos.


site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2015/10/resenha-54-anna-e-trilha-secreta.html
Michelle 06/06/2022minha estante
aaa que demais


Angela Cunha 18/03/2023minha estante
Eu amo fantasia e isso da magia presente em tudo e em todos!
Adorei a indicação!!!
Beijo




S. G. Conzatti 16/01/2020

Gosto muito da escrita da autora. E nessa história mais voltada para o público infanto-juvenil ela manteve sua qualidade, nos proporcionando uma aventura divertida e que nos apresenta a personagem principal dos outros livro. Essa história irá agradar os mais jovens.

site: https://www.instagram.com/autorasgconzatti/
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Andarilho® 17/01/2018

Fábula em Athelgard
O mundo de Athelgard, criado pela autora Ana Lúcia Merege nos apresenta um universo de fantasia com forte pesquisa cultural e histórica. Nesta obra, a autora apresenta uma história anterior a trilogia "O Castelo das Águias" e a infância de sua protagonista, Anna dos Lobos.

A história contada com tons de fábula, é uma busca por identidade, um ritual de passagem. Anna, que possui sangue humano e elfo se vê como alguém diferente do seu próprio povo, os elfos da Floresta dos Teixos e começa a não ter certeza sobre seu lugar. Ao realizar uma tarefa ao seu primo Zendak, termina por entrar na Trilha Secreta, um caminho espiritual no melhor estilo das histórias xamãnicas. Nessa trilha, Anna irá encontrar com os espíritos de diversos animais para por fim encontrar a si mesma.

Fico impressionado com a habilidade de Ana Lúcia Merege em tecer histórias (será ela uma aranha?) e construir personagens, e neste livro ela mostra como é capaz de fazer isso em uma linguagem mais voltada para o público infanto-juvenil.

Aguardo ansioso pelas próximas tramas.
Daniel Assunção 10/03/2018minha estante
(será ela uma aranha?) rs Li um pouco e tô gostando!




Camila B. Monteiro 21/09/2015

Aventura linda e cheia de reflexão
“Esta é uma história que nem o Kieran conhece” – Ana Lúcia Merege

E quem leu “O Castelo das Águias” sabe muito bem o que isso quer dizer. Sim, essa obra é o começo da vida de Anna e é tão fofa quanto a sua capa e ilustrações.

Anna é uma criança humana que vive entre os elfos, mas isso nunca foi segredo para ela. O problema é que, com o passar dos anos, a menina começa a perceber, mais claramente, as diferenças que existe entre ela e seus amigos.

Tais diferença não são apenas físicas, como a cor da pele ou as orelhas pontudas que lhe faltam. Anna começa a ter perguntas que nem sua avó, Kiara, ou seu primo, Zendak, xamã da tribo, são capazes de responder.

“Do que ele (Zendak) dissera antes, Anna não entendera nadinha. Mas o que esperar de alguém que virava pássaro e conversava com pedras?”

Mas Anna está destinada a ventura – Quem já leu o Castelo das Águias sabe muito bem disso. E nessa história, descobrimos que sua vida cheia de emoções começou bem cedo. Já aos doze anos. Aos sair pela floresta com uma encomenda especial para seu primo Xamã, a garotinha é atacada por uma coruja, que rouba a tal encomenda e desaparece e é aí que tudo muda em sua vida.

Anna, temendo ser repreendida por sua avó, resolve ir a busca da tal coruja, para recuperar a bolsa roubada e acaba adentrando na trilha secreta que existe no mundo dos espíritos. (Essa parte é mágica!).

“A própria floresta, ao redor do teixo, parecia quase brilhante, embora à maneira da Lua e não à do Sol. Claro que os lobos deviam estar gostando”.

Anna passa a caminhar pela floresta – sempre em frente– em busca de resposta, porque percebe que essa aventura é muito mais do que apenas o resgate de uma bolsa, mas sim um teste dos espíritos protetores de sua tribo.

A garotinha se encontra com vários deles e pelo seu caminho mágico, topa com lobinhos lindos, castores mal humorados, lontras amorosas e por aí vai! Cada um desses animais especiais trazem mensagens importantes e Anna vai aprendendo a cada passos.

“Tanto faz se os outros se acham melhores porque são mais fortes, mais rápidos, por aquilo que possuem ou por saber fazer coisas que você não sabe. Você também tem um dom único e precioso, e, quando o descobrir, pode vir a ser o que quiser”.

Preciso dizer que a que eu mais amei foi a aranha que aceitou ajudar Anna em troca de boas histórias!!! #QueLinda

“É o que as histórias fazem – disse a aranha – Tecem caminhos”

E quem duvida disso?

Gente, esse livro é lindo demais. Foi escrito para os leitores mais jovens, mas eu me encantei e – como já disse outras vezes – uma boa obra não tem idade. Recomendo para qualquer pessoa que goste de uma boa aventura e, principalmente, de aventura fantástica.

Ana Lúcia, eu já era sala fã, agora sou uma fã deslumbrada! Obrigada pelo presente!

site: http://www.vidacomplicadademais.blogspot.com.br/2015/09/livro-anna-e-trilha-secreta-ana-lucia.html
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SahRosa 07/11/2015

Resenha exclusiva do blog Da Imaginação à Escrita
Recebi Anna e a Trilha Secreta por Book Tour, quando foi anunciado o livro viajante dessa história, fiquei interessada em conhecer, afinal, tenho um apreço por este gênero literário e esta obra prometia uma aventura magica e encantadora. Não vou negar que Anna e a Trilha Secreta realmente cumpre o que promete, no entanto, infelizmente não consegui-me conectar totalmente com a história. Ana Lúcia tem uma escrita fluida, suas descrições são boas e podemos perceber a magia da fantasia nas páginas de Anna e a Trilha Secreta, mas assim mesmo, senti que faltou alguma coisa a mais para que a obra me ganhasse por completo, além disso, um detalhe muito importante me desagradou no livro e é algo que as editoras devem ter atenção na hora de fazer a formatação de qualquer livro: Diagramação.

Anna sabe que é diferente de seus amigos e familiares da Floresta dos Teixos e essas dúvidas, sobre quem de fato ela é, aumentam a cada dia, mesmo procurando ajuda entre as pessoas queridas, Anna não obtém as respostas que tanto procura. Quando uma coruja rouba a bolsa do xamã da vila, a qual Anna estava incumbida de tomar conta, a jovem parte para uma jornada atrás da coruja. No entanto, a aventura de Anna, a leva para a Trilha Secreta e nesta caminhada, a jovem aprenderá grandes lições e quem sabe, as respostas que tanto procura.

A diagramação de Anna e a Trilha Secreta deixou muito a desejar, a começar pela fonte, que apesar de serifada (são fontes que possuem pequenos traços nas extremidades, usadas especialmente em livros, revistas e jornais, pois dão a impressão que tenha uma “linha ou caminho”, seu olho segue essa “linha” formada pela serifa), não é confortável para leitura (senti muito desconforto durante a leitura e deixei várias vezes o livro de lado), o espaçamento entre as linhas também não ajudou, estava muito pequeno, deixando a leitura ainda mais desconfortável.

Mesmo com a escrita fluída de Ana Lúcia, não consegui me envolver totalmente com o enredo e o motivo, acredito que tenha sido por conta de eu não estar imersa no Mundo de Athelgard, a qual Anna e a Trilha Secreta faz parte; Esta obra integra a série, que começou com O Castelo das Águias e A Ilha dos Ossos , ou seja, Anna e a Trilha Secreta, faz parte dos contos que vão integrar a história como um todo, a qual teve inicio com os livros citados acima, por conta deste detalhe, alguns pontos de Anna e a Trilha Secreta ficaram um pouco vagos, deixando a sensação de que alguma parte do enredo estava faltando e que me deixasse mais envolvida; Por isso mesmo, acredito que se eu tivesse lido os dois primeiros livros, ou só mesmo O Castelo das Águias, a leitura de Anna e a Trilha Secreta seria mais proveitosa e safisfatória.

Mas apesar dos pontos que citei, tenho que dizer que o mundo fantástico criado pela autora é interessante, cheio de significado e aprendizado, fiquei sentida por não ter gostando tanto do livro, afinal, vi um potencial incrível nesta série e na própria escritora. A jornada que nossa protagonista, Anna, vivência, é muito legal, com bastante magia, seres mágicos e bons personagens, para quem gosta de fantasia, a série Mundo de Athelgard (englobando todos os livros e contos) é uma boa escolha e pretendo ler os primeiros livros para conhecer mais, afinal, fiquei interessada nesta série.

Outro detalhe de que gostei bastante, foram as ilustrações de Ericksama, que dão uma sutileza e ainda mais beleza ao livro. Apesar das críticas citadas, recomendo sim Anna e a Trilha Secreta, principalmente para os fãs desta série.

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/2015/11/resenha-anna-e-trilha-secreta-ana-lucia.html
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Lina DC 13/11/2015

"Anna e a Trilha Secreta" é um livro curtinho composto por sete capítulos mas repleto de aventura e aprendizado.
Narrado em terceira pessoa, a trama gira em torno de Anna, uma garotinha de 12 anos, que vive com a avó Kyara na bila de Bryke. Elas fazem parte do povo da Floresta dos Teixos, os elfos, mas Anna é diferente das demais crianças, pois nasceu no "Mundo Lá Fora". Apesar de ser aceita e amada por todos, a garota não consegue ignorar as diferenças físicas que apresenta em relação aos demais moradores e muitas vezes sente-se deslocada.
Um dia, ela é encarregada de levar uma bolsa confeccionada pela Mestra Maryan para o xamã Zendak e no percurso, uma coruja cinzenta acaba surrupiando-a. Esse é o momento decisivo de Anna para ingressar em uma jornada mística, onde irã conhecer os três espíritos guias: o Lobo, a Lontra e o Corvo.
Ao adentrar em seus territórios, a jovem terá que realizar algumas atividades e utilizar sua astúcia para compreender as lições ensinadas.

"... não importa quem você pensa que é agora, nunca deve se sentir inferior a qualquer pessoa. Tanto faz se os outros se acham melhores porque são mais fortes, mais rápidos, por aquilo que possuem ou por saberem fazer coisas que você não sabe. Você também tem um dom único e precioso, e, quando o descobrir, pode vir a ser o que quiser." (p. 48)

A escrita da autora Ana Lúcia Merege é deslumbrante. A forma como criou cada um dos territórios e as fábulas de cada animal é extraordinária. Para complementar esse enredo fantástico, existem inúmeras ilustrações criadas pelo Ericksama, que enriquecem ainda mais a obra.
Para os fãs de aventuras místicas, sem dúvida é uma obra que deve ser apreciada. Apesar de ser voltada para o público juvenil, garanto que os adultos também irão se deliciar com a jornada de Anna.
Em relação à revisão, diagramação e layout, foi realizado um trabalho excepcional. A parte interna é repleta de detalhes e a revisão foi minuciosa. A capa combina perfeitamente com a história e descreve um momento importante do enredo.
Mito-Bronzeado 09/12/2015minha estante
O livro Anna e a Trilha Sonora foi uma parceria feita com a nossa equipe e a autora Ana Lúcia Merege, e vamos ao review, começando pela sinopse e algumas informações sobre a autora:
Anna sempre foi feliz entre os elfos da Floresta dos Teixos, mas, ao completar doze anos, começa a se dar conta de que é muito diferente de todos. Nem sua avó, uma caçadora experiente, e nem o xamã da tribo têm respostas para suas dúvidas.
Quando uma misteriosa coruja rouba sua bolsa de talismãs, a menina se aventura em uma jornada no coração da floresta, atravessando os territórios dos espíritos-guardiões da tribo. E é através das armadilhas e perigos da Trilha Secreta que tudo o que aprendeu até hoje será posto à prova.
Anna e a Trilha Secreta, escrito por Ana Lúcia Merege e ilustrado por Ericksama, é o primeiro livro a mostrar um outro lado do fantástico universo de Athelgard. Agora pelo olhar dos mais jovens, visite a magia e a imaginação que encantaram os leitores de O Castelo das Águias, A Ilha dos Ossos e O Tesouro dos Mares Gelados. Mas cuidado para não se perder. Siga o seu coração e nos diga o que há no final dessa trilha.
Começando pelos personagens, a personagem principal no caso Anna passa uma confiança ao leitor por ser corajosa e enfrentar o seu medos, e algo que ela combina com muitos adolescentes que é a média de idade dos leitores é a teimosia com relação aos adultos, e isso é muito bacana porque a autora consegue nos entender.

Ao longo da história em que Anna sai atrás da bolsa ela vai passar por desafios, que ao mesmo tempo são aprendizados, e acho que qualquer livro tem que repassar um aprendizado ao leitor, isso é muito presente no livro pois a cada capítulo ou parte ele te ensina ou trás algo pra complementar sua opinião ao longo do livro.

Mesmo meio arrastada a escrita os personagens são bem exploradas, e conseguem se complementar ao longo da narrativa. E um livro que pode ser lido desde de crianças, adolescentes e adultos cumpre com certeza o seu papel, Ana Lúcia consegue trazer uma história curta mas ao mesmo tempo bem explicada e com ilustrações que deixam a leitura menos cansativa em alguns momentos, dando um pouco de descanso ao cérebro no intervalo de cada capítulo.

Não vou comentar muito sobre o fim, mas posso falar pra vocês que não acontece nada demais, entretanto é um final bom e lhe dá o sentimento de dever cumprido pela autora.

Resumindo é um livro com potencial além de possuir um tema bem interessante, e a leitura não se torna tão cansativa ao longo do livro, e entre todas as qualidades essa negativa quase não faz diferença. Se estão em busca de uma narrativa bacana eu indico esse livro pra vocês.





Khrys Anjos 08/12/2015

O autoconhecimento é capaz de nos levar a cruzar o limite da Vida
Anna sempre se sentiu "estranha" entre os moradores da Tribo. Não por causa da sua aparência (afinal era a única humana) mas por não saber exatamente quem ela era de verdade.

Estava sendo consumida por perguntas existenciais e não encontrava ninguém que lhe desse as respostas.

Quando a coruja lhe rouba a encomenda que sua mestra Maryan enviou para o marido, seu primo Zendak, Anna resolve ir atrás da "ladra" recuperar o presente pois não quer desapontar aqueles que mais ama.

Assim começa sua jornada. O que ela não pode imaginar é que esta jornada não será apenas em busca de um "tesouro" material. Ela irá em busca do seu verdadeiro EU. Finalmente ela conhecerá as respostas para suas dúvidas.

Percorrerá o caminho mais difícil pelo qual todo ser humano deve passar: o autoconhecimento.

Para chegar ao final Anna deve passar pelos territórios dos guardiões da sua tribo: o Lobo, a Lontra e o Corvo. E terá que usar suas habilidades intelectuais e mentais para passar pelos testes impostos por cada um deles. E por último vencer a "ladra" da história, a Coruja, no seu mundo subterrâneo.

Com cada teste Anna vai ultrapassando os limites da sua personalidade até encontrar sua essência. A partir deste momento as dúvidas ficam sanadas e apenas sobra o desejo de evoluir cada vez mais como pessoa.

Esta jornada é feita por dentro da Floresta dos Teixos mas é no interior da Anna que ocorre a grande revelação. Os ensinamentos dados pela Maryan e pelo Zendrak tornam esta jornada um pouco mais fácil pois eles lhe incutiram o direcionamento. Porém é uma caminhada solitária pois só se torna um vencedor aquele que vence a si mesmo.

Anna teve uma oportunidade que poucas pessoas conseguem: fazer esta jornada sendo apenas uma menina de 12 anos. Se toda jovem pudesse ter esta chance teríamos um mundo muito melhor.

Eu fiquei completamente encantada com esta história pois ela nos faz refletir sobre as nossas escolhas e mostra que nosso futuro será decidido no momento que resolvermos ir em busca da nossa Luz.

Este livro está na categoria infantojuvenil. Ou seja é para crianças entre os 10 e 12 anos (a minha interior é exatamente desta faixa etária) porém eu a recomendo para toda a família. Não importa a idade física.

A melhor herança que um pai ou uma mãe pode deixar para seus filhos é o amor pela leitura. E se esta leitura fizer com que ele dê mais um passo rumo ao seu autoconhecimento irá estar lhe dando um tesouro cujo valor é incalculável.

E é exatamente este tesouro que você pai ou mãe irá dar ao seu filho ao lhe presentear com esta história criada pela Ana Merege.

Todos aqui sabem que sou fã da Ana por causa do dom maravilhoso que ela tem como escritora. Em cada narrativa ela foca no personagem que está transmitindo a mensagem. No livro O Castelo das Águias a narração teve a delicadeza da Anna de Bryke. Já no A Ilha dos Ossos foi a força do Kieran que pudemos sentir em cada página. Agora com o Anna e A Trilha Secreta ela conseguiu colocar nas 84 páginas a doçura e o amor de uma menina de 12 anos de idade. Mais uma vez pude comprovar o seu talento.

Também recomendo que os professores vejam a excelente oportunidade de se transformarem em um catalizador de mudanças em seus alunos ao indicarem esta história como tema de aula. Desta maneira passarão da categoria de professores e se tornarão mestres.

A trilha percorrida pela menina Anna a transformou na mulher capaz de conquistar o amor de um homem especial como o Kieran.

Então vamos ensinar nossas crianças a trilharem seus próprios caminhos lhes dando base para serem adultos dignos. Os valores que são passados aqui deveriam ser ensinados a todas as crianças assim como as ensinamos a andar.

A jornada deve ser feita individualmente porém nós podemos e devemos estar auxiliando os menores nesta caminhada.

Confesso que fiquei com inveja da pequena Anna por poder se comunicar com os animais. Acho que vou procurar o caminho da Floresta dos Teixos e me perder nela para poder me encontrar de verdade.

site: http://minhamontanharussadeemocoes.blogspot.com.br/2015/09/resenha-anna-e-trilha-secreta-ana-lucia.html
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Brina.nm 11/02/2016

Resenha pelo blog Gordinha Assumida
Anna e a trilha secreta é um infanto juvenil que vem contar a história da mestra das sagas Anna de Bryke, quando ainda era uma garotinha de 12 anos. Para quem ainda não conhece a história de Anna, tem resenha do livro 1 (Castelo das àguias) e 2 (A ilha dos ossos) aqui no blog, e lembrando que esses primeiros livros são da Anna já adulta, e neste iremos acompanhar as aventuras dela ainda pequena pela floresta dos Teixos.

"Você se parece com os humanos, mas é uma de nós, seu coração pertende à Floresta dos Teixos. Nunca se esqueça disso."

Desde que li O Castelo das àguias, onde Anna cita um pouco das suas aventuras realizadas quando era pequena, fiquei bem curiosa pra ler uma história que mostrasse esse seu lado, principalmente por ela ser bem diferente da sua avó elfa, e imagina a minha alegria quando vi que Ana Lucia lançou um livro assim, e estavam abertas incrições para um Book Tour (Obrigado Karen por me convidar).

Conhecemos a jovem Anna com seus 12 anos, em meio a muitas dúvidas quando a sua aparência, pois ela é meia humana, e mora em uma vila onde todos são Elfos. Mesmo sua avó explicando pra ela porque ela é diferente e tudo mais, ela sempre se sente um pouco deslocada, ainda mais quando as crianças da vila chamam ela de lenta, e dizem que ela pensa de mais anter de agir o que é diferente dos elfos, além de ser mais forte e eles tirarem proveito disso dando as tarefas mais puxadas para ela.

"O que Anna não gostava era de ser tão diferente de todo mundo, ainda que ninguém demonstrasse se importar com isso, e ainda que sua avó tivesse lhe explicado, desde mundo cedo, por que ela nascera com aquela aparência."

Mas é em Bryke, que ela se sente mais feliz. Lá, todos são humanos ou meio humanos, e ela não se sente excluída. Ela é aprendiz de Maryan, uma ‘mestra das sagas’ que além de ensina-la melhor sobre a história do mundo, ainda é casada com seu primo o xanã da tribo, o Corvo que conhecemos melhor em A Ilha dos Ossos.

Um dia a pedido do primo, Anna vai conversar com Maryan pois está bem chateada com essa questão da sua aparência, e chagando lá quase não consegue conversar com ela pois a mesma está muito atarefada, mas pede para que Anna leve uma bolsa de guardar talismãs a Zendak.

Chegando na árvore mãe da tribo, onde seu primo mora, é surpreendida por uma coruja que lhe rouba a bolsa, e como a jovem é muito corajosa e sabe que a bolsa é algo importante para ele, ela se aventura em uma jornada mágica para recuperar o item.

Nessa jornada, Anna passará pelos três guardiões de sua tribo: O lobo, a Lontra e o Corvo, e colocar a prova tudo que aprendeu até hoje, e com isso, aprender muito mais sobre ela mesma, deixando de lado todos os questionamentos que sempre teve sobre sua aparencia e sobre suas capacidades.

"Não tenha medo, criança. Por mais londe que seus passos a levem, saiba que sempre caminharei com você."

Resenha
Ao começar a leitura desse livro, mesmo se tratando de um infanto juvenil já imaginava que a autora iria nos dar uma história para ‘todas as idades’, e principalmente levar a jovem Anna a se conhecer melhor nessa jornada, solucionando todas suas dúvidas com relação a sua origem, seus limites e capacidades.

Anna desde pequena é sagaz e inteligente, e vemos muito da mestra das sagras nela, mesmo antes de completar a jornada, ela entende o poder das palavras, e só precisa conhecer um pouco mais de si mesma para deixar de lado todos seus questionamentos.

Com capítulos pequenos, e narrado em terceira pessoa pela garota, Anna e a trilha secreta sem dúvida é um livro sobre auto conhecimento, não só da personagem mirim, mas de nós próprios, que sempre ficamos nos questionando se somos capazes de ajudar o próximo mesmo quando estamos correndo perigo, ou quando ficamos em dúvida sobre o que será do nosso futuro e se o que fazemos hoje vai nos levar a realizar nossos sonhos.

Com ilustrações lindas, folhas mais grossas e letras grandes para facilitar a leitura, o livro é perfeito para presentear os pequenos, para que aprendam que nem sempre ser diferente é ruim, e que compreendam que sempre é necessário ouvir o seu coração para descobrir verdadeiramente quem és.

Com certeza participar desse Book Tout foi uma experiência ótima, principalmente pra mim que já acompanho os outros livros sobre o mundo de Athelgard. Quem ainda não os conhece, é claro que o livro vai ser uma ótima leitura sobre os ensinamentos que Anna descobre nessa jornada, mas vai ficar faltando ‘alguma coisa’ e muitos dos detalhes podem acabar passando despercebidos, como quando o Corvo mostra pra Anna que o futuro lhe reserva um castelo cercado de águias (O castelo das águias, livro 1)….

"Não importa quem você pensa que é agora, nunca deve se sentir inferir a qualquer oura pessoa. Tanto faz se outros se acham melhores porque são mais fortes, mais rápidos, por aquilo que possuem ou por saberem fazer coisas que você não sabe. Você também tem um dom único e precioso, e, quando o descobrir pode vir a ser o que quiser."

site: http://www.gordinhaassumida.com.br/2016/01/anna-e-trilha-secretaana-lucia-merege.html
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Camila 12/02/2016

Uma aventura incrível!
[Resenha publicada primeiro no site Indique um Livro]

Este é o primeiro livro infanto-juvenil da maravilhosa escritora brasileira Ana Lúcia Merege, conhecida por seus livros "O Castelo das Águias" e "A Ilha dos Ossos", ambos dedicados ao público jovem-adulto e protagonizados por Anna de Bryke, Mestra de Sagas. "Anna e a Trilha Secreta", escrito para crianças de 10 a 15 anos, também é centrado em Anna, mas nos conta sua primeira grande aventura, quando tinha apenas 12 anos. Apesar de ser destinado a um público mais jovem, a história não tem nada de “boba” e pode agradar leitores de todas as idades – agradou a mim, pelo menos.

Publicado pela editora Draco no ano passado (2015), o livro tem apenas sete capítulos, todos narrados em terceira pessoa e seguindo o ponto de vista de Anna, que estava passando por um momento complicado: apesar de ser neta de uma elfa, sua aparência era totalmente humana, o que fazia a menina se sentir diferente e deslocada quando se via em meio a seus amigos e familiares esguios e de orelhas pontiagudas. Apesar de sua avó, a pessoa que a criou, dizer-lhe que o Povo da Floresta dos Teixos era sua família e aquele era seu lar, quanto mais ela crescia, mais sentia-se diferente de todos ao seu redor. Um dia, quando estava sentindo-se mais estranha do que nunca, seu primo Zendak, o xamã da tribo, lhe aconselhou a visitar sua esposa, Maryan, que vivia em Bryke, a vila próxima à Floresta habitada pelos Elfos Brilhantes - povo dedicado aos estudos e às artes, diferente dos Elfos da Tribo, que preocupavam-se mais com o equilíbrio com a Natureza. Maryan era o que chamavam de Mestra de Sagas – “não apenas uma contadora de história, mas a guardiã das tradições de seu povo” – e Anna era sua aprendiz, então a menina não hesitou em prestar-lhe uma visita. Naquele dia, porém, a Mestra e amiga estava muito ocupada e não pôde dar-lhe a atenção (e possíveis conselhos) que esperava, mas incumbiu-lhe uma missão: levar a Zendak uma belíssima bolsa de couro que misturava elementos da tribo e da vila, que Anna imaginou ser uma bolsa de talismãs para o xamã. Antes de conseguir entregar sua encomenda, uma coruja não muito amigável toma-lhe a bolsa e voa para longe, para o interior da Floresta. É aí que começa a jornada de Anna em busca da bolsa roubada, onde terá de enfrentar vários obstáculos e aprenderá muito com os espíritos-guardiões da sua tribo: o Lobo, a Lontra e o Corvo. Depois dessa aventura, Anna jamais será a mesma!

A escrita da autora é louvável: fluída e adequada ao público-alvo, mas agradável para qualquer idade, com momentos de humor e lições importantes a serem aprendidas. As descrições são utilizadas sem exageros, mas, sim, na medida certa e necessária para ajudar o leitor a conhecer o cenário da história e seus personagens, os quais são consistentes e verossímeis, desde Anna até os espíritos-guardiões e todos os animais que a menina encontra em sua jornada. Dentre todos, devo dizer que a aranha gigante tecedora de caminhos formados de histórias foi minha personagem favorita - o que quer dizer muito, já que sou aracnofóbica. Eu até gostei do desenho da aranha!! Por falar nisso, as ilustrações que retratam momentos marcantes de cada capítulo são impecáveis, assim como a diagramação e a revisão.

Como uma adulta que ama fantasia em todas suas formas, recomendo "Anna e a Trilha Secreta" àqueles gostam de uma história bem escrita, divertida e com uma bela mensagem.

site: http://indiqueumlivro.literatortura.com/2016/01/17/anna-e-a-trilha-secreta-ana-lucia-merege/
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Eric Silva - Blog Conhecer Tudo 06/10/2016

Uma novela infanto-juvenil que fala de identidade, de afirmação, de coragem e determinação
Anna e a Trilha Secreta é uma novela infanto-juvenil que fala de identidade, de afirmação, de coragem e determinação. O livro não só complementa o universo da série Athelgard como dá ao seu leitor um entendimento mais amplo e próximo das origens de sua personagem principal. É uma história curta, mas povoada de significados e simbologias.
Na resenha do livro O Castelo da Águia abordei a forma como a personagem Anna de Bryle possuía uma forte identidade étnica e um sentimento de pertença muito grande em relação aos membros da tribo da Floresta dos Teixos. A Trilha é sem dúvida a resposta de como se formou esta identidade. Ao longo da narrativa, a menina órfã, humana e criada pela avó elfa em meio ao seu povo vai ganhando os primeiros contornos da mulher corajosa e identitariamente ligada ao seu lugar de origem, a mestra de sagas de O Castelo. Em a Trilha Secreta Anna é apresentada ainda criança e tem seus primeiros contatos com os espíritos guardiões de sua tribo.
Além disso assim como em o Castelo das Águias, Anna e a Trilha Secreta também é uma história cheia de referências que se mesclam para compor as características culturais do povo da Floresta dos Teixos. Notei que a autora miscigena traços da cultura indígena norte americana com os mitos de alguns povos antigos da Europa, para compor os traços culturais da tribo de Anna.
Confira nossa resenha completa: http://conhecertudoemais.blogspot.com.br/2016/10/anna-e-trilha-secreta-anna-lucia-merege.html

site: http://conhecertudoemais.blogspot.com.br/2016/10/anna-e-trilha-secreta-anna-lucia-merege.html
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Dayse D' R 22/10/2017

A jornada do herói.
Uma bela e completa jornada xamânica que nos dá acesso aos aliados espirituais de Anna (Animal de poder, Totem, mestres, familiares etc..) e a importante descoberta dos próprios recursos internos.
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Paulo 18/12/2018

Anna e a Trilha Secreta é uma espécie de prequel escrito pela autora, mas voltado para o público infantil. Serve para nos apresentar a personagem de O Castelo das Águias e como ela se transformou posteriormente em uma mestra das sagas. Para aqueles que conhecem a escrita da autora pode ser uma experiência diferente por conta das limitações impostas pela literatura infantil. Ao mesmo tempo é um belo desafio para a autora que precisou se adaptar a uma situação diferenciada e conseguiu contar uma história que explora questões como o pertencimento, a sororidade e o crescimento.

No aspecto da escrita, Anna e a Trilha Secreta tem uma proposta bem simples e compreensível. Me lembrou a proposta dos contos de fadas em que o personagem precisa superar diversos obstáculos para alcançar o seu objetivo. Curiosamente a autora também adotou o processo de três obstáculos que é um número empregado em contos de fadas. A narrativa é feita em terceira pessoa a partir do ponto de vista da Anna. Os capítulos são bem curtinhos, tornando a leitura rápida e divertida. Esse é um daqueles livros que aqueles que já estão acostumados a ler livros vão devorar em uma ou duas sentadas. Mas, o maior valor dele é como porta de entrada para os mais jovens.

A minha reclamação em relação à escrita é mais uma preferência minha do que alguma crítica propriamente dita. Por eu conhecer a escrita da Ana Lúcia e amá-la, quando eu imergi na história do livro, acabei não reconhecendo a escrita que eu tanto gosto. Mas, essa é uma exigência da proposta que ela fez. Para poder escrever para um público mais jovem, a autora precisou preencher toda uma série de pré-requisitos. Está uma escrita incrível, voltada para um público mais jovem, só que acabou não sendo o que eu, Paulo Vinicius, esperava de um material que eu amo. Faz parte e é totalmente compreensível. Podemos dizer que é uma crítica e não é uma crítica ao mesmo tempo.

O trabalho que a autora fez com a personagem é incrível. Ela foi capaz de fornecer todas as motivações para ela que vamos ver sendo desenvolvidas mais tarde em Castelo das Águias. De fato serve como um prequel para a personagem. Aliás, o pessoal que acompanha Athelgard não precisa se preocupar porque a leitura não é obrigatória para entender um ou outro ponto da grande história que a autora tece em sua trilogia. Tanto que a história vai se focar mais nos testes que a personagem precisa cumprir do que em conhecer a vila onde ela morava. É um grande estudo de personagem e uma jornada de amadurecimento. Vamos ver a Anna saindo de um ponto A e chegando a um ponto B bem claramente.

Cada um dos testes vai reforçar alguma qualidade posterior da personagem. Eu adoro acompanhar esse tipo de jornada onde podemos visualizar de forma clara o crescimento de alguém. No caso aqui temos a Anna que é uma personagem humana em uma vila de elfos. Ela se sente deslocada à medida em que vai crescendo. Tenta fazer as mesmas coisas que os seus iguais e não consegue por não dispor de certas características necessárias para cumprir determinada tarefa. Com isso a sua auto-estima desce e ela tenta entender quem ela é e o que ela representa dentro daquele espaço. Essa é uma das motivações que vão levar aos testes que a personagem precisa cumprir. É neles também que Anna vai se descobrir uma contadora de histórias.

Não dá para exigirmos demais da ambientação até porque a proposta da autora foi se focar na personagem. Alguns podem reclamar que não conheceram tanto a Floresta dos Teixos ou gostariam de uma interação maior com os personagens da infância da personagem. Eu também fiquei com essa impressão, mas refletindo melhor cheguei à conclusão de que essa é uma história sobre o amadurecimento da Anna. Não sobre o que acontece na vila. Essa pode até ser uma proposta para outras histórias na infância da personagem. Eu particularmente gostei dos desafios propostos. Fogem até um pouco do lugar comum onde o personagem fica mais poderoso à medida que avança os obstáculos ou obtém uma espada misteriosa que derrota todos os inimigos. Aqui a proposta é muito mais da personagem se descobrir e se aceitar como pessoa. Anna sai com alguns pontinhos de sabedoria a mais no final da aventura.

Não tenho nem como recomendar ainda mais este livro aos jovens leitores. É uma excelente leitura que serve sim como livro inicial ou porta de entrada para pessoas que ainda não possuem o hábito de escrita. Pode até mesmo ser usado em uma contação de histórias em uma biblioteca ou em uma escola. Não tem livro melhor para eu comentar nesse Dia das Crianças.

site: www.ficcoeshumanas.com
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