Isadora 04/11/2020"Meu nome é Sherlock Holmes. A minha profissão é saber o que os outros não sabem."Esse foi meu primeiro contato com Sherlock Holmes, nunca tinha lido, nem visto nada a respeito. Só estava a par do que é conhecimento de todos: ele é o maior investigador de todos os tempos. E como eu sou fã de histórias de detetives, não podia deixar de conhecer.
Na narrativa, passamos a conhecer esse personagem ilustre e todos os seus feitos através do que é contado pelo dr. John Watson. Eles se tornam amigos e passam a morar juntos, a partir daí Watson o companha em todas as aventuras. Já de início percebemos como o dr. tem tamanha admiração por Holmes: "Ele era, na minha opinião, a máquina mais perfeita de raciocínio e observação que o mundo já viu (...)"
Realmente Sherlock Holmes pode ser definido assim. Toda a sua inteligência e aptidão para resolução de casos é pautada na observação e consequente dedução. Ele faz isso minuciosamente, de forma que nenhum detalhe passe despercebido, como passa para as pessoas comuns. Aqui está uma peculiaridade nesse romance policial: a narrativa não te dá as pistas ao longo do que é contado para você mesmo tirar suas próprias conclusões; o foco é a metodologia de Holmes.
Destaque para o primeiro romance "Um estudo em Vermelho", a forma como o crime é desvendado é realmente muito boa. Esse livro possui uma série de contos, que na minha opinião são bons, mas nada de excepcional, já que a maioria deles nem se trata de crimes (assassinatos). Acaba ficando um pouco maçante. Mesmo assim, gostei desses: "Escândalo na Boêmia", "A liga dos ruivos", "A banda pintada" e "As faias roxas".