O Telephone

O Telephone Luís Dill




Resenhas - O Telephone


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Jéssica R. 16/09/2015

Vitor Hugo, 16 anos, namorado de Amanayara, um adolescente comum que recebe de seus pais um telefone preto e bem antigo, claro que ter essa relíquia em seu quarto não era seu sonho. O que ele não esperava era receber ligações de um número com 4 dígitos, será que ele está sendo vítima de um trote? As ligações continuam acontecendo e Vitor Hugo resolver ver no que isso vai dar. Pelo menos sabemos que o velho aparelho ainda funciona e que seu toque é estridente e audível.

Quando comecei a leitura desse livro logo estranhei e adorei sua estrutura, narrado em terceira pessoa e outras vezes narrado em primeira pelo personagem principal Vitor Hugo, acompanhamos o que acontece em vários momentos - hoje, em 1961, antes de ontem e algum momento no passado recente. Sim, o livro possui essa diferença que é bem divertida, mistura flashbacks, flash foem rwards com o presente.

O texto em si também tem um formato diferente que deu um charme na leitura, a escrita do Luis Dill é cativante, ele nos envolve com uma narrativa que margeia entre o mistério e o cômico. Um livro de leitura rápida que não nos deixa desgrudar os olhos, confesso que adorei o final e a forma como tudo se conectou.

Apesar de ser um livro curto, é perceptível a construção dos personagens, Vitor Hugo começa como um adolescente sem muitas perspectivas mas ao longo da história ele cresce e amadurece bastante, o relacionamento com sua namorada e um dos pontos que mais gostei, mesmo que rapidamente o autor consegue mostrar os altos e baixos de um relacionamento, as briguinhas, as dúvidas e até mesmo a confiança que precisa ter.

O Telephone foi uma grata surpresa que me proporcionou uma leitura maravilhosa, só gostaria que o relacionamento com a família de Vitor Hugo fosse mais explorada, o que daria mais página e mais tempo na companhia desse livro. Capa linda, diagramação super caprichada e inovadora, e o texto em letras azuis não cansam a leitura. Recomendo o livro e já fiquei curiosa em relação aos outros livros do autor.

site: http://www.coracaoleitor.com.br/2015/09/resenha-o-telephone.html
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Raquel Rodrigues 04/12/2015

Me surpreendeu. :)
Li esse livro através do booktour do blog Drafts da Nica, pelo blog do qual faço parte (Inspiration Box), e fico muito feliz de ter aceitado participar.

Vitor Hugo é o personagem principal da história, e tudo na vida dele toma um rumo inusitado quando ele ganha de seus pais um presente que ele não queria de jeito nenhum: um telephone antigo, da época do pê agá, preto e pesado, com a marca escrita em letra cursiva e aparentemente em ótimo estado. O telephone é instalado em seu quarto e funciona. O toque é estridente e assusta de primeira, mas ele o deixa ali para agradar os pais – e a namorada, Amanayara, que acha o aparelho vintage uma graça.

Vítor Hugo não espera muita coisa, mas logo recebe um telefonema, e fica surpreso quando a pessoa que ligou ri dele e dos oito dígitos que ele possui em seu número de telefone. A pessoa que ligou jura de pés juntos que seu número possui apenas quatro dígitos, e que o ano é 1961. Vítor Hugo tem certeza de que se trata de um trote.

Mais tarde, porém, ele percebe que não é bem assim, e que de alguma forma, através do telephone preto, ele consegue se comunicar com essa pessoa do passado, o que levanta questões em sua cabeça. A única pessoa para quem ele revela o fato é sua Fofucha (a namorada, Amanayara) que felizmente acredita nele e tenta entender a situação.

O livro se passa em vários períodos de tempo diferentes. No início, foi um pouco confuso, e eu não sabia muito bem o que estava acontecendo exatamente. Mas logo a narrativa se torna clara e a confusão passa. É, na verdade, uma forma bem inteligente de abordar a história do livro.

A escrita do Luís é clara e concisa, sem tempo pra perder. Isso é ótimo, porque acaba prendendo o leitor e, como a história é curta, você fica com o livro até o final. O estilo da narrativa se alterna entre diálogos e uma narrativa em terceira pessoa, o que ficou bem interessante em suas respectivas linhas do tempo. Acho que não dá pra explicar totalmente como o texto funciona bem, a menos que a pessoa tenha lido o livro.

Além da escrita objetiva, gostei que a própria história não se prende muito a detalhes desimportantes. Ela passa rápido – o livro é curtinho, apenas 96 páginas – e mais cedo do que tarde, você se vê diante do clímax da história e louca para saber o que vem depois.

Honestamente, eu subestimei o livro. Não imaginava que seria tão bom. Achei que seria uma leitura chata e que eu faria por obrigação, mas realmente me prendi à história – que não gira apenas em torno do telephone e da conversa de Vítor Hugo com Iolanda, a mulher de 1961 – e aos personagens, e me vi gratamente surpresa pela leitura.

site: http://inspirationbox.com.br/resenha-o-telephone-luis-dill/
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Déborah - @lisossomos.lisos 15/12/2015

[Book Tour] Pra ler no busão: O Telephone
Gente, hoje trago para vocês a resenha de um livro bem diferente do que estou acostumada a ler e além de tudo ele foi um book tour promovido pelo blog Drafts da Nica.

A história se passa em 2011.

O livro vai narrar uma estranha mudança na vida de Vitor Hugo de 16 anos quando seus pais resolvem lhe dar de presente um telephone daqueles pretos, bem antigo mesmo.

No início o garoto fica bem cismado com os barulhos estranhos que o telephone faz no meio da noite. Ele não consegue entender e tão pouco explicar o que são esses sons. Ele só conta para a namorada, Amanayara, o que está acontecendo.

Mas quando ele menos espera as coisas começam a ficar mais estranhas, pois recebe o telefonema de uma jovem senhora chamada Iolanda que ele nunca ouviu falar na vida e pior ela fala do ano de 1961.

Eles tem muitos problemas em acreditar que estão se comunicando de épocas tão distintas. Afinal de contas, quem não ficaria com os dois pés atrás, né?

Porém Vitor Hugo começa a contar acontecimentos que provam para Iolanda que ele realmente está falando a verdade.

No princípio eu achei que o livro não fosse fluir pra mim, pois a diagramação era bem diferente e a linha temporal, então, era de dar um nó na cabeça de qualquer um.

Apesar de ser um livro curto ele não deixa nenhuma ponta solta no final, embora dê margem para uma continuação. Que na minha opinião não é necessária.

Só acho que o autor envolveu muita coisa em um curto espaço de escrita.

Mas gostei dos nomes que o autor deu para situar o leitor em que contexto estava se passando cada momento.

Também é bem legal o fato dele ter um certo mistério. E não encontrei erros de revisão.

No geral é um livro bom.

site: http://lisos-somos.blogspot.com.br/
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Debyh 26/01/2016

Real e fantasioso
Creio que este livro foi diferente de tudo que já li. Tanto no formato no qual foi escrito, até os fatos que foram acontecendo no decorrer. Esse livro de suspense é satisfatório, recomendo.
Gostei até dos fatos reais (os que aconteceram de verdade) contribuírem para ficarmos mais próximos do que está acontecendo no livro, misturando as duas realidades. E, ao mesmo tempo em que uma trama bem suspeita está acontecendo de um lado, do outro temos dois adolescentes apenas curtindo a vida e tudo o que seu dia a dia proporciona. Real e fantasioso como dois lados de uma mesma moeda.

-> com resenha em áudio

site: http://euinsisto.com.br/o-telephone-luis-dill/
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